Princípio ativo: fenitoína

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Fenital 5%-50 Ap. 5mL

FENITAL 5%- 50 ap. 5ml:

FENITAL Fenitoína Sódica

FORMA FARMACÊUTICA: – FENITAL

Solução Injetável: 50 mg/ml

APRESENTAÇÃO – FENITAL

Caixa com 50 ampolas de 5 ml.

COMPOSIÇÃO: – FENITAL

Cada ampola de 5 ml contém:Fenitoína sódica (DCB 0551.02- 3) ……………….. 250 mg
Veículo estéril qsp ……………….. 5 ml
(veículo: álcool etílico, propilenoglicol, hidróxido de sódio, água para injetáveis)
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – FENITAL

O FENITAL( está indicado no combate da epilepsia.
Conserve a embalagem fechada, à temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegida da luz.
O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informar ao médico se está amamentando.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A suspensão brusca do medicamento em paciente epiléptico pode precipitar o estado epiléptico.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis como confusão mental, vertigem, insônia, dor de cabeça, náuseas, vômito, febre, reações cutâneas.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Os pacientes em tratamento com a fenitoína não devem ingerir bebidas alcoólicas.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
É importante o paciente manter uma boa higiene dentária para prevenir o desenvolvimento de hiperplasia gengival e suas complicações.
Pacientes com a função hepática alterada, idosos e portadores de doenças graves podem apresentar sinais precoces de toxicidade.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS: – FENITAL

O FENITAL( é um medicamento antiepiléptico. Quimicamente a fenitoína é o 5,5- difenil-2,4-imidazolidinadiona. Seu principal sítio de ação parece localizar-se no córtex motor, onde a disseminação da atividade epiléptica é inibida. Ao promover o efluxo do sódio dos neurônios, a fenitoína tende possivelmente a estabilizar o limiar frente à hiperexcitabilidade causada por estimulação excessiva ou por alterações ambientais que reduzem o gradiente de sódio da membrana. A redução da potenciação pós tetânica ao nível das sinapses, previne a disseminação dos focos epilépticos corticais a partir de áreas corticais adjacentes. A fenitoína reduz a atividade máxima dos núcleos do tronco cerebral responsáveis pelo componente tônico das convulsões tônico-clônicas (grande mal).A meia- vida plasmática após administração oral em seres humanos é de 22 horas, com uma variação de 7 a 42 horas. Níveis terapêuticos estáveis são alcançados entre 7 a 10 dias (5-7 meias-vidas) após o início do tratamento com as doses recomendadas de 300 mg/dia.
Quando for necessário medir os níveis séricos, as amostras devem ser colhidas 5 a 7 meias- vidas após o início do tratamento, mudança da dosagem, adição ou retirada de outra droga, ocasião em que o estado de equilíbrio já terá se estabelecido. Os níveis mantidos fornecem dados sobre a variação dos níveis sanguíneos clinicamente efetivos e o cumprimento do tratamento, devendo a amostra ser obtida imediatamente antes da próxima tomada. Níveis máximos indicam o limiar do risco de desenvolver reações adversas dose-dependentes. No caso de Fenitoína comprimidos, os níveis séricos máximos ocorrem entre 4 a 12 horas após a administração, enquanto no caso de Fenitoína suspensão oral ocorrem após 1 ½ a 3 horas.
Geralmente é obtido controle adequado, sem sinais clínicos de toxicidade, quando os níveis plasmático de fenitoína estiverem entre 10 e 20 mcg/ml, embora casos leves de epilepsia do tipo grande mal possam ser controlados com níveis séricos mais baixos da droga.
A maioria dos pacientes tem apresentado níveis séricos estáveis com o tratamento de manutenção, entretanto pode haver grande variabilidade dos níveis de fenitoína com dosagens equivalentes.
Pacientes que apresentem níveis muito baixos podem estar descumprindo o tratamento ou hipermetabolizado a droga. Níveis séricos extremamente elevados podem ser resultantes de doença hepática, deficiência enzimática congênita ou interações medicamentosas, causando interferências metabólicas.
Pacientes que apresentarem grandes variações de fenitoína, mesmo recebendo dosagem padrão, representam um problema terapêutico: nestes, as dosagens dos níveis séricos podem ser particularmente úteis. Como a fenitoína apresenta alto índice de ligação às proteínas plasmáticas, os níveis de fenitoína livre podem estar alterados em pacientes cujas características de ligação às proteínas plasmáticas difiram do normal.
A maior parte da droga é excretada na bile sob forma de metabólitos inativos, que são reabsorvidos do trato intestinal e excretados na urina, parcialmente por filtração glomerular e, principalmente, por excreção tubular. Uma vez que a fenitoína é hidroxilada no fígado por um sistema enzimático que sofre saturação em presença de níveis plasmáticos elevados, pequenos incrementos da dose podem levar a meia- vida a aumentar substancialmente os níveis plasmáticos. Intoxicações podem ocorrer quando esses aumentos na dosagem forem iguais ou superiores a 10%.

