Princípio ativo: vitamina ee Plus

Laboratório

Delta

Apresentação de e Plus

Cápsulas gelatinosas de 100 mg. Caixa com 20. Cápsulas gelatinosas de 400 mg. Caixas com 20.

e Plus – Indicações

Suplementação e Profilaxia Necessidades aumentadas de vitamina E (por exemplo nos regimes com sobrecarga de ácidos graxos poliinsaturados). Risco de carência de vitamina E devido a distúrbios da absorção (insuficiência pancreática exócrina, afecções hepatobiliares com colestase, atresia das vias biliares, redução da superfície de absorção do intestino). Terapêutica Abetalipoproteinemia, doenças hematológicas hereditárias (carência de glicose-6-fosfatodesidrogenase e glutation sintetase), dislipoproteinemia com índices baixos de HDL e altos de LDL, coadjuvante no tratamento das afecções musculares e do tecido conjuntivo.

Contra-indicações de e Plus

Na hipoprotrombinemia por deficiência de vitamina K e anemia por deficiência de ferro.

Uso na gravidez de e Plus

O uso deste medicamento durante a gravidez e período de lactação fica a critério médico.

Interações medicamentosas de e Plus

Doses muito elevadas de vitamina E reduziram a absorção das vitaminas A e K. O uso concomitante com antiácidos contendo hidróxido de alumínio, diminui a absorção das vitaminas lipossolúveis. O uso simultâneo com anticoagulantes derivados da cumarina pode levar a hipoprotrombinemia. O uso concomitante com suplementos de ferro altera a resposta hematológica em pacientes com anemia por deficiência de ferro.

Reações adversas / Efeitos colaterais de e Plus

Doses diárias que atinjam até 800 mg em geral não provocam efeitos secundários. Apenas doses da ordem de 1000 mg podem provocar distúrbios gastrintestinais passageiros (náuseas, flatulência, diarréia). Até o momento não foram observadas quaisquer alterações dos parâmetros laboratoriais, decorrentes do uso da vitamina E. Embora raros, visão borrada, cefaléia, aumento do tamanho da mama em homem e mulher.

e Plus – Posologia

Varia de 100 a 800 mg ao dia de acordo com a indicação ou a critério médico. Suplementação e profilaxia Necessidade aumentada, distúrbios de absorção até 400 mg. Terapêutica Abetalipoproteinemia, coadjuvante nas afecções musculares e do tecido conjuntivo 400 a 800 mg por dia. Afecções hematológicas hereditárias, dislipoproteínemias 800 mg por dia. Ingerir com um pouco de líquido, sem mastigá-las, de preferência junto com alimentos gordurosos.

e Plus – Informações

A vitamina E participa da formação de todos os tecidos de origem mesodérmica (substância fundamental, fibras colágenas e elásticas do tecido conjuntivo, musculatura lisa e estriada, vasos, etc.), e da manutenção de suas funções. A nível celular, a vitamina E participa do metabolismo dos ácidos nucléicos, bem como na cadeia respiratória. Sendo um antioxidante biológico, a vitamina E impede a oxidação espontânea dos compostos poliinsaturados, responsáveis pela formação de radicais livres nocivos, impedindo assim a formação de nitrosaminas cancerígenas. Diminui o efeito tóxico do oxigênio e reduz as necessidades de seu uso nas reações metabólicas. Devido às suas propriedades lipofílicas a vitamina E acumula-se nas membranas celulares protegendo-as sob o aspecto funcional, principalmente quanto a inibição que exerce na peroxidação dos lipídios. A vitamina E contribui, de forma especial, para a estabilização das membranas lisossomiais, mitocondriais e dos capilares e, consequentemente, para a manutenção da resistência normal dos eritrócitos. Ainda baseada nessa ação, a vitamina E promove um aumento da atividade fagocitária. A deficiência dessa vitamina conduz, através da peroxidação dos lipídios, ao acúmulo de lipofucsina ou pigmento de desgaste dos tecidos. A carência acentuada da vitamina E, em conseqüência de grave síndrome de mal-absorção (redução da superfície de absorção do intestino, atresia das vias biliares, insuficiência pancreática, etc.) provoca o aparecimento de sintomas de miopatia e neuropatia. A abetalipoproteínemia é uma causa bastante rara de carência de vitamina E. A vitamina E intervém em diferentes fases da síntese do ácido araquidônico e, portanto, atua no metabolismo das prostaglandinas. Em doses elevadas, observa-se inibição da agregação plaquetária. Em prematuros colocados em incubadora, a vitamina E impede a formação da fobroplasia retrolenticular e displasia broncopulmonar. Alguns achados levam a pensar que, após a administração de vitamina E, ocorre uma redistribuição dos lípidios sangüíneos, possivelmente devido à estimulação da hidrólise do colesterol esterificado. Em caso de dislipo-proteinemia (índices baixos de HDL, com nítido aumento do índice de LDL), a vitamina E provocaria uma redistribuição do colesterol no sentido de aumento da fração HDL colesterol, antiaterogênico, e diminuição do LDL colesterol, aterogênico.

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