Princípio ativo: epirrubicinaEpirrubicina Biosintética
EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO – VIA INTRAVENOSA EXCLUSIVAMENTE
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
EPIRRUBICINA 10 mg – Pó liófilo injetável de 10 mg. Embalagem com 1 frasco ampola de pó liófilo e uma ampola com 5 ml de diluente.EPIRRUBICINA 50 mg – Pó liófilo injetável de 50 mg. Embalagem com 1 frasco ampola de pó liófilo.
COMPOSIÇÕES – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
Cada frasco- ampola de 10 mg de pó liófilo contém:
Epirrubicina……………….. 10 mg
Lactose……………….. 50 mg
Cada frasco- ampola de 50 mg de pó liófilo contém:
Epirrubicina……………….. 50 mg
Lactose……………….. 250 mg
INFORMAÇÕES AO PACIENTE – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
. Ação esperada do medicamento: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) é indicada no tratamento de carcinomas, linfomas, sarcomas e leucemias.. Cuidados de armazenamento: Evitar exposição do produto à luz solar ou à luz direta. Conservar o pó liófilo à temperatura ambiente (entre 15o C e 30oC ).
. Prazo de validade: Desde que sejam observados os cuidados de armazenamento, BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) apresenta prazo de validade de 24 meses. Nunca utilize o produto com prazo de validade vencido.
. Gravidez e lactação: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) não deve ser utilizada quando a mulher estiver grávida ou em fase de aleitamento.
. Contra- Indicação: BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) está contra-indicado para pacientes com hipersensibilidade conhecida à epirrubicina ou a qualquer outro componente da fórmula.
Cuidados de administração: O tratamento com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deverá ser realizado somente por médicos com experiência no uso de fármacos antineoplásicos e citotóxicos. Desprezar qualquer solução não utilizada. É recomendável o uso de luvas protetoras às pessoas que manipulam a epirrubicina. Deve- se tomar cuidado para evitar a inalação de qualquer produto aerossol produzido durante a reconstituição. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser administrada somente por via intravenosa. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
. Interrupção do tratamento: Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
. Reações adversas: Podem ocorrer reações como: mielodepressão, cardiotoxicidade, alopecia, mucosite, náusea, diarréia, febre,calafrios, urticária e anafilaxia.
. TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
. Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes ou durante o tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
A epirrubicina é um agente antitumoral que tem como mecanismo de ação a capacidade de ligação ao DNA. Estudos realizados em culturas celulares evidenciaram sua rápida penetração no citoplasma com localização em nível nuclear e inibição da síntese dos ácidos nucléicos e da atividade mitótica.
Estudos toxicológicos em animais demonstraram que a epirrubicina é caracterizada por uma toxicidade, tanto sistêmica quanto cardíaca, inferior à doxorrubicina, o que resulta em um índice terapêutico mais favorável.
Farmacologia – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
Em pacientes com funções hepática e renal normais, após administração IV de 75mg- 90mg/m2 os níveis plasmáticos de epirrubicina seguem uma diminuição triexponencial com uma primeira fase muito rápida e uma fase terminal lenta, correspondendo a uma meia-vida de cerca de 40 horas. Os níveis plasmáticos do principal metabólito, o derivado 13-OH, são constantemente mais baixos e virtualmente paralelos àqueles do medicamento inalterado. Epirrubicina é eliminada principalmente pela via hepatobiliar: os valores elevados do clearance plasmático (0,9 l/min) indicam que a eliminação lenta é devida à distribuição tissular extensa. Epirrubicina não ultrapassa a barreira hematoencefálica. Por instilação endovesical, a absorção sistêmica da epirrubicina é geralmente desprezível.
INDICAÇÕES – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) possui a capacidade de induzir respostas úteis em um amplo espectro de doenças neoplásicas tais como: carcinoma de mama, linfomas malignos, sarcomas de partes moles, carcinoma gástrico, carcinoma hepático, câncer de pâncreas, carcinoma do reto- sigmóide, carcinoma da região cérvico-facial, carcinoma pulmonar, carcinoma ovariano e leucemias. É indicada por instilação endovesical no tratamento dos carcinomas superficiais da bexiga ( de células transicionais, carcinoma in situ) e na profilaxia das recidivas após intervenção de ressecção transuretral.
CONTRA-INDICAÇÕES – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) está contra- indicado em pacientes com reações alérgicas à epirrubicina ou aos outros componentes da fórmula. Também está contra-indicado em pacientes com mielossupressão marcante induzida por terapia medicamentosa ou radioterapia anteriores. A administração é normalmente contra-indicada em pacientes com história atual ou anterior de doença cardíaca e em pacientes já tratados com doses cumulativas máximas de outras antraciclinas, tais como a doxorrubicina ou a daunorrubicina.