INDICAÇÕES – FENITAL

O FENITAL( está indicado no controle de convulsões tônico- clônicas generalizadas e psicomotoras (grande mal e lobo temporal).
Também na prevenção e tratamento de episódios convulsivos durante ou após a neurocirurgia.

CONTRA-INDICAÇÕES: – FENITAL

O FENITAL( está contra- indicado naqueles pacientes que são hipersensíveis à fenitoína ou outras hidantoínas, ou a algum componente da fórmula.

PRECAUÇÕES – FENITAL

Pacientes com a função hepática alterada, idosos e portadores de doenças graves podem apresentar sinais precoces de toxicidade. Alguns pacientes são geneticamente predispostos à metabolização lenta da fenitoína. O seu uso deve ser interrompido em caso de aparecimento de erupções cutâneas leves (do tipo morbiliforme ou escarlatiforme), podendo ser reinstituído o tratamento, após o seu desaparecimento. Porém, no caso de recorrência da manifestação, ou presença de lesões esfoliativas, bolhosas ou purpúricas, ou ao suspeitar- se de lúpus eritematoso, ou síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise epidérmica tóxica, o medicamento deve ser suspenso definitivamente.A fenitoína e demais hidantoínas são contra- indicadas em pacientes com hipersensibilidade comprovada a esse grupo terapêutico. Além disso, deve-se ter cautela na utilização de compostos com estruturas químicas semelhantes, como barbituratos, succinimidas, oxazolidinadionas nesses mesmos pacientes.
Deve ser evitado o uso de fenitoína em pacientes diabéticos, devido a relatos de inibição da liberação de insulina e aumento da glicemia.
Pode ocorrer osteomalácia, por interferir com o metabolismo da vitamina D.
A fenitoína não é indicada em convulsões por hipoglicemia ou outras causas metabólicas. Recomenda- se proceder ao diagnóstico da real etiologia da manifestação convulsiva.
A fenitoína não é indicada em crises de ausência (pequeno mal) se ocorrerem simultaneamente convulsões tônico- clônicas (grande mal) e crises de ausência (pequeno mal). Há necessidade de um esquema terapêutico combinado.
Níveis séricos acima dos recomendados podem produzir estados convulsionais como delírios, psicoses ou encefalopatias e, raramente, disfunção cerebral irreversível. Assim, ao primeiro sinal de toxicidade, os níveis plasmáticos da droga devem ser medidos e a dose deve ser reduzida caso os mesmos estejam elevados.
Se os sintomas persistirem, recomenda- se a suspensão do tratamento.
A suspensão da medicação deve ser gradual, uma vez que a retirada abrupta, em pacientes epilépticos, pode precipitar o estado de mal epiléptico, entretanto, em reações alérgicas ou de hipersensibilidade, o medicamento deve ser substituído gradualmente por outro agente não pertencente ao grupo das hidantoínas.
Há relatos associando o uso de fenitoína com desenvolvimento, regional ou generalizado, da hiperplasia benigna de nódulos linfáticos, pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin, embora a relação causa- efeito não tenha sido estabelecida. A ocorrência de linfadenopatia indica a necessidade de diferenciar essa patologia de outros tipos de patologia nodular linfática.
O envolvimento dos nódulos linfáticos pode ocorrer com ou sem sinais e sintomas assemelhando- se à doença do soro, como febre, erupção cutânea e comprometimento hepático.
Em todos os casos de linfadenopatia, deve- se esclarecer a sua etiologia, acompanhar o paciente por longo período de tempo e procurar controlar o quadro convulsivo com agentes anticonvulsivantes alternativos.
A ingestão de quantidade excessiva de álcool pode elevar os níveis séricos de fenitoína, enquanto que o seu uso crônico tende a reduzi- los.
