Princípio ativo: midazolam
Dormium
Princípio ativo Midazolam. Uso pediátrico e adulto. venda sob prescrição médica.
Indicações de Dormium
Pré-medicação anterior a procedimentos de diagnósticos ou cirúrgicos. Indução anestésica, manutenção da anestesia e para sedação prolongada na unidade de terapia intensiva.
Como Usar (Posologia)
Solução Injetável
Administração endovenosa (EV) para sedação basal em procedimentos diagnósticos ou intervenção cirúrgica realizada com anestesia local: a dose inicial é de 2,5 mg de DORMIUM, administrada lentamente (1mg/30 seg), 5 a 10 minutos antes do início do procedimento; doses adicionais de 1 mg podem ser administradas quando necessário, nos casos de doenças graves, particularmente se o paciente estiver em condições gerais precárias ou idade avançada, a dose inicial deve ser reduzida para 11,5 mg de DORMIUM.
Administração intramuscular (IM) – em pacientes que apresentam dor antes da cirurgia, administrar isoladamente ou combinado a anticolinérgicos e possivelmente analgésicos.
Adultos: de 0,07 a 0,1mg de DORMIUM por kg de peso corporal, de acordo com a idade e as condições gerais do paciente.
Crianças: necessitam de doses proporcionalmente mais altas que os adultos em relação ao peso corporal (0,15 0,20 mg de DORMIUM por kg de peso corporal). Estas doses devem ser administradas 20 a 30 minutos antes da indução anestésica.
Indução anestésica – Administração endovenosa: como agente de indução em anestesia por inalação ou como componente hipnoindutor, na anestesia combinada: 10 a 15 mg de DORMIUM. Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo de sono após 2 a 3 minutos. Administração intramuscular em crianças: é recomendada a combinação de um indutor do sono e agente analgésico como DORMIUM na dose de 5 10mg (0,15 0,20mg/kg de peso corporal), com cetamina IM na dose de 4 8mg/kg do peso corporal (ataranalgesia). Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo após 2 a 3 minutos. Manutenção da anestesia: para manutenção do nível desejado do sono deve-se administrar (EV) pequenas doses adicionais. As doses e os intervalos entre estas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente. Quando o DORMIUM é usado com analgésicos potentes, estes últimos devem ser administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo do DORMIUM possa ser dosado com segurança em função de qualquer sedação causada por analgésicos.
Contra-Indicações de Dormium
O Midazolam é contra-indicado como terapêutica primária da insônia em psicoses e depressões graves; nestes casos, a patologia principal deve ser tratada primeiro. É contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou aos benzodiazepínicos.
Modo de Uso (Posologia) de Dormium
Solução Injetável
Administração endovenosa (EV) para sedação basal em procedimentos diagnósticos ou intervenção cirúrgica realizada com anestesia local: a dose inicial é de 2,5 mg de DORMIUM, administrada lentamente (1mg/30 seg), 5 a 10 minutos antes do início do procedimento; doses adicionais de 1 mg podem ser administradas quando necessário, nos casos de doenças graves, particularmente se o paciente estiver em condições gerais precárias ou idade avançada, a dose inicial deve ser reduzida para 11,5 mg de DORMIUM.
Administração intramuscular (IM) – em pacientes que apresentam dor antes da cirurgia, administrar isoladamente ou combinado a anticolinérgicos e possivelmente analgésicos.
Adultos: de 0,07 a 0,1mg de DORMIUM por kg de peso corporal, de acordo com a idade e as condições gerais do paciente.
Crianças: necessitam de doses proporcionalmente mais altas que os adultos em relação ao peso corporal (0,15 0,20 mg de DORMIUM por kg de peso corporal). Estas doses devem ser administradas 20 a 30 minutos antes da indução anestésica.
Indução anestésica – Administração endovenosa: como agente de indução em anestesia por inalação ou como componente hipnoindutor, na anestesia combinada: 10 a 15 mg de DORMIUM. Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo de sono após 2 a 3 minutos. Administração intramuscular em crianças: é recomendada a combinação de um indutor do sono e agente analgésico como DORMIUM na dose de 5 10mg (0,15 0,20mg/kg de peso corporal), com cetamina IM na dose de 4 8mg/kg do peso corporal (ataranalgesia). Geralmente atinge-se nível suficientemente profundo após 2 a 3 minutos. Manutenção da anestesia: para manutenção do nível desejado do sono deve-se administrar (EV) pequenas doses adicionais. As doses e os intervalos entre estas variam de acordo com as reações individuais de cada paciente. Quando o DORMIUM é usado com analgésicos potentes, estes últimos devem ser administrados inicialmente, de modo que o efeito sedativo do DORMIUM possa ser dosado com segurança em função de qualquer sedação causada por analgésicos.
