Princípio ativo: fluvastatina

Fluvastat®

fluvastatina

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES

FLUVASTAT® 20 mg – Cápsulas: cartucho contendo 14 ou 28 cápsulas.

FLUVASTAT® 40 mg – Cápsulas: cartucho contendo 14 ou 28 cápsulas.

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

fluvastatina

20 mg

40 mg

(eq. a 21,06 mg de

(eq. a 42,12 mg de

fluvastatina sódica)

fluvastatina sódica)

Excipientes q.s.p.

1 cápsula*

1 cápsula**

* (celulose microcristalina, croscarmelose, lactose, estearato de magnésio, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, povidona, talco, gelatina, dióxido de titânio, corante amarelo alimentício 6, corante amarelo quinolina)

** (celulose microcristalina, croscarmelose, lactose, estearato de magnésio, bicarbonato de sódio, carbonato de cálcio, povidona, talco, gelatina, dióxido de titânio, corante azul brilhante, corante amarelo quinolina, corante vermelho carmosina, corante vermelho Ponceau)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

? FLUVASTAT® é um medicamento utilizado para diminuir o colesterol do sangue, reduzindo o desenvolvimento de doenças cardíacas como a aterosclerose.

? A dieta alimentar recomendada pelo médico deve ser mantida durante o tratamento com

FLUVASTAT® .

? FLUVASTAT® deve ser conservado em lugar seco e em temperatura ambiente (entre 15 a 30°C), na sua embalagem original até o término de seu uso.

? O número do lote, as datas de fabricação e validade estão carimbados no cartucho do produto.

? Não utilize o medicamento com prazo de validade vencido.

? Para a utilização correta de FLUVASTAT®, leia atentamente o item Instruções de Uso, contido na parte final desta bula.

? FLUVASTAT® não deve ser utilizado por pacientes alérgicos à fluvastatina ou com doenças do fígado.

? FLUVASTAT® não deve ser utilizado durante a gravidez ou amamentação. Durante o tratamento com FLUVASTAT® , mulheres em idade fértil, devem evitar engravidar, utilizando método contraceptivo, como anticoncepcional oral ou injetável, camisinha, diafragma, DIU.

? Informe ao médico a ocorrência de gravidez durante o tratamento ao após o seu término.

? FLUVASTAT® pode causar náuseas, dor abdominal, mal estar gástrico, dor de cabeça, insônia. Se esses sintomas forem intensos, procure orientação médica.

? Informe ao médico sobre os medicamentos que está utilizando.

? Obedeça a posologia indicada pelo médico e não interrompa o tratamento sem o seu conhecimento.

? Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

? Informe imediatamente ao médico se ocorrerem reações indesejáveis.

NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

TODO MEDICAMENTO SEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

Fluvastat®

Fluvastat®

20 mg

40 mg

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Farmacodinâmica

A fluvastatina é um agente redutor de colesterol totalmente sintético. É inibidora competitiva da HMG-CoA redutase, sendo responsável pela conversão da HMG-CoA em mevalonato, um precursor de esteróides, inclusive do colesterol.

A fluvastatina exerce seu efeito principal no fígado e é essencialmente um composto racêmico dos dois eritroenantiômeros, sendo que um deles exerce a atividade farmacológica. A inibição da biosíntese do colesterol reduz o colesterol nas células hepáticas, o que estimula a síntese dos receptores das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e, portanto, aumenta a captação das partículas de LDL. O resultado final desses mecanismos é a redução da concentração plasmática de colesterol.

A fluvastatina reduz o colesterol total (CT), colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e apolipoproteína B (um complexo de transporte na membrana para o LDL-C) e os triglicerídeos (TG), e aumenta o colesterol HDL (HDL-C) em pacientes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista. A resposta terapêutica é bem estabelecida dentro de 2 semanas, e a resposta máxima é atingida dentro de 4 semanas desde o início do tratamento e mantida durante o tratamento crônico. Pesquisas epidemiológicas demonstraram que a morbidade e a mortalidade cardiovascular estão correlacionadas diretamente com o nível de CT e LDL-C e inversamente com o nível de HDL-C. Em estudos clínicos multicêntricos, as intervenções farmacológicas e/ou não farmacológicas que, simultaneamente, diminuíram o LDL-C e aumentaram o HDL-C, reduziram a frequência de eventos cardiovasculares (infartos do miocárdio fatais e não fatais). Em pacientes com hipercolesterolemia, o tratamento com fluvastatina reduziu o CT, o LDL-C e a apolipoproteína B.

