Princípio ativo: escitalopram
Espran
oxalato de escitalopram
Classe terapêutica dos Antidepressivos.
Indicação
Para quê serve Espran?
Espran é indicado para:
- Tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão;
- Tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia;
- Tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);
- Tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);
- Tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).
Uso oral – Uso adulto
Farmacocinética
Como funciona este medicamento?
O Espran é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos.
O Espran é o mais seletivo ISRS, e age no cérebro, onde corrige as concentrações inadequadas de determinadas substâncias denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os sintomas na situação de doença.
Contraindicações
Quando não devo usar este medicamento?
Não tomar Espran se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados (vide Composição).
Não tomar Espran se estiver em uso de pimozida ou medicamentos conhecidos como inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Posologia
Como usar Espran?
Os comprimidos de Espran são administrados por via oral, uma única vez ao dia.
Os comprimidos de Espran podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos.
Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário.
Engolir os comprimidos com água, sem mastigá-los.
Se necessário, o comprimido poderá ser partido ao meio.
Para isso, coloque-o sobre uma superfície lisa e seca, mantenha a parte sulcada para cima, coloque os dedos indicadores nas extremidades de cada lado do comprimido e pressione para baixo.
- Para o tratamento da depressão
A dose usual é de 10 mg/dia. Pode-se iniciar o tratamento com 5 mg/dia e após alguns dias aumentar para 10 mg/dia.
A dose máxima recomendada é de 20 mg/dia.
Geralmente são necessárias 02 a 04 semanas para se obter uma resposta antidepressiva.
O tratamento dos episódios de depressão exige, além da fase inicial, onde objetiva-se a melhora sintomatológica, um tratamento de manutenção.
Após o desaparecimento dos sintomas durante o tratamento inicial é necessário o estabelecimento de um período de manutenção, com duração de vários meses, para a consolidação da resposta.
- Para o tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia
A dose inicial para a 1ª semana é de 5 mg ao dia, aumentada a seguir para 10 mg/dia. A dose pode ser aumentada até um máximo de 20 mg/dia.
Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do medicamento.
Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse efeito.
A melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses.
O tratamento é de longa duração.
- Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG)
A dose inicial usual é de 10 mg/dia.
Pode ser aumentada até um máximo de 20 mg/dia.
- Para o tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social)
A dose usual é de 10 mg/dia.
Conforme a resposta individual, a dose pode ser diminuída para 5 mg/dia ou aumentada até um máximo de 20 mg/dia.
Geralmente, para o alívio dos sintomas, é necessário um período mínimo de 2 a 4 semanas.
- Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC)
A dose usual é de 10 mg ao dia.
A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg ao dia.
- Pacientes Idosos (> 65 anos de idade)
Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com o Espran com metade da dose mínima usualmente recomendada, ou seja, 5 mg/dia.
Considerar uma dose máxima mais baixa.
- Crianças e adolescentes (< 18 anos)
O Esprannão é recomendado para crianças e adolescentes (vide O que devo saber antes de usar Espran?).
- Função renal reduzida
Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado.
Não está disponível nenhuma informação sobre o tratamento de pacientes com função renal gravemente reduzida (depuração de creatinina < 30 ml/min).
- Função hepática reduzida
Recomenda-se uma dose inicial de 5 mg/dia durante as duas primeiras semanas do tratamento.
Dependendo da resposta individual, aumentar para 10 mg/dia.
Duração do tratamento com Espran
Como ocorre com outros medicamentos para depressão e transtorno do pânico, a ação do medicamento demora algumas semanas para ser percebida.
Nunca trocar a dose do medicamento sem antes falar com seu médico.
A duração do tratamento é individual. Usualmente, o período mínimo do tratamento é de 6 meses.
Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por vários anos, para a prevenção de novos episódios.
Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a dose do Espran seja gradualmente reduzida por algumas semanas.
Quando você interrompe o tratamento com o Espran, especialmente se de forma abrupta,você pode sentir sintomas de descontinuação. Eles são comuns quando o tratamento com o Espran é interrompido.
O risco é maior quando se usa o Espran por períodos longos, em doses altas ou quando a dose é reduzida muito rápido.
