Princípio ativo: estriolEstriol Creme Vaginal

Referência

Ovestrion (Organon)

Apresentação de Estriol Creme Vaginal

Creme vaginal. Cartucho com bisnaga de 15, 20, 25 ou 50 g + aplicador. Cada grama de creme contém: estriol … 1 mg Excipientes (octildodecanol, palmitato de cetila, glicerol, álcool cetílico, álcool estearílico, polissorbato 60, estearato de sorbitana, ácido lático, cloridrato de clorexidina, solução hidróxido de sódio) q.s.p. …. 1 g

Estriol Creme Vaginal – Indicações

1) Tratamento de reposição hormonal (TRH) para o tratamento da atrofia do trato geniturinário relacionada à deficiência estrogênica. 2) Tratamentos pré e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa submetidas à cirurgia vaginal. 3) Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso.

Contra-indicações de Estriol Creme Vaginal

– Diagnóstico atual, história anterior ou caso suspeito de câncer de mama; – suspeita ou casos confirmados de tumores malignos estrogênio-dependentes (ex. câncer endometrial); – sangramento vaginal sem diagnóstico; – hiperplasia endometrial não tratada; – tromboembolismo venoso atual ou idiopático prévio (trombose venosa profunda, embolia pulmonar); – doença tromboembólica arterial recente ou ativa (ex. angina, infarto do miocárdio); – doença hepática aguda, ou história de doença hepática enquanto os testes de função hepática não retornarem aos níveis normais; – hipersensibilidade conhecida aos componentes da fórmula; – porfiria.