Advertências – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
O tratamento com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deverá ser realizado somente por médicos especialistas com experiência no uso de fármacos antineoplásicos e citotóxicos. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser usada sob a supervisão de especialistas em terapia citostática. Durante os primeiros ciclos de tratamento, os pacientes devem ser cuidadosa e frequentemente monitorizados. A monitorização hematológica deve ser feita regularmente, incluindo a pesquisa de uma eventual depressão da medula óssea. A leucopenia é geralmente transitória com os esquemas que incluem as doses recomendadas, alcançando o ponto mais baixo entre 10 e 14 dias após a administração. Antes de iniciar o tratamento e, se possível, durante a terapia, a função hepática deve ser avaliada (SGTO, SGTP, fosfatase alcalina, bilirrubina, BSP). Os dados obtidos em diferentes espécies animais e os resultados das experiências clínicas demonstraram que a epirrubicina é menos cardiotóxica do que a doxorrubicina. Existe evidência objetiva de que a toxicidade cardíaca pode ocorrer quando a dose cumulativa exceder a 700 mg/m2. Embora incomum, pode ocorrer insuficiência ventricular esquerda, particularmente em pacientes que tenham recebido dose cumulativa que excede 1000 mg/m2 ou dose cumulativa mais baixa em pacientes que tenham recebido radioterapia na área do mediastino. Para o cálculo de dose total de epirrubicina a ser administrada devem ser também consideradas terapias anteriores ou concomitantes com derivados de antraciclina, tais como doxorrubicina, daunoblastina ou derivados do antraceno. Em particular, pacientes que tenham recebido anteriormente doses cumulativas maiores que 450mg/m2 de doxorrubicina ou daunorrubicina são de alto risco, podendo desenvolver insuficiência cardíaca congestiva. A insuficiência cardíaca congestiva e/ou a cardiomiopatia podem ocorrer algumas semanas após a interrupção da terapia com BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina). A função cardíaca deve ser cuidadosamente monitorizada durante o tratamento para minimizar o risco de insuficiência cardíaca do tipo descrito para outros compostos antraciclínicos. É recomendado que um ECG seja feito antes e após cada ciclo de tratamento. Alterações do ECG, como achatamento ou inversão da onda T, depressão do segmento S- T, ou o aparecimento de arritmias, são geralmente transitórias e reversíveis, não havendo indicação necessária de interrupção do tratamento. Cardiomiopatia induzida por antraciclinas e, em particular, por doxorrubicina encontra-se associada com persistente redução da voltagem de QRS, prolongamento além dos limites normais do intervalo sistólico(PEP/LVET) e uma redução da fração de ejeção; é também aconselhável, para pesquisar a função cardíaca, a utilização de técnicas não invasivas, assim como ECG, ecocardiografia e, se necessário, a determinação da fração de ejeção por angiografia com radioisótopos. O diagnóstico clínico precoce da insuficiência cardíaca provocada pelo medicamento parece ser essencial para um tratamento bem sucedido com digitais, diuréticos, vasodilatadores periféricos, dieta com baixo teor de sal e repouso.
PRECAUÇÕES – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
O conteúdo do frasco- ampola encontra-se sob uma pressão negativa, minimizando a possibilidade de formação de aerossol ao inserir-se a agulha durante a reconstituição. Isto visa garantir maior segurança a quem manipula o frasco, diminuindo o risco de contato do manipulador ao conteúdo do mesmo. Durante a reconstituição, pode se formar uma massa gelatinosa que irá se dissolver completamente com a agitação do frasco-ampola. A solução reconstituída é quimicamente estável por 48 horas entre 2oC e 8oC ou por 24 horas à temperatura ambiente, sendo recomendado que, de acordo com a boa prática farmacêutica, a solução não seja estocada por mais de 24 horas entre 2oC e 8oC. Evitar a exposição do produto à luz solar ou à luz direta. Contato prolongado com qualquer solução de pH alcalino deverá ser evitado, pois isso poderá resultar em hidrólise do medicamento. Desprezar qualquer solução não utilizada. Recomenda-se às pessoas que manipulam a epirrubicina o uso de luvas protetoras. Deve-se tomar cuidado para evitar a inalação de qualquer produto aerossol produzido durante a reconstituição. Derramamento ou vazamento deverá ser tratado com solução de hipoclorito de sódio diluído e posteriormente água. Todos os materiais de limpeza deverão ser classificados de alto risco, devendo, portanto, ser colocados em sacolas fechadas e incinerados.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) não deverá ser misturada com heparina, pois pode se formar um precipitado; não se recomenda a mistura de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) diretamente com outros medicamentos quando for administrada em associação.
