Princípio ativo: gabapentina
Gabaneurin
gabapentina
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 600 mg. Embaíagem contendo 27 comprimidos revestidos
USO ADULTO
USO ORAL
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
AÇÃO DO MEDICAMENTO:
O mecanismo exato da gabapentina no alívio da dor neuropática (dor secundária à lesão ou mau-funcionamento de a^unia parte do sistema nervoso) não é completamente conhecido. Estudos sugerem que gabapentina atua na modulação do sistema nervoso com lesão ou disfunção, reduzindo a atividade nervosa responsável pela manutenção da dor neuropática.
O mecanismo exato de ação de gabapentina no controle de crises epilépticas também não é completamente conhecido. Estudos sugerem que jabapentina previne o surgimento de crises de modo semelhante ao de outros medicamentos existentes.
INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO:
Gabaneurin® é indicado para o tratamento de crises epilépticas parciais, que podem evoluir ou não para crises generalizadas, como monoterapia (uso apenas de gabapentina) ou em associação com outros medicamentos utilizados no tratamento das crises epilépticas, em adultos e em crianças maiores
Gabaneurin® é indicado para o tratamento da dor neuropática em adultos de 18 anos ou mais
RISCOS DO MEDICAMENTO:
Contraindicações: Não use Gabaneurin® se tiver hipersensibilidade à gabapentina ou a outros componentes da fórmula
Advertências e precauções: Gerais Gabaneurin®só deve ser usado® por via oral.
QJão pare de mimar Gabaneuein® sáruptamente (de um dia para o outro), isso pode levar a crises epilépticas , preulsitande oi estsdode mal ^pilépticos
G rb .h-.jllíl
Não se deve ultrapassar o intervalo de 12 horas entre as doses de gabapentina para prevenir a reincidência de convulsões Uso em Pacientes Pediátricos
Epilepsia
A segãrança e a eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos não foram estabelecidas Dor Neuropática
A segãrança e a eficácia em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas Uso Durante a Gravidez e Lactação
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
A :abapentina é excretada no leite materno. Não use :abaneurin durante a amamentação sem orientação médica. Avise ao seu médico ou cirur:ião-dentista se você estiver amamentando ou vai iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
Você só poderá di^ir ou operar máquinas penosas se, após avaliação médica, se perceber que as suas habilidades para realizar essas atividades não estejam afetadas pelo medicamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Interações medicamentosas: Não foram observadas interações entre a gabapentina e outros anticonvulsivantes como o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valproico ou a carbamazepina. Também não houve interação com contraceptivos (anticoncepcionais) orais contendo noretindrona e/ou
Não utilize gabapentina junto com antiácidos que tenham alumínio e magnésio. Se você fizer uso de antiácidos, tome gabapentina somente 2 horas
A excreção renal da :abapentina não é alterada pela probenecida.
A leve redução na excreção renal de :abapentina que é observada quando este fármaco é coadministrado com cimetidina (medicamento que a:e no A (jabapentina piíde mteraíjir com morlina (^a^sico). Informe ao seu médico se estiver usando este medicamento Exames Laboratoriais
Sei você toma Gadbaneorbirfjuntamentecoro outres anticom/ulsivantes e for realizar testes ou exames como o de Ames N-Multistix SG® ou proteinúria
NÃO FORAM REALIZADOS ESTUDOS CONTROLADOS EM PACIENTES PORTADORES DE EPILEPSIA MENORES DE 12 ANOS E EM PORTADORES DE DOR NEUROPÁTICA MENORES DE 18 ANOS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.
NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
MODO DE USO:
Aspecto Físico
Gabaneurin® comprimidos de revestidos de 600 mg apresenta-se na forma de comprimidos revestidos na cor branca, oblongo, biconvexo e monossectado.
Características Organolépticas
Gabaneurin® comprimidos de revestidos de 600 mg apresentam odor e sabor característico
EDpoisleapgseiam
Adultos e Pacientes Pediátricos Acima de 12 anos de Idade
A faixa de dose eficaz é de 900 a 3600 mg/dia. O tratamento pode ser iniciado com a administração de 300 mg (/ comprimido de 600 mg), 3 vezes
TABELA 1
Esquema de Dosagem Sugerido – Titulação Inicial
Dose
Dia 1
Dia 2
Dia 3
MANHÃ
——
300 mo (/ comprimido de 600 my)
300 me / comprimido de 600 mQ)
TARDE
?
?
300 reg / comprimido de 600 mg)
NOÍTE
300 ma / comprimido de 600 mç;
300 me (/ comprimido de 600 mp)
300 reg / comprimido de 600 mg)
A s^urança e a eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos não foram estabelecidas Dor Neuropática
Adultos
A dose inicial é de 900 m:/dia administrada em 3 doses de 300 m: (/ comprimido de 600 m:) i: ualmente divididas e, se seu médico achar necessário, ele aumentará essa dose com base na resposta ao tratamento, até uma dose máxima de 3600 m: /dia. A tabela 2 a se: uir ilustra a titulação inicial e exemplifica os aumentos de dose que poderão ser feitos, se necessário.
TABELA 2
ESQUEMA POSOLÓGICO SUGERIDO
TITULAÇÃO INICIAL
AUMENTOS DE DOSE SE NECESSÁRIO
Dia 1
Dia 2
Dia 3
1200 mg
1500 mg
1800 mg
(300 mg)
(600 mg)
(900 mg)
MANHÃ
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
600 reg (1 comprimido de 600 mg)
TARDE
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
600 reg (1 comprimido de 600 reg;
600 reg (1 comprimido de 600 mg)
NOITE
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
300 reg (/ comprimido de 600 mg)
600 reg (1 comprimido de 600 reg;
600 reg (1 comprimido de 600 reg;
600 reg (1 comprimido de 600 mg)
A dose de manutenção deverá ser ajustada pelo seu médico, de acordo com a sua resposta, podendo-se che:ar ao máximo de 3600 m:/dia. Pacientes Pediátricos
A segãrança e a eficácia em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas. Ajuste de Dose na Insuficiência Renalem Pacientes com Dor Neuropática ou Epilepsia
TABELA 3
Doses de gabapentina baseadas na função renal de adultos
Função Renal "Clearance" da creatinina (mL/min)
Dose Diária Total a (mg/dia)
maior ou igãal a 80
900 – 3600
50 – 79
600 – 1800
30 – 49
300 – 900
15 – 29
150b- 600
menor que 15
150b- 300
O ajuste da dose é recomendado a pacientes com comprometimento de função renal e/ou em hemodiálise, conforme descrito na Tabela 3.
a A dose diária total deve ser administrada conforme a poso^ia de 3 vezes ao dia. As doses usadas para tratar os pacientes com função renal norma
(clearance da creatinina > 80 mL/min; o valor do clearance indica como está a função renal do paciente) varia de 900 a 3600 reg/dia. As doses são
reduzidas em pacientes com insuficiência renal cujo clearance da creatinina é < 79 mL/min).
b deve ser administrado 300 mg, em dias alternados.