Advertências

Para o tratamento dos sintomas da pós-menopausa, a TRH deve ser iniciada somente para os sintomas que afetam adversamente a qualidade de vida. Em todos os casos, uma cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada pelo menos anualmente e a TRH deve ser continuada enquanto os benefícios suplantarem os riscos. Exame médico/ acompanhamento – Antes de iniciar ou reiniciar a TRH, deve ser realizada uma anamnese completa incluindo antecedentes pessoais e familiares da paciente. O exame físico (incluindo exame pélvico e das mamas) deve ser guiado por esta anamnese e pelas contraindicações e advertências quanto ao uso. Durante o tratamento são recomendadas avaliações periódicas em freqüência e natureza adaptadas individualmente. As mulheres devem ser orientadas sobre as alterações em suas mamas que devem ser relatadas ao seu médico (ver Câncer de mama). Investigações, incluindo mamografia, devem ser realizadas de acordo com as práticas de verificação atualmente aceitas, modificadas para as necessidades clínicas individuais. Condições que necessitam de monitoramento Caso qualquer das condições mencionadas abaixo tenha ocorrido anteriormente, esteja presente e/ou tenha sido agravada durante a gravidez ou tratamento prévio com hormônios, a paciente deve ser cuidadosamente monitorada. Deve-se levar em consideração que estas condições podem ocorrer ou serem agravadas durante o tratamento com OVESTRION, em particular: – Leiomioma (fibroma uterino) ou endometriose; – História de, ou fatores de risco para distúrbios tromboembólicos (ver Tromboembolismo venoso); – Fatores de risco para tumores estrogênio-dependentes, ex. 1° grau de hereditariedade para câncer de mama; – Hipertensão; – Distúrbios hepáticos (ex. adenoma hepático); – Diabetes mellitus com ou sem envolvimento vascular; – Colelitíase; – Enxaqueca ou cefaleia (grave); – Lúpus eritematoso sistêmico; – História de hiperplasia endometrial (ver abaixo); – Epilepsia; – Asma. – Otosclerose Razões para interrupção imediata do tratamento O tratamento deve ser descontinuado no caso de descoberta de alguma contraindicação e nas seguintes condições: – Icterícia ou deterioração da função hepática; -Aaumento significativo da pressão arterial; – Primeiro episódio de cefaleia do tipo enxaqueca; – Gravidez. Hiperplasia endometrial – Para impedir a estimulação endometrial, a dose diária não deverá exceder uma aplicação (0,5 mg de estriol) e nem deverá ser empregada por mais de algumas semanas. Um estudo epidemiológico mostrou que o tratamento prolongado com baixas doses de estriol por via oral, mas não o estriol por via vaginal, pode aumentar o risco para câncer do endométrio. O risco aumentou com a duração do tratamento e desapareceu após um ano de sua interrupção. O risco aumentado está relacionado principalmente a tumores menos invasivos e altamente diferenciados. Sangramento vaginal durante o tratamento deve ser sempre investigado. As pacientes devem ser orientadas a contatar o seu médico se ocorrerem sangramentos vaginais. Câncer de mama – A TRH pode aumentar a densidade mamográfica. Isto pode complicar a detecção do câncer de mama. Estudos clínicos relataram que a probabilidade de desenvolvimento de densidade mamográfica aumentada foi mais baixa em pacientes tratadas com estriol do que em pacientes tratadas com outros estrogênios. – Um estudo randomizado controlado com placebo, o estudo Womens Health Initiative (WHI), e estudos epidemiológicos, incluindo o Estudo Million Women (MWS), relataram um risco aumentado de câncer de mama em mulheres usando estrogênios, combinações estrogênio-progestagênio ou tibolona para TRH por diversos anos (ver Reações adversas). Para toda TRH, um risco excessivo torna-se aparente dentro de poucos anos de uso e aumenta com a duração da administração, mas retorna aos níveis basais dentro de poucos anos (no máximo cinco) após a interrupção do tratamento. – No estudo MWS, o risco relativo de câncer de mama com estrogênios eqüinos conjugados (EEC) ou estradiol (E2) foi maior quando um progestagênio foi adicionado, sequencial ou continuamente, independentemente do tipo de progestagênio. Não houve evidências de diferença no risco entre as diferentes vias de administração. – No estudo WHI, o uso contínuo do produto contendo estrogênio equino combinado e acetato de medroxiprogesterona (EEC + AMP) foi associado com cânceres de mama ligeiramente maiores em tamanho e que apresentaram metástase nos gânglios linfáticos locais com maior freqüência em comparação ao placebo. – É desconhecido se o OVESTRION apresenta o mesmo risco. Em um estudo recente de controle de casos, baseado na população, em 3345 mulheres com câncer de mama invasivo e 3454 controles, o estriol, diferentemente dos outros estrogênios, não foi associado com risco aumentado de câncer de mama. Contudo, as implicações clínicas desses achados são desconhecidas até agora. Portanto, é importante que o risco de diagnosticar o câncer de mama seja discutido com a paciente e pesado contra os benefícios conhecidos da TRH. Tromboembolismo venoso – A TRH está associada com risco relativo aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (TVP), como trombose venosa profunda ou embolia pulmonar. Um estudo controlado randomizado e estudos epidemiológicos encontraram um risco 2 a 3 vezes aumentado em usuárias em comparação com não usuárias. Para as não usuárias, estima-se que o número de casos de TVP que ocorrerão em um período de cinco anos será de aproximadamente 3 em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e