Princípio ativo: diritromicina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Dynabac
Classe terapêutica dos Antibioticos Sistemicos
Princípio ativo Diritromicina.

Indicações de Dynabac

Tratamento das seguintes infecções causadas por cepas sensíveis dos seguintes microorganismos: faringite e amigdalite causadas por S. pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A). Usualmente, a penicilina é a droga de escolha no tratamento e na prevenção de infecções estreptocócicas, incluindo a profilaxia da febre reumática. Geralmente, a diritromicina é eficaz na erradicação dos estreptococos da orofaringe; entretanto, não há dados disponíveis estabelecendo a eficácia da diritromicina na prevenção subsequente da febre reumática. Bronquite aguda e exacerbações agudas de bronquite crônica causadas por S. pneumoniae, S. pyogenes, estreptococos (grupo viridans), S. aureus, M. catarrhalis. Pneumonia causada por S. pneumoniae, M. pneumoniae, L. pneumophila, M. catarrhalis. Infecções da pele e estruturas tegumentares causadas por S. aureus, e S. pyogenes (estreptococos beta-hemolíticos do grupo A).

Efeitos Colaterais de Dynabac

Solicite ao laboratório dados completos sobre as reações adversas.

Como Usar (Posologia)

Dynabac deve ser administrado com alimentos ou dentro de 1 hora após a refeição. As drágeas de Dynabac não devem ser cortadas, amassadas ou mastigadas. Infecção (leve a moderada): exacerbações bacterianas agudas de bronquite crônica: 500 mg 1 vez ao dia durante 7 dias. Infecção bacteriana secundária da bronquite aguda: 500 mg 1 vez ao dia durante 7 dias. Pneumonia adquirida na comunidade: 500 mg 1 vez ao dia durante 14 dias. Faringite/amigdalite: 500 mg 1 vez ao dia durante 10 dias. Infecções não complicadas da pele e das estruturas da pele: 500 mg 1 vez ao dia durante 7 dias. Superdosagem: sinais e sintomas: os sintomas tóxicos após uma superdosagem de diritromicina podem incluir náusea, vômito, dor epigástrica e diarréia. Se outros sintomas estão presentes é provável que sejam devidos a uma doença subjacente, uma reação alérgica ou efeitos de outra intoxicação. Tratamento: para tratar uma superdosagem, considerar a possibilidade de superdosagem de múltiplas drogas, interação entre drogas e de farmacocinética incomum de drogas no paciente. Proteger as vias aéreas do paciente e garantir a ventilação e perfusão. Monitorar e manter meticulosamente dentro dos limites aceitáveis os sinais vitais, os gases sangüíneos e eletrólitos séricos do paciente, etc. A absorção de drogas no trato gastrintestinal pode ser diminuída pela administração de carvão ativado que, em muitos casos, é mais eficaz do que a êmese ou lavagem gástrica; considerar o uso de carvão ao invés de, ou em adição ao esvaziamento gástrico. Doses repetidas de carvão podem aumentar a eliminação de algumas drogas que foram absorvidas. Proteger as vias aéreas do paciente enquanto estiver fazendo o esvaziamento gástrico ou administrando o carvão. Diurese forçada, diálise peritoneal, hemodiálise ou hemoperfusão não foram estabelecidas como benéficas na ocorrência de superdosagem da diritromicina. A hemodiálise não demonstrou eficácia em aumentar a eliminação da diritromicina do plasma em pacientes com insuficiência renal crônica.

Contra-Indicações de Dynabac

Pacientes com hipersensibilidade conhecida à diritromicina, eritromicina e qualquer outro antibiótico macrolídeo. – Advertências: disrritmias cardíacas graves, algumas resultando em óbito, ocorreram em pacientes que receberam terfenadina concomitantemente com outros antibióticos macrolídeos. Além disso, a maioria dos macrolídeos são contra-indicados em pacientes que estão recebendo terapia com terfenadina e que tenham tido anormalidades cardíacas preexistentes (arritmia, bradicardia, prolongamento de intervalo qtc, doença isquêmica do coração, insuficiência cardíaca congestiva, etc.) ou distúrbios eletrolitícos. Até que haja disponibilidade de outros dados de uso, é prudente monitorar os níveis de terfenadina, quando a diritromicina e terfenadina forem co-administradas. (ver a bula de terfenadina). A Diritromicina não deve ser usada em pacientes com bacteremias conhecidas, suspeitas ou potenciais, uma vez que os níveis séricos são inadequados para proporcionar cobertura antibacteriana na corrente sangüínea. Foi reportada colite pseudomembranosa com quase todas as drogas antibacterianas, inclusive diritromicina, podendo variar em gravidade, de leve até com risco de vida. Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam-se com diarréia subsequente à administração de drogas antibacterianas. O tratamento com drogas antibacterianas altera a flora intestinal normal do cólon, podendo permitir o supercrescimento de clostridia. Os estudos indicam que uma toxina produzida por Clostridium difficile é a principal causa de colite associada a antibióticos. Após ter sido estabelecido o diagnóstico de colite pseudomembranosa, devem ser iniciadas as medidas terapêuticas. Os casos leves de colite pseudomembranosa normalmente respondem à interrupção da droga, isoladamente. Em casos moderados a graves, deve ser considerado o tratamento com fluidos e eletrólitos, suplementação protéica e tratamento com droga antibacteriana clinicamente eficaz contra colite por C. difficile.

