Princípio ativo: fluvastatinaFluvastatina

Referência

Lescol / Lescol XL (Novartis)

Apresentação de Fluvastatina

Cápsulas de 20 mg – Embalagens com 14 ou 28 cápsulas. Cápsulas de 40 mg – Embalagens com 14 ou 28 cápsulas. Comprimidos revestidos de liberação prolongada de 80 mg Embalagens com 30 comprimidos revestidos.

Fluvastatina – Indicações

Dislipidemia Adultos LESCOL / LESCOL XL é indicado como adjuvante à dieta para redução de níveis elevados de colesterol total (total-C), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), apolipoproteína B (apo-B), triglicérides (TG) e para o aumento do colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDLC), em pacientes adultos com hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista (Tipos IIa e IIb de Fredrickson). População pediátrica LESCOL / LESCOL XL é indicado como adjuvante à dieta para redução de níveis elevados de total-C, LDL-C, apo B, TG e para o aumento do HDL-C, em crianças e adolescentes de 9 anos ou mais com hipercolesterolemia familiar heterozigótica. Outras indicações LESCOL / LESCOL XL é indicado para diminuir a progressão da aterosclerose coronária em pacientes adultos com hipercolesterolemia primária, incluindo sua forma moderada, e com doença cardíaca coronariana. LESCOL / LESCOL XL também é indicado para a prevenção secundária dos eventos cardíacos maiores (morte cardíaca, infarto do miocárdio não-fatal e revascularização coronária) em pacientes adultos com doença coronariana após intervenção coronária percutânea.

Contra-indicações de Fluvastatina

LESCOL / LESCOL XL é contra-indicado: Em pacientes com hipersensibilidade conhecida à Fluvastatina ou a qualquer dos componentes das fórmulas; Em pacientes com doença hepática ativa, ou não esclarecida, com elevações persistentes das transaminases séricas; Durante a gravidez e lactação (veja Precauções e advertências).