A maioria das pessoas acha que estes sintomas são amenos e toleráveis, e permanecem assim por até 2 semanas.
Porém, em alguns pacientes eles podem ser de grande intensidade ou prolongados (2-3 meses ou mais).
Se você apresentar sintomas de descontinuação graves quando parar de usar o Espran, por favor, contate o seu médico.
Ele poderá pedir para você retomar o uso do Espran e retirá-lo mais lentamente. Esses sintomas não são indicativos de vício.
Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tontura (instabilidade), sensações de agulhas na pele, sensações de queimação e de choques elétricos (menos comuns) -inclusive na cabeça, alterações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, dificuldade para dormir), ansiedade, dores de cabeça, náusea, suor aumentado (inclui suores noturnos), inquietude ou agitação, tremores, confusão ou desorientação, inconstância emocional, irritabilidade, diarréia, alterações visuais, palpitações.
Efeitos Colaterais
Quais os males que este medicamento pode me causar?
Como todos os medicamentos, o Espran pode causar efeitos adversos, apesar do que, nem todos os pacientes os apresentam.
Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de tratamento.
Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas podem ser da sua doença e desaparecerão quando você melhorar.
Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados abaixo durante o seu tratamento:
Reação muito comum – ocorre em mais de 10% (> 1/10) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Náusea.
Reação comum – ocorre entre 1% e 10% (> 1/100 e < 1/10) dos pacientes que utilizam estemedicamento:
- Nariz entupido ou com coriza (sinusite);
- Aumento ou diminuição do apetite;
- Ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldades para dormir, sonolência diurna, tonturas, bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele;
- Diarreia, constipação, vômitos, boca seca;
- Aumento do suor;
- Dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias);
- Distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção, diminuição do desejo sexual e, em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);
- Cansaço, febre;
- Aumento do peso.
Reação incomum – ocorre entre 0,1% e 1% (> 1/1.000 e < 1/100) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;
- Urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);
- Ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;
- Alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;
- Pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus);
- Perda de cabelo;
- Sangramento vaginal;
- Diminuição de peso;
- Aceleração dos batimentos cardíacos;
- Inchaços nos braços ou pernas;
- Sangramento nasal.
Reação rara – ocorre entre 0,1% e 0,1% (> 0,01% e < 0,1%) dos pacientes que utilizam este medicamento:
- Se você sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para respirar ou engolir (reação alérgica), contate o seu médico ou vá diretamente para um hospital com serviço de emergência;
- Se você apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome serotoninérgica. Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente;
- Agressividade, despersonalização, alucinação;
- Diminuição dos batimentos do coração;
- Alguns pacientes já apresentaram (frequência desconhecida):
- Níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são náuseas, mal-estar, fraqueza muscular e confusão)
- Tontura ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão ortostática)
- Alterações nos exames de função hepática (aumento das enzimas hepáticas no sangue)
- Transtornos do movimento (movimentos involuntários dos músculos)
- Ereção dolorosa (priapismo)
- Alterações de coagulação, que incluem sangramentos da pele e mucosas (equimoses) e diminuição do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia)
- Edema agudo da pele ou mucosas (angioedemas)
- Aumento da quantidade de urina excretada (secreção inadequada do hormônio antidiurético)
- Presença de leite em mulheres que não estão amamentando
- Mania
Outros efeitos adversos ocorrem com todos os medicamentos que agem de forma semelhante ao escitalopram (o ingrediente ativo do Espran). São eles:
- Inquietude (acatisia)
- Anorexia
Se você apresentar algum dos efeitos adversos abaixo listados, você deve contatar imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência:
- Dificuldade para urinar.
- Convulsões (vide: O que devo saber antes de usar o Espran?).
- Cor amarelada da pele ou no branco dos olhos. Podem ser sinais de problemas no fígado/hepatite.
Advertências e Precauções
O que devo saber antes de usar este medicamento?
Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Principalmente, fale com seu médico:
- se você tem epilepsia. O tratamento com Espran deve ser descontinuado se ocorrer convulsões ou um aumento da frequência das crises convulsivas (vide Quais os males que Espran pode causar?).
- se você tem comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado. O seu médicopode ter que ajustar a dose.
