Princípio ativo: cloridrato de gencitabina
GENLIBBS
cloridrato de gencitabina
200 mg ou 1g
Pó liófilo injetável
USO EXCLUSIVO INTRAVENOSO USO ADULTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Pó liófilo injetável contendo 200 mg ou 1g de gencitabina. Embalagem contendo 1 frasco-ampola.
Após reconstituição com solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% (5 mL), a solução
resultante de GENLIBBS apresentará pH entre 2,7 e 3,3.
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola de GENLIBBS 200 mg contém:
cloridrato de gencitabina…………..227,70 mg
(equivalente a 200 mg de gencitabina)
Excipientes q.s……………..1 frasco-ampola
(manitol, acetato de sódio tri-hidratado, ácido clorídrico e hidróxido de sódio).
Cada frasco-ampola de GENLIBBS 1g contém:
cloridrato de gencitabina……………..1138,53 mg
(equivalente a 1000 mg de gencitabina)
Excipientes q.s…………………1 frasco-ampola
(manitol, acetato de sódio tri-hidratado, ácido clorídrico e hidróxido de sódio).
USO RESTRITO A HOSPITAIS
Este medicamento é de uso restrito a hospitais e clínicas especializadas, devendo ser manipulado apenas por pessoal treinado. As ?Informações ao Paciente? serão fornecidas pelo médico assistente conforme necessário.
CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO: conservar o medicamento em sua embalagem original em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz. Não congelar.
PRAZO DE VALIDADE
Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24 meses a contar da data de sua fabricação. Não devem ser utilizados medicamentos fora do prazo de validade, pois podem trazer prejuízos à saúde.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS
INFORMAÇÕES TÉCNICAS CARACTERÍSTICAS
GENLIBBS tem como princípio ativo o cloridrato de gencitabina, quimicamente denominado de monocloridrato de 2-deoxi-2,2-difluorocitidina (isômero beta), que é um nucleosídeo análogo com atividade antitumoral. A fórmula molecular do cloridrato de gencitabina é C9H11F2N3Q4HCl e seu peso molecular é de 299,66. Q cloridrato de gencitabina é um sólido branco a branco-amarelado de natureza ácida. A base livre é solúvel em água, levemente solúvel em metanol e praticamente insolúvel em etanol e em solventes orgânicos polares. A fórmula estrutural do cloridrato de gencitabina é :
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
Foi demonstrado que a gencitabina exibe especificidade para a fase celular, primariamente eliminando as células que estão em síntese do ADN (Fase S) e sob certas condições, bloqueando a progressão de células através da fase ligada a G1/S. A gencitabina é convertida intracelularmente a dois nucleosídios ativos: a gencitabina-difosfato (dFdCDP) e a gencitabina-trifosfato (dFdCTP), por ação das enzimas nuclesídio-quinases. A ação citotóxica da gencitabina parece ser devida à inibição da síntese do ADN pela ação conjunta dos dois nucleosídios fosfatados. Inicialmente, a gencitabina-difosfato inibe a ribonucleotídio-redutase, enzima catalisadora da reação de formação dos desoxinucleosídios trifosfatos para a síntese do ADN. A inibição dessa enzima causa uma redução nas concentrações dos desoxinucleosídeos em geral, e em especial na dos desoxinucleosídios trifosfatos (dCTP). Em seguida, pela competição da gencitabina-trifosfato com o dCTP para incorporar o ADN, ocorre potencialização da incorporação da gencitabina-trifosfato ao ADN (auto-potencialização). Assim, a redução na concentração intracelular de dCTP ao epsilon-ADN-polimerase é incapaz de remover a gencitabina e restaurar o crescimento das cadeias de ADN. Após a incorporação da gencitabina ao ADN, é adicionado um nucleotídeo ao crescimento das cadeias de ADN. Após esta adição, ocorre uma inibição completa na síntese subseqüente de ADN (terminação mascarada de cadeia). Após a incorporação ao ADN, a gencitabina parece então induzir ao processo programado de morte celular, conhecido como apoptose.
PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS
A gencitabina é rapidamente retirada do plasma, principalmente pelo metabolismo do metabólito inativo, 2?-deoxi-2?,2?-difluorouradina (dFdU). O metabólito ativo (gencitabina-trifosfato) pode ser extraído de células mononucleares do sangue periférico. A meia-vida da fase terminal da gencitabina-trifosfato das células mononucleares varia de 1,7 a 19,4 horas. Menos de 10% de uma dose intravenosa é recuperada na urina como gencitabina inalterada. A gencitabina e dFdU são os únicos compostos encontrados no plasma e compreendem 99% do material relacionado ao fármaco recuperado na urina. A ligação da gencitabina às proteínas plasmáticas é desprezível. As análises farmacocinéticas populacionais de estudos com dose única e múltipla demonstraram que o volume de distribuição é significantemente influenciado pelo sexo. O volume de distribuição foi aumentado com o prolongamento das infusões. O volume de distribuição da gencitabina foi de 50 L/m2 após infusões com duração inferior a 70 minutos, indicando que a gencitabina, após curto período de infusão não é extensivamente distribuída nos tecidos. Em longos períodos de infusão, o volume de distribuição aumentou para 370 L/m2, refletindo um lento equilíbrio da gencitabina no interior dos tecidos. O clearance sistêmico é afetado pelo sexo e pela idade. Estes efeitos resultam em diferenças na concentração plasmática da gencitabina e em sua velocidade de eliminação (meia-vida) da circulação sistêmica. O clearance sistêmico variou entre 30 e 90 L/h/m2 aproximadamente. Com o tempo de infusão recomendado, a meia-vida variou de 42-94 minutos, dependendo da idade e do sexo.
INDICAÇÕES
GENLIBBS está indicado para tratamento de:
– Câncer de bexiga.
– Adenocarcinoma do pâncreas, localmente avançado ou metastático.
– Câncer pancreático refratário ao 5-FU (fluoruracila).
– Câncer de pulmão de células não -pequenas localmente avançado, em tratamento de primeira linha em uso isolado ou combinado com cisplatina.
– Câncer de mama metastático ou câncer de mama irressecável, metastático ou localmente recorrente, após quimioterapia para doença metastática (o tratamento prévio deve ter incluído uma antraciclina, a menos que esteja clinicamente contraindicada).
– Câncer de mama irressecável, metastático ou localmente recorrente, recidivo após quimioterapia adjuvante/neoadjuvante, em combinação ao paclitaxel (o tratamento prévio deve ter incluído uma antraciclina,a menos que esteja clinicamente contraindicada).
Outras Atividades Terapêuticas
– Câncer renal, câncer do trato biliar, câncer da vesícula biliar e câncer ovariano; isolado ou em combinações.
– Câncer de pulmão de pequenas células e câncer testicular avançado refratário.
– Câncer cervical em combinação com a cisplatina e/ou radioterapia.
CONTRAINDICAÇÕES
GENLIBBS é contraindicado aos pacientes com hipersensibilidade conhecida ao cloridrato de gencitabina ou a quaisquer outros componentes da formulação.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
Gerais: a maioria dos eventos adversos é reversível não requererendo descontinuação do tratamento, embora as doses possam requerer ajustes ou reduções. Há uma maior tendência em mulheres, especialmente nas idosas, em não prosseguir ao ciclo seguinte.
Mielodepressão: o aumento do tempo de infusão e da frequência das doses revelou aumento da toxicidade. A gencitabina pode suprimir a função da medula óssea, manifestada por leucopenia, trombocitopenia e anemia.
Testes laboratoriais: os pacientes sob tratamento com gencitabina devem ser monitorados antes de cada dose, quanto à contagem de plaquetas, leucócitos e granulócitos. Na ocorrência de mielodepressão, deve ser avaliada a possibilidade de suspensão ou modificação do tratamento. Testes laboratoriais da função hepática e renal devem ser realizados periodicamente.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas: foi relatada a ocorrência de sonolência leve a moderada causada pela gencitabina. Os pacientes devem ser alertados para não dirigirem ou operarem máquinas até que estejam certificados de que sua atenção e vigília estejam normalizadas.
Carcinogênese, mutagênese e comprometimento da fertilidade: num estudo in vivo, a gencitabina produziu dano citogenético. A gencitabina induziu uma mutação precoce in vitro num ensaio de linfoma de camundongo (l5178y) e hipoespermatogênese reversível em camundongos machos, dependendo da dose e da posologia. Embora os estudos tenham mostrado efeito da gencitabina sobre a fertilidade em animais machos, nenhum efeito foi demonstrado sobre a fertilidade em animais fêmeas. Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico da gencitabina.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO
Categoria de risco na gravidez: D
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informar imediatamente o médico em caso de suspeita de gravidez.
A gencitabina deve ser evitada em mulheres grávidas ou que estejam amamentando, devido aos danos potenciais ao feto ou ao lactente. A avaliação de estudos experimentais em animais demonstrou toxicidade reprodutiva, como por exemplo, defeitos congênitos ou outros efeitos sobre o desenvolvimento do embrião ou no feto, período de gestação ou desenvolvimento peri e pós-natal.
GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos: não existem evidências que sugiram ajuste de dose diferente da recomendada aos demais pacientes, apesar da possibilidade de alteração do clearance e meia-vida da gencitabina em função da idade.
Uso pediátrico; foram realizados alguns estudos fase I e fase II em crianças com vários tipos de tumores, porém, os resultados obtidos não foram suficientes para estabelecimento da eficácia e segurança do uso da gencitabina nesses pacientes.
Uso em insuficiência renal e hepática: devido à insuficiência de estudos clínicos realizados nesses pacientes com relação ao ajuste de dosagem, a gencitabina deve ser utilizada com cautela. A administração do cloridrato de gencitabina em pacientes com metástase hepática concomitante ou histórico médico pré-existente de hepatite, alcoolismo, ou cirrose hepática pode levar a uma exacerbação da insuficiência hepática subjacente.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Não existem ainda estudos específicos conduzidos sobre a interação da gencitabina com outros fármacos.
RADIOTERAPIA
Uso não concomitante (isolado ou em ciclos > sete dias): a análise de dados não indicou toxicidade aumentada quando da administração do cloridrato de gencitabina no período de mais de sete dias antes ou após a radiação. Os dados sugerem que a terapia com a gencitabina possa ser iniciada após término dos efeitos agudos da radioterapia ou pelo menos após uma semana após término da radiação.
Uso concomitante (simultâneo ou em ciclo de sete dias): a toxicidade associada a essa terapia multimodal depende de muitos fatores: dose e frequência da administração da gencitabina, dose e técnica de planejamento da radiação, tipo de tecido e volume alvo. Estudos pré-clínicos e clínicos demonstraram que o cloridrato de gencitabina tem atividade radiosensitiva. Num estudo no qual o cloridrato de gencitabina (dose de 1000 mg/m2) foi administrado concomitantemente com radiação torácica em doses terapêuticas (por até seis semanas consecutivas em pacientes com câncer pulmonar de células não pequenas – CPCNP), foi observada toxicidade significativa, na forma de mucosite grave e potencialmente fatal, especialmente esofagites e pneumonites, particularmente em pacientes recebendo altas doses de radioterapia (quantidade média de 4,795 cm3). Estudos posteriores sugeriram a possibilidade da administração concomitante da gencitabina, em doses menores, com radioterapia, com toxicidade previsível (ex.: estudo de fase II em câncer de pulmão de células não pequenas). Durante seis semanas foi administrada radioterapia torácica (dose de 66 Gy), cloridrato de gencitabina (quatro doses de 600 mg/m2) e cisplatina (duas doses de 80 mg/m2). Vários estudos fases I e II demonstraram a possibilidade de utilização concomitante da gencitabina (300 mg/m2/semana) e radioterapia no tratamento de CPCNP e câncer pancreático. Ainda não foi estabelecido um regime ótimo para uma administração segura da gencitabina com doses terapêuticas de radioterapia. Foram relatadas lesões devido à radiação sobre os tecidos-alvo (ex.: esofagite, colite e pneumonite) em associação com o uso isolado ou combinado da gencitabina.
REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS
Muitos dos efeitos adversos da terapia antineoplásica são inevitáveis e decorrentes da ação farmacológica da medicação. Muitos deles, como leucopenia e trombocitopenia são atualmente utilizados como parâmetros para auxiliar a titulação das doses individuais.
As reações adversas a seguir foram selecionadas com base no potencial clínico de significância (sinais e sintomas possíveis) :
Sistema Corporal
Reações Adversas
Sistema Hematológico e Linfático
Anemia
Comum
Leucopenia Trombocitopenia Neutropenia febril
Sistema Gastríntestinal
Muito comum
Náuseas
Vômitos
Comum
Constipação
Diarreia
Estomatite
Sistema Hepático
Muito comum
Anormalidades nos testes de função hepática
Raro
Elevação dos níveis de:
Aspartato aminotransferase (AST)
Alanina aminotransferase (ALT)
Gama-glutamil transferase (GGT)
Fosfatase alcalina
Bilirrubina
Hepatotoxicidade
Muito raro
Falência hepática
Sistema Genito-urínário
Muito comum
Hematúria
Proteinúria
Anemia hemolítica microangiopática
Raro
Insuficiência renal
Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)
Sistema Repiratório
Muito comum
Dispneia
Raro
Broncoespasmo Pneumonite intersticial Fibrose pulmonar Edema pulmonar
Síndrome da angústia respiratória do adulto (SARA)
Muito raro
Falência respiratória
Pele e Anexo
Comum
Erupção cutânea Exantema Prurido Alopecia
Muito raro
Descamação cutânea Parestesia
Erupções cutâneas bolhosas Necrose tecidual
Hipersensibilidade
Muito comum
Sintomas gripais: febre, dor de cabeça, calafrios, mialgia, astenia e anorexia
Comum
Tosse
Rinite
Mal-estar
Sudorese
Febre
Fadiga
Astenia
Muito raro
Reação anafilactoide
Sistema Cardiovascular
Comum
Edema
Edema periférico
Incomum
Hipertensão
Arritmias
Raro
Hipotensão
Muito raro
Insuficiência cardíaca Acidente vascular cerebral Infarto do miocárdio Vasculite periférica Hemorragia
Gangrena
Sistema Nervoso
Incomum
Sonolência
Local de Aplicação
Irritação
Incomum
Dor
Vermelhidão
ADMINISTRAÇÃO Orientações gerais
Todos os procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de fármacos e medicamentos antineoplásicos devem ser considerados:
Todo o procedimento de manuseio e dispensação devem ser realizados por pessoal altamente treinado.
