Princípio ativo: diclofenaco sódicoFlexamina
FLEXAMINA® DCB: Diclofenaco Sódico
Forma Farmacêutica e Apresentações: – FLEXAMINA
Flexamina® comprimidos laqueados com revestimento entérico: embalagens com 20 comprimidos de 50 mg.Supositórios: embalagens com 5 supositórios de 50 mg.Flexamina® solução injetável: embalagens com 5 e 50 ampolas de 75 mg.
Uso Adulto
Composição – FLEXAMINA
Cada comprimido laqueado com revestimento entérico contém:
Diclofenaco sódico ………………..50 mg
Excipiente q.s.p………………..1comprimido laqueado
Excipientes: dióxido de silício coloidal, celulose microcristalina , lactose , estearato de magnésio, amido de milho , polivinilpirrolidona, polietilenoglicol , polisorbato 80 , talco , óxido de ferro amarelo , óxido de ferro vermelho , glicolato de amido sódico , polímero do ácido metacrílico e etil acrilato , dióxido de titânio e hidroxipropilmetilcelulose.
Cada supositório contém:
Diclofenaco sódico………………..50 mg
Excipiente q.s.p………………..1 supositório
Excipientes: pigmentos vermelho e amarelo e massa para supositórios.
Cada ampola de 3 ml contém:
Diclofenaco sódico………………..75 mg
Excipiente q.s.p……………….. 3 ml
Excipientes:manitol, metabissulfito de sódio, álcool benzílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio e água para injeção.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
DESCRIÇÃO – FLEXAMINA
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 300C).Proteger da luz.A data de validade está impressa na embalagem primária e secundária (cartucho).Não utilizar o produto após a data de validade.
ATENÇÃO O produto não deve ser utilizado fora do prazo de validade indicado sob o risco de não produzir os efeitos esperados.
Informe ao médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término.
Informe seu médico se estiver amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO – FLEXAMINA
Flexamina exerce seu efeito analgésico 15 a 30 minutos após a administração.
Para obter o máximo de eficácia utilize a medicação no horário e dose exata estipulados pelo seu médico.Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições. Os supositórios não devem ser cortados nem tomados pela boca.
CUIDADOS NA INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO – FLEXAMINA
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
REAÇÕES ADVERSAS – FLEXAMINA
Interrompa imediatamente o uso deste produto e informe ao seu médico caso haja o aparecimento de: dor de estômago, náusea, vômito, diarréia, má digestão, prisão de ventre, falta de apetite, dor de cabeça, tontura, vermelhidão ou coceira na pele, “queimação”, cólica abdominal e irritação no local da injeção.Informe imediatamente ao seu médico se sentir forte dor no local da aplicação; dificuldade de respirar; pele ou olhos amarelados; dor de garganta persistente ou febre; rosto, pernas e pés inchados e dor no peito com tosse.
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças”.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS – FLEXAMINA
O paciente não deve tomar outros medicamentos juntamente com Flexamina sem orientação ou conhecimento do médico; portanto o paciente deve informar ao seu médico sobre qualquer medicamento que estiver usando, antes do início ou durante o tratamento.
CONTRA-INDICAÇÕES – FLEXAMINA
Flexamina é contra- indicado a pacientes que têm crise de asma, urticária e rinite aguda quando tomam ácido acetilsalicílico (aspirina) e também, aos pacientes com úlcera de estômago ou de intestino, alergia ao diclofenaco ou aos outros componentes da fórmula.Flexamina está contra- indicado para o uso infantil, em todas as formas farmacêuticas (injetável, comprimidos e supositórios).
PRECAUÇÕES – FLEXAMINA
Antes de iniciar o tratamento com Flexamina, o paciente deve informar ao médico se tiver problemas de estômago e intestinais, com suspeita de úlcera, colite ulcerativa, sangue nas fezes ou fezes escuras (pretas), doença de Crohn, pressão alta, problemas de coagulação do sangue, doença grave do fígado, doença de rim e de coração.Pacientes idosos devem estar sob supervisão médica durante o uso de Flexamina.Pacientes que apresentarem vertigens deverão evitar dirigir veículos e/ou operar máquinas. Devem ser feitos exames de sangue durante os tratamentos prolongados.