Advertências

Função hepática Como ocorre com outros redutores de colesterol, recomenda-se realizar a avaliação das transaminases hepáticas antes do início do tratamento, 12 semanas após o início do tratamento ou na elevação da dose e, a partir daí, periodicamente, em todos os pacientes. Se o aumento da aspartato-aminotransferase ou da alanina-aminotransferase exceder 3 vezes o limite superior do normal e persistir, a terapia deve ser interrompida. Em casos muito raros, observou-se hepatite possivelmente relacionada ao fármaco, que foi resolvida com a interrupção do tratamento. Deve-se ter cuidado ao administrar LESCOL / LESCOL XL a pacientes com história de hepatopatia ou de ingestão de grande quantidade de álcool. Sistema músculo-esquelético Miopatia foi raramente registrada, enquanto miosite e rabdomiólise foram registradas muito raramente em pacientes que receberam Fluvastatina. Em pacientes com mialgias difusas inexplicadas, hipersensibilidade muscular ou fraqueza muscular, e/ou elevação acentuada dos valores de creatinoquinase (CK), deve ser considerada a presença de miopatia, miosite ou rabdomiólise. Os pacientes devem ser alertados a reportar imediatamente ao médico casos inexplicados de dor muscular, hipersensibilidade muscular ou fraqueza muscular, particularmente se acompanhadas por fraqueza e febre. Medida da creatinoquinase Não há evidências atuais para requerer monitorização rotineira dos níveis de creatinoquinase total no plasma ou outras enzimas musculares em pacientes assintomáticos em uso de estatinas. Se a creatinoquinase tiver que ser medida, esta não deve ser feita após exercício vigoroso ou na presença de qualquer causa plausível de aumento da CK, pois isto pode dificultar a interpretação dos valores. Antes do tratamento Assim como com todas as outras estatinas, os médicos devem prescrever Fluvastatina com cautela em pacientes com fatores predisponentes para rabdomiólise e suas complicações. O nível de creatinoquinase deve ser medido antes do início do tratamento com Fluvastatina nas seguintes situações: Insuficiência renal; Hipotireoidismo; Histórico pessoal ou familiar de distúrbios musculares hereditários; Histórico prévio de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato; Abuso do álcool; Em idosos (idade > 70 anos), a necessidade de tal medição deve ser considerada, de acordo com a presença de outros fatores predisponentes para rabdomiólise. Nessas situações, o risco do tratamento deve ser considerado em relação ao possível benefício e é recomendada a monitorização clínica. Se os níveis da CK estiverem significativamente elevados antes do início do tratamento (> 5x LSN), eles devem ser medidos novamente após 5 a 7 dias para confirmar os resultados. Se os níveis da CK ainda estiverem significativamente elevados (> 5x LSN), o tratamento não deve ser iniciado. Durante o tratamento Se sintomas musculares como dor, fraqueza ou câimbras ocorrerem em pacientes recebendo Fluvastatina, seus níveis da CK devem ser medidos. Se os níveis encontrados forem significativamente elevados (> 5x LSN), o tratamento deve ser interrompido . Se os sintomas musculares forem severos e causarem desconforto diário, mesmo que os níveis da CK com elevação =< 5x LSN, a descontinuação do tratamento deve ser considerada. Se os sintomas forem resolvidos e os níveis da CK retornarem a normalidade, então a reintrodução da Fluvastatina ou outra estatina pode ser considerada à menor dose e sob monitorização atenta. Relatou-se que o risco de miopatia é maior em pacientes que estejam recebendo medicamentos imunossupressores (inclusive a ciclosporina), fibratos, ácido nicotínico ou eritromicina concomitantes a outros inibidores da HMG-CoA redutase. Entretanto, nos estudos clínicos de pacientes recebendo Fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, fibratos ou ciclosporina, não se observou miopatia. Após comercialização, casos isolados de miopatia foram relatados quando da administração concomitante de Fluvastatina com ciclosporina e de Fluvastatina com colchicina. LESCOL / LESCOL XL deve ser usado com cautela em pacientes que recebem esses medicamentos simultaneamente (veja Interações medicamentosas). População pediátrica Em pacientes menores de 18 anos, a eficácia e a segurança não foram estudadas por períodos de tratamento mais longos que dois anos. A Fluvastatina foi investigada apenas em crianças com 9 anos ou mais com hipercolesterolemia familiar heterozigótica (veja Farmacodinâmica). Hipercolesterolemia familiar homozigótica Não há dados disponíveis sobre o uso de Fluvastatina em pacientes com uma rara condição conhecida como hipercolesterolemia familiar homozigótica.

Uso na gravidez de Fluvastatina

(veja Contra-indicações) Uma vez que os inibidores da HMG-CoA redutase diminuem a síntese do colesterol e, possivelmente, de outras substâncias biologicamente ativas derivadas do colesterol, eles podem causar dano fetal quando administrados a mulheres grávidas. Portanto, LESCOL / LESCOL XL é contra-indicado durante a gravidez. Mulheres com potencial para engravidar devem usar métodos contraceptivos efetivos. Se a paciente engravidar durante o tratamento, LESCOL / LESCOL XL deve ser descontinuado. LESCOL / LESCOL XL é contra-indicado a mulheres que estejam amamentando.