Qualquer manipulação deve ser realizada em capela de fluxo laminar, mediante material de proteção adequado como luvas, máscaras e vestimenta apropriada.
Evitar contato acidental da preparação citotóxica com os olhos, pele ou mucosa. Caso as soluções de gencitabina entrem em contato com a pele e mucosas, deve-se lavar imediatamente a pele com água e sabão ou enxaguar a mucosa com água em abundância. Embora a irritação cutânea aguda não tenha sido observada em estudos com animais, dois ou três coelhos exibiram toxicidades sistêmicas relacionadas ao fármaco (morte, hipoatividade, descarga nasal, respiração superficial) devido à absorção cutânea.
Qualquer preparação citotóxica não deve ser manipulada por funcionárias que possam estar grávidas.
Todos os dispositivos utilizados na reconstituição (seringas, agulhas, etc.) devem ser adequada e cuidadosamente descartados.
Em caso de derramamento acidental, o acesso ao local deve ser restrito. O líquido derramado deve ser absorvido mediante toalhas absorventes próprias e a área contaminada limpa com água, sabão e desinfetante adequado. O material utilizado deve ser descartado em contêineres e/ou sacos plásticos duplos, próprios para o descarte. O rótulo deve conter os seguintes dizeres: LIXO TÓXICO PARA INCINERAÇÃO. A incineração deve ser a 1100°C, no mínimo por 1 segundo. Preparo da solução reconstituída
O diluente aprovado para reconstituição da gencitabina estéril é a solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9%, sem conservantes.
Não é recomendada a mistura da gencitabina com outros fármacos, após sua reconstituição, pela inexistência de estudos de compatibilidade.
A concentração máxima da gencitabina após reconstituição é de 40 mg/mL, concentrações maiores podem resultar em dissolução incompleta, devendo ser evitadas.
Sugestões de reconstituição para obtenção de solução de gencitabina a 40 mg/mL GENLIBBS 200 mg: adicionar a quantidade mínima de 5 mL de solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% no frasco de GENLIBBS 200 mg; agitar para dissolver.
GENLIBBS 1g: adicionar a quantidade mínima de 25 mL de solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% no frasco de GENLIBBS 1g; agitar para dissolver.
Observações importantes
Estas diluições atingem uma concentração de 38 mg/mL de gencitabina, devido ao volume de dispersão do pó liofilizado.
GENLIBBS 200 mg (0,26 mL + 5 mL): o volume total da solução reconstituída será de 5,26 mL. A retirada completa do conteúdo do frasco de GENLIBBS 200 mg fornecerá 200 mg de gencitabina. GENLIBBS 1g (1,3 mL + 25 mL): o volume total da solução reconstituída será de 26,3 mL.
A retirada completa do conteúdo do frasco de GENLIBBS 1g fornecerá 1g de gencitabina.
A quantidade adequada do fármaco poderá ser administrada conforme a preparação acima mencionada ou mediante diluição subseqüente com solução fisiológica de cloreto de sódio a 0,9% para injeção, em volume suficiente para infusão intravenosa de 30 minutos, sempre que necessitar de concentrações inferiores a 40 mg/mL de gencitabina, conforme critério médico.
Cuidados de administração
Como regra geral, antes de sua administração, as medicações para uso parenteral devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas em suspensão e quanto à descoloração, sempre que a solução e o recipiente permitirem.
Podem ser utilizadas seringas com ajuste ?Luer-Lock? e de diâmetro interno largo, para minimizar a pressão e a formação eventual de aerossol. A formação de aerossol pode ser diminuída pela utilização de agulha com respiro durante a preparação.
