Princípio ativo: alfaepoetina eritinaEritina
Laboratório
Cristália
Referência
Alfaepoetina Eritina
Apresentação de Eritina
2.000 U/ml, 4.000 U/ml, 10.000 U/ml – cx. c/ 6 fr.-ampola c/ 1 ml.
Contra-indicações de Eritina
Nos casos de hipertensão arterial grave não-controlada ou de difícil controle. Não deve ser administrado em casos conhecidos de hipersensibilidade à Epoetina Recombinante Humana, soroalbumina humana e produtos derivados de células de mamíferos ou aos componentes da fórmula.
Reações adversas / Efeitos colaterais de Eritina
Aumento da pressão arterial, acompanhada de dores de cabeça. Trombose do vaso no local de aplicação. Pode ocorrer um pequeno aumento de plaquetas durante o tratamento inicial. Podem também ocorrer sintomas gripais, dor óssea e calafrios após a aplicação da injeção. Sintomas de natureza alérgica como reações cutâneas e edema palpebral. Convulsões do tipo grande mal podem ocorrer.
Eritina – Posologia
Anemia da Insuficiência Renal Crônica É recomendada a dose de 50 U/kg, 3 vezes por semana, por via intravenosa (1 a 2 minutos) ou subcutânea. Essa dose pode ser aumentada em 25 U/kg de cada vez, em intervalos de 4 semanas. Não exceder a dose máxima de 200 U/kg, repetida 3 vezes por semana. Portadores de anemia com doença renal terminal (pré-diálise) e pacientes em CADP podem receber este mesmo esquema posológico. Quando o valor da hemoglobina estiver entre 10 a 12 g/dl (hematócrito de 30% a 35%) a dose de manutenção semanal (de 100 a 300 U/kg em média) pode ser dividida em 2 ou 3 aplicações. Fica a critério médico o nível de hemoglobina que considerar mais adequado para o paciente. Pacientes que iniciam o tratamento com níveis muito baixos de hemoglobina (inferiores a 6 g/dl) podem necessitar de doses de manutenção maiores do que aqueles que iniciam o tratamento com hemoglobina acima de 8 g/dl. Neste último grupo poderão ser suficientes doses semanais discretamente superiores a 100 U/kg. Uso Pediátrico: O esquema posológico é semelhante ao adotado para adultos. Observar atentamente a elevação dos parâmetros hematológicos (hematócrito e hemoglobina). Controlar as condições de ferro sérico, antes e durante o tratamento e, se necessário, deverá ser feita uma suplementação com ferro. Em pacientes com infecção ou intoxicação por alumínio, poderá haver diminuição da resposta terapêutica. Anemia do Câncer ou Aids A dose inicial recomendada está entre 100 a 200 U/kg, administrada por via intravenosa ou subcutânea, 3 vezes por semana. Doses máximas de até 250 U/kg podem ser administradas, caso não haja resposta satisfatória, após 6 a 8 semanas de tratamento. Para pacientes portadores de anemia associada ao câncer e quimioterapia antineoplásica, deve-se esperar flutuação dos parâmetros hematológicos mesmo com uso da Epoetina, devido à progressão da doença, perdas sangüíneas e uso de quimioterápicos mielodepressores. Para pacientes portadores de anemia associada a Aids e ao uso do AZT, é esperado uma melhor resposta, naqueles que possuem níveis de Epoetina endógena igual ou abaixo de 500 mU/ml, que recebem AZT em doses iguais ou menores que 4.200 mg por semana. A Epoetina nestes pacientes, eleva o hematócrito e a hemoglobina, reduzindo a necessidade de transfusão de sangue. A resposta terapêutica pode ser reduzida, em função de infecções ou inflamações. Ao alcançar 38% de hematócrito, deve-se iniciar o tratamento de manutenção, que, em geral, é feito com doses menores que a inicial, administrada 2 a 3 vezes por semana, embora seja necessário estabelecer um esquema individual para cada caso. É recomendada a descontinuação temporária do uso da Epoetina, quando o hematócrito atingir ou exceder 36%. Quando o hematócrito retornar ao nível ideal, recomenda-se dose de manutenção de 25 U/kg. Manutenção: A dosagem deve ser diminuída gradualmente em torno de 25 U/kg em intervalos de 4 semanas ou mais, até uma dose mínima que mantenha o hematócrito ao nível de 30% a 33%.