Interações medicamentosas de Fluvastatina

Interações com alimentos Não existem diferenças aparentes dos efeitos da Fluvastatina na redução de lipídeos quando administrada com a refeição noturna ou 4 horas após a mesma. Baseado na ausência de interações de Fluvastatina com outros substratos CYP3A4, não é esperado que a Fluvastatina interaja com suco de toranja (grapefruit). Interações com fármacos Efeito de outros fármacos sobre a Fluvastatina Derivados do ácido fíbrico (fibratos) e niacina (ácido niacínico) A administração concomitante de Fluvastatina com bezafibrato, genfibrozila, ciprofibrato ou niacina (ácido niacínico) não tem efeito clinicamente relevante na biodisponibilidade da Fluvastatina ou na de outros agentes redutores de lipídios. Entretanto, essas combinações devem ser utilizadas com cautela uma vez que foi observado o risco aumentado de miopatia em pacientes recebendo outros inibidores de HMG-CoA redutase concomitantemente com qualquer uma dessas moléculas (veja Precauções e advertências). itraconazol e eritromicina A administração concomitante de Fluvastatina com os inibidores potentes do citocromo P450 (CYP) 3A4, itraconazol e eritromicina, tem efeito mínimo na biodisponibilidade da Fluvastatina. Uma vez que esta enzima tem um envolvimento mínimo no metabolismo da Fluvastatina, esperase que outros inibidores da CYP3A4 (por ex.: cetoconazol, ciclosporina) também não afetem a biodisponibilidade da Fluvastatina. fluconazol A administração de Fluvastatina a voluntários sadios pré-tratados com fluconazol (inibidor da CYP2C9) resultou em um aumento da exposição e do pico de concentração da Fluvastatina em cerca de 84% e 44%. Embora não tenha havido evidência clínica de que o perfil de segurança da Fluvastatina tenha sido alterado nos pacientes pré-tratados com fluconazol por 4 dias, deve-se ter precaução quando da administração concomitante de Fluvastatina com fluconazol. ciclosporina Estudos em pacientes que foram submetidos a transplante renal indicaram que a biodisponibilidade da Fluvastatina (acima de 40 mg/dia) não é elevada de maneira clinicamente relevante em pacientes sob tratamento com regimes estáveis de ciclosporina. Num estudo onde LESCOL XL (80 mg de Fluvastatina) foi administrado a pacientes transplantados renais e tratados com regime estável de ciclosporina mostrou que a exposição a Fluvastatina (AUC) e a concentração máxima (Cmáx) foram aumentadas em 2 vezes quando comparadas aos dados históricos de voluntários sadios. Embora esse aumento nos níveis de Fluvastatina não tenha sido clinicamente significativo, esta combinação deve ser utilizada com precaução (veja Precauções e advertências). Sequestrantes dos ácidos biliares A Fluvastatina deve ser administrada pelo menos 4 horas após a resina (por ex.: colestiramina) para evitar uma interação significativa causada pela ligação do fármaco com a resina. rifampicina A administração de Fluvastatina a voluntários sadios pré-tratados com rifampicina resultou em uma redução da biodisponibilidade da Fluvastatina em cerca de 50%. Embora até o momento não haja evidência clínica de que a eficácia da Fluvastatina na redução dos níveis lipídicos seja alterada, para pacientes sob tratamento a longo prazo com rifampicina (por ex.: tratamento da tuberculose), pode ser necessário um ajuste apropriado de dose de Fluvastatina para garantir uma redução satisfatória nos níveis lipídicos. Antagonistas do receptor H2 da histamina e inibidores da bomba de prótons A administração concomitante de Fluvastatina com cimetidina, ranitidina ou omeprazol, resulta no aumento da biodisponibilidade da Fluvastatina, o que, entretanto, não apresenta relevância clínica. Como estudos adicionais de interação não foram realizados, espera-se que outros antagonistas dos receptores H2 / inibidores da bomba de prótons, sejam improváveis de afetar a biodisponibilidade da Fluvastatina. fenitoína O efeito mínimo da fenitoína na farmacocinética da Fluvastatina, indica que o ajuste de dose de Fluvastatina não é necessário quando co-administrada com a fenitoína. Agentes cardiovasculares Nenhuma interação farmacocinética clinicamente significativa ocorre quando a Fluvastatina é concomitantemente administrada com propranolol, digoxina, losartana ou anlodipino. Baseado nos dados farmacocinéticos, nenhum monitoramento ou ajuste de dose são requeridos quando a Fluvastatina é concomitantemente administrada com estes agentes. Efeito de Fluvastatina sobre outros fármacos ciclosporina Tanto LESCOL (40 mg de Fluvastatina) quanto LESCOL XL (80 mg de Fluvastatina) não apresentaram efeitos na biodiponibilidade da ciclosporina quando co-administrados (veja Efeitos de outras drogas sobre a Fluvastatina). colchicina Não há informações disponíveis sobre a interação farmacocinética entre a Fluvastatina e a colchicina. Entretanto, miotoxicidade, incluindo dores e fraquezas musculares, e rabdomiólise têm sido reportadas isoladamente quando da co-administração com colchicina. fenitoína A magnitude total das mudanças na farmacocinética da fenitoína durante a co-administração com Fluvastatina é relativamente pequena e clinicamente não significante. Portanto, o monitoramento de rotina dos níveis plasmáticos de fenitoína durante a co-administração com Fluvastatina é suficiente. varfarina e outros derivados cumarínicos Em voluntários sadios, o uso da Fluvastatina e varfarina (dose única) não teve influência adversa nos níveis plasmáticos da varfarina e tempos de protrombina, comparado à varfarina isoladamente. Entretanto, incidências isoladas de episódios de sangramento e/ou aumento nos tempos de protrombina têm sido relatados muito raramente em pacientes recebendo Fluvastatina concomitantemente com varfarina ou outros derivados cumarínicos. Recomenda-se que os tempos de protrombina sejam monitorados quando o tratamento com Fluvastatina for iniciado, descontinuado, ou na ocorrência de mudança de dose, nos pacientes recebendo varfarina ou outros derivados cumarínicos. Agentes antidiabéticos orais Para pacientes recebendo sulfoniluréias orais (glibenclamida [gliburida, tolbutamida) para tratamento de diabetes mellitus tipo 2, a adição de Fluvastatina não leva a mudanças clinicamente significantes no controle da glicemia. Em pacientes diabéticos tratados com glibenclamida (n = 32), a administração de Fluvastatina (40 mg duas vezes ao dia por 14 dias) aumentou a Cmáx, a AUC e a t1/2 médias da glibenclamida em 50%, 69% e 121%, respectivamente. A glibenclamida (5 a 20 mg diariamente) aumentou a Cmáx e AUC médias da Fluvastatina em 44% e 51%, respectivamente. Nesse estudo não houve alterações nos níveis de glicose, insulina e peptídeo-C. Entretanto, pacientes em terapia concomitante de glibenclamida com Fluvastatina devem ser monitorados apropriadamente quando as doses de Fluvastatina forem aumentadas para 80 mg por dia.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Fluvastatina