Ajuste de Dose em Pacientes Idosos
As mesmas doses recomendadas pmra adultod, tanto para eaiuepaia como para dor neuropática, podem ser administradas em pacientes idosos. Para Ajuste de Dose em Pacientes sob Hemodiálise
Para os pacientes submetidos à hemodiálise que nunca receberam gabapentina, é recomendada uma dose adicional de 300 a 400 mg e, posteriormente doses de 200 a 300 mg de gabapentina após cada 4 horas de hemodiálise. Instruções no esquecimento da dose
Caso você esqueça de tomar gabapentina no horário estabelecido pelo seu médico, tome-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Como usar
Gabaneurin® comprimidos de revestidos de 600 mg é administrado por via oral, podendo ser ^endo com ou sem alimentos.
Quando por jãlgamento clínico houver a necessidade de redução de dose, descontinuação ou substituição por um fármaco alternativo, isto deve ser
feito :radualmente, durante no mínimo 1 semana.
SIGA A ORIENTAÇÃO DE SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, AS DOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO.
NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.
REAÇÕES ADVERSAS:
Epilepsia
A se:urança de :abapentina foi avaliada em mais de 2000 indivíduos e em pacientes que recebiam outros medicamentos além de :abapentina. O fármaco foi bem tolerado. Como o :abapentina foi frequentemente administrado em associação a outros fármacos anticonvulsivantes, não foi possível determinar qual(is) fármaco(s) foi(ram) responsável(is) pelos eventos adversos.
A :abapentina também foi avaliado como monoterapia (ou seja, os pacientes tomavam apenas :abapentina) em mais de 600 pacientes. Os eventos adversos observados foram :eralmente de intensidade leve a moderada.
Incidência dos Sinais e Sintomas que Surgiram na Avaliação do Medicamento, nos Estudos de Associação com Outros Medicamentos
A Tabela 4 lista os sinais e sintomas que subiram com o tratamento em pelo menos 1% dos pacientes com crises epilépticas parciais, que participaram dos estudos clínicos de avaliação da :abapentina, associada a outros medicamentos anticonvulsivantes (ou seja, o tratamento consistia de :abapentina e outros medicamentos anticonvulsivantes simultaneamente). Nestes estudos, tanto a :abapentina quanto o placebo (medicamento que não contém o princípio ativo usado nos estudos que são realizados com os medicamentos) foram administrados a pacientes recebendo outros anticonvulsivantes. Os eventos adversos mais frequentemente relatados foram considerados de intensidade leve a moderada.
a associado com outros medicamentos anticonvulsivantes
Outras Manifestações Clínicas Observadas Durante Todos os Estudos Clínicos de Avaliação
Terapêuttca de Associação
Eabapentinm dm tera^trca de associqção (ou seja, que Somaram gabapentinaPjãntn outms medicamentos) pm qual°uer esrtudo clínico e que não foram descritos no item anterior, como sinais e sintomasque frequentemente ocorreram durante tais estudos clínicos com :rupo de pacientes de comparação tratados somente com placebo.
? Gera: astenia (fraqueza), mal-estar, edema (inchaço) facial
? Sistema cardiovascular: hipertensão.
? Sistema digestieo: flatulência (gases no estÔmago ou intestinos), anorexia (falta de apetite), gengivite.
? Sistema, sangüíneo e ilníáiico: púrpura mais frequentemente descrita como contusões resultantes de trauma
? Sistema músculoesquelético: artral:ia (dor nas articulações).
? Sistema nervoso: verti:em; hipercinesia (movimentação excessiva), aumento, diminuição ou abolição de reflexos; parestesia (sensação anormal de formi:amento, ardor e coceira percebidos na pele e sem motivo aparente); ansiedade; hostilidade.
? Sistema respiratório: pneumonia.
? Sistema uro:enital: infecção do trato urinário.
? Sentidos especiais: visão anormal, mais frequentemente descrita como um distúrbio da visão. Monoterapia (uso apenas de gabapentina
Não foram relatados eventos adversos inesperados ou novos durante os estudos clínicos em monoterapia. Foram observados tonturas, ataxia (dificuldade para coordenar os movimento voluntários), sonolência, parestesia (sensação anormal como ardor, formi:amento e coceira, percebida na pele e sem motivo aparente) e nista:mo (oscilação rítmica dos :lobos oculares). Uso em Pacientes idosos
Os efeitos adversos nos pacientes idosos (de mais de 65 anos) que participaram dos estudos clínicos, não foram diferentes dos relatados em ndivíduos mais jovens. Para pacientes com função renal comprometida, a dose deve ser ajustada (vide "Posologia") Interrupção do Tratamento Devido a Eventos Adversos
Terapêuttca de Associação
Aproximadamente 7% dos mais de 2000 voluntários sadios e pacientes com epilepsia, espasticidade (aumento do tônus muscular) ou enxaqueca, que receberam :abapentina em estudos clínicos, descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos.