NÃO TOME MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES – FLEXAMINA
TÉCNICASO Diclofenaco Sódico é um antiinflamatório não- esteróide (AINE). Quimicamente é
[o- (2,6-dicloroanilina)fenil]acetato de sódio.
As fórmulas são:
ESTRUTURAL MOLECULAR
C[14]H[10]Cl[2]NNaO[2]
FARMACODINÂMICA – FLEXAMINA
Flexamina contém diclofenaco sódico, um composto não- esteróide com pronunciadas propriedades anti-reumática, antiinflamatória, analgésica e antipirética. Demonstrou-se experimentalmente que é fundamental para o mecanismo de ação do diclofenaco a inibição da biossíntese das prostaglandinas.As prostaglandinas são o fator principal na causa da inflamação, dor e febre.
O diclofenaco sódico “in vitro” não suprime a biossíntese dos proteoglicanos nas cartilagens, nas concentrações equivalentes às concentrações atingidas no homem.
Em doenças reumáticas, as propriedades analgésica e antiinflamatória de Flexamina , fazem com que haja uma resposta clínica caracterizada por melhora significativa dos sinais e sintomas como dor em repouso , dor em movimento, rigidez matinal e edema nas juntas, bem como uma melhora na função.
Em condições inflamatórias, pós- traumáticas e pós-operatórias, Flexamina melhora rapidamente a dor espontânea e a dor ao movimento e diminui o edema inflamatório. Em ensaios clínicos, Flexamina também exerceu um pronunciado efeito analgésico em estados dolorosos moderados e graves de origem não-reumática. Além disso, estudos clínicos têm revelado que, na dismenorréia primária, Flexamina é capaz de melhorar a dor e reduzir a intensidade do sangramento.
Absorção: Comprimidos: o diclofenaco é completamente absorvido dos comprimidos gastrorresistentes após sua passagem pelo estômago . Embora a absorção seja rápida, seu início pode ser retardado graças ao revestimento gastrorresistente do comprimido. O pico médio das concentrações plasmáticas de 1,5 mcg/ml (5 mcmol/L) é atingido em média 2 horas após a ingestão de um comprimido de 50 mg. A passagem dos comprimidos pelo estômago é mais lenta quando ingerido durante ou após as refeições do que quando ingerido antes das refeições, mas a quantidade de diclofenaco absorvida permanece a mesma.
Supositórios: o diclofenaco apresenta rápido início de absorção a partir dos supositórios, embora a taxa de absorção seja mais lenta do que a dos comprimidos gastrorresistentes administrados por via oral. Após a administração de supositórios de 50 mg, o pico de concentração plasmática é atingido em média em 1 hora, mas as concentrações máximas por unidade de dose são cerca de dois terços daquelas atingidas após a administração de comprimidos gastrorresistentes.
Tanto nos comprimidos quanto nos supositórios as quantidades absorvidas são linearmente relacionadas às doses.
Como cerca de metade do diclofenaco é metabolizado durante sua primeira passagem pelo fígado (efeito de “primeira passagem”), a área sob a curva de concentração (AUC) após a administração retal ou oral é cerca de metade daquela após uma dose parenteral equivalente.
As concentrações plasmáticas obtidas em crianças que recebem dosagens equivalentes (mg/kg de peso corporal) são similares às obtidas em adultos.
Injetável: após a administração de 75 mg de diclofenaco por injeção intramuscular, a absorção é imediata e o pico médio das concentrações plasmáticas de 2,5 mcg/ml (8 mcmol/litro) são atingidos após aproximadamente 20 minutos. A quantidade absorvida guarda relação linear com a dose administrada.
Quando 75 mg de diclofenaco são administrados como infusão intravenosa, até 2 horas, o pico médio das concentrações plasmáticas é cerca de 1,9 mcg / ml ( 5,9 mcmol / litro ). Infusões mais curtas resultam em picos mais altos de concentração plasmática, enquanto infusões mais longas dão concentrações em platô proporcionais à velocidade de infusão, após 3 a 4 horas. As concentrações plasmáticas reduzem- se rapidamente, uma vez que os picos tenham sido atingidos após injeção intramuscular ou administração de comprimidos gastrorresistentes ou supositórios.
