Princípio ativo: cabergolinaDostinex

Indicações de Dostinex

Tratamento de distúrbios hiperprolactinêmicos, idiopáticos ou devido a adenomas hipofisários; tratamento de disfunções associadas com a hiperprolactinemia como amenorréia, oligomenorréia, anovulação e galactorréia. Dostinex é indicado em pacientes com adenomas pituitários secretores de prolactina (micro e macroprolactinomas), hiperprolactinemia idiopática, ou síndrome da sela vazia com hiperprolactinemia associada, que representam as patologias básicas que contribuem para as manifestações clínicas acima.

Efeitos Colaterais de Dostinex

A reversão das reações adversas ocorre normalmente poucos dias após a suspensão do medicamento. Os sintomas mais comuns em ordem decrescente de freqüência foram: náuseas, cefaléia, tontura/vertigem, dor abdominal/dispepsia/gastrite, astenia/fadiga, constipação, vômitos, dor torácica, rubores quentes, depressão e parestesia. Raramente relatados hipotensão sintomática ou desmaios. Ocasionalmente, vasoespasmo digital e cãibras nas pernas. Alterações nos testes laboratoriais padrão são incomuns durante a terapia de longo prazo com Dostinex; uma diminuição nos valores de hemoglobina foi observada em mulheres com amenorréia durante os primeiros meses após o retorno da menstruação.

Como Usar (Posologia)

Recomenda-se a administração do comprimido às refeições. A dose inicial é de 0,5 mg por semana, administrado em uma ou duas doses (metade de um comprimido de 0,5 mg) por semana. Aumentar a dose semanal gradualmente, preferencialmente adicionando-se 0,5 mg por semana em intervalos mensais, até que a resposta terapêutica ótima seja alcançada. A dose terapêutica é normalmente 1 mg por semana e varia de 0,25 a 2 mg por semana. Doses de até 4,5 mg por semana têm sido utilizadas. A dose semanal pode ser administrada em dose única ou dividida em duas ou mais doses por semana, de acordo com a tolerabilidade do paciente. Recomenda-se a divisão da dose semanal em administrações múltiplas quando doses mais altas que 1 mg por semana forem administradas. Após a suspensão de Dostinex, geralmente se observa a recorrência de hiperprolactinemia. No entanto, observou-se a persistência da supressão dos níveis de prolactina por vários meses em alguns pacientes. Na maioria das mulheres, os ciclos ovulatórios persistem por no mínimo 6 meses após a descontinuação de Dostinex.

Contra-Indicações de Dostinex

Em pacientes que apresentam hipersensibilidade a qualquer alcalóide do ergot.

Precauções

Realizar avaliação completa da hipófise antes de se iniciar o tratamento, visto que a hiperprolactinemia com amenorréia/galactorréia e infertilidade pode estar associada com tumores hipofisários. Regimes de doses em pacientes com insuficiência hepática grave devem ser modificados adequadamente. Cautela com pacientes que sofrem de doença cardiovascular grave, síndrome de Raynaud, úlcera péptica ou hemorragia gastrintestinal, ou com histórico de doença mental psicótica particularmente grave. Pode ocorrer hipotensão sintomática. Cuidados adicionais ao se administrar Dostinex concomitantemente com outras drogas hipotensoras. Dostinex recupera a ovulação e a fertilidade nas mulheres com hipogonadismo hiperprolactinêmico. Recomenda-se teste de gravidez, no mínimo, a cada 4 semanas, durante o período amenorréico e, após o reinício da menstruação, a cada vez que o período menstrual estiver atrasado em mais de 3 dias. Mulheres que não desejam engravidar deverão ser aconselhadas a usar um método contraceptivo mecânico durante e após o tratamento com Dostinex, até o retorno da anovulação. Aconselha-se que as mulheres que desejam engravidar, concebam, no mínimo, um mês após a descontinuação do medicamento. Se a gravidez ocorrer durante o tratamento, descontinuar a medicação. Como medida preventiva, as mulheres que engravidarem devem ser monitorizadas para detectar sinais de aumento hipofisário. Nenhuma informação está disponível sobre a excreção no leite de humanos; devido ao fato de que muitas drogas são excretadas no leite humano e ao risco potencial da cabergolina em causar graves reações adversas em crianças lactentes, deve-se decidir entre descontinuar a amamentação ou a droga, considerando a importância da droga para a mãe. Não administrar Dostinex às mães que desejam amamentar seus filhos, pois o uso do medicamento evita a lactação. – Interações medicamentosas: atenção especial para a administração concomitante com outras drogas hipotensoras. Não se recomenda o uso concomitante de alcalóide do ergot durante tratamento prolongado; com antagonistas de dopamina (fenotiazinas, butirofenonas, tioxantinas, metoclopramida); com antibióticos macrolídeos (eritromicina).

Apresentação

Dostinex 0,5 mg é apresentado em cartuchos contendo frasco com 8 comprimidos.

Composição

Cada comprimido contém 0,5 mg de cabergolina eexcipiente q.s.p. 1 comprimido.

Laboratório

Pharmacia & Upjohn Ltda.

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