- se você tem diabetes. O tratamento com Espran pode alterar o controle glicêmico.
Pode ser necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante oral ou da insulina.se você tem níveis de sódio diminuídos no sangue.
- se você tem tendência a sangramentos ou manchas roxas.
- se você está em terapia eletroconvulsiva.
- se você tem doença cardíaca coronariana.
Atenção:
Como ocorre com outros medicamentos usados no tratamento da depressão e doenças relacionadas, a melhora pode não ser obtida imediatamente.
Após o início do tratamento com o Espran serão necessárias algumas semanas até que você se sinta melhor.
No tratamento do transtorno do pânico, usualmente são necessárias de 2 a 4 semanas para que a melhora se inicie. No início do tratamento alguns pacientes podem sentir um aumento da ansiedade, que irá desaparecer com a continuação do tratamento.
Portanto, é muito importante que você siga exatamente as orientações do seu médico e não interrompa o mesmo, nem mude de dose, antes de consultar o seu médico.
Pacientes com transtorno bipolar do humor na fase da depressão, ao fazer uso de antidepressivos, podem apresentar uma virada para a fase maníaca.
A mania é caracterizada por mudanças incomuns e rápidas das idéias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se você se sentir assim com Espran, contate o seu médico imediatamente.
Sintomas como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem ocorrer nas primeiras semanas de tratamento.
Avise imediatamente o seu médico se vocêsentir esses sintomas.
Ocasionalmente, os sintomas da depressão ou do transtorno do pânico podem incluir pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio.
É possível que estes sintomas continuem ou fiquem mais intensos antes que o efeito completo do tratamento antidepressivo se torne evidente.
Isto é mais comum de ocorrer se você é um adulto jovem, ou seja, com menos de 30 anos de idade, e nunca fez uso de medicamentos antidepressivos.
Algumas vezes você pode não conseguir perceber a existência dos sintomas anteriormente citados, portanto pode ser útil pedir a ajuda de um amigo ou familiar para lhe ajudar a observar possíveis sinais de mudança no seu comportamento.
Durante o seu tratamento, avise o seu médico imediatamente ou procure o hospital mais próximo se você apresentar pensamentos ou experiências desagradáveis ou qualquer um dos sintomas anteriormente mencionados.
Uso em crianças e em adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Normalmente o Espran não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes com menos de 18 anos de idade.
Os pacientes com menos de 18 anos de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento opositor e raiva), quando fazem uso desta classe de medicamentos.
No entanto, o seu médico pode decidir prescrever Espran para pacientes com menos de 18 anos de idade, porque decidiu ser a melhor conduta médica para aquele paciente.
Se o seu médico prescreveu o Espran para um paciente com menos de 18 anos de idade e você quer conversar mais sobre esta indicação, por favor, volte ao seu médico e converse com ele.
Você deve informar o seu médico se qualquer um dos sintomas aqui citados ocorrer ou se agravar durante o tratamento de menores de 18 anos de idade com o Espran.
Este medicamento não é recomendado em crianças.
Espran na gravidez e aleitamento
Informe o seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida.
Não tome o Espran se você estiver grávida, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios relacionados.
Se você fizer uso do Espran nos 3 últimos meses da sua gravidez, você deve estar ciente que as seguintes reações poderão ser notadas no seu recém-nascido: problemas respiratórios, pele azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal, dificuldades de alimentação, vômitos, açúcar baixo no sangue, contrações espontâneas dos músculos, reflexos vívidos, tremores, icterícia, irritabilidade, letargia, choro constante, sonolência e dificuldades para dormir.
Se o seu recém-nascido apresenta algum destes sintomas, por favor, contate o seu médico imediatamente.
Se usado durante a gravidez, o Espran não deve nunca ser interrompido abruptamente.
Não use o Espran se você está amamentando (leite materno), exceto se você e eu médico já conversaram sobre os riscos e benefícios relacionados.
Condução de veículos e utilização de máquinas
O escitalopram não afeta a função intelectual nem o desempenho psicomotor.
Entretanto, seu médico lhe dirá se sua doença lhe permite conduzir e utilizar máquinas com segurança.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois a habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Interações Medicamentosas
Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.