A área sob a curva (AUC), após administração intravenosa ou intramuscular, é cerca de 2 vezes a AUC, após administração oral ou retal , porque cerca de metade da substância ativa é metabolizada durante a primeira passagem através do fígado (efeito de “primeira passagem”), quando administrada via oral ou retal.
O comportamento farmacocinético não se altera após administração repetida. Não ocorre acúmulo desde que sejam observados os intervalos de dose recomendados.
Distribuição: 99,7% do diclofenaco liga- se a proteínas séricas, predominantemente à albumina (99,4%).O volume de distribuição aparente calculado é de 0,12-0,17 L / kg.
O diclofenaco penetra no fluido sinovial, no qual as concentrações máximas são medidas de 2- 4 horas após serem atingidos valores de pico plasmático. A meia-vida de eliminação aparente do fluido sinovial é de 3-6 horas . Duas horas após atingidos os valores de pico plasmático, as concentrações da substância ativa já são mais altas no fluido sinovial do que no plasma, permanecendo mais alta por até 12 horas.
Biotransformação: a biotransformação do diclofenaco ocorre parcialmente por glicuronidação da molécula intacta , mas principalmente por hidroxilação e metoxilação simples e múltipla, resultando em vários metabólitos fenólicos (3′- hidróxi-,4′-hidróxi,5-hidróxi-,4′,5-hidróxi- e 3′-hidróxi-4′-metóxi-diclofenaco), a maioria dos quais são convertidos a conjugados glicurônicos. Dois desses metabólitos fenólicos são biológicamente ativos mas em extensão muito menor do que o diclofenaco.
Eliminação: o clearance (depuração) sistêmico total do diclofenaco do plasma é de 263 ± 56 ml/min (valor médio ± DP). A meia- vida terminal no plasma é de 1-2 horas. Quatro dos metabólitos, incluindo-se os dois ativos, também têm uma meia-vida plasmática curta de 1-3 horas. Um metabólito, 3′-hidróxi-4’metóxi-diclofenaco tem meia-vida plasmática maior. Entretanto, esse metabólito é virtualmente inativo.Cerca de 60% da dose absorvida são excretados na urina como conjugado glicurônico da molécula intacta e como metabólitos, a maioria dos quais são também convertidos a conjugados glicurônicos. Menos de 1% é excretado como substância inalterada. O restante da dose é eliminada como metabólitos através da bile nas fezes.
Características nos Pacientes: Não foram observadas diferenças idade- dependentes relevantes na absorção, no metabolismo ou na excreção do Diclofenaco, após administração oral. Entretanto em alguns pacientes idosos, uma infusão intravenosa de 15 minutos resultou em concentrações plasmáticas 50% mais altas do que as esperadas dos dados de jovens saudáveis.
Em pacientes com insuficiência renal, não é previsto acúmulo da substância ativa inalterada, a partir da cinética de dose única, quando aplicado o esquema normal de dose.A um clearance (depuração) de creatinina < 10 ml / min, os níveis plasmáticos de steady- state (estado de equilíbrio) calculados dos hidroximetabólitos são cerca de 4 vezes maiores do que em pacientes normais. Entretanto, os metabólitos são em última análise excretados através da bile.
Em pacientes com hepatite crônica ou cirrose não descompensada, a cinética e o metabolismo do diclofenaco são os mesmos do que em pacientes sem doenças hepáticas.
Dados de segurança pré- clínicos: mutagenicidade, carcinogenicidade e toxicidade sobre a reprodução: o diclofenaco não influenciou na fertilidade das matrizes (ratos) nem no desenvolvimento pré, peri e pós-natal da prole. Não foram detectados efeitos teratogênicos em camundongos, ratos e coelhos. Não foram demonstrados efeitos mutagênicos em vários experimentos “in vitro” e “in vivo” e nenhum potencial carcinogênico foi detectado em estudos de longo prazo com ratos e camundongos.
INDICAÇÕES – FLEXAMINA
· Formas degenerativas e inflamatórias de reumatismo: artrite reumatóide; artrite reumatóide juvenil; espondilite anquilosante; osteoartrose e espondilartrites.· Síndromes dolorosas da coluna vertebral
· Reumatismo não- articular
· Crises agudas de Gota
· Inflamações pós- traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema, como por exemplo após cirurgia dentária ou ortopédica.