Farmacocinética Absorção

A fluvastatina é absorvida rápida e completamente (98%) após administração oral de uma solução em voluntários de jejum. Quando alimentados, o medicamento é absorvido em velocidade reduzida.

Distribuição

A ação da fluvastatina é exercida principalmente no fígado, onde também ocorre o metabolismo. A biodisponibilidade absoluta calculada a partir das concentrações sanguíneas sistêmicas é de 24%. O volume de distribuição aparente (Vz/f) para o fármaco é de 330 litros. Mais de 98% do fármaco circulante está ligado às proteínas plasmáticas e essa ligação não é afetada pela concentração de fluvastatina nem por varfarina, ácido salicílico ou gliburida.

Metabolismo

A fluvastatina é principalmente metabolizada no fígado. Os principais componentes sanguíneos circulantes são a fluvastatina e o metabólito farmacologicamente inativo, ácido N-desisopropilpropiônico. Os metabólitos hidroxilados têm atividade farmacológica, mas não apresentam circulação sistêmica. As vias do metabolismo hepático da fluvastatina em humanos têm sido completamente elucidadas. Existem várias vias alternativas à via do citocromo P450 (CYP450) para biotransformação da fluvastatina e dessa forma o metabolismo da fluvastatina é relativamente insensível à inibição do CYP450, a principal causa das interações medicamentosas. Vários estudos in vitro detalhados reportaram o potencial inibitório da fluvastatina nas isoenzimas CYP comuns. A fluvastatina inibiu apenas o metabolismo de compostos que são metabolizados pelo CYP2C9. Apesar do potencial que existe para interação competitiva entre fluvastatina e compostos que são substratos do CYP2C9, como diclofenaco, fenitoína, tolbutamida e varfarina, os dados clínicos indicaram que este evento é improvável.

Eliminação

Após administração da fluvastatina-H3 em voluntários saudáveis, a excreção da radioatividade é de cerca de 6% na urina e 93% nas fezes e a fluvastatina responde por menos de 2% da radioatividade total excretada. A depuração plasmática (clearance) (CL/f) da fluvastatina no homem é calculado como sendo de 1,8 ± 0,8 litros/min. Concentrações plasmáticas em (steady-state) não indicam acúmulo de fluvastatina após administração de 80 mg diariamente. Após a administração oral de 40 mg de fluvastatina, a meia-vida de distribuição terminal para a fluvastatina é de 2,3 ± 0,9 horas.

Não foram observadas diferenças significativas na AUC (área sob a curva) quando a fluvastatina foi administrada com a refeição noturna ou 4 horas após a mesma.

Características em pacientes

As concentrações plasmáticas de fluvastatina não variam em função de idade ou sexo da população geral. Entretanto, foi observado um aumento da resposta no tratamento de mulheres e idosos. Como a fluvastatina é eliminada principalmente pela via biliar e está sujeita a metabolismo pré-sistêmico significativo, existe potencial para o acúmulo do fármaco em pacientes com insuficiência hepática.

Dados de segurança pré-clínicos Toxicidade aguda

O valor aproximado de DL50 de fluvastatina, administrada por via oral, é maior que 2 g/kg em camundongos e maior que 0,7 g/kg em ratos. Toxicidade de dose repetida

A segurança da fluvastatina foi extensivamente investigada em estudos de toxicidade em ratos, coelhos, cachorros, macacos, camundongos e hamsters. Identificou-se uma variedade de alterações que são comuns aos inibidores da HMG-CoA redutase, isto é, hiperplasia e hiperqueratose de estômago não-glandular de roedores, cataratas em cachorros, miopatia em roedores, alterações hepáticas leves na maioria dos animais de laboratório com alterações na vesícula biliar em cachorros, macacos e hamsters, aumento de peso da tireóide de ratos e degeneração testicular em hamsters. A fluvastatina não está relacionada a alterações degenerativas e vasculares do sistema nervoso central relatadas em cães que utilizaram outros derivados da classe das estatinas.