Em todos os estudos clínicos, os eventos que ocorreram mais frequentemente e que contribuíram para a descontinuação do tratamento com a jabapentina incluíram sonolência, ataxia (dificuldade para coordenar os movimento voluntários), tontura, fadiga, náusea e/ou vômito. Quase todos os ppaarctiiecniptea.ntes tiveram mais de uma queixa e não se conse:uiu caracterizar qual a desencadeadora dos outros sinais e sintomas apresentados pelo
Monoterapia
Em estudos anteriores à comercialização, aproximadamente 8% dos 659 pacientes que receberam :abapentina como monoterapia ou passaram para a monoterapia, descontinuaram o tratamento devido a um evento adverso. Os eventos adversos mais comumente associados com a descontinuação loram tontura, nervosismo, ganho de peso, náusea e/ou vômto e sonolência. Dor Neuropática
TABELA 5
Resumo dos Sinais e Sintomas que Surgiram com o Tratamento em número maior ou igual a 1% dos Pacientes Tratados com Gabapentina em Estudos de Dor Neuropática Placebo-Contro lados
COSTART
Sistema/ Eventos Adversos
gabapentina (N n° de pacientes
821)
Placebo (N = 537)
n° de pacientes %
Geral
Dor abdominal
23
2,8
17
3,2
Lesão acidental
32
3,9
17
3,2
Astenia (fraqueza)
41
5,0
25
4,7
Dor lombar
2,3
1,5
Sintomas de gripe
21
2,6
14
2,6
Cefaleia (dor de cabeça)
45
5,5
33
Infeccão
38
4,6
40
7,4
Dor
30
3,7
36
6,7
Digestivo
Constipação (prisão de ventre)
19
2,3
9
1,7
Diarreia
46
5,6
24
4,5
27
3,3
5
0,9
Dispepsia (má digestão)
16
1,9
10
1,9
Flatulência (gases no estômago ou intestinos)
1,7
Náusea
45
5,5
29
5,4
Vômito
16
1,9
13
2,4
Metabólico e Nutricional
Edema (inchaço) periférico
44
5,4
14
2,6
Ganho de peso
1,7
Nervoso
Alteração da marcha
9
1,1
0
0,0
Amnésia
15
1,8
3
0,6
Ataxia (dificu ldade para coordenar os movimentos voluntários)
19
2,3
Confusão
15
1,8
5
0,9
Tontura
173
21,1
35
6,5
Hipoestesia (sensibilidade diminuída a um estímulo)
11
1,3
3
0,6
Sonolência
132
27
5,0
Pensamento anormal
12
1,5
0
0,0
Tremor
9
1,1
6
1,1
Vertigem
8
1,0
2
0,4
Respiratório
9
1,1
3
0,6
Faringite
15
1,8
7
1,3
Pele e Anexos
Rash (erupções na pele)
1,7
0,7
Sentidos Especiais
Ambliopia (diminuição da visão)
15
1,8
2
0,4
Experiência Pos-Comercialização
Foram relatadas mortes súbitas inexplicadas, e a relação da causa de morte com o tratamento com :abapentina não foi estabelecida. Os eventos adversos adicionais relatados pós-comercialização incluem insuficiência renal agãda, reação alérgica incluindo urticária, alopecia (perda de cabelo) an:ioedema, oscilações nos níveis de :licemia em pacientes diabéticos, dor no peito,; elevação nos testes de função hepática, eritema multiforme (erupções vesiculares da pele), alucinações, distúrbios de movimento tais como coreoatetose, discinesia e distonia, palpitação, pancreatite (inflamação do pâncreas), síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação a^^ica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes áreas do corpo), trombocitopenia (diminuição do número de plaquetas do san:ue, as plaquetas participam do processo de coa:ulação do san:ue), tinido (zumbido no ouvido) e incontinência urinária (dificuldade de controlar a urina), hepatite (inflamação do fí:ado) e icterícia (deposição de pi:mentos biliares na pele dando uma cor amarela intensa).
Também foram relatados eventos adversos após a descontinuação abrupta de :abapentina. Os eventos mais frequentemente relatados foram ansiedade, insônia, náusea, dor e sudorese. CONDUTA EM CASO DE SUPERDOSE:
Não foi observada toxicidade a:uda com risco de vida com superdoses de :abapentina de até 49 :ramas. Os sintomas da superdosa:em incluíram tontura, visão dupla, fala empastada, sonolência, leta^ia e diarreia leve. Todos os pacientes se recuperaram totalmente com terapêutica de suporte A redução da absorção de :abapentina em doses maiores pode limitar a absorção do fármaco quando superdoses são in:eridas e,
Embora a :abapentina possa ser removida por hemodiálise, baseado em experiência prévia, este procedimento :eralmente não é necessário. Entretanto, em pacientes com insuficiência renal :rave, a hemodiálise pode ser indicada.
Nos animais que receberam doses de até 8000 mg/kg, os sinais de toxicidade agãda incluíram ataxia (incoordenação dos movimentos), dificuldade
respiratória, ptose (prolapso de um ór:ão), hipoatividade ou excitação.
Caso ocorra superdose do medicamento, procure auxílio médico imediatamente.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO:
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em ^ar seco Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FOR A DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS Propriedades Farmacodinâmicas
A gabapentina está estruturalmente relacionada ao neurotransmissor GABA (ácido gama-aminobãtírico), mas o mecanismo de ação difere de vários outros fármacos que interagem com as sinapses GABA, incluindo o valproato, os barbitúricos, os benzodiazepínicos, os inibidores da GABA transaminase, os inibidores de recaptação do GABA, os a:onistas do GABAe os pró-fármacos do GABA. Estudos in vitrocom :abapentina marcada com radioisótoposcaracterizaram um novo sítio de li:ação peptídica nos tecidos cerebrais do rato incluindo neocórtexe hipocampo, que pode estar relacionado à atividade anticonvulsivante da :abapentina e dos seus derivados estruturais. Entretanto, a identificação e a função deste sítio de li:ação da :abapentina ainda devem ser elucidadas.
A :abapentina, em concentrações clínicas relevantes, não se li:a a receptores cerebrais de outros neurotransmissores ou de outros fármacos comuns, incluindo receptores de GABA A, GABA B, benzodiazepínicos, glãtamato, glicina ou N-metil-D-aspartato.
A gabapentina não inte^e com os canais de sódio in vitro e portanto, difere da fenitoína e da carbamazepina. A gabapentina reduz parcialmente as respostas ao aoonista do Qlãtamato (o N-metil-D-aspartato – NMDA) em a^uns sistemas de testes in vitro, mas somente em concentrações maiores que 100 ultf, que não são alcançadas in vivo. A gabapentina reduz levemente a liberação de neurotransmissores monoaminérgicos in vitro
A administração da :abapentina em ratos aumenta o turnoverdo GABAem várias re:iões do cérebro, de modo semelhante ao valproato de sódio, embora em diferentes re:iões cerebrais. A relevância destas várias ações da :abapentina nos efeitos anticonvulsivantes ainda não foi estabelecida. Em animais, a :abapentina penetra r:aepnidétaicmoesndtee ncooncvéurlesbõreos.e previne crises epilépticaspor eletrochoque máximo, por convulsivantes químicos incluindo inibidores da síntese do GABAe em modelos
Propriedades Farmacocinéticas
A biodisponibilidade da gabapentina não é proporcional à dose. Isto é, quando a dose aumenta, a biodisponibilidade diminui. Os picos de concentração plasreátca de :abapentina são observados de 2 a 3 horas após a administração oral. A biodisponibilidade absoluta de :abapentina cápsula é de aproximadamente 60%. A alimentação, incluindo dietas ricas em :orduras, não tem efeito sobre a farmacocinética da :abapentina.