· Condições inflamatórias e/ou dolorosas em ginecologia, como por exemplo, dismenorréia primária ou anexite.
· Cólica renal e biliar.
· Como coadjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta, como por exemplo faringoamigdalites e otites. De acordo com os princípios terapêuticos gerais, a doença de fundo deve ser tratada com a terapia básica adequada.
CONTRA-INDICAÇÕES – FLEXAMINA
Úlcera gástrica ou intestinal . Hipersensibilidade conhecida à substância ativa ou a qualquer outro componente da formulação.Como outros agentes antiinflamatórios não- esteróides (AINE’s), Flexamina também é contra-indicada em pacientes nos quais as crises de asma, urticária ou rinite aguda são precipitadas pelo ácido acetilsalicílico ou por outros fármacos com atividade inibidora da prostaglandina-sintetase.O uso de supositório é contra-indicado na presença de proctite.
NÃO UTILIZAR FLEXAMINA INJETÁVEL EM CRIANÇAS.
PRECAUÇÕES – FLEXAMINA
É imprescindível uma supervisão médica cuidadosa em pacientes portadores de sintomas indicativos de distúrbios gastrintestinais, com ulceração gástrica ou intestinal, com colite ulcerativa ou com doença de Crohn, bem como em pacientes com distúrbios da função hepática.Como com outros agentes antiinflamatórios não- esteróides, pode ocorrer elevação dos níveis de uma ou mais enzimas hepáticas com o uso de Flexamina. Durante tratamentos prolongados, é recomendável a monitorização da função hepática como medida de precaução. Na ocorrência de sinais ou sintomas indicativos do desenvolvimento de doença hepática ou de outras manifestações (por exemplo, eosinofilia, erupções), ou se testes anormais para a função hepática persistirem ou piorarem, o tratamento com Flexamina deverá ser descontinuado. Poderá ocorrer hepatite com ou sem sintomas prodrômicos. Deve-se ter cautela ao administrar Flexamina a pacientes portadores de porfiria hepática, uma vez que o medicamento pode desencadear uma crise.Pela importância das prostaglandinas para a manutenção do fluxo sanguíneo renal, deve- se dar atenção especial a pacientes com deficiência das funções cardíaca ou renal, a pacientes idosos, a pacientes sob tratamento com diuréticos, e àqueles com depleção de volume extracelular de qualquer origem, como por exemplo nas condições de pré ou pós-operatório no caso de cirurgias de grande porte.
Nesses casos, quando da utilização de Flexamina , é recomendável uma monitorização da função renal como medida de precaução. A descontinuação do tratamento é seguida pela recuperação do estado de pré- tratamento.Durante tratamento prolongado com Flexamina (como com outros agentes antiinflamatórios não-esteróides), recomenda-se monitorar o hemograma.Assim como outros AINEs, Flexamina pode temporariamente inibir a agregação plaquetária. Pacientes com deficiência de hemostasia devem ser cuidadosamente monitorizados.Deve-se ter precaução especial com pacientes idosos debilitados ou com aqueles com baixo peso corpóreo, sendo particularmente recomendável a utilização da menor posologia eficaz.
· Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas: pacientes com sintoma de tontura ou com outros distúrbios do sistema nervoso central, incluindo distúrbios visuais,não devem dirigir veículos e/ou operar máquinas.
· Gravidez e lactação: Flexamina deve ser empregada durante a gravidez somente quando houver indicação formal e utilizando- se a menor posologia eficaz.Como ocorre com outros inibidores de prostaglandina-sintetase, essa orientação aplica-se particularmente aos três últimos meses de gestação (pela possibilidade de ocorrer inércia uterina e/ou fechamento prematuro do canal arterial).
Após doses orais de 50 mg administradas a cada 8 horas, a substância ativa passa para o leite materno; todavia, em quantidades tão pequenas, que não se esperam efeitos indesejados sobre o lactente.
Por insuficiência de dados, a administração de Flexamina injetável durante a gravidez e a lactação não é recomendada.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – FLEXAMINA
· Lítio, digoxina: Flexamina pode elevar as concentrações plasmáticas de lítio e digoxina.
· Diuréticos: assim como outros AINEs, Flexamina pode inibir a atividade de diuréticos. O tratamento concomitante com diuréticos poupadores de potássio pode estar associado à elevação dos níveis séricos de potássio, os quais devem portanto ser monitorizados.