Estabilidade e Condições de Armazenamento
As soluções reconstituídas de GENLIBBS podem ser mantidas em temperatura ambiente (15 a 30°C), devendo ser administradas dentro de 24 horas.
Toda porção não utilizada deverá ser descartada. As soluções reconstituídas de GENLIBBS não devem ser refrigeradas, pois poderá ocorrer cristalização.
POSOLOGIA
Câncer de pulmão de células não pequenas
Terapia
Ciclo de três semanas (21 dias)
Ciclo de quatro semanas (28 dias)
Isolado
1.000 mg/m2, infusão IV, 30 min, repetir uma vez/semana durante três semanas. Pausa de uma semana. Repetir este ciclo de quatro semanas. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Combinado
(cisplatina)
1.250 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1 e 8 de cada ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
1.000 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1, 8 e 15 de cada ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Câncer pancreático
Isolado
1.000 mg/m2, infusão IV, 30 min, repetir uma vez/semana, até sete semanas. Pausa de uma semana. Ciclos subsequentes com injeções semanais/três semanas + pausa de uma semana. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Câncer de bexiga
Isolado
1.250 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1, 8 e 15 de cada ciclo. Repetir o ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Combinado
(cisplatina)
1.000 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1, 8 e 15 de cada ciclo + cisplatina.
70 mg/m2 de cisplatina, no dia 1 após a gencitabina ou no dia 2 de cada ciclo.
(*)
Repetir o ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Câncer de mama
Isolado
1.000-1.200 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1, 8 e 15 de cada ciclo. Repetir o ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente.
Combinado
(paclitaxel)
175 mg/m2 de paclitaxel, infusão IV, 3h, no dia 1 + 1.250 mg/m2 de gencitabina, infusão IV, 30 min, nos dias 1 e 8 de cada ciclo. Reduzir a dose em cada ciclo ou dentro do ciclo, de acordo com a toxicidade experimentada pelo paciente. (**)
(*) Um estudo clínico mostrou maior mielossupressão quando a cisplatina foi usada em doses de 100 mg/m2.
(**) Os pacientes devem ter contagem absoluta de granulócitos de no mínimo 1.500 (x 106/L) antes do início da combinação de gencitabina + paclitaxel.
Métodos de tratamento, Monitoramento, Ajustes de dose ou Titulação
Os pacientes recebendo gencitabina devem ser monitorados antes de cada dose quanto à contagem de plaquetas, leucócitos e granulócitos e, se necessário, a dose de gencitabina deve ser reduzida ou suspensa, na presença de toxicidade hematológica, de acordo com a seguinte escala:
Contagem absoluta de granulócitos (x 106/ L)
Contagem de plaquetas (x 106/ L)
% da dose total
> 1000
> 100.000
100
500 – 1000
50.000 – 100.000
75
< 500
< 50.000
suspender
Devem ser realizados exames físicos e verificações periódicas das funções hepática e renal para detecção de toxicidade não hematológica. A redução da dose em cada ciclo ou dentro do ciclo pode ser aplicada baseada na toxicidade experimentada pelo paciente. As doses devem ser mantidas até que a toxicidade seja resolvida, sob critério médico.
SUPERDOSE 2
Não há antídoto para superdosagem de gencitabina. Doses únicas de 5,7 g/m2 foram administradas por infusão IV durante 30 minutos a cada duas semanas com toxicidade clinicamente aceitável. No caso de suspeita de superdosagem, o paciente deve ser monitorado em relação à contagem de células sangüíneas e deve receber terapia de suporte, se necessário.
PACIENTES IDOSOS
Não são conhecidas até o momento recomendações especiais aos pacientes idosos quanto ao ajuste posológico. Porém, como os pacientes idosos são mais suscetíveis às reações tóxicas, devido à diminuição das funções renais e hepáticas, recomenda-se cautela na administração da gencitabina, no que se refere às reações adversas. Todas as recomendações anteriormente descritas são recomendadas aos pacientes idosos.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA USO RESTRITO A HOSPITAIS
MS n°: 1.0033.0146
Farmacêutica Responsável.: Cintia Delphino de Andrade CRF-SP n° 25.125
LIBBS FARMACÊUTICA LTDA.
Rua Raul Pompéia, 1071 – São Paulo – SP
CEP: 05025-011
CNPJ: 61.230.314/0001-75
UNIDADE EMBU: Rua Alberto Correia Francfort, 88
Embu – SP – CEP: 06807-461
CNPJ: 61.230.314/0005-07
INDÚSTRIA BRASILEIRA
$08000-135044
Data de fabricação, lote e validade: vide cartucho. GENL_5_731093/1 L.491