Foram relatados casos isolados de exacerbação de porfiria. Portanto, recomenda- se cautela no uso de fenitoína em portadores dessa patologia.
USO NA GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO:
Vários relatos sugerem uma associação entre o uso de drogas antiepilépticas por mulheres epilépticas e um aumento na incidência de defeitos congênitos em crianças nascidas dessas mulheres. Os dados mais numerosos estão relacionados com a fenitoína e o fenobarbital. Pelo fato de esses dois compostos também serem de maior prescrição, relatos menos sistemáticos sugerem uma associação semelhante com o uso das demais drogas antiepilépticas conhecidas.
Os relatos sugerindo uma incidência mais elevada de defeitos congênitos em filhos de mulheres epilépticas, submetidas a tratamento anticonvulsivante não podem ser vistos como apropriados para estabelecer uma relação definida entre causa e efeito.
Existem problemas intrínsecos de ordem metodológica em se obter dados adequados relativos à teratogenicidade da droga em seres humanos; fatores genéticos ou a própria patologia convulsiva podem ser mais importantes do que o tratamento medicamentoso na causa dos defeitos congênitos.
A grande maioria das mães submetidas à medicação anticonvulsivante dá à luz a crianças normais.
As drogas antiepilépticas não devem ser descontinuadas nos pacientes cuja medicação é administrada para prevenir grandes ataques, devido à grande possibilidade de precipitar um estado de mal epiléptico levando à hipóxia e risco de vida.
Em alguns casos individuais, quando a gravidade e a frequência do ataque for de tal ordem que a remoção do medicamento não constitua uma ameaça séria para a paciente, a descontinuação da droga pode ser considerada, antes e durante a gravidez, embora não possa ser afirmado com segurança que mesmo pequenos ataques não constituem risco para o desenvolvimento do embrião ou feto. O médico deverá avaliar cuidadosamente os benefícios do tratamento em relação a possíveis riscos para as grávidas epilépticas. Há relatos de aumento de incidência de malformação congênita, como lábio leporino / fenda palatina e malformação do coração em crianças de mulheres que estão em tratamento com fenitoína e outras drogas antiepilépticas. Mais recentemente tem sido relatada a síndrome fetal de hidantoína, que consiste em deficiência de desenvolvimento fetal, microcefalia e deficiência mental em crianças nascidas de mães que estão recebendo fenitoína, barbituratos, álcool e trimetadiona. Além disso, estes aspectos estão todos relacionados e frequentemente associados com o desenvolvimento intra- uterino retardado por outras causas.
Foram relatados casos isolados de malignidade, inclusive de neuroblastoma, em crianças de mães tratadas com fenitoína durante a gestação.
Pode ocorrer um aumento na frequência de crises convulsivas devido a alteração da absorção e metabolismo durante a gestação, necessitando, dessa forma, medição periódica do nível de fenitoína e adequação de dose nesse período. Entretanto, após o parto, poderá ser indicado o retorno à posologia original.
Nas primeiras 24 horas de vida, foram relatadas anormalidades de coagulação em recém- nascidos de mães epilépticas tratadas com fenobarbital e/ou fenitoína. Recomenda-se a administração de vitamina K ao recém-nascido e à mãe antes do parto.
As mulheres que estejam sob tratamento com fenitoína, não devem amamentar, uma vez que a droga aparentemente é secretada no leite humano, em baixas concentrações.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS: – FENITAL

