Princípio ativo: eritromicina
Eritrex
Classe terapêutica dos Antibioticos Sistemicos.
Indicações de Eritrex
No tratamento de infecções por germes sensíveis à eritromicina, especialmente as que acometem o aparelho respiratório.
Efeitos Colaterais de Eritrex
As reações adversas mais freqüentes dos preparados de eritromicina são as gastrintestinais (por ex.: cólicas abdominais e mal-estar) e estão relacionadas com a dose. Náuseas, vômitos e diarréia ocorrem com pouca freqüência com as doses usuais. Durante a terapêutica prolongada ou repetida, há possibilidade de superinfecção por bactérias não sensíveis ou fungos. Em tal caso, Eritrex deverá ser suspenso e instituído tratamento adequado. Tem ocorrido reações alérgicas leves, tais como, urticária e outras erupções cutâneas, sendo que raramente têm sido relatadas reações alérgicas graves, incluindo anafilaxia. Houve relatórios isolados da ocorrência de perda de audição principalmente em pacientes com insuficiência renal, e que estejam recebendo altas doses de eritromicina.
Como Usar (Posologia)
500 mg comprimidos: tomar 1 comprimido cada 12 horas ou dose maior a critério médico, na dependência da gravidade da infecção. 125 mg/250 mg suspensão oral: a posologia recomendada, de acordo com o peso corporal, é a seguinte: até 12,5 kg, a dose média é de 10 mg/kg a cada 6 horas durante 7 a 10 dias. De 12,5 kg a 25 kg, a dose média é de 125 mg a cada 6 horas durante 7 a 10 dias. 25 kg ou mais, a dose média é de 250 mg a cada 6 horas durante 7 a 10 dias. Superdosagem: relatos indicam que a ingestão de altas doses de eritromicina pode produzir graves efeitos gastrintestinais. Reações alérgicas acompanhadas de superdosagem podem ser tratadas com a eliminação rápida da droga não-absorvida e medidas de suporte. Os níveis séricos de eritromicina não são significativamente alterados por hemodiálise ou diálise peritoneal.
Contra-Indicações de Eritrex
O uso de estolato de eritromicina envolve um risco de hepatotoxicidade (hepatite colestásica) com ou sem o aparecimento de icterícia, quando em uso por mais de 12 dias, que o contra-indica em pacientes com perturbação da função hepática. É ainda contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao antibiótico.
Precauções
A administração do estolato tem sido associada com a ocorrência infreqüente de hepatite colestásica. Os achados de laboratório tem sido caracterizados por valores de função hepática anormais, eosinofilia, leucocitose e também aumento das transaminases hepáticas. Tem ocorrido disfunção hepática com ou sem icterícia principalmente em adultos, acompanhada por mal-estar, náuseas, vômitos, cólica abdominal e febre. Em alguns casos, dor abdominal intensa poderá simular dor de cólica biliar, pancreatite, úlcera perfurada ou um problema cirúrgico de abdômen agudo. Em outros casos, sintomas clínicos e resultados de testes de função hepática tem se assemelhado a achados na icterícia obstrutiva extra-hepática; se os achados acima ocorrerem, deve-se descontinuar a droga imediatamente. Em alguns casos os sintomas iniciais podem aparecer após alguns dias de tratamento, mas geralmente estes sintomas só aparecem após 1 ou 2 semanas de tratamento contínuo, os sintomas reaparecem rapidamente, geralmente 48 horas após a droga ser readministrada a pacientes sensíveis. A síndrome parece resultar de uma forma de sensibilização e ocorre principalmente em adultos e tem sido reversível quando a medicação é interrompida. Não há dados disponíveis sobre o uso deste produto em gestantes. Devido à eritromicina ser excretada principalmente pelo fígado, devem ser tomadas precauções na administração deste antibiótico a pacientes com disfunção hepática. – Interações medicamentosas: o uso de eritromicina em pacientes que estejam recebendo doses elevadas de teofilina pode estar associado com um aumento dos níveis séricos e do potencial de toxicidade da teofilina. Nos casos de toxicidade e/ou níveis séricos elevados da teofilina, a dose desta droga deve ser reduzida enquanto o paciente estiver recebendo o tratamento concomitante com eritromicina. O uso concomitante de eritromicina e ergotamina ou diidroergotamina foi associado em alguns pacientes com toxicidade aguda pelo ergot, caracterizada por vasoespasmo periférico intenso e disestesia. Deve ser evitada a administração simultânea da eritromicina e do anti-histamínico terfenadina pelo fato de terem sido descritas reações adversas cardiovasculares graves, incluindo arritmias com o uso da terfenadina isolada e especialmente quando do uso da associação.
Apresentação
Comprimidos em blister de 21. Suspensão oral na concentração de 125 mg/5 ml em frasco de 105 ml. Suspensão oral na concentração de 250 mg/5 ml em frasco de 105 ml.
Composição
Cada comprimido contém estolato de eritromicina500 mg. Cada 5 ml da suspensão oral 125 mg contém estolato de eritromicina, equivalente à eritromicina base 125 mg. Cada 5 ml da suspensão oral 250 mg contém estolato de eritromicina, equivalente à eritromicina base 250 mg.
Laboratório
Aché Labs. Farms. S.A.
Remédios da mesma Classe Terapêutica
Ambezetal, Amicacina, Amikin, Amoxil, Ampicil