de 8 em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos. Estima-se que em mulheres saudáveis que utilizaram a TRH durante 5 anos, o número de casos adicionais de TVP que ocorrerão durante um período de 5 anos será entre 2 e 6 (melhor estimativa = 4) em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e entre 5 e 15 (melhor estimativa = 9) em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos. A ocorrência de tal evento é mais provável no primeiro ano da TRH do que mais tarde. Estes estudos não incluíram o OVESTRION e, na ausência de dados, é desconhecido se este apresenta o mesmo risco. – Os fatores de risco geralmente reconhecidos para TVP incluem antecedentes pessoais ou familiares, obesidade grave (índice de massa corpórea > 30 kg/m2) e lúpus eritematoso sistêmico (LES). Não existe consenso sobre o papel das veias varicosas no TVP. – Pacientes com história de TVP recorrente ou estados trombofílicos apresentam risco aumentado para TVP. A TRH pode ser aditiva para esse risco. Antecedentes pessoais ou familiares de tromboembolismo ou aborto espontâneo recorrente devem ser investigados a fim de excluir uma predisposição trombofílica. Até que uma avaliação minuciosa dos fatores trombofílicos seja realizada ou que o tratamento com anticoagulante seja iniciado, o uso da TRH nessas pacientes deve ser visto como contraindicado. Mulheres que já estão em tratamento com anticoagulante requerem consideração cuidadosa da relação risco-benefício do uso da TRH. – O risco de TVP pode ser temporariamente aumentado no caso de imobilização prolongada, trauma ou grande cirurgia. Como em todos os casos pós-cirúrgicos, atenção meticulosa deve ser dada às medidas profiláticas para prevenir o TVP pósoperatório. Quando é provável que uma imobilização prolongada ocorra após uma cirurgia eletiva, particularmente cirurgia abdominal ou cirurgia ortopédica dos membros inferiores, deve-se considerar a interrupção temporária da TRH de quatro a seis semanas antes, se possível. Caso OVESTRION seja usado para a indicação tratamentos pré e pós-operatórios… deve-se considerar um tratamento profilático contra a trombose. – Caso ocorra o desenvolvimento de TVP após o início do tratamento com OVESTRION, o medicamento deve ser descontinuado. As pacientes devem ser aconselhadas a contatar o seu médico imediatamente caso percebam sintomas tromboembólicos potenciais (ex. edema doloroso de uma perna, dor torácica repentina, dispneia). Doença arterial coronariana (DAC) Não existem evidências em estudos controlados randomizados de benefícios cardiovasculares com o uso contínuo combinado de estrogênios conjugados e acetato de medroxiprogesterona (AMP). Dois grandes estudos clínicos (WHI e HERS, isto é, Estudo Coração e Reposição Estrogênio/progestagênio) demonstraram um possível aumento no risco de morbidade cardiovascular no primeiro ano de uso e nenhum benefício global. Para os demais produtos de TRH existem apenas dados limitados de estudos controlados randomizados, investigando os efeitos na morbidade e mortalidade cardiovascular. Portanto, é incerto se esses achados também se estendem aos demais produtos de TRH. Acidente vascular cerebral Um grande estudo clínico randomizado (estudo-WHI) encontrou, como resultado secundário, um risco aumentado de AVC isquêmico em mulheres saudáveis durante o tratamento contínuo com estrogênios conjugados e AMP combinados. Para mulheres que não estão usando TRH, estima-se que o número de casos de AVC que ocorrerão num período de 5 anos é de aproximadamente 3 em 1000 mulheres com idade entre 50 e 59 anos e 11 em 1000 mulheres com idade entre 60 e 69 anos. Estima-se que para mulheres que usam estrogênios conjugados e AMP durante 5 anos, o número de casos adicionais será entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1) em 1000 mulheres com idade entre 50-59 anos e entre 1 e 9 (melhor estimativa = 4) em 1000 mulheres com idade entre 60-69 anos. É desconhecido se o risco aumentado é estendido aos demais produtos de TRH. Câncer de ovário – O uso prolongado (no mínimo 5 a 10 anos) de medicamentos para TRH contendo apenas estrogênio em mulheres histerectomizadas foi associado a um risco aumentado de câncer de ovário em alguns estudos epidemiológicos. É incerto se o uso prolongado de TRH combinado ou de estrogênios de baixa potência (como o OVESTRION) confere um risco diferente daquele dos medicamentos contendo apenas estrogênio. Outras condições – Os estrogênios podem causar retenção hídrica, portanto, pacientes com disfunção cardíaca ou renal devem ser cuidadosamente observadas. Pacientes com insuficiência renal terminal devem ser minuciosamente observadas, uma vez que é esperado que o nível de componentes ativos circulantes de OVESTRION seja aumentado. – O estriol é um inibidor fraco de gonadotrofinas e não apresenta outros efeitos significativos sobre o sistema endócrino. – Não existe evidência conclusiva para a melhora da função cognitiva. Existem algumas evidências do estudo WHI de risco aumentado de provável demência em mulheres que iniciaram o uso contínuo combinado de EEC e AMP após os 65 anos de idade. É desconhecido se estes achados se aplicam a mulheres pós-menopausadas mais jovens ou a outros produtos de TRH. – OVESTRION creme contém álcool cetílico e álcool estearílico. Estes podem causar reações cutâneas locais (por ex., dermatite de contato). Efeitos sobre a habilidade de dirigir e operar máquinas Até onde é conhecido, OVESTRION não apresenta efeito sobre o estado de alerta e a concentração.