•  As seguintes drogas podem elevar os níveis séricos de fenitoína: grandes doses de álcool, amiodarona, cloranfenicol, clordiazepóxido, diazepam, dicumarol, dissulfiram, estrógenos, antagonistas de H2, halotano, isoniazida, metilfenidato, fenotiazinas, fenilbutazona, salicilatos, succinimidas, sulfonamidas, tolbutamida e trazodona.
•  As seguintes drogas podem reduzir os níveis séricos de fenitoína: carbamazepina, consumo crônico de álcool, reserpina, sucralfate e antiácidos contendo íons cálcio, por interferirem com sua absorção. A ingestão de fenitoína e antiácido deve ser intercalada em pacientes com baixos níveis séricos de fenitoína.
•  As drogas que interagem imprevisivelmente, reduzindo ou elevando os níveis séricos de fenitoína, quando em uso concomitante, são fenobarbital, valproato de sódio e ácido valpróico.
•  Antidepressivos tricíclicos podem precipitar crises convulsivas em pacientes sensíveis, devendo ser reajustada a posologia da fenitoína.
•  Corticosteróides, anticoagulantes cumarínicos, digitoxina, doxiciclina, estrógenos, furosemida, contraceptivos orais, quinidina, rifampicina, teofilina e vitamina D têm sua atividade reduzida em presença da fenitoína.
•  A fenitoína pode reduzir os níveis séricos de PBI (iodo ligado à proteína), reduzir os valores dos testes de dexametasona ou metirapona e elevar os níveis séricos da glicose, fosfatase alcalina e gama glutamil transpeptidase (GGT).

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS – FENITAL

As principais reações adversas relatadas são:SISTEMA NERVOSO CENTRAL:
Geralmente dose- relacionadas, as mais comuns são: nistagmo, ataxia, fala arrastada, diminuição da coordenação, confusão mental, vertigem, insônia, nervosismo passageiro, abalos motores e cefaléia. Também, casos raros de discinesia, incluindo coréia, distonia, tremor e asterixes, semelhante ao induzido por fenotiazina e outras drogas neurolépticas; e neurite periférica em pacientes submetidos a tratamento prolongado.
SISTEMA GASTRINTESTINAL:
Náuseas, vômitos, constipação, alterações hepáticas e hepatite tóxica.
REAÇÕES CUTÂNEAS:
Erupções morbiliformes ou escarlatiniformes, acompanhadas de febre. Foram relatadas reações raras, porém mais graves e eventualmente letais, como dermatite bolhosa, esfoliativa ou purpúrica, lúpus eritematoso, síndrome de Stevens- Johnson e necrólise epidérmica tóxica (ver Precauções).
REAÇÕES HEMATOPOIÉTICAS:
As seguintes complicações raras, algumas fatais, relatadas em associação com o uso de fenitoína foram: trombocitopenia, leucopenia, granulocitopenia, agranulocitose e pancitopenia com ou sem supressão de medula óssea; macrocitose e anemia megaloblástica que respondem usualmente a tratamento com ácido fólico, linfadenopatias, incluindo hiperplasia nodular linfática benigna, pseudolinfoma, linfoma e doença de Hodgkin (ver Precauções).
OUTROS SISTEMAS:
Alterações faciais, aumento de volume de lábio, hiperplasia gengival, hirsutismo, doença de Peyronie, periartrite nodosa, síndrome de hipersensibilidade (que pode incluir, mas não estar limitada a , sintomas como artralgia, eosinofilia, febre, disfunção hepática, linfadenopatia ou erupção da pele), lúpus eritematoso sistêmico, alterações das imunoglobulinas.