· AINEs: a administração concomitante de AINEs sistêmicos pode aumentar a frequência de reações adversas.
· Anticoagulantes: embora as investigações clínicas não pareçam indicar que Flexamina apresente uma influência sobre o efeito dos coagulantes, existem relatos de elevação no risco de hemorragias com o uso concomitante de diclofenaco e anticoagulantes. Consequentemente, nesses casos, é recomendável uma monitorização dos pacientes.
Antidiabéticos: estudos clínicos demonstraram que Flexamina pode ser administrada juntamente com agentes antidiabéticos orais sem influenciar seus efeitos clínicos. Entretanto existem relatos isolados de efeitos hipo e hiperglicemiantes na presença de Flexamina, determinando a necessidade de ajuste posológico dos agentes hipoglicemiantes.
· Metotrexato: deve- se ter cautela quando AINEs forem administrados menos de 24 horas antes ou após o tratamento com metotrexato, uma vez que a concentração sérica desse fármaco pode se elevar, aumentando assim a sua toxicidade.
· Ciclosporina: os efeitos dos AINEs sobre as prostaglandinas renais podem aumentar a nefrotoxicidade da ciclosporina.
· Antibacterianos quinolônicos: têm ocorrido relatos isolados de convulsões que podem estar associadas ao uso concomitante de quinolonas e AINEs.
REAÇÕES ADVERSAS – FLEXAMINA
Estimativa de frequência: Frequente: > 10% Ocasional: > 1% – 10% Rara: > 0,001% – 1% Casos isolados:<0,001% · Trato gastrintestinal
Ocasionais: epigastralgia, distúrbios gastrintestinais, náusea, vômito, diarréia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência, anorexia, irritação local. Casos raros: sangramento gastrintestinal (hematêmese, melena, diarréia sanguinolenta), úlcera gástrica ou intestinal com ou sem sangramento ou perfuração. Casos isolados: estomatite aftosa, glossite, lesões esofágicas, estenose intestinal diafragmática, distúrbios do baixo colo, tais como colite hemorrágica não- específica e exacerbação de colite ulcerativa ou doença de Crohn; constipação, pancreatite e, nos casos dos supositórios, exacerbação de hemorróidas.
· Sistema nervoso central
Ocasionais: cefaléia, tontura ou vertigem.Casos raros: sonolência.Casos isolados: distúrbios de sensibilidade, incluindo- se parestesia, distúrbios da memória, insônia, irritabilidade, convulsões, depressão, ansiedade, pesadelos, tremores, reações psicóticas, meningite asséptica, desorientação.
· Órgãos sensoriais
Casos isolados: distúrbios da visão (visão borrada, diplopia), deficiência auditiva, tinitus, distúrbios do paladar.
· Pele
Ocasional: rash (erupção).Casos raros: urticária.Casos isolados: eritroderma (dermatite esfoliativa), perda de cabelo, reação de fotossensibilidade, púrpura, incluindo- se púrpura alérgica, erupção bolhosa, eczema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Lyell (epidermólise tóxica aguda).
· Sistema urogenital
Casos raros:edema.Casos isolados: insuficiência renal aguda, distúrbios urinários, tais como hematúria, nefrite intersticial, síndrome nefrótica, necrose papilar.
· Fígado
Ocasionais: elevação dos níveis séricos das enzimas aminotransferases.
Casos raros: hepatite, com ou sem icterícia.Casos isolados: hepatite fulminante.
· Sangue
Casos isolados: trombocitopenia, leucopenia, anemia hemolítica e aplástica, agranulocitose.
· Hipersensibilidade
Casos raros: reações de hipersensibilidade, tais como asma, reações sistêmicas anafiláticas/anafilactóides, incluindo- se hipotensão.Casos isolados: vasculite, pneumonite.
· Sistema cardiovascular:
Casos isolados: palpitação,dores no peito, hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva.
· Outros órgãos/sistemas Ocasionais: reações no local da injeção intramuscular, como dor e endurecimento local.Casos isolados: abscessos locais e necrose no local da injeção intramuscular.