Uso na gravidez de Estriol Creme Vaginal

OVESTRION não é indicado durante a gravidez. Caso ocorra gravidez durante o tratamento com OVESTRION, o uso deve ser interrompido imediatamente. Os resultados dos estudos epidemiológicos relevantes mais atuais em relação à exposição fetal inadvertida aos estrogênios não indicaram efeitos teratogênicos ou fetotóxicos. OVESTRION não é indicado durante a lactação. O estriol é excretado no leite materno e pode diminuir a sua produção.

Interações medicamentosas de Estriol Creme Vaginal

Na prática clínica, não foi relatado nenhum exemplo de interação entre OVESTRION e outros medicamentos, mas embora os dados sejam limitados, elas podem ocorrer. Foram descritas as seguintes interações com o uso de contraceptivos orais que também podem ser relevantes para o OVESTRION: o metabolismo dos estrogênios pode ser aumentado pelo uso concomitante de substâncias que induzem as enzimas que metabolizam fármacos, especificamente enzimas do citocromo P450, tais como anticonvulsivantes (ex. hidantoínas, barbituratos, carbamazepina) e antiinfecciosos (ex. griseofulvina, rifamicina e os agentes antivirais nevirapina e efavirenz) e preparações fitoterápicas contendo erva de São João (Hypericum Perforatum). Ritonavir e nelfinavir, embora conhecidos como fortes inibidores, ao contrário, apresentam propriedades indutoras quando utilizados concomitantemente com hormônios esteroides. Clinicamente, o metabolismo aumentado dos estrogênios pode levar a diminuição da eficácia de OVESTRION e a alterações no padrão de sangramento uterino. O estriol pode, possivelmente, aumentar os efeitos farmacológicos dos corticosteroides, succinilcolina, teofilinas e troleandromicina.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Estriol Creme Vaginal

Os dados da literatura e da farmacovigilância relatam as seguintes reações adversas: Classe de órgão e sistema Reações adversas(*) Distúrbios gerais e condições no local de administração Irritação e prurido no local de aplicação Distúrbios do sistema reprodutor e mamas Dor e desconforto mamário (*) MedDRA versão 9.1. Essas reações adversas são normalmente transitórias, mas também podem indicar doses elevadas. Outras reações adversas associadas ao tratamento com estrogênio – progestagênio foram relatadas. Na ausência de dados não se sabe se OVESTRION é diferente em relação a essas reações. São elas: Neoplasias estrogênio-dependentes malignas e benignas, como câncer de endométrio e de mama [para maiores informações ver Contra-indicações e Precauções e Advertências. Tromboembolismo venoso, isto é, trombose venosa profunda pélvica ou nos membros inferiores e embolia pulmonar, é mais frequente entre usuárias de TRH do que entre não usuárias. Na ausência de dados não se sabe se OVESTRION é diferente neste aspecto [para maiores informações ver Contra-indicações e Precauções e Advertências. Infarto do miocárdio e AVC. Doença na vesícula biliar. Distúrbios na pele e no tecido subcutâneo: cloasma, eritema multiforme, eritema nodoso, púrpura vascular. Provável demência (ver Precauções e Advertências). Câncer de mama De acordo com evidências de um grande número de estudos epidemiológicos e um estudo randomizado controlado com placebo, o Womens Health Initiative (WHI), o risco global de câncer de mama aumenta com o aumento da duração do uso de TRH em usuárias atuais ou recentes de TRH. Para a TRH apenas com estrogênio, as estimativas do risco relativo (RR) de uma reanálise dos dados originais de 51 estudos epidemiológicos (na qual >80% do uso de TRH foi de TRH apenas com estrogênio) e do estudo epidemiológico Million Women Study (MWS) são semelhantes, ou seja, 1,35 (IC 95% – 1,49) e 1,30 (IC 95% – 1,40) respectivamente. Para a TRH combinada de estrogênio – progestagênio, vários estudos epidemiológicos relataram um risco global maior de câncer de mama do que com estrogênios isoladamente. O estudo MWS relatou que, em comparação com mulheres que nunca utilizaram TRH, o uso de vários tipos de TRH combinado de estrogênio progestagênio, foi associado com um risco maior de câncer de mama (RR = 2,00, IC 95%: 1,88 2,12) do que o uso de estrogênio isoladamente (RR = 1,30, IC 95%: 1,21 1,40) ou uso de tibolona (RR = 1,45; IC 95% 1,25 1,68). O estudo WHI relatou um risco estimado de 1,24 (IC 95% 1,01 1,54) após 5,6 anos de uso de TRH combinado de estrogênio progestagênio (EEC + AMP) em todas as usuárias em comparação com placebo. Os riscos absolutos calculados a partir dos estudos MWS e WHI são apresentados a seguir: O estudo MWS estimou, a partir da incidência média conhecida de câncer de mama em países desenvolvidos, que: – Para mulheres que não estão usando TRH, espera-se que cerca de 32 em cada 1000 apresentem câncer de mama diagnosticado entre as idades de 50 e 64 anos. – Para 1000 usuárias atuais ou recentes de TRH, o número de casos adicionais durante o período correspondente será: – Para usuárias de tratamento de reposição apenas com estrogênio: – entre 0 e 3 (melhor estimativa = 1,5) para 5 anos de uso; – entre 3 e 7 (melhor estimativa = 5) para 10 anos de uso. – Para usuárias de TRH combinada de estrogênio + progestagênio: – entre 5 e 7 (melhor estimativa = 6) para 5 anos de uso; – entre 18 e 20 (melhor estimativa = 19) para 10 anos de uso. O estudo WHI estimou que após 5,6 anos de acompanhamento de mulheres entre 50 e 79 anos de idade, os 8 casos adicionais de câncer de mama invasivo deveriam ser devidos à TRH combinada de estrogênio progestagênio (EEC + AMP) por 10.000 mulheres-anos. De acordo com os cálculos a partir dos dados do estudo estima-se que: – Para 1000 mulheres no grupo tratado com placebo, cerca de 16 casos de câncer de mama invasivo seriam diagnosticados em 5 anos. – Para 1000 mulheres que usaram TRH combinado de estrogênio progestagênio (EEC + AMP), o número de casos adicionais seria de 0 a 9 (melhor estimativa = 4) para 5 anos de uso. O número de casos adicionais de câncer de mama em mulheres que usam TRH é independente da idade de início de uso (entre as idades de 45 a 65 anos) (ver Precauções e Advertências)