POSOLOGIA: – FENITAL

RECOMENDAÇÕES GERAIS:
A posologia deve ser individualizada, sendo que os níveis plasmáticos clinicamente eficazes são atingidos com 10 a 20 mcg/ml. Com a posologia recomendada, é necessário um prazo de 7 a 10 dias para atingir níveis sanguíneos estáveis. Não se recomenda fazer alterações de posologia a intervalos de tempo inferiores a 7- 10 dias.
Solução Injetável:
Fenitoína pode ser administrada por injeção intravenosa direta ou injeção intramuscular. Injeção subcutânea deve ser evitada por causa da possibilidade de danos no tecido local. A via intravenosa é preferível devido a errática e lenta absorção quando administrada por via intramuscular.
A injeção por via intravenosa não deve exceder 50 mg/minuto em adultos ou 1 a 3 mg/kg/minuto em recém- nascidos. Após a injeção intravenosa de Fenitoína sódica, cloreto de sódio 0,9% deve ser injetado através da mesma agulha ou cateter intravenoso para reduzir irritações.
Não se recomenda a adição de solução injetável de Fenitoína à infusão intravenosa, devido à baixa solubilidade e a consequente precipitação.
Entretanto, alguns médicos tem sugerido que infusão intravenosa é razoável em diluição apropriada, compatível com a solução da infusão por curtos períodos usando filtro na linha. Estes médicos tem defendido a infusão de fenitoína sódica para evitar os efeitos adversos associados com a injeção intravenosa direta.
ADULTOS:- Recomenda-se como dose inicial intravenosa de 150 a 250 mg. Doses adicionais de 100 a 150 mg, devem ser administradas após 30 minutos se necessário. Entretanto, altas doses tem sido recomendadas para completarem adequados níveis plasmáticos. Tem sido sugeridas doses de 15 a 18 mg/kg em 25 a 50 mg/minuto até um máximo de 1,5g/24 horas.
Doses de 10 a 15 mg/kg tem sido usadas para alcançar níveis terapêuticos de Fenitoína dentro de 1 a 2 horas. Recomenda- se também doses intramusculares de 100 a 200 mg em intervalos de 4 horas durante neurocirurgia e no período pós-operatório.
Como antiarrítmico, 100 mg tem sido administrado por injeção intravenosa direta em intervalos de 5 minutos até um total de 1g, até a eficácia ou até que efeitos indesejáveis tenham aparecido.
CRIANÇAS: É usado como dosagem inicial intravenosa 250 mg/m2 de superfície corporal. Alternativamente, tem sido recomendado doses pediátricas de 10 a 15 mg/kg administrada em 0,5 a 1,5 mg/kg/minuto até 20 mg/kg/24 horas. Tem sido utilizado também doses adicionais de 15 a 20 mg/kg.

SUPERDOSAGEM – FENITAL

A dose letal em crianças não é ainda conhecida e a dose em adultos é estimada em 2 ou 5 gramas. Os sintomas cardiais iniciais são: nistagmo, ataxia e disartria. O paciente torna- se comatoso com pupilas não responsivas e ocorre hipotensão. Outros sinais são: tremores, hiperreflexia, letargia, fala arrastada, náuseas e vômitos. A morte é devida a depressão respiratória e apnéia. O tratamento é inespecífico pois não há antídoto conhecido. O funcionamento adequado do sistema respiratório e circulatório devem ser monitorados e, se necessário, deverão ser instituídas medidas de suporte adequadas. Se o reflexo de vômito estiver ausente, as vias aéreas devem ser mantidas desobstruídas. Pode ser necessário o uso de oxigênio, vasopressores e ventilação assistida para depressões do SNC, respiratória e cardiovascular. Finalmente, pode-se considerar o uso de hemodiálise pelo fato de a Fenitoína não ser completamente ligada às proteínas plasmáticas. Transfusões sanguíneas totais têm sido utilizadas no tratamento de intoxicações graves em crianças.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA

N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Cartucho
Reg. MS N.º 1.0298.0015
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800- 7011918

CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira- Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001- 51
Indústria Brasileira

REVISADO EM 20/09/01

LABORATÓRIO

CRISTALIA

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