As reações adversas (vide Tabela 4) estão dispostas das mais freqüentes para as menos e estimadas da seguinte forma: muito comum (>= 1/10); comum (>= 1/100, < 1/10); incomum (>= 1/1.000, < 1/100); rara (>= 1/10.000, < 1/1.000); muito rara (< 1/10.000), incluindo relatos isolados. Dentro de cada grupo de freqüência, as reações adversas aparecem em ordem decrescente de gravidade. As reações adversas mais comumente reportadas são sintomas gastrintestinais leves, insônia e cefaléia. Tabela 4 Distúrbios no sangue e no sistema linfático Muito raro Trombocitopenia Distúrbios do sistema imunológico Muito raro Reações anafiláticas Distúrbios psiquiátricos Comum Insônia Distúrbios no sistema nervoso Comum Cefaléia Muito raros Parestesia, disestesia, hipoestesia, também conhecida por estar associada a distúrbios hiperlipidêmicos subjacentes Distúrbios vasculares Muito raro Vasculites Distúrbios gastrintestinais Comum Dispepsia, dor abdominal, náusea Muito raro Pancreatite Distúrbios hepatobiliares Muito raro Hepatite Distúrbios da pele e dos tecidos subcutâneos Raros Reações de hipersensibilidade como erupção cutânea e urticária Muito raro Outras reações na pele (por ex.: eczema, dermatite, exantema), edema na face, angioedema Distúrbios músculo-esqueléticos e dos tecidos conectivos Raros Mialgia, fraqueza muscular, miopatia Muito raros Rabdomiólise, miosite, reações semelhantes ao lúpus eritematoso População pediátrica Os perfis de segurança da Fluvastatina, em crianças e adolescentes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica, observados em dois estudos clínicos, foram similares aos observados em adultos. Em ambos os estudos, todas as crianças e adolescentes continuaram com seus crescimentos e maturação sexual normais. Achados laboratoriais Anormalidades das transaminases hepáticas têm sido associadas ao uso dos inibidores da HMGCoA redutase e de outros agentes redutores de lipídeos. Elevações confirmadas dos níveis de transaminases, para valores 3 vezes maiores que o limite superior da normalidade (LSN), desenvolveram-se em pequeno número de pacientes (1 a 2%). Elevações pronunciadas dos níveis da CK para valores 5 vezes maiores que o limite superior da normalidade (LSN) desenvolveram-se em um número muito pequeno de pacientes (0,3 a 1%).