REAÇÕES ADVERSAS – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
Além da mielodepressão e cardiotoxicidade (já citadas no item Advertências), foram relatadas. Alopecia: geralmente reversível, aparece em 60- 90% dos casos tratados; é acompanhada de parada do crescimento da barba no homem;
. Mucosite: pode aparecer 5- 10 dias após o início do tratamento; caracteriza-se predominantemente por estomatite com áreas de erosão doloridas e localizadas ao longo das margens laterais da língua e ao nível da mucosa sublingual;
. Distúrbios do aparelho gastrintestinal: náusea e diarréia;
. Febre, calafrios e urticária;
. Anafilaxia;
. Cistite química: às vezes hemorrágica, na administração intravesical. O risco de tromboflebite no local da injeção pode ser minimizado seguindo- se a maneira de administração recomendada. BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) pode causar uma cor vermelha na urina e o paciente deve ser alertado de que isto não é motivo para alarme;
. Gravidez e Lactação: Não existe informação conclusiva se a epirrubicina pode provocar efeitos prejudiciais à fertilidade humana ou causar teratogênese. De qualquer maneira, dados experimentais sugerem que BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) pode causar dano ao feto. Este produto não deverá ser administrado a pacientes que estejam grávidas ou a mães que estejam amamentando;
. Como a maioria dos outros agentes antitumorais, a epirrubicina tem mostrado, em animais, propriedades mutagênicas e carcinogênicas;
. Pele e olhos: Contato acidental com a pele, inclusive a que recobre os olhos deverá ser tratado imediatamente por lavagens abundantes com água e sabão. A conjuntiva do olho deverá ser lavada com soro fisiológico.
POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser administrada somente por via intravenosa e a solução reconstituída deve ser introduzida através do tubo de borracha do equipo para infusão intravenosa de cloreto de sódio durante 3- 5 minutos. Essa técnica reduz ao mínimo o risco de trombose ou extravasamento perivenoso que pode acarretar em celulite grave e necrose. Injeções em veias pequenas ou injeções repetidas na mesma veia podem provocar esclerose venosa.
A dose é habitualmente calculada com base na área de superfície corpórea.
Agente isolado:
A dose mais comumente usada nas experiências clínicas tem sido 75- 90 mg/m2. A dose deve ser repetida com um intervalo de vinte e um dias; a dose total de cada ciclo pode ser dividida em dois dias sucessivos.
O esquema de dosagem deve, de qualquer maneira, ter em conta o quadro hematológico do paciente. Em particular, uma dose mais baixa é recomendada para pacientes cuja função medular tenha sido diminuída por quimioterapia ou radioterapia anteriores e na idade avançada.
Associação qumioterápica:
Quando BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) é usada em associação com outros agentes antitumorais, a dose deve ser reduzida. Um estudo comparativo no carcinoma avançado da mama com terapia combinada mostrou que a associação FEC (5- FU, epirrubicina, ciclofosfamida) é tão eficaz quanto FAC (5-FU, adriamicina, ciclofosfamida) quando os componentes epirrubicina e adriamicina são administrados na dose de 50 mg/m2. A dose também deve ser diminuída em pacientes com a função hepática comprometida para evitar um aumento da toxicidade sistêmica, pois a principal via de excreção é o sistema hepatobiliar. Uma insuficência hepática moderada ( bilirrubina 1,2,3 mg/100ml ou retenção da BSP 9-15%) requer uma redução da ordem de 50%, enquanto uma insuficiência grave ( bilirrubina > 3mg/100ml ou retenção da BSP >15%) requer um redução da ordem de 75%.
Administração intravesical:
No tratamento dos carcinomas papilares de células transicionais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 8 semanas; no caso de toxicidade local ( cistite química) será conveniente reduzir a dose unitária para 30 mg.
No tratamento de carcinomas in situ, a dose poderá ser aumentada para 80 mg de acordo com a tolerância individual.
Na profilaxia das recidivas sucessivas à resseção transuretral de tumores superficiais são aconselhadas instilações semanais de 50 mg, que deverão ser repetidas durante 4 semanas,seguidas de instilações mensais da mesma dose até completar um ano
Para uso intravesical, a dose escolhida de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve sempre ser dissolvida em 50 ml de solução fisiológica ou de água destilada estéril. Na administração intravesical, a solução de epirrubicina que é instilada por cateter deve ser mantida in loco durante uma hora. Logo após, orienta- se o paciente a esvaziar a bexiga. Durante a instilação poderá ser oportuno movimentar, com movimentos de rotação, a bacia do paciente com a finalidade de proporcionar um contato o mais amplo possível da solução com a mucosa vesical.
RECONSTITUIÇÃO – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
O pó liófilo de BIOSINTÉTICA EPIRRUBICINA (cloridrato de epirrubicina) deve ser reconstituído pela dissolução do pó em quantidade apropriada de uma das seguintes soluções para infusão:
dextrose 5% em 0,45% de cloreto de sódio com manitol 1,875% p/v; – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
cloreto de sódio 0,9% com manitol 1,875% p/v; – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
dextrose 5% em cloreto de sódio 0,45%. – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
SUPERDOSE – EPIRRUBICINA BIOSINTÉTICA
Doses muito altas de epirrubicina podem ser responsáveis por degeneração miocárdica aguda dentro de 24 horas e mielodepressão grave dentro de 10- 15 dias. O tratamento deverá concentrar os esforços para assistência ao paciente durante esse período e deverá usar medidas como transfusão de sangue e medidas para resolver eventuais problemas de nutrição. Insuficiência cardíaca retardada tem sido observada com as antraciclinas seis meses após a superdose. Os pacientes deverão ser observados cuidadosamente e tratados com a medicação convencional se aparecerem sinais de insuficiência cardíaca.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
LABORATÓRIO
BIOSINTETICA