Princípios ativos: lincomicina, prilocaína

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Emla Disco
Classe terapêutica dos Anestesicos Locais
Princípios ativos Lincomicina e Prilocaina. Uso adulto e pediátrico.

Indicações de Emla Disco

Anestesia tópica da pele intacta para pequenos procedimentos, como inserção de agulha e tratamento cirúrgico de lesões localizadas.

Efeitos Colaterais de Emla Disco

São freqüentes algumas reações locais, tais como palidez, eriterna (vermelhidão) e edema. Essas reações são transitórias e, geralmente, de caráter leve. Menos freqüentemente podem ocorrer sensação inicial de queimação ou prurido. As reações alérgicas (nos casos mais graves, angioedema, broncoespasmo, urticária e choque anafilático) aos anestésicos locais do tipo amida são raras. Altas doses de prilocaína podem causar uma elevação dos níveis de metemoglobina (foi relatado um caso de metemoglobinemia em uma criança de 3 meses de idade, a qual estava recebendo sulfonamida concomitantemente ao tratamento de pele intacta em doses excessivas com creme EMLA (prilocaína-lidocaína).

Contra-Indicações de Emla Disco

O produto está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade a anestésicos locais do tipo amida ou a qualquer outro componente da fórmula; metemoglobinemia congénita ou idiopática.

Precauções

EMLA (lidocaína-prilocaína) não deve ser aplicado em feridas nem na mucosa genital de crianças, devido a insuficientes dados sobre sua absorção. Em pacientes com dermatite atópica deve-se ter cautela ao aplicar EMLA (lidocaína-prilocaína). Pode ser suficiente um menor tempo de aplicação (15-30 minutos). Ao ser utilizado perto dos olhos, cuidados adicionais devem ser tomados, pois pode ocorrer irritação da córnea. Caso o contato ocorra, lavar o olho com água ou solução de cloreto de sódios 0,9% e protegê-lo contra injúrias até o retorno das sensações. Até que uma documentação clínica mais ampla estaja disponível, EMLA (lidocaína-prilocaína) não deve ser utilizado em: crianças menores de 3 meses de idade; crianças entre 3 e 12 meses de idade que estejam sendo tratadas com substâncias indutoras de metemoglobinemia, como por exemplo: sulfonamidas (ver Reações adversas). Doses repetidas deste produto podem aumentar os níveis sangüíneos de lidocaína e prilocaína. Este medicamento deve ser usado com precaução em pacientes que podem ser mais sensíveis aos efeitos sistêmicos da lidocaína e da prilocaína, incluindo pacientes com doença aguda, debilitados ou idosos. Pacientes alérgicos aos derivados do ácido para-aminobenzóico (procaína, tetracaína, benzocaína, etc.) não têm mostrado reação cruzada à lidocaína e (ou) à prilocaína; no entanto este produto deve ser usado com precaução em pacientes com história de sensibilidade a drogas, especialmente se o agente etiológico for incerto. Pacientes com doença hepática severa têm maior risco de desenvolver concentrações plasmáticas tóxicas de lidocaína e prilocama, devido à inabilidade de metabolizar normalmente os anestésicos locais.

Atenção

Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não-descritas ou conhecidas. Em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deverá ser notificado.

H20
ASTRA Química e Farmacêutica Ltda.

Composição

Cada disco adesivo contém: Lidocaína 25 mg; Prilocaína 25 mg.

Forma Farmacêutica e Apresentação

Disco adesivo: Caixa com 2 discos adesivos.

Ilustração de Uso

Se necessário, depile a área antes da aplicação. semelhantes àqueles descritos pela administração, por outras vias, de anestésicos locais.

1. Certifique-se de que a área da pele a ser anestesiada está limpa e seca. Segure a aba de alumínio no canto do disco e dobre-a para trás. Em seguida, segure a outra ponta (somente na área colorida) do disco.

2. Separe as duas lâminas como demonstrado na figura, tendo o cuidado de não tocar a proteção branca que contém EMLA (lidocaína-prilocaína).

3. Não pressione o centro do disco. Isso pode causar o vazamento do EMLA (lidocaínaprilocaína) por baixo do adesivo. Pressione firmemente as bordas para assegurar boa adesão à pele.