Carcinogenicidade

Um estudo de carcinogenicidade foi realizado em ratos, utilizando-se dosagens de 6, 9 e 18 mg/kg por dia (atingindo a dose de 24 mg/kg por dia após 1 ano) para estabelecer uma dose máxima precisa de tolerabilidade. Estas doses levaram a concentração plasmática de aproximadamente 9, 13 e 26 a 35 vezes a concentração humana plasmática média após uma dose oral de 40 mg. Na dose de 24 mg/kg por dia observou-se uma baixa incidência de papiloma escamoso no antro cardíaco e um carcinoma na mesma região. Além disso, relatou-se um aumento da incidência de adenomas e carcinomas das células foliculares da tireóide em ratos machos tratados com 18 a 24 mg/kg por dia. Um estudo de carcinogenicidade conduzido em camundongos sob doses equivalentes a 0,3; 15 e 30 mg/kg por dia revelou, estatisticamente, como no estudo em ratos, um aumento significativo dos papilomas das células escamosas do antro cardíaco em machos e em fêmeas sob doses de 30 mg/kg e 15 mg/kg por dia. Estas doses levaram a concentração plasmática de aproximadamente 0,2; 10 e 21 vezes superior à concentração humana plasmática média após uma dose oral de 40 mg. As neoplasias do antro cardíaco observadas em ratos e camundongos refletem uma hiperplasia crônica causada, preferencialmente pelo contato direto da fluvastatina do que por um efeito genotóxico do fármaco. O aumento da incidência de neoplasias das células foliculares da tireóide em ratos machos sob tratamento com fluvastatina parece ser consistente com achados espécie-específicos referentes a outros inibidores de HMG-CoA redutase. Contrariamente a estes outros inibidores, não há relatos de aumentos na incidência de adenomas ou carcinomas hepáticos relacionados ao tratamento.

Mutagenicidade

Não se observou nenhuma evidência de mutagenicidade in vitro com ou sem ativação do metabolismo hepático em ratos, nos seguintes estudos: testes mutagênicos microbianos usando cepas mutantes de Salmonella typhimurium ou Escherichia coli; ensaio de transformação maligna em células de BALB/3T3; síntese não-programada de DNA em hepatócitos primários de ratos; aberrações cromossômicas em células de hamsters chineses V79; células de hamsters chineses HGPRT V79. E também, não houve evidência de mutagenicidade in vivo tanto em testes de micronúcleos de ratos ou de camundongos.

Toxicidade reprodutiva

Em um estudo realizado em ratos com doses de 0,6, 2 e 6 mg/kg por dia administradas em fêmeas e doses de 2, 10 e 20 mg/kg por dia administradas em machos, a fluvastatina não apresentou reações adversas na fertilidade ou no desempenho da reprodução. Os estudos de teratologia em ratos (1, 12 e 36 mg/kg) e em coelhos (0,05, 1 e 10 mg/kg) revelaram toxicidade materna sob níveis de altas

doses, mas não houve evidência de potencial teratogênico ou embriotóxico. Um estudo em ratazanas recebendo doses de 12 e 24 mg/kg por dia durante o período final de gestação até a desmama dos filhotes resultou em mortalidade materna no final da gravidez ou próximo a este período e no pós-parto, bem como em letalidade fetal e neonatal. Não houve efeitos nas fêmeas grávidas ou nos fetos sob a baixa dosagem de 2 mg/kg por dia.

Um segundo estudo com doses de 2, 6, 12 e 24 mg/kg por dia durante o término da gestação e o início da lactação revelaram efeitos similares aos causados por cardiotoxicidade, sob administração de doses de 6 mg/kg por dia ou acima deste valor. Em um terceiro estudo, as ratazanas grávidas receberam doses de 12 ou 24 mg/kg por dia durante o final da gestação até a desmama dos filhotes, na presença ou ausência de uma suplementação concomitante de ácido mevalônico, um derivado da HMG-CoA, essencial para a biossíntese do colesterol. A administração concomitante do ácido mevalônico previne completamente a cardiotoxicidade e a mortalidade materna e neonatal. Portanto, a letalidade materna e neonatal observada com a fluvastatina reflete seu pronunciado efeito farmacológico durante a gravidez.