Comunicar ao seu médico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso nos 14 dias prévios ao início do tratamento com Espran (mesmo os sem necessidade de receita controlada), inclusive outros medicamentos para depressão (veja em: Quando não devo usar Espran).
O Espran e os medicamentos abaixo devem ser associados com orientação médica:
- Anticoagulantes orais, como a aspirina e anti-inflamatórios não-esteroidais (usados para afinar o sangue, chamados então de anticoagulantes, ou no alívio da dor) – a eficácia dos anticoagulantes orais pode ser alterada, e o tempo de coagulação deverá ser avaliado quando o Espran for introduzido ou descontinuado, para verificar a adequação da dose do anticoagulante;
- Carbonato de lítio e triptofano – se apresentar febre alta, contrações musculares abruptas, agitação e confusão, contatar imediatamente seu médico;
- Cimetidina e omeprazol – quando utilizados em conjunto com o Espran podem causaraumento da quantidade do Espran no organismo;
- Erva de São João (hypericum perforatum) – o uso associado ao Espran pode aumentar o risco de efeitos adversos;
- Imipramina, desipramina, clomipramina e nortriptilina (antidepressivos); flecainida,propafenona e metoprolol (usados para tratar doenças cardiovasculares); risperidona, tioridazina e haloperidol (antipsicóticos) – pode ser necessário o ajuste da dose do Espran;
- Inibidores não seletivos da monoaminoxidase (IMAO) que contenham fenelzina,iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se você fez uso de algum destes medicamentos, após a interrupção você precisará esperar 14 dias antes de começar a tomar o Espran. Após a interrupção do Espran, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes medicamentos;
- Inibidores seletivos da MAO-A, reversíveis que contenham moclobemida (usada para tratar depressão);
- Inibidores irreversíveis da MAO-B que contenham selegilina (usada para tratar doença deParkinson). Eles aumentam o risco de efeitos adversos;
- Medicamentos que alteram a função plaquetária – risco um pouco aumentado de sangramentos anormais;
- Mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e tramadol (usado para tratar dor grave) – pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;
- Neurolépticos (para tratar esquizofrenia, psicoses) – pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;
- Sumatriptano e similares – há risco de surgimento de efeitos adversos; se apresentar efeito adverso incomum, contatar seu médico.
O Espran não interage com alimentos ou bebidas.
O Espran não potencializa os efeitos do álcool.
Apesar de não haver interação, recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com o Espran.
Superdosagem
O que fazer se alguém usar uma quantidade maior do que a indicada deste medicamento?
Contatar o médico imediatamente ou ir ao hospital mais, próximo, mesmo na ausência de desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos adequados.
Não existe antídoto específico.
O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do Espran ao médico ou hospital.
Sintomas de superdose incluem náusea, vômitos, sudorese, tonteiras, convulsões, batimentos cardíacos acelerados, tremores e inconsciência.
Composição
Cada comprimido revestido de Espran? 10 mg contém:
oxalato de escitalopram………………………….12,774 mg (equivalente a 10 mg de escitalopram)
Excipientes: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício coloidal, povidona, talco, estearato de magnésio, hipromelose, dióxido de titânio e macrogol.
Apresentação:
- Espran 10 mg: embalagem com 10 ou 30 comprimidos revestidos.
Armazenamento
Onde como e por quanto tempo posso guardar este medicamento?
Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºC).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
O que devo fazer quando eu me esquecer de usar este medicamento?
Se você esqueceu de tomar uma dose, e lembrou-se até antes de deitar-se para dormir, pode fazer uso da dose excepcionalmente neste momento.
No dia seguinte, retome o horário usual de uso do medicamento.
Se você lembrar-se somente no meio da noite, ou no dia seguinte, ignore a dose esquecida e retome o tratamento como de costume.
Não tomar a dose em dobro.
Laboratório
Torrent do Brasil Ltda.
Dizeres Legais
MS – 1.0525.0044
Farmacêutico Responsável: Dr. Ricardo Magela Rocha – CRF-SP nº 7.907
SAC: 0800.7708818
Venda sob prescrição médica
Só pode ser vendido com retenção de receita