A eliminação da :abapentina plasmática é melhor descrita pela farmacocinética linear. A meia-vida de eliminação da :abapentina independe da dose e é, em média,
dAefa5rmaa7cohcoirnaést.ica da :abapentina não é afetada por administrações múltiplas e as concentrações plasmáticas no estado de equilíbrio são previsíveis a partir dos dados de dose únca. Embora as concentrações plasmáticas da gabapentina nos ensaios clínicos tenham estado geralmente entre 2 ug/reL e 20 ug/reL, tais concentrações não permitem prever a se:urança ou a eficácia. As concentrações plasmáticas de :abapentina são proporcionais às doses de 300 m: ou de 400 m:, administradas a cada 8 horas. Os parâmetros farmacocinéticos estão descritos na Tabela 1.
TABELA 1
Resumo dos parâmetros farmacocinéticos médios (% DP) da gabapentina no estado de equilíbrio, após administração a cada 8 horas
Parâmetro Farmacocinético
300 mg (N = 7)
400 mg (N
= 11)
Cmáx (ug/mL)
4,02
(24)
5,50
(21)
tmáx (h)
2,7
(18)
2,1
(47)
t1/2 (h)
5,2
(12)
6,1
ND
AUC (0-infinito) (ug.h/mL)
24,8
(24)
(20)
Ae% (%)
NA
NA
63,6
(14)
% DP = Desvio padrão NA = Não disponível;
Ae% = porcentagem de gabapentina inalterada que é excretada pela urina
A gabapentina não se liga às proteínas plasmáticas e possui um volume de distribuição equivalente a 57,7 litros. Em pacientes com epilepsia, as concentrações de :abapentina nolíquorsão correspondentes a aproximadamente 20% da concentração plasmática no estado de equilíbrio. A :abapentina é eliminada exclusivamente por excreção renal. Não há evidência da ocorrência de metabolismo em seres humanos. A :abapentina não induz as enzimas oxidases hepáticas de função mista, responsáveis pelo metabolismo dos fármacos.
Em pacientes idosos e em pacientes com insuficiência renal, o clearance plasmático da :abapentina é reduzido. A constante da taxa de eliminação, o clearance plasmático e o clearance renal da :abapentina são diretamente proporcionais ao clearance da creatinina.
A gabapentina é removida do plasma por hemodiálise. Recomenda-se um ajuste da dose em pacientes com função renal comprometida ou em hemodiálise (vide
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Carcinogênese
A gabapentina foi administrada na dieta de camãndongos, nas doses de 200, 600 e 2000 mg/kg/dia e de ratos, nas doses de 250, 1000 e 2000 reg/kg/dia durante dois anos. Um aumento estatisticamente signilicativo na incidência de tumores de células acinares pancreáticas foi observado somente em ratos machos que receberam a dose mais elevada. Os picos das concentrações plasmáticas do fármaco em ratos, com a dose de 2000 mg/kg/dia, são 10 vezes maiores que as concentrações plasmáticas em humanos que receberam a dose de 3600 m:/dia. Os tumores de células acinares pancreáticas em ratos machos foram de baixo :rau de mali:nidade, não afetaram a sobrevida, não ocorreram metástases ou invasão de tecidos vizinhos e foram semelhantes aos observados nos animais controles. Não está clara a relevância destes tumores de células acinares pancreáticas de ratos machos ao risco carcino:ênico em humanos. Mutagênese
A gabapentina não demonstrou potencial genotóxico. Não se mostrou mãJagêni;a in vitro, em testes padrões empregando células de mamíferos ou bacterianas. A :abapentina não induziu aberrações estruturais dos cromossomos em células de mamíferos in vitro ou in vivo e não induziu a formação de micronúcleos na medula ósseade hamsters. AJterações da Ferttildade
Não foram observados efeitos adversos sobre a fertilidade ou sobre a reprodução em ratos, em doses de até 2000 mg/kg (aproximadamente 5 vezes a dose humana
diária máxima em uma base de mg/m2).
Teratogênese
Comparando-se aos controles, a :abapentina não aumentou a incidência de malformações na prole de camundon:os, ratos ou coelhos em doses de até 50, 30 e 25 vezes, respectivamente, a dose humana diária de 3600 m: (quatro, cinco ou oito vezes, respectivamente, a dose diária humana na base de m:/m2). A gabapentina induziu ossificação tardia do crânio, das vértebras, e das patas dianteiras e traseiras de roedores, indicando um atraso do crescimento fetal. Estes efeitos ocorreram quando fêmeas prenhas de camãndongo receberam doses orais de 1000 ou de 3000 mg/kg/dia durante a organogênese e em ratas nas quais foram administradas doses de 500, 1000, ou 2000 mg/kg antes e durante o acasalamento e durante toda a gestação. Estas doses são de aproximadamente 1 a 5 vezes a dose recomendada de 3600 m: para humanosna base de m:/m2.
Não foram observados efetos em fêmeas prenhas de camãndongo que receberam 500 mg/kg/dia (aproximadamente metade da dose diária humana na base de mg/m2) -oi observado um aumento na incidência de hidroureter e/ou hidronefrose em ratas que receberam 2000 reg/kg/dia em um estudo de reprodução geral e de fertilidade 1500 mg/kg/dia em um estudo de teratogênese; e 500, 1000 e 2000 reg/kg/dia em um estudo peri e pós-natal. A signifcância destes resultados é desconhecida, mas foi associada ao retardo no desenvolvimento. Estas doses também são aproximadamente 1 a 5 vezes a dose humana de 3600 11X1 em uma base de mg/m2. Em um estudo de terato:ênese em coelhos, observou-se um aumento na incidência de perda fetal pós-implantação, em doses de 60, 300 e 1500 m:/k:/dia durante a organogênese. Estas doses são aproximadamente 14 a 8 vezes a dose diária humana de 3600 mg na base de mg/m2.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
NeuralgiaPos-herpética
A gabapentina foi avaliado para o controle da neuralgia pós-herpética (NPH) em 2 estudos multicêntrcos, randomizados, duplo-cegos, controlados por placebo, com N=563 pacientes na população de intenção-de-tratamento (IT) (Tabela 2). Os pacientes eram admtidos no estudo se continuassem sentindo dor por mais de 3 meses após a cura da erupção cutânea por herpes zoster.