Indicações

FLUVASTAT® é indicado como adjuvante à dieta para redução de níveis elevados de colesterol total, colesterol de lipoproteína de baixa densidade (LDL-C), apolipoproteína B, triglicérides e para o aumento do colesterol do tipo lipoproteína de alta densidade (HDL-C), em pacientes com hipercolesterolemia primária e dislipidemia mista (tipos IIa e IIb de Fredrickson). FLUVASTAT® também é indicado para diminuir a progressão da aterosclerose coronária em pacientes com hipercolesterolemia primária, inclusive sua forma moderada, e com doença cardíaca coronariana.

CONTRA-INDICAÇÕES

Em casos de hipersensibilidade à fluvastatina ou a qualquer componente da fórmula.

A fluvastatina é contra-indicada em pacientes com hepatopatia ativa ou inexplicada e elevações

persistentes das transaminases séricas.

A fluvastatina é contra-indicada durante a gravidez e lactação.

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS

Função hepática

Como ocorre com outros redutores de colesterol, recomenda-se realizar testes de função hepática antes do início do tratamento e, a partir daí, periodicamente, em todos os pacientes. Se o aumento da aspartato-aminotransferase (AST) ou da alanina-aminotransferase (ALT) exceder três vezes o limite superior do normal e persistir, a terapia deve ser interrompida. Em casos muito raros, observada hepatite, possivelmente relacionada ao fármaco, que foi resolvida com a interrupção do tratamento.

Deve-se ter cuidado ao administrar a fluvastatina em pacientes com história de hepatopatia ou de ingestão de grande quantidade de bebida alcoólica.

Sistema músculo-esquelético

Foram relatados casos raros de miopatia, incluindo miosite e rabdomiólise, em pacientes sob tratamento com fluvastatina.

Em pacientes com mialgias difusas inexplicadas, hipersensibilidade muscular dolorosa ou fraqueza muscular, e/ou elevação acentuada dos valores de creatinina quinase (CK), deve ser considerada a presença de miopatia, miosite ou rabdomiólise.

Pacientes em tratamento com fluvastatina devem ser orientados a procurar imediatamente o médico se ocorrer dor muscular, hipersensibilidade muscular ou fraqueza muscular, particularmente se acompanhadas por desconforto e febre.

Medida da creatinina quinase

Não há evidências atuais para requerer monitorização rotineira dos níveis de creatinina quinase total no plasma ou outras enzimas musculares em pacientes assintomáticos em uso de estatinas. Se a creatinina quinase tiver que ser medida, esta não deve ser feita após exercício vigoroso ou na presença de qualquer alternativa plausível que cause aumento da creatinina quinase, pois isto pode dificultar a interpretação dos valores.

Antes do tratamento

Assim como com todas as outras estatinas, os médicos devem prescrever fluvastatina com cautela em pacientes com fatores predisponentes para rabdomiólise e suas complicações. O nível de creatinina quinase deve ser medido antes do início do tratamento com fluvastatina quando houver situações clínicas como insuficiência renal, hipotireoidismo, histórico pessoal ou familiar de distúrbios musculares hereditários, histórico prévio de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato, ingestão abusiva de bebida alcoólica.

Em idosos acima de 70 anos, a necessidade de tal medição deve ser considerada, de acordo com a presença de outros fatores predisponentes para rabdomiólise. Nessas situações, o risco do tratamento deve ser considerado em relação ao possível benefício e é recomendada a monitorização clínica. Se os níveis de CK forem significativamente mais elevados antes do início do tratamento (>5x ULN), os níveis devem ser medidos novamente 5 a 7 dias mais tarde para confirmar os resultados. Se os níveis de CK ainda estiverem significativamente elevados (> 5x ULN), o tratamento não deve ser iniciado.