Estriol Creme Vaginal – Posologia

– Uma aplicação de OVESTRION creme corresponde ao uso do aplicador cheio até a marca em anel, que contém 0,5 grama de creme contendo 0,5mg de estriol. 1) Tratamento da atrofia do trato geniturinário: 1 aplicação por dia durante as primeiras semanas, seguida de redução gradual de acordo com o alívio dos sintomas, até atingir a dose de manutenção (por exemplo, 1 aplicação 2 vezes por semana); 2) Tratamentos pré e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa submetidas à cirurgia vaginal: 1 aplicação por dia nas 2 semanas antes da cirurgia e 1 aplicação 2 vezes por semana durante as 2 semanas após a cirurgia. 3) Auxiliar diagnóstico em caso de esfregaço cervical atrófico duvidoso: 1 aplicação em dias alternados, 1 semana antes da coleta do próximo esfregaço. Procedimento caso a paciente esqueça de usar OVESTRION Uma dose esquecida deve ser administrada assim que lembrada, desde que não seja no mesmo dia da próxima dose. Neste caso, a dose esquecida não deve ser aplicada e o esquema habitual de administração deve

Superdosagem

A toxicidade aguda de estriol em animais é muito baixa. É improvável a ocorrência de superdose de OVESTRION Creme após administração vaginal. No entanto, se houver ingestão de grandes quantidades, os possíveis sintomas são: náuseas, vômito e sangramento de privação em mulheres. Não existe antídoto específico. Se necessário, pode-se instituir tratamento sintomático.