TABELA 2
Estudos Controlados de NPH: Duração, Doses e Número de Pacientes.
Estudo
Duração do Estudo
gabapentina (mg/dia) a Dose-Alvo
Pacientes tratados com gabapentina
Pacientes tratados com placebo
1
8 semanas
3.600
113
116
2
7 semanas
1.800, 2.400
223
111
Total
336
227
a Dividido em 3 doses (3x/ dia)
Cada estudo incluiu uma fase inicial de 1 semana, durante a qual os pacientes foram selecionados quanto à elegibilidade, e uma fase duplo-cega de 7 ou 8 semana de duração (3 ou 4 semanas de titulação e 4 semanas de dose fixa). Os pacientes iniciaram o tratamento com titulação até o máximo de 900 mg/dia de gabapentin durante3 dias. As doses foram então tituladas em incrementos de 600 a 1.200 mg/dia, a intervalos de 3 a 7 dias até a dose-alvo, por 3 a 4 semanas. No Estudo 1, o pacientes continuariam recebendo as doses mais baixas se não conseguissem atingir a dose-alvo. Durante a fase inicial e o tratamento, os pacientes registraram a do em um diário por meio de uma escala numérica de gradação da dor de 11 pontos, variando de 0 (sem dor) a 10 (pior dor possível). Foi exigido para randomização um pontuação média de dor durante a fase inicial de no mínimo 4 (o valor médio de dor na fase inicial para os Estudos 1 e 2 combinados foi de 6,4). As análises foram cOosnddouizsideasstuudtioliszaanpdreos-seentaarpaompudlaifçerãeondçeasinstiegnnçifãicoa-dtivea-tsraetammceonmtop(atroadçoãsooasoppalcaiceenbteosermantdoodmaiszaadsodsoqsuese rteecsteabdearsa.m pelo menos uma dose do medicamento em estudo)
Os dois estudos apresentaram diferenças significativas em comparação ao placebo em todas as doses testadas.
Foi observada uma redução significativa nas pontuações médias semanais de dor durante a Semana 1 nos dois estudos e as diferenças significativas foram mantida até o final do tratamento. Foram observados efeitos comparáveis em todos os segmentos ativos de tratamento. O modelo farmacocinético/ farmacodinâmico fornece
cAopmroapfoarsçeãoindiceiapl)afcoiiecnatelcsuqlaudearepsapraoncdaedraaemstauodotr.atamento (pacientes que relataram melhora de pelo menos 50% no desfecho da pontuação da dor em comparaçã
Epilepsia
dAeegfircuápcoiasdpeargaalbelaopsecnotinndauczoidmoosteemrappiaacaiednjutevsanatdeu(latodsiceiopnaeddioátaricooustro(msaainotrieepsildéept3icoasn)ofso)iceosmtabcerilseecsidpaaercmiaeisstruedfroastámriualsti.cêntricos, controlados por placebo, duplo-cegos
dhEievsitdgóêrruinapcoidasesppdaearlaoelefmilcoáescncioaosnfo4druaczrmiidsooessbtepidmaarscpiaeaicmsieptnrotêerssmeasêdtsuudlatoopssesceaorpnedddeuizáritedricocesobseem(rmem7a0iou5rmepsaodcuieemn3taeaissno(fasá)crmicmoaamcodsceria1sne2tsicaponanorvscuidalseiisvidarenaftdreaest)á.erOimass.npívaeciiesntteersapaêdumtiictiodsosenfoorsaemstauvdaolsiaadporsecsoemntasveaum rheisstpóericativdoespeesloqumeemnaoss t4ercarpisêeusticpoasrcaianitsieppoilrépmtiêcsosapeesstaabredleecriedcoesbdeureramntuemumoupmeraíiosdfoárimniacicaolsdaent1ic2osnevmulsainvaasnt(e6s seemmnaínvaesisntoeraepstêuudtiocodseepfaocriaemnteasvaplieaddioátsriccoosm).sNeuo
pacientes que continuaram a apresentar pelo menos 2 (ou 4 em alguns estudos) crises por mês, gabapentina ou placebo foram então adicionados à terapia existent durante um período de tratamento de 12 semanas. A eficácia foi avaliada principalmente com base na porcentagem de pacientes com redução igual ou superior a 50%
na frequência de crises com o tratamento em relação ao basal ("taxa de pacientes responsivos") e uma medida derivada denominada razão de resposta, uma medid
Aaazeração definidacsreb (T-B)°(T + B),lemque Bfrequorrcieoecdisasdo paciente nafaste iaicjol eT éafrequencialecrises do pariante durante oMaimente râK -1e ■r■eo1 p■lã:mal dtst d aãitarXansOdin■trrrri1Sel:0 r:eel-b ej^is+ valo resl proZrtir0o sn Val|ãre dneão arCírrn■teã aetseprons|Vos0dp a-0:Srr3qClorrr■e S||imrid eÇaãã lCaerpdlãtaãoacreC^iSla nraCf■^brrãian(ii
ddoescerisdeest.raOtasmreesnutlota)deoms caapdreaseesnttuaddoo,saamseengousir qsuãeo ipnadriacatoddoadseaosuctrriasefosrmpaar.ciais na população de intenção-de-tratamento (todos os pacientes que receberam qualque
dUomseesdteudtroatcaommepnatroo)uegmabcaadpaenetisntuad1o.,2a00mmegn/odsiaqudieviidniddiocsadeomd3edooustreasfaoormdaia. com o placebo. A taxa de pacientes responsivos foi de 23% (14/61) no grupo que recebe gabapentina e de 9% (6/66) no grupo que recebeu placebo. A diferença entre os grupos foi estatisticamente significativa. A razão de resposta também foi melhor n grupo gabapentina (-0,199) do que no grupo placebo (-0,044), uma diferença que também atingiu significância estatística.
Um segundo estudo comparou 1.200 mg/dia de gabapentina (N=101) divididos em 3 doses ao dia com o placebo (N=98). Grupos menores de doses adicionais d jabapentina (600 mg/dia, N=53; 1.800 mg/dia N=54) também foram estudados para obter informações sobre a resposta à dose. A taxa de pacientes responsivos fr mas alta no grupo gabapentina 1.200 mg/dia (16%) do que no grupo placebo (8%), porém a diferença não foi estatistcamente significativa. A taxa de paciente
responsivos com 600 mg (17%) também não foi significativamente maior do que a do placebo, porém a taxa do grupo de 1.800 mg (26%) foi significativamente superio em relação ao grupo placebo. A razão de resposta foi melhor para o grupo gabapentina de 1.200 mg/dia (-0,103) do que para o placebo (-0,022); porém esta diferenç
também não foi significativa (p = 0,224). Foi observada resposta melhor nos grupos que recebiam gabapentina 600 mg/dia (-0,105) e 1.800 mg/dia (-0,222) do que n
que recebia 1.200 mg/dia, com o grupo de 1.800 mg/dia atingindo significância estatística em comparação ao placebo.