Fluvastatina – Posologia

LESCOL pode ser administrado à noite ou na hora de dormir, sem levar em consideração as refeições. LESCOL XL pode ser administrado em dose única a qualquer hora do dia com ou sem alimento. LESCOL / LESCOL XL deve ser engolido inteiro com um copo de água. O efeito máximo de diminuição dos lipídeos, com uma dose administrada do fármaco, é alcançado dentro de 4 semanas. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente e os ajustes de dose devem ser feitos com intervalos de 4 semanas ou mais. O efeito terapêutico de LESCOL / LESCOL XL é mantido com a administração prolongada. Adultos Antes de iniciar o tratamento com LESCOL / LESCOL XL, o paciente deve ser submetido à uma dieta padrão para reduzir o colesterol. A terapia dietética deve continuar durante o tratamento. A dose inicial recomendada é 40 mg (1 cápsula de LESCOL 40 mg uma vez ao dia) ou 80 mg (1 comprimido de LESCOL XL 80 mg uma vez ao dia ou 1 cápsula de LESCOL 40 mg duas vezes ao dia). A dose de 20 mg de Fluvastatina (1 cápsula de LESCOL 20 mg) pode ser adequada em casos leves. As doses iniciais devem ser individualizadas de acordo com o estado basal de níveis de LDL-C e depois a dose recomendada da terapia deve ser atingida. Em pacientes com doenças cardíacas após intervenção coronária percutânea, a dose apropriada é de 80 mg por dia. LESCOL / LESCOL XL é eficaz em monoterapia. Existem dados que comprovam a eficácia e a segurança da Fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, colestiramina ou fibratos (veja Interações Medicamentosas). População pediátrica Antes de iniciar o tratamento com LESCOL / LESCOL XL, o paciente deve ser submetido a uma dieta padrão para reduzir o colesterol por 6 meses. A terapia dietética deve continuar durante o tratamento. A dose inicial recomendada é 40 mg (1 cápsula de LESCOL 40 mg uma vez ao dia) ou 80 mg (1 comprimido de LESCOL XL 80 mg uma vez ao dia ou 1 cápsula de LESCOL 40 mg duas vezes ao dia). A dose de 20 mg de Fluvastatina (1 cápsula de LESCOL 20 mg) pode ser adequada em casos leves. As doses iniciais devem ser individualizadas de acordo com o estado basal de níveis de LDL-C e depois a dose recomendada da terapia deve ser atingida. O uso da Fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, colestiramina ou fibratos em crianças e adolescentes não foi investigado. Pacientes com função renal comprometida A Fluvastatina é depurada pelo fígado, com menos de 6% da dose administrada excretada na urina. A farmacocinética da Fluvastatina permanece inalterada em pacientes com insuficiência renal leve a grave. Desta forma não são necessários ajustes de dose nestes pacientes. Pacientes com função hepática comprometida LESCOL / LESCOL XL é contra-indicado a pacientes com doença hepática ativa, ou não esclarecida, com elevações persistentes das transaminases séricas (veja Contra-indicações e Precauções e advertências). Idosos Em estudos clínicos com LESCOL / LESCOL XL, eficácia e tolerabilidade foram demonstradas em ambos os grupos de pacientes, acima e abaixo de 65 anos. No grupo dos idosos (> 65 anos), a resposta ao tratamento foi acentuada e não houve nenhuma evidência de tolerabilidade reduzida. Desta forma não há necessidade de ajuste de dose baseado na idade.