Precauções

Insuficiência hepática: devido à diritromicina/eritromicilamina ser eliminada principalmente por via hepática, e por não existirem dados relativos à segurança de administração da diritromicina a pacientes com comprometimento hepático maior ou de Grau B em crianças, o Dynabac deve ser administrado a tais pacientes somente quando absolutamente necessário. Nenhum ajuste de dose deve ser necessário em pacientes com função hepática ligeiramente comprometida. – Gravidez: não há estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. A diritromicina deve ser utilizada durante a gravidez somente se o benefício potencial justificar o risco potencial ao feto. Trabalho de parto e parto: a diritromicina não foi estudada para uso durante o trabalho de parto e parto. O tratamento com diritromicina deve ser administrado durante o trabalho de parto e o parto somente se claramente necessário. Mães lactantes: não se sabe se a diritromicina ou eritromicilamina é excretada pelo leite humano. Sabe-se que a diritromicina é excretada no leite de roedores lactantes, e que outras drogas desta classe são excretadas no leite humano. Uma vez que muitas drogas são excretadas no leite humano, deve ser tomado cuidado quando a diritromicina for administrada a mulheres que estejam amamentando. Uso pediátrico: não foram estabelecidas a segurança e eficácia em crianças com menos de 12 anos de idade. Uso geriátrico: em estudos clínicos em pacientes geriátricos que receberam a dose usual recomendada para adulto (500 mg uma vez ao dia por via oral), a eficácia e segurança foram comparáveis aos resultados em pacientes adultos não geriátricos. – Interações medicamentosas: teofilina: em geral, a maioria dos pacientes tratados com diritromicina que estão recebendo terapia concomitante de teofilina podem não requerer o ajuste de dose, ou monitoração das concentrações plasmáticas de teofilina. Todavia, as concentrações plasmáticas de teofilina devem ser monitoradas, com ajuste de dose, conforme apropriado, em pacientes cuja doença pulmonar requeira a manutenção de uma determinada concentração plasmática de teofilina para uma função pulmonar ótima, ou em pacientes com concentrações de teofilina mais elevado da terapêutica. Antiácidos ou antagonistas de receptores H2. Quando a diritromicina é administrada imediatamente após antiácidos, ou antagonistas de receptores H2, a absorção da diritromicina é ligeiramente aumentada. As seguintes interações medicamentosas foram reportadas com eritromicina. Não se sabe atualmente se estas mesmas interações ocorrem com a diritromicina. Até que haja disponibilidade de maiores dados relativos ao potencial de interação da diritromicina com estes compostos, deve ser tomado cuidado durante a coadministração. Triazolam: foi reportado que a eritromicina diminui o clearance do triazolam e, desta forma, pode aumentar o efeito farmacológico do triazolam. Digoxina: foi relatado que a administração concomitante de eritromicina e digoxina resultou em níveis séricos elevados de digoxina. Anticoagulantes: houve relatos de aumento dos efeitos anticoagulantes, quando a eritromicina e anticoagulantes orais foram usados concomitantemente. Aumento dos efeitos de anticoagulação devido à interação medicamentosa com eritromicina pode ser mais pronunciado nos idosos. Ergotamina: o uso concomitante de eritromicina e ergotamina ou diidroergotamina foi associado em alguns pacientes com egot-toxicidade aguda, caracterizada por vasoespasmos periféricos graves e disestesia. Outras drogas: foram relatadas interações medicamentosas com a administração concomitante de eritromicina e outros medicamentos, inclusive ciclosporina, hexobarbital, carbamazepina, alfentanil, disopiramido, fenitoína, bromocriptina, valproato, astemizol e lovastatina.

Apresentação

Caixas com 10 e 14 drágeas.

Composição

Cada drágea de 250 mg contém: diritromicina 250mg, excipiente q.s.p. 1drágea.

Laboratório

Eli Lilly do Brasil Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Ambezetal, Amicacina, Amikin, Amoxil, Ampicil

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