Durante o tratamento

Se sintomas musculares como dor, fraqueza ou câimbras ocorrerem em pacientes recebendo fluvastatina, seus níveis de CK devem ser medidos. O tratamento deve ser interrompido se forem encontrados níveis significativamente elevados (>5x ULN).

Se os sintomas musculares forem severos e causarem desconforto diário, mesmo que os níveis de CK estejam elevados (a < 5x ULN), a descontinuação do tratamento deve ser considerada. Se os sintomas forem resolvidos e os níveis de CK retornarem a normalidade, então a reintrodução da fluvastatina ou outra estatina pode ser considerada a menor dose e sob monitorização atenta. Relatou-se que o risco de miopatia é maior em pacientes que estejam recebendo medicamentos imunossupressores (inclusive a ciclosporina), fibratos, ácido nicotínico ou eritromicina concomitantes a outros inibidores da HMG-CoA redutase.

Entretanto, em estudos clínicos com pacientes que recebiam fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, fibratos ou ciclosporina, não se observou miopatia. A fluvastatina deve ser utilizada com cautela em pacientes que recebem esses medicamentos simultaneamente. Hipercolesterolemia familiar homozigótica

Não há dados disponíveis sobre o uso de fluvastatina em pacientes com uma rara condição conhecida como hipercolesterolemia familiar homozigótica.

Gravidez e lactação

Uma vez que os inibidores da HMG-CoA redutase diminuem a síntese do colesterol e, possivelmente, de outras substâncias biologicamente ativas derivadas do colesterol, eles podem causar dano fetal quando administrados a mulheres grávidas.

Durante o tratamento com FLUVASTAT® mulheres com potencial para engravidar devem usar métodos contraceptivos. Se a paciente engravidar durante o tratamento, FLUVASTAT® , o medicamento deve ser interrompido.

FLUVASTAT® não deve ser utilizado durante o período de lactação. REAÇÕES AD VERSAS

FLUVASTAT® é um fármaco bem tolerado, apresentado baixa incidência de efeitos colaterais. Freqüência e estimada: muito rara (<1/10.000), rara (> 1/10.000, <1/1.000), incomum (> 1/1.000, <1/100), comum (> 1/100, <1/10), muito comum (> 1/10).

As reações adversas mais comumente reportadas foram a ocorrência de distúrbios gastrintestinais menores, episódios de insônia e cafaléia.

Trato gastrintestinal: comum: dispepsia, dor abdominal e náusea.

Sistema nervosos central e periférico: comum cefaléia e insônia. Muito raro: parestesia, disistesia e

hipoestesia, podendo também estar associadas a desordem hiperlipidêmica básica.

Reações de hipersensibilidade: rara: rash cutâneo, urticária. Muito raro: outras reações

dermatológicas (como eczema, dermatite, exantema) edema de face, angioedema, trombocitopenia,

vasculite, reações do tipo lúpus eritomatoso.

Sistema vascular: muito rara: vasculites.

Sistema músculo-esquelético: rara: mialgia, fraqueza muscular, miopatia. Muito rara: miosite, rabdomiólise, reaçõessemelhantes ao lupus eritomatoso.

Função hepática: muito raro: hepatite.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS Seqüestrastes dos ácidos biliares

A fluvastatina deve ser administrada 4 horas após a resina (como colestiramina) para evitar-se uma interação significativa causada pela ligação do fármaco com a resina.

Derivados do ácido fibrico (fibratos) e niacínico (ácido niacínico)

A administração concomitante de fluvastatina com benzafibratos, gemfibrosil, ciprofibratos ou (ácido niacínico) não tem efeito clinicamente relevante na biodisponibilidade da fluvastatina ou na de outros agentes redutores de lipídios.

Antidiabéticos orais

Para pacientes recebendo sulfoniluréias orais (glibenclamida, gliburida, tolbutamida) para

tratamento de diabetes não insulino-dependente (diabetes tipo 2), a adição de fluvastatina não leva

à mudança clinicamente significantes no controle da glicemia.