4. O tempo de adesão pode ser facilmente marcado diretamente no disco.

Interações Medicamentosas

EMLA (lidocaina-prilocaina) pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes medicados com outras drogas que induzam metemoglobinemia, como as sulfonamidas; acetaminofeno (quando em uso crônico); cloroquina; dapsona; nitratos e nitritos, incluindo nitrofurantoína, nitroglicerina e nitroprussiato ácido para-aminossalicílico; fenobarbital; fenitoína; primaquina; acetanilida; corante da anilina (ver Reações adversas). Lidocaína-prilocaína deve ser usada com precaução em pacientes recebendo drogas antiarrítmicas classe 1 (tais como tocainida a maxiletina), uma vez que os efeitos tóxicos são aditivos. Com altas doses de EMLA (lidocaína-prilocaína), deve-se considerar o risco de ocorrer efeito tóxico sistêmico adicional em pacientes que receberam outros anestésicos locais ou substâncias estruturalmente relacionadas, como, por exemplo, a tocainida.

Posologia e Modo de Usar

Uso em pequenos procedimentos: O disco deve ser aplicado na área da pele selecionada. O tempo de aplicação mínimo é de 1 hora. Uso em crianças entre 3 e 12 meses de idade: Aplicar o disco na área selecionada. O tempo de aplicação deve ser de aproximadamente 1 hora. Baseando-se em dados clínicos com EMLA (lidocaína-prilocaína) Creme, não se deve aplicar mais do que 2 discos ao mesmo tempo. Não foram observados aumentos nos níveis de metemoglobina quando aplicados 2 g de EMLA (lidocaína-prilocaína) Creme durante 4 horas. Uso em crianças menores de 3 meses de idade: Ver Precauções.

Propriedades

EMLA (lidocaína-prilocaína) DISCO é uma formulação da dose única na forma de uma bandagem oclusiva . Um disco de celulose, saturado com 1g de emulsão EMLA a 5%, é afixado a um laminado contendo uma fita adesiva. A área de contato é de aproximadamente 10 cm 2 . A aplicação de EMLA DISCO na pele intacta promove anestesia dérmica, através da liberação de lidocaína e prilocaína para as camadas epidérmicas e dérmicas da pele, e acúmulo de lidocaina a prilocaina na proximidada dos receptores dérmicos da dor a terminações nervosas. A absorção sistêmica de lidocaína e prilocaína depende da dose utilizada, do tempo de aplicação, da espessura da pele, a qual varia entre as diferentes áreas do corpo, além de outras condições da pele. Os dados de farmacocinética disponíveis se referem à aplicação de EMLA Creme 5% na pele intacta. Após aplicação na coxa em adultos (60 g creme/400 cm 2 por 3horas), a absorção de lidocaína a prilocaína foi de aproximadamente 5%. As concentrações plasmáticas máximas (média 0,12 e 0,07 mcg/ml) foram alcançadas em aproximadamente 2-6 horas após a aplicação. A extensão da absorção sistêmica após aplicação na face (10 g/100 cm 2 por 2 horas) foi de aproximadamente 10%. Níveis plasmáticos máximos (média 0,16 e 0,06 mcg/ml) foram alcançados após aproximadamente 1,5-3 horas.

Superdosagem

Apesar de ter sido desccrito um caso de metemoglobinemia ( ver reações adversas), não se têm relatos de sintomas de toxicidade sistêmica, espera-se que os sinais e sintomas sejam semelhantes àqueles descritos pela administração, por outras vias, de anestésicos locais é manifestada por sintomas de excitação do sistema nervoso, e nos casos graves, depressão dos sistemas nervosos e vasculares. A toxicidade de anestésicos locais é manifestada por sintomas de excitação do sistema nervoso e, nos casos graves, depressão dos sistemas nervoso e cardiovascular. Sintomas neurológicos graves (convulsões, depressão do SNC) devem ser tratados sintomaticamente por suporte respiratório e administração de drogas anticonvulsivantes. A metemoglobinemia pode ser tratada pela injeção intravenosa lenta de azul-de-metileno (1 a 2 mg/kg de peso corporal) e (ou) ácido ascórbico (100 e 200 mg, via oral). Nos casos de depressão circulatória, administrar um vasopressor e fluidos intravenosos.

Uso Durante a Gravidez e Lactação

A lidocaína e a prilocaína atravessam a barreira placentária e podem penetrar nos tecidos fetais. Não têm sido relatados distúrbios específicos no processo de reprodução, tais como aumento de incidência de malformações ou outros efeitos maléficos diretos ou indiretos na teta. A lidocaína e, provavelmente, a prilocaína são excretadas pelo leite materno; entretanto geralmente não há risco de causar reações adversas no lactente quando utilizadas as doses terapêuticas recomendadas, uma vez que as quantidades excretadas são pequenas.

Laboratório

Astra Química e Farmacêutica Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Andolba, Emla, Keduril Gel, Lidocaina, Lidocaína Gel 2%

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Citanest 3%, Emla, Frademicina, Linco-plus

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