Um terceiro estudo comparou gabapentina 900 mg/dia divididos em 3 doses ao dia (N=111) e placebo (N=109). Um grupo adicional de gabapentina 1.200 mg/dia (N=52
forneceu dados de dose-resposta. Foi observada diferença estatisticamente significativa na taxa de pacientes responsivos para o grupo gabapentina de 900 mg/di (22%) em comparação ao grupo placebo (10%). A razão de resposta também foi significativamente superior para o grupo gabapentina 900 mg/dia (-0,119) em comparação ao placebo (-0,027), assim como ocorreu no grupo gabapentina de 1.200 mg/dia (-0,184) em comparação ao placebo.
Também foram realizadas análises em cada estudo para examinar o efeito de gabapentina sobre a prevenção das crises tônico-clônicas secundárias generalizadas. O pacientes que experimentaram tais crises na fase inicial ou no período de tratamento nos três estudos controlados por placebo foram incluídos nestas análises. Houv várias comparações de razões de resposta que apresentaram vantagem estatisticamente significativa para o gabapentina em comparação ao placebo e tendência
Aaianráliees Sax^de pljdcieniteí0rmspar■a:ÇiVo^. utilizando dados combinados dos três estudos e de todas as doses (N=162, gabapentina; N=89, placebo) tambér
dEemmdonoisstrdouosutmrêasveasnttuadgoesmcsoingtnroifilcaadtoivsa, fpoairuatiglizaabdaapemntainisadsoobqrueeoupmlaacedboosenaderedgauçbãaopednatifnrae.quDêennctirao ddeeccraisdeas etôsntuicdoo-,cloôsnirceassuslteacduonsdnáãrioasagperenseernaltiazraadmasu.ma respost
consistentemente elevada em relação à dose. No entanto, observando os estudos, fica evidente uma tendência para o aumento da eficácia com o aumento da dose (ve Figura 1).
INDICAÇÕES:
Epilepsia
Gabaneurin®é indicado como monoterapia no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária, em adultos e em crianças acima de 12 anos de idade. A segurança e eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos de idade não foi estabelecida.
Gabaneurin®também é indicado como terapêutica adjuvante no tratamento de crises parciais com ou sem generalização secundária em adultos e em crianças acima de 12 anos de idade.
Dor Neuropática
Gabaneurin®é indicado para o tratamento da dor neuropática em adultos de 18 anos ou mais. A segurança e eficácia em pacientes abaixo de 18 anos não foi estabelecida.
CONTRAINDICAÇÕES:
Gabaneurin®é contraindicado a pacientes comhipersensibilidadeà gabapentina ou a outros componentes da fórmula.
MODO DE USAR E CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO:
Gabaneurin®é administrado por via oral, com quantidade suficiente de líquido para deglutição, podendo ser ingerido com ou sem alimentos. Gabaneurin® deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
POSOLOGIA:
Cada comprimido revestido de Gabaneurin®600 mg contém o equivalente a 600 mg de gabapentina. Geral
Quando por julgamento clínico houver a necessidade de redução de dose, descontinuação ou substituição por um fármaco alternativo, isto deve ser feito gradualmente, durante no mínimo uma semana. Epilepsia
? Adultos e Pacientes Pediátricos Acima de 12 anos de idade
Em estudos clínicos, a faixa de dose eficaz variou de 900 a 3600 mg/dia. O tratamento pode ser iniciado com a administração de 300 mg (/ comprimido de 600 mg), 3 vezes ao dia no 1° dia, ou ajustando-se a dose conforme descrito na Tabela 3. Então, a dose pode ser aumentada em 3 doses igualmente divididas até um máximo de 3600 mg diários. Doses de até 4800 mg/dia foram bem toleradas em estudos clínicos abertos, a longo prazo. O intervalo máximo entre as doses no esquema de 3 tomadas diárias não deve ultrapassar 12 horas, para prevenir a reincidênciade convulsões.
TABELA 3
Esquema de Dosagem Sugerido – Titulação Ini
al
MANHÃ
3)0 mg (/ comprimido Oe 600 mg)
300 mg (/ comprimdo de 600 mg)
TARDE
300 mg (/ comprimdo de 600 mg)
NOITE
300 mg (/ comprimido de 600 mg)
300 mg (/ comprimido de 600 mg)
300 mg (/ comprimdo de 600 mg)
Dor Neuropática
? Adultos
A dose inicial é de 900 mg/dia, administrada em 3 doses de 300 mg (/ comprimido de 600 mg) igualmente divididas e aumentada se necessário com base na resposta ao tratamento até uma dose máxima de 3600 mg/dia. A tabela 4 a seguir ilustra a titulação inicial e exemplifica os aumentos de dose que poderão ser feitos, se necessário.
TABELA 4
ESQ
EMA POSOLÓGICO SUGER
DO
TITULAÇÃO INICIAL
Da 2
Da 3
(300 mg)
/ comp30!* 600 mg)
/ comp30!* 600 mg)
/ comp30!* 600 mg)
/ comp30!* 600 mg)
600 mg (1 comprimdo de 600 mg)
TARDE
(/ compreis 600 mg)
/ comprido1* 600 mg)
600 mg (1 comprimdo de 600 mg)
600 mg (1 comprimdo de 600 mg)
/ comp30!* 600 mg)
/ comp30!* 600 mg)
// comp,30!.* 600 mg)
(1 compS 600 mg)
600 mg (1 comprimdo de 600 mg)
600 mg (1 comprimdo de 600 mg)
A dose de manutenção deverá ser ajustada pelo médico, de acordo com a resposta do paciente, podendo-se chegar ao máximo de 3600 mg/dia.