Antagonistas do receptor H2 da histamina e inibidores da bomba de prótons

A administração simultânea de fluvastatina com cimetidina, ranitidina ou omeprazol resulta em

aumento da biodisponibilidade da fluvastatina, o que, entretanto, não apresenta importância clínica.

Como estudos adicionais de interação não foram realizados, espera-se que outros antagonistas de

receptores H2/inibidores da bomba de prótons sejam pouco prováveis em afetar a

biodisponibilidade da fluvastatina.

Agentes cardiovasculares

Nenhuma interação farmacocinética clinicamente significativa ocorre quando a fluvastatina é concomitantemente administrada com propranolol, digoxina, losartana ou anlodipino. Baseado nos dados farmacocinéticos, nenhum monitoramento ou ajuste de dose é requerido quando a fluvastatina é concomitantemente administrada com estes agentes.

Itraconazol e eritromicina

A administração concomitante de fluvastatina com os potentes inibidores do citocromo P450 (CYP) 3A4, itraconazol e eritromicina, tem efeito mínimo na biodisponibilidade da fluvastatina. Uma vez que esta enzima tem um envolvimento mínimo no metabolismo da fluvastatina, espera-se que outros inibidores CYP3A4 (como cetoconazol, ciclosporina) também não afetem a biodisponibilidade da fluvastatina.

Fluconazol

A administração de fluvastatina a voluntários sadios pré-tratados com fluconazol (inibidor do CYP2C9) resultou em um aumento na exposição e no pico de concentração da fluvastatina em cerca de 84% e 44%. Ciclosporina

Estudos em pacientes que foram submetidos a transplante renal indicaram que a biodisponibilidade da fluvastatina (acima de 40 mg/dia) não é elevada a uma extensão clinicamente relevante em pacientes sob tratamento com regimes estáveis de ciclosporina. Não foi observado nenhum efeito da fluvastatina (dose máxima de 40mg/dia) sobre os níveis sanguíneos de ciclosporina.

Rifampicina

A administração de fluvastatina a voluntários sadios pré-tratados com rifampicina resultou em uma redução da biodisponibilidade da fluvastatina em cerca de 50%. Embora até o momento não haja evidência clínica de que a eficácia da fluvastatina na redução dos níveis lipídicos seja alterada, para pacientes sob tratamento a longo prazo com rifampicina (como tratamento da tuberculose), pode ser apropriado um ajuste de dose de fluvastatina para garantir uma redução satisfatória nos níveis lipídicos.

Fenitoína

A magnitude total das mudanças na farmacocinética da fenitoína durante a co-administração com fluvastatina é relativamente pequena e sem significado clinicamente relevante. Então, o monitoramento de rotina dos níveis plasmáticos de fenitoína durante a co-administração com fluvastatina é suficiente. O efeito mínimo da fenitoína na farmaoccinética da fluvastatina indica que o ajuste da dose da fluvastatina não é necessário quando co-administrado com fenitoína.

Varfarina e outros derivados cumarínicos

Em voluntários sadios, o uso de fluvastatina e varfarina (dose única) não tem influência adversa nos níveis plasmáticos da varfarina e tempos de protrombina, comparado à varfarina isoladamente. Entretanto, incidências isoladas de episódios de sangramento e/ou aumento nos tempos de protrombina têm sido relatados muito raramente em pacientes recebendo fluvastatina concomitantemente com varfarina ou outros derivados cumarínicos. Recomenda-se que os tempos de protrombina sejam monitorados quando o tratamento com fluvastatina for iniciado, descontinuado, ou ocorrer mudança de dose, nos pacientes recebendo varfarina ou outros derivados cumarínicos.

Alimentos

Não houve diferenças aparentes nos efeitos redutores de lípides quando a fluvastatina foi administrada com a refeição vespertina ou 4 horas após a mesma.

A fluvastatina não interage com suco de uva, baseado na ausência de interações de fluvastatina com outros substratos CYP3A4.

Achados laboratoriais

Anormalidades bioquímicas da função hepática têm sido associadas aos inibidores de HMG-CoA redutase e a outros agentes redutores dos lípides. Elevações confirmadas dos níveis de transaminases para valores maiores que 3 vezes o limite superior da normalidade (LSN) desenvolveram-se em pequeno número de pacientes (entre 1 e 2%).

