Princípios ativos: lidocaína, prilocaínaEmla
Classe terapêutica dos Anestesicos Locais
Princípios ativos Lidocaina e Prilocaina. Uso adulto e pediátrico.

Indicações de Emla

Anestesia tópica da pele para a introdução de cateteres intravenosos, retirada de amostras de sangue e procedimentos cirúrgicos superficiais. Anestesia tópica da mucosa genital para cirurgias superficiais ou antes de anestesia infiltrativa.

Efeitos Colaterais de Emla

Podem ocorrer reações locais como palidez transitória, eritema (vermelhidão). Edema e uma sensação inicial de queimação têm sido relatados ocasionalmente. A prilocaína em altas doses pode causar uma elevação dos níveis de metemoglobina (foi relatado um caso de metemoglobinemia em uma criança de 3 meses de idade, a qual também estava recebendo sulfonamida). Em casos extremamente raros as preparações anestésicas locais têm sido relacionadas com reações alérgicas (nos casos mais graves choque anafilático).

Precauções

EMLA não deverá ser aplicado em feridas ou na mucosa genital de crianças devido a insuficientes dados sobre sua absorção. Em pacientas com dermatite atópica deve-se ter cautela ao aplicar EMLA por que até o momento não há dados disponíveis sobre a absorção e as reações locais nestas condições. Se utilizado perto dos olhos deve-se tomar muito cuidado, pois causa irritação da córnea. Testes realizados com animais de laboratório (cobaias) demonstraram que EMLA possui efeito ototóxico quando instilado no ouvido médio. Nesses mesmos estudos não foram verificadas anormalidades quando EMLA foi aplicado no canal auditivo externo. Não existam dados suficientes com relação ao efeito ototóxico potencial em humanos. Portanto EMLA não deve ser recomendado em qualquer situação clínica que possibilites penetração ou migração do creme no ouvido médio. Até que uma documentação clínica mais ampla esteja disponível, EMLA não deverá ser utilizado em: crianças menores de 3 meses de idade; crianças entre 3 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas com substâncias indutoras de metemoglobinemia (ver Reações adversas).

Atenção

Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não-descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa o médico responsável deverá ser notificado.

H2
ASTRA Química e Farmacêutica Ltda.

Composição

Cada g contêm: Lidocaína, 25 mg; prilocaína, 25 mg.

Contra-indicação

O produto está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade a anestésicos locais do tipo amida ou a qualquer outro componente da fórmula.

Forma Farmacêutica e Apresentação

Creme. Caixa com 5 bisnagas de 5 g e 10 bandagens oclusivas. Caixa com 1 bisnaga oclusivas.

Interações Medicamentosas

EMLA Creme pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes medicados com outras drogas que induzam metemoglobinemia, como as sulfonamidas (ver Reações adversas). Com altas doses de EMLA deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico adicional em pacientes que receberem outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, como drogas antiarrítmicas.

Posologia e Modo de Usar

Pele: Recomenda-se aplicar uma camada espessa de EMLA de aproximadamente 1,5 g por 10cm 2 sobre a pele, cobrindo-a com a bandagem oclusiva, a qual deverá ficar por um período de 1 e 3 horas. A duração da anestesie é de, no mínimo, 1 hora após a remoção da bandagem. Para pequenos procedimentos cirúrgicos, tais como inserção de agulha e cirurgia de lesões localizadas, recomenda-se meio tubo (2,5 g ), com uma aplicação mínima de 1 hora. Para procedimentos em áreas maiores, tais como retirada de enxerto de pele, recomenda-se uma camada espessa de aproximadamente 1,5-2,0 g/10 cm 2 de pele, durante no mínimo 2 horas. Em crianças entre 3 e 12 meses de idade: Recomenda-se aplicar uma camada espessa do creme, cobrindo-a com uma bandagem oclusiva e deixá-la durante pelo menos 1 hora antes do procedimento (ver Precauções). A dose total não deverá exceder 2 g, nem a área total de aplicação na pele deve ser maior que 16cm 2. O tempo de aplicação não deverá exceder 4 horas. Os dados de farmacocinética para parâmetros que excedam estas recomendações não são disponíveis até o momento. Uso em crianças menores de 3 meses de idade: Veja Precauções.

Instrução de uso na pele:
1. Aplicar a quantidade de creme recomendada sobre a área da pele a ser anestesiada.

2. Retire a bandagem oclusiva.

3. Fixe a bandagem oclusiva pressionando toda a área ao redor do creme (não aperte a bandagem sobre o creme). Mantenha uma camada de no mínimo 2 mm de espessura. Evite que o creme se espalhe além da área desejada.

4. Mantenha a aplicação por no mínimo 60 minutos, ou de acordo com o especificado no item 1 Posologia, para obter uma anestesia eficaz. Para evitar dúvidas anote a hora da aplicação.

5. Retire a bandagem oclusiva. Faça a limpeza do creme para iniciar procedimento programado.

Mucosa genital: Para cirurgia de lesões localizadas, tais como remoção de condilomas, recomenda-se uma dose se aproximadamente 5-10g. Toda a área a ser operada, incluindo
as pregas da mucosa, deverá ser coberta pelo creme, o qual deverá ser deixado em contato com a mucosa por 5-10 minutos. Não há necessidade de oclusão. A cirurgia deverá ser iniciada imediatamente após a remoção do creme.

Propriedades

EMLA Creme é uma emulsão óleo/água de lidocaína e prilocaína na proporção a 1:1. Esta preparação proporciona anestesia da pela e a profundidade da anestesia depende da dose utilizada e do tempo de aplicação. A absorção sistêmica da lidocaína e da prilocaína depende da dose utilizada, do tempo de aplicação e da textura da pela, a qual varia entre as diversas partes do corpo. Para a anestesia da pele Integra EMLA deverá ser aplicado sob uma bandagem oclusiva por pelo menos 1 hora, podendo-se deixar por mais tempo. A duração da anestesia é de pelo menos 1 hora após a retirada da bandagem oclusiva. A absorção pela mucosa genital é mais rápida do que quando aplicado á pele. EMLA causa uma vasoconstrição ou vasodilatação periférica local transitória após aplicação na área tratada.

Superdosagem

Apesar de ter sido descrito um caso de metemoglobinemia ( ver reações adversas), não se têm relatos de sintomas de toxicidade sistêmica. Na pouco provável ocorrência de toxicidade após aplicação epidérmica da EMLA espera-se que os sinais e sintomas sejam semelhantes àqueles de outras vias de administração de anestésicos locais. Como a absorção pela pele intacta é lenta, um paciente que mostre sinais de toxicidade deverá permanecer sob observação por várias horas, observando-se tratamento de emergência.

Uso Durante a Gravidez e Lactação

A lidocaína e a prilocaína atravessam a barreira placentária e podem penetrar nos tecidos fetais. Não têm sido relatados distúrbios específicos no processo de reprodução, tais como aumento de incidência de malformações ou outros efeitos maléficos diretos ou indiretos no feto. A lidocaína e provavelmente a prilocaína são excretadas pelo leito materno, mas o risco de causar reações adversas no lactente é considerado mínimo em decorrência da pequena absorção sistêmica.

Laboratório

Astra Química e Farmacêutica Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Andolba, Emla Disco, Keduril Gel, Lidocaina, Lidocaína Gel 2%

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Adermikon C, Citanest 3%, Dermomax, Elotin, Emla Disco

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