Características farmacológicas

OVESTRION pertence ao grupo farmacoterapêutico de estrogênios semissintéticos e naturais e apresenta como princípio ativo o estriol, hormônio natural feminino (código ATC: G03CA04). Diferentemente de outros estrogênios, o estriol apresenta ação de curta duração, uma vez que apresenta apenas um curto tempo de retenção nos núcleos das células endometriais. É usado para repor a perda da produção de estrogênio em mulheres menopausadas e alivia os sintomas da menopausa. O estriol é particularmente eficaz no tratamento dos sintomas geniturinários. No caso de atrofia vaginal, o estriol induz a normalização do epitélio vaginal e ajuda a restauração da microflora normal e do pH fisiológico da vagina. Como resultado, o estriol aumenta a resistência das células epiteliais vaginais à infecção e inflamação, diminuindo as queixas vaginais como dispareunia, secura, prurido, infecções vaginais e urinárias, queixas relacionadas à micção e incontinência urinária moderada. Informações do estudo clínico – O alívio dos sintomas da menopausa foi atingido durante as primeiras semanas de tratamento. – Sangramento vaginal após o tratamento com OVESTRION foi apenas raramente relatado. Propriedades farmacocinéticas A administração intravaginal do estriol proporciona concentração ótima no local de ação. O estriol é também absorvido pela circulação sistêmica, conforme demonstrado pelo aumento nítido nos níveis plasmáticos de estriol não conjugado. Os níveis plasmáticos máximos são atingidos de 1 a 2 horas após a aplicação. Após aplicação vaginal de 0,5 mg de estriol, os valores da Cmax Cmin e Cmédia são aproximadamente de 100 pg/mL, 25 pg/mL e 70 pg/mL, respectivamente. Três semanas após a administração de 0,5 mg de estriol vaginal, a Cmédia diminuiu para 40 pg/mL. Quase a totalidade de estriol (90%) se liga à albumina plasmática e, ao contrário dos outros estrogênios, não apresenta ligação à globulina transportadora de hormônios sexuais (SHBG). O metabolismo do estriol consiste principalmente na conjugação e na desconjugação na circulação entero-hepática. O estriol, sendo um produto metabólico final, é excretado, principalmente, na urina sob a forma conjugada e apenas pequena fração (± 2%) é excretada pelas fezes sob a forma não conjugada.

Resultados de eficácia

Modo de usar

Administração OVESTRION Creme deve ser administrado, por via intravaginal, à noite na hora de deitar, com auxílio do aplicador calibrado que acompanha a bisnaga (um aplicador contém aproximadamente 1,0 g de creme). O aplicador tem uma marca na parte superior (anel). O êmbolo não deve ser puxado além desta marca (anel). Instruções de uso para a paciente 1. remover a tampa da bisnaga, virar a tampa ao contrário e encaixar no bocal da bisnaga para romper o lacre; 2. rosquear o bocal do aplicador na bisnaga. Não puxar o êmbolo; 3 depois de rosquear, pressionar a bisnaga pela extremidade inferior para que o creme empurre o êmbolo até a marca vermelha (anel); 4. retirar o aplicador da bisnaga e tampá-la; 5. para aplicar o creme, deitar-se e introduzir profundamente o aplicador na vagina e empurrar o êmbolo vagarosamente até o fim. Depois do uso, retirar o êmbolo totalmente do corpo do aplicador, lavando-o com água morna e sabão e enxaguando-o bem. Não usar detergente. Não colocar o aplicador em água muito quente ou fervente.

Uso em idosos, crianças e em outros grupos de risco

Pacientes idosas Não existe evidência conclusiva sobre a melhora da função cognitiva com o uso do tratamento de reposição hormonal. Existem algumas evidências do estudo WHI de que há risco aumentado de provável demência em mulheres que iniciaram o uso contínuo combinado de EEC e AMP após os 65 anos de idade. Considerando os resultados de estudos mostrando que o tratamento de reposição hormonal combinado está associado ao risco relativo aumentado de desenvolvimento de tromboembolismo venoso (trombose venosa profunda ou embolia pulmonar), possível risco aumentado de morbidade cardiovascular no primeiro ano de uso sem benefício global, e, risco aumentado de acidente vascular cerebral, e, que não se sabe se esses riscos aumentados também se estendem a outros tratamentos de reposição hormonal, recomenda-se a avaliação individual das pacientes com idade >= 65 anos antes de recomendar o uso de OVESTRION em pacientes idosas (ver Precauções e Advertências e Reações adversas). O uso prolongado (pelo menos 5 a 10 anos) de tratamento de reposição hormonal com estrogênios isoladamente em mulheres histerectomizadas foi associado com risco aumentado de câncer de ovário, mas não se sabe se isso ocorre para produtos com estrogênios de baixa potência como é o caso de OVESTRION.

Armazenagem

Conserve OVESTRION Creme em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz.

Dizeres legais

MS 1.0171.0030 Farm. Resp.: José Luis Moretti Farah CRF-SP nº 16.509 RA 1740 OS S4 (ref 4.2) RA 1740 OS P5 (ref 4.2) ovestrioncr15/jun/09 Fabricado por: Organon do Brasil Indústria e Comércio Ltda. Rua João Alfredo, 353 – São Paulo – SP CNPJ 03.560.974/0001-18 – Indústria Brasileira VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

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