Elevações pronunciadas nos níveis da creatinina quinase para valores superiores a 5 vezes o limite superior da normalidade (LSN) desenvolveram-se em um número muito pequeno de pacientes

(entre 0,3 e 1%).

POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO

Adultos

Antes de iniciar o tratamento com FLUVASTAT®, o paciente deve ser submetido à uma dieta padrão para reduzir o colesterol. A terapia dietética deve continuar durante o tratamento. As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente e os ajustes de dose devem ser feitos com intervalos de 4 semanas ou mais. O efeito terapêutico de FLUVASTAT® é atingido dentro de 4 semanas.

A dose inicial recomendada é 40 mg (1 cápsula de FLUVASTAT® 40 mg ou 2 cápsulas de FLUVASTAT® 20 mg) uma vez ao dia. A dose de 20 mg de fluvastatina (1 cápsula de FLUVASTAT® 20 mg) pode ser adequada em casos leves. As doses iniciais devem ser individualizadas de acordo com o estado basal de níveis de (LDL-C) e depois a dose recomendada da terapia deve ser atingida.

FLUVASTAT® é eficaz em monoterapia. Existem dados que comprovam a eficácia e a segurança da fluvastatina em combinação com ácido nicotínico, colestiramina ou fibratos (ver interações medicamentosas).

Pacientes com função renal comprometida

A fluvastatina é depurada pelo fígado, com menos de 6% da dose administrada na urina. A farmacocinética da fluvastatina permanece inalterada e pacientes com insuficiência renal leve e grave. Desta forma não são necessários ajustes de dose nestes pacientes.

Pacientes com função hepática comprometida

FLUVASTAT® são contra-indicados a pacientes com doença hepática ativa, ou não esclarecida, com elevações persistentes nas transaminases séricas (ver contra-indicações e precauções e advertências).

Idosos

Em estudos clínicos com a fluvastatina, foram demonstradas a eficácia e tolerabilidade nos dois grupos de pacientes, abaixo e acima de 65 anos. No grupo dos idosos (acima de 65 anos), a resposta ao tratamento foi acentuada e não houve nenhuma evidência de tolerabilidade reduzida. Desta forma não há necessidade de ajuste de dose baseado na idade.

Crianças

Não está estabelecida a segurança e a eficácia da administração da fluvastatina em pacientes abaixo de 18 anos de idade.

INSTRUÇÕE®S DE USO

FLUVASTAT® deve ser administrado a noite, antes de dormir, sem levar em consideração as refeições. As cápsulas devem ser ingeridas inteiras, com um pouco de água. Se você esquecer de tomar o medicamento, tome assim que lembrar, a não ser que falte menos de 4 horas para a próxima dose. Neste caso, tome apenas a próxima dose no horário usual. Não tome uma dose dupla para compensar a dose que você perdeu.

SUPERDOSE

Em estudos placebo-controlados incluindo 40 pacientes com hipercolesterolemia, doses acima de 320 mg/dia (n = 7 por grupo de dose) administrada por mais de duas semanas foram bem toleradas. Nenhuma recomendação específica à respeito do tratamento de superdose pode ser feita. Se ocorrer uma superdose a mesma deve ser tratada sintomaticamente e medidas de suporte devem ser tomadas, como requerido.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA Serviço de Atendimento ao Consumidor: 0800 191291

Farmacêutica Responsável: Dra. Dirce de Paula Zanetti. CRF-SP no 7758

Fluvastat® 20 mg com 14 cápsulas: Registro MS no 1.0550.0106.001-8 Fluvastat® 20 mg com 28 cápsulas: Registro MS no 1.0550.0106.002-6 Fluvastat® 40 mg com 14 cápsulas: Registro MS no 1.0550.0106.003-4 Fluvastat® 40 mg com 28 cápsulas: Registro MS no 1.0550.0106.004-2 UCI-FARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA Rua do Cruzeiro, 374 – São Bernardo do Campo – SP CNPJ 48.396.378/0001-82 – Indústria Brasileira

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