POSOLOGIA E MODO DE USAR – FLEXAMINA
Para Flexamina comprimidos e supositórios: como regra, a dose diária inicial é de 100 a 150 mg. Em casos mais leves, bem como para terapias prolongadas, 75 a 100 mg por dia são geralmente suficientes.
A dose diária pode ser geralmente prescrita em 2 a 3 doses fracionadas. Para suprimir a dor noturna e a rigidez matinal, o tratamento com comprimidos durante o dia pode ser suplementado pela administração de supositórios ao deitar (até uma dose diária máxima de 150 mg).
No tratamento de dismenorréia primária, a dose diária que deve ser individualmente adaptada é geralmente de 50 a 150 mg. Inicialmente, a dose de 50 a 100 mg deve ser administrada e, se necessário, elevada no decorrer de vários ciclos menstruais, até o máximo de 200 mg/dia. O tratamento deve ser iniciado aos primeiros sintomas e, dependendo da sintomatologia, pode continuar por alguns dias.
Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, de preferência antes das refeições.
Para Flexamina injetável: não deve ser administrada por mais de dois dias; se necessário, o tratamento pode ser continuado com comprimidos ou supositórios.
Os seguintes cuidados devem ser tomados com a injeção intramuscular, para evitar- se lesão no nervo ou outro tecido no local da aplicação. A dose é de geralmente 1 ampola de 75 mg diariamente, injetada profundamente no quadrante superior externo da região glútea.
Aplicar exclusivamente no glúteo.Não aplicar no braço.
Excepcionalmente, em casos graves (p.ex. cólica), duas ampolas de 75 mg, separadas por um intervalo de algumas horas, podem ser administradas por dia (uma em cada nádega). Alternativamente, é possível combinar uma ampola de 75 mg com outras formas de Flexamina (comprimidos,supositórios), até a dose máxima de 150 mg por dia.
Como regra, Flexamina não deve ser misturado com outras soluções injetáveis.
Cuidados na aplicação de injeções intramusculares – FLEXAMINA
1- Fazer a higiene rigorosa com álcool no local onde será aplicada a injeção;2- Aplicar no quadrante superior externo da região glútea;
3- A agulha deve ser posicionada perpendicularmente à pele e introduzida profundamente no músculo;
4- Evitar áreas do tecido adiposo abundante, pois o medicamento não deve ser administrado na região subcutânea.
5- É obrigatória a aspiração do êmbolo, após a introdução da agulha, para certificar-se de que não houve perfuração de vaso sanguíneo. Se for aspirado sangue ou se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicação;
6- Aplicar a injeção lentamente.
CONDUTA NA SUPERDOSAGEM – FLEXAMINA
O tratamento de intoxicações agudas com agentes antiinflamatórios não- esteróides consiste essencialmente em medidas sintomáticas e de suporte. Não há quadro clínico típico associado à superdosagem com diclofenaco.
As seguintes medidas terapêuticas podem ser tomadas em casos de superdosagem: para a forma oral a absorção deve ser evitada o mais rápido possível, após a superdosagem, por meio de lavagem gástrica e de um tratamento com carvão ativado. Para as outras formas e após absorção, o tratamento sintomático e de suporte deve ser administrado em caso de complicações, tais como hipotensão, insuficiência renal, convulsões , irritação gastrintestinal e depressão respiratória.
Diurese forçada, diálise ou hemoperfusão provavelmente não ajudam na aceleração da eliminação de agentes antiinflamatórios não- esteróides, pela sua alta taxa de ligação com proteínas e metabolismo extenso.
ADVERTÊNCIAS – FLEXAMINA
Sangramentos ou ulcerações/perfurações gastrintestinais podem ocorrer a qualquer momento durante o tratamento, com ou sem sintomas de advertências ou história prévia. Estes, em geral, apresentam consequências mais sérias em pacientes idosos. Nesses raros casos de sangramentos ou ulcerações/perfurações, o medicamento deve ser descontinuado. Assim como com outros agentes antiinflamatórios não- esteróides , reações alérgicas, incluindo-se reações anafiláticas e/ou anafilactóides, poderão também ocorrer em casos raros sem a prévia exposição ao fármaco.
Assim como outros AINEs, Flexamina pode mascarar os sinais e sintomas de infecção por causa de suas propriedades farmacodinâmicas.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
LABORATÓRIO
CLIMAX