Superdosagem

Em estudos placebo-controlados incluindo 40 pacientes com hipercolesterolemia, doses acima de 320 mg/dia (n = 7 por grupo de dose) administradas como comprimidos de LESCOL XL 80 mg por mais de duas semanas foram bem toleradas. Nenhuma recomendação específica a respeito do tratamento de superdose pode ser feita. Se uma superdose ocorrer, deverá ser tratada sintomaticamente, e quando necessárias medidas de suporte deverão ser tomadas.

Características farmacológicas

Grupo farmacoterapêutico: inibidores da HMG-CoA redutase (Código ATC: C10A A04). A Fluvastatina, agente redutor de colesterol totalmente sintético, é inibidora competitiva da HMGCoA redutase, enzima responsável pela conversão da HMG-CoA em mevalonato, um precursor de esteróis, inclusive do colesterol. A Fluvastatina exerce seu efeito principal no fígado e é essencialmente um composto racêmico de dois eritro-enantiômeros, sendo que um deles exerce a atividade farmacológica. A inibição da biossíntese do colesterol reduz o colesterol nas células hepáticas, o que estimula a síntese dos receptores das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e, portanto, aumenta a captação das partículas de LDL. O resultado definitivo desses mecanismos é a redução da concentração plasmática de colesterol. LESCOL / LESCOL XL reduz o colesterol total (total-C), o colesterol LDL (LDL-C), a apolipoproteína B (apo-B) e os triglicérides (TG); e aumenta o colesterol HDL (HDL-C) em pacientes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista. A resposta terapêutica é bem estabelecida dentro de 2 semanas, e a resposta máxima é atingida dentro de 4 semanas desde o início do tratamento e mantida durante o tratamento crônico. Em três estudos multicêntricos, duplo-cegos, ativo-controlados, em cerca de 1700 pacientes com hipercolesterolemia primária ou dislipidemia mista, LESCOL XL 80 mg foi comparado a LESCOL 40 mg administrado na hora de dormir ou duas vezes ao dia, por mais de 24 semanas de tratamento. As taxas de respostas no tempo em que a resposta terapêutica máxima é atingida são ilustradas na Figura 1 para doses de LESCOL 40 mg (média da redução de LDL-C de 26%) e doses de LESCOL XL 80 mg (média da redução de LDL-C de 36%). (continua na bula original)

Resultados de eficácia

Modo de usar

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Armazenagem

Conservar em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).

Dizeres legais

Reg MS: 1.0068.0041 Farm. Resp.: Marco A. J. Siqueira CRF-SP 23.873 Lote, data de fabricação e de validade Vide cartucho. Comprimidos: Fabricado por: Novartis Farmacéutica S.A., Barberà Del Vallès, Barcelona, Espanha. Importado e embalado por: Novartis Biociências S.A. Cápsulas: Fabricado por: Novartis Biociências S.A. Av. Ibirama, 518 – Complexos 441/3 – Taboão da Serra – SP CNPJ: 56.994.502/0098-62 Indústria Brasileira = Marca registrada de Novartis AG, Basiléia, Suíça.

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