Ajuste de Dose naInsuficiência Renalem Pacientes com Dor Neuropática ouEpilepsia
O ajuste da dose é recomendado a pacientes com comprometimento de função renal e/ou em hemodiálise, conforme descrito na Tabela 5._
TABELA 3
Doses de gatapentina baseadas na função renal de adultos
Dose S"*"
maior ou igual a 80
900 – 3600
50 – 79
600 – 1800
30 – 49
300 – 900
15 – 29
150b- 600
150b- 300
aA dose diária total deve ser administrada conforme a posologia de 3 vezes ao dia. As doses usadas para tratar os pacientes com função renal normal (cleaaaance da creatinina > 80 mL/min) varia de 900 a 3600 mg/dia. As doses são reduzidas em pacientes com insuficiência renal cujo clearance da creatinina é < 79 mL/min) b deve ser administrado 300 mg, em dias alternados. Ajuste de Dose em Pacientes Idosos
As mesmas doses recomendadas para adultos, tanto para epilepsia como para dor neuropática, podem ser administradas em pacientes idosos. Para pacientes com função renal comprometida, a dose deve ser ajustada conforme a Tabela 5.
Ajuste de Dose em Pacientes sob Hemodiálise
Para os pacientes submetidos à hemodiálise que nunca receberam gabapentina, é recomendada uma dose adicional de 300 a 400 mg e, posteriormente doses de 200 a 300 mg de gabapentina após cada 4 horas de hemodiálise. Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de administrar gabapentina no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento
ADVERTÊNCIAS:
Emboia não haja evidência de crises de rebote com a gabapentina, a suspensão abrupta de anticonvulsivantes em pacientes epilépticos pode precipitar o estado de mal epiléptico. Quando por julgamento clínico houver a necessidade de redução de dose, descontinuação ou substituição por um fármaco anticonvulsivante alternativo, isto deve ser feito gradualmente, durante no mínimo uma semana. A gabapentina geralmente não é considerado eficaz no tratamento de crises de ausência.
Pacientes que necessitem de tratamento concomitante com morfina podem apresentar aumentos das concentrações de gabapentina. Os pacientes devem observar cuidadosamente sinais de depressão do SNC, como sonolência, e as doses de gabapentina ou morfina devem ser reduzidas apropriadamente (vide "Interações Medicamentosas").
Não se deve ultrapassar o intervalo de 12 horas entre as doses de gabapentina para prevenir a reincidênciade convulsões.
Uso Durante a Gravidez e Lactação
Uso Durante a Gravidez
Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Devido aos estudos de reprodução em animaisnem sempre serem um indicativo da freetsop.osta em humanos, gabapentina deve ser utilizado durante a gravidez apenas se o potencial benefício para a paciente justificar o possível risco para o
Uso Durante a Lactação
A gabapentina é excretada no leite materno. Devido ao efeito no lactente ser desconhecido, deve-se ter cuidado ao administrar gabapentina em lactantes. A gabapentina deve ser utilizada em lactantes apenas se os benefícios superarem os riscos para o bebê.
A gabapentina é um medicamento classificado na categoria de risco de gravidez C. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dent ista. Uso em Pacientes Pediátricos
Epilepsia
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia da monoterapia em crianças menores de 12 anos (vide "Posologia"). DOR NEUROPÁTICA
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia em pacientes menores de 18 anos Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O paciente só poderá executar estas atividades caso saiba que o medicamento não afeta as suas habilidades
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigirveículosou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO Uso em idosos:vide "Posologia". Uso em crianças:vide "Advertências".
Uso durante a gravidez e lactação: gabapentina deve ser utilizado em lactantes e/ou grávidas apenas se os benefícios superarem os riscos (vide Uso em pacientes cominsuficiência renalou sob hemodiálise:vide "Posologia".
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:
aditivo ou potencializador com fármacosdepressores do Sistema Nervoso Central (álcool, barbitúricos, opiáceos, sedativos ou anestésicos) deve ser considerada. tartarato de brimonidina não apresentou efeitos significantes sobre a pulsação ou sobre a pressão arterial durante a realização de estudos clínicos; entretanto, como a classe dos alfa-agonistas pode alterar esses parâmetros, deve-se ter cautela no seu emprego concomitante com os seguintes fármacos: betabloqueadores (oftálmicos e sistêmicos), anti-hipertensivose/ou glicosídeos cardíacos.
Os antidepressivos tricíclicospodem moderar o efeito hipotensivo da clonidinasistêmica. Não está esclarecido se o uso simultâneo desse tipo de fármaco com tartarato de brimonidina pode apresentar qualquer interferência sobre o efeito redutor da pressão-intraocular. Não há dados disponíveis sobre a ação de tartarato de brimonidina sobre o nível de catecolaminas circulantes. Entretanto, recomenda-se cautela na sua utilização em pacientes que estejam recebendo antidepressivos tricíclicosou drogasque possam afetar o metabolismo e a absorção das aminascirculantes.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS:
Em estudos envolvendo voluntários sadios (N=12), quando uma cápsulade liberação controlada de 60 mg de morfinafoi administrada 2 horas antes de uma cápsula de 600 mg de gabapentina, a AUC média da gabapentina aumentou em 44% comparada a gabapentina administrada sem morfina. Isto foi associado a um aumento no limiar de dor (cold-pressor test). O significado clínico destas alterações não foi definido. Os valores dos parâmetros farmacocinéticos não foram afetados pela administração da gabapentina 2 horas após a de morfina. Os efeitos colaterais observados, mediados por opioides associados à administração da gabapentina e da morfina não foram significativamente diferentes dos associados à gabapentina e ao placebo. A magnitude da interação em outras doses não é conhecida.
Não foram observadas interações entre a gabapentina e o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valproico ou a carbamazepina. Os perfis farmacocinéticos da gabapentina no estado de equilíbrio são similares para indivíduos sadios e para pacientes epilépticos recebendo estes medicamentosanticonvulsivantes. A coadministração de gabapentina com contraceptivos orais contendo noretindrona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética no estado de equilíbrio de qualquer dos componentes.
A coadministração de gabapentina com antiácidoscontendo alumínioe magnésioreduz a biodisponibilidade da gabapentina em cerca de 20%. Recomenda-se que gabapentina seja administrado 2 horas após a administração de antiácidos. A excreção renal da gabapentina não é alterada pela probenecida.
cUlmínaicale.ve redução na excreção renal de gabapentina, que é observada quando este fármaco é coadministrado com cimetidina, parece não ter importância Exames Laboratoriais
-oram relatados resultados falso-positivos no teste Ames N-Multistix SG®quandoa gabapentina foi associada a outros fármacos anticonvulsivantes. Para se determinar a proteinúria, recomenda-se o procedimento mais específico de precipitação do ácido sulfossalicílico.
REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS
Epilepsia
A segurança de gabapentina foi avaliada em mais de 2000 indivíduos e em pacientes participantes de estudos de terapêutica de associação. O fármaco foi bem tolerado. Deste total, 543 pacientes participaram de estudos clínicos controlados. Como a gabapentina foi frequentemente administrado em associação com outros fármacosanticonvulsivantes, não foi possível determinar qual(is) fármaco(s) foi(ram) responsável(is) pelos eventos adversos. aA mgaobdaepreadnati.na também foi avaliado como monoterapia em mais de 600 pacientes. Os eventos adversos observados foram geralmente de intensidade leve
Incidência em Estudos Clínicos Controlados da Terapêutica de Associação
A Tabela 6 lista os sinais e sintomas que surgiram com o tratamento, em pelo menos 1% dos pacientes com crises parciais, que participaram de estudos placebo-controlados como terapêutica de associação. Nestes estudos, tanto a gabapentina quanto o placebo foram administrados a pacientes recebendo outros fármacosanticonvulsivantes. Os eventos adversos mais frequentemente relatados foram considerados de intensidade leve a moderada.
VIDE TABELA 4 DA PAG. 1
a inclui tratamento concomitante com fármacos anticonvulsivantes
Outros Eventos Adversos Observados Durante Todos os Estudos Clínicos
Terapêutica de Associação
São resumidos a seguir os eventos que ocorreram em pelo menos 1% dos participantes do estudo com epilepsia, que receberam gabapentina em terapêutica de associação em qualquer estudo clínico e que não foram descritos no item anterior, como sinais e sintomas que frequentemente ocorreram durante os estudos placebo-controlados.
? Geral: astenia, mal-estar, edemafacial.
? Sistema cardiovascular: hipertensão.
? Sistema digestivo: flatulência, anorexia, gengivite.
? Sistema sanguíneo e llnfático: púrpura mais frequentemente descrita como contusões resultantes de trauma
? Sistema músculoesquelético: artralgia.
? Sistema nervoso: vertigem; hipercinesia; aumento, diminuição ou abolição de reflexos; parestesia; ansiedade; hostilidade.
? Sistema respiratório: pneumonia.
? Sistema urogenital: infecção do trato urinário.
? Sentidos especiais: visão anormal, mais frequentemente descrita como um distúrbio da visão. Monoterapia
Não foram relatados eventos adversos inesperados ou novos durante os estudos clínicos em monoterapia. Tonturas, ataxia, sonolência, parestesia e nistagmo correlacionaram-se à dose ao se comparar 300 com 3600 mg/dia.
Terapêutica de Associação
Aproximadamente 7% dos mais de 2000 voluntários sadios e pacientes com epilepsia, espasticidade ou enxaqueca, que receberam gabapentina em estudos clínicos, descontinuaram o tratamento devido a eventos adversos.
Em todos os estudos clínicos, os eventos que ocorreram mais frequentemente e que contribuíram para a descontinuação do tratamento com a gabapentina incluíram sonolência, ataxia, tontura, fadiga, náusea e/ou vômito. Quase todos os participantes tiveram queixas múltiplas e nenhuma delas pôde ser caracterizada como primária. Monoterapia
Em estudos anteriores à comercialização, aproximadamente 8% dos 659 pacientes que receberam gabapentina como monoterapia ou passaram para a tmoontnuortae,ranpeirav,osdiessmcoo,ntginaunahroadmeopetrsaota,mnáeunstoeadeev/oiduovaômuimtoeevesnotnoolaêdnvceiars.o. Os eventos adversos mais comumente associados com a descontinuação foram
Dor Neuropática
VIDE TABELA 5 DA PAG. 1
Experiência Pos-Comercialização
Foram relatadas mortes súbitas inexplicadas em que a relação causal com o tratamento com gabapentina não foi estabelecida. Os eventos adversos adicionais relatados pós-comercialização incluem insuficiência renal aguda; reação alérgica incluindo urticária, alopecia, angioedema; oscilações nos níveis de glicemiaem pacientes diabéticos; dor no peito; elevação nos testes de função hepática; eritemamultiforme; alucinações; distúrbios de movimento tais como coreoatetose, discinesia e distonia; palpitação; pancreatite, síndrome de Stevens-Johnson;trombocitopenia; tinido;incontinência urinária; hepatitee
Também foram relatados eventos adversos após a descontinuação abrupta de gabapentina. Os eventos mais frequentemente relatados foram ansiedade,
SUPERDOSE:
Em estudos envolvendo voluntários sadios (N=12), quando uma cápsulade liberação controlada de 60 mg de morfinafoi administrada 2 horas antes de uma cápsula de 600 mg de gabapentina, a AUC média da gabapentina aumentou em 44% comparada a gabapentina administrada sem morfina. Isto foi associado a um aumento no limiar de dor (cold-pressor test). O significado clínico destas alterações não foi definido. Os valores dos parâmetros farmacocinéticos não foram afetados pela administração da gabapentina 2 horas após a de morfina. Os efeitos colaterais observados, mediados por opioidesassociados à administração da gabapentina e da morfinanão foram significativamente diferentes dos associados à gabapentina e ao placebo. A magnitude da interação em outras doses não é conhecida.
Não foram observadas interações entre a gabapentina e o fenobarbital, a fenitoína, o ácido valproico ou a carbamazepina. Os perfis farmacocinéticos da gabapentina no estado de equilíbrio são similares para indivíduos sadios e para pacientes epilépticos recebendo estes medicamentosanticonvulsivantes. A coadministração de gabapentina com contraceptivos orais contendo noretindrona e/ou etinilestradiol não influencia a farmacocinética no estado de equilíbrio de qualquer dos componentes.
A coadministração de gabapentina com antiácidoscontendo alumínioe magnésioreduz a biodisponibilidade da gabapentina em cerca de 20%. Recomenda-se que gabapentina seja administrado 2 horas após a administração de antiácidos. A excreção renal da gabapentina não é alterada pela probenecida.
cUlmínaicale.ve redução na excreção renal de gabapentina, que é observada quando este fármaco é coadministrado com cimetidina, parece não ter importância ARMAZENAGEM:
Manter à temperatura ambiente (15°C a 30°C). Proteger da luz e manter em lugar seco
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
Reg. MS: n° 1.3569.0416
-arm.Resp.: Dr. Adriano Pinheiro Coelho
CRF – SP n° 22.883
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"Lote, Fabricação e Validade: vide cartucho"