Composição
Solução Injetável
Cada ampola de 3 ml contém:
Midazolam 15 mg
(na forma de cloridrato)
Veículo: álcool benzílico, edetato dissódico, cloreto de sódio, água para injeção.
Cada ampola de 5 ml contém:
Midazolam 5 mg
(na forma de cloridrato)
Veículo: álcool benzílico, edetato dissódico, cloreto de sódio, água para injeção.
Forma Farmacêutica e Apresentações
Solução injetável 15mg: caixa com 5 ampolas de 3 ml.
Solução injetável 5 mg: caixa com 5 ampolas de 5 ml.
Informações Técnicas
– CARACTERÍSTICAS:
DORMIUM é um benzodiazepínico depressor do sistema nervoso central (SNC) de ação relativamente curta. Os efeitos do DORMIUM sobre o SNC dependem da dose administrada, da via de administração e da presença ou ausência de outros medicamentos. DORMIUM possui efeitos ansiolítico, hipnótico, anticonvulsivante, relaxante muscular e amnésico anterógrado, que são característicos dos benzodiazepínicos. O mecanismo de ação do Midazolam não foi inteiramente esclarecido, entretanto acredita-se que seja similar ao dos outros benzodiazepínicos. Sugere-se que a ação dos benzodiazepínicos seja mediada pelo do ácido gama-aminobutírico (GABA) que é um dos maiores inibidores neurotransmissores do cérebro. É possível que os benzodiazepínicos aumentem a atividade do GABA, resultando em efeito calmante e relaxante muscular. O Midazolam é um indutor do sono com início de ação muito rápida, eficácia constante e facilidade posológica. O Midazolam diminui o tempo necessário para adormecer e prolonga a duração do sono, sem interferir quantitativamente no sono REM. Os despertares noturnos são reduzidos e a qualidade do sono é melhorada. Em geral, o tempo que decorre entre a ingestão oral de Midazolam e o adormecimento é menor do que 20 minutos, enquanto que para o Midazolam injetável EV é de 2-3 minutos.
Após a ingestão de Midazolam, a absorção é extremamente rápida e completa, 30-50% de sua dose oral administrada já é metabolizada na primeira passagem pelo fígado, enquanto que a biodisponibilidade do Midazolam injetável IM é de mais de 90%. O Midazolam é totalmente metabolizado no organismo, sendo que seu principal metabólito ativo é o alfa-hidroxi-midazolam. Este metabólito conjuga-se com o ácido glicurônico (inativação) e 60-70% da dose é eliminada via renal. Cerca de 95% do Midazolam encontra-se ligado às proteínas plasmáticas.
Informações ao Paciente
AÇÃO ESPERADA DO MEDICAMENTO:
DORMIUM é usado na sedação pré-operatória, como pré-medicação anterior a procedimentos cirúrgicos e na indução da anestesia.
CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO:
Conserve o produto na embalagem original, em temperatura ambiente (15 a 30 0C).
PRAZO DE VALIDADE
24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho). Não use medicamentos com o prazo de validade vencido.
GRAVIDEZ E LACTAÇÃO:
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.
CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO:
O produto não deve ser tomado indefinidamente. O organismo pode reagir à interrupção brusca do produto principalmente em altas doses. A reintrodução do tratamento pode acontecer somente com indicação médica. Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
REAÇÕES ADVERSAS:
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como: tontura durante o dia, confusão, cansaço, dor de cabeça, distúrbios gastrointestinais, irritação na pele, alterações no humor, amnésia e depressão. O produto é bem tolerado nas doses recomendadas. São raros os efeitos adversos e quando ocorrem, desaparecem com a redução da dose.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
INGESTÃO CONCOMITANTE COM OUTRAS SUBSTÂNCIAS:
Durante o tratamento o paciente deve evitar o uso de bebidas alcoólicas.
CONTRA-INDICAÇÕES E PRECAUÇÕES:
O produto não deve ser usado por pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou aos benzodiazepínicos. Não se deve administrar DORMIUM a pacientes com miastenia grave, doença grave no fígado, lesão cerebral orgânica, insuficiência respiratória grave e apnéia do sono. Não deve ser utilizado nos 3 primeiros meses de gravidez, nem em mulheres no período de amamentação.
Como ocorre com todos os hipnóticos, sedativos e tranqüilizantes, o tratamento prolongado com Midazolam, pode causar dependência em pacientes predispostos. Assim, o tratamento prolongado com DORMIUM (mais de 2 semanas já é considerado um período prolongado) só se justifica após avaliação cuidadosa pelo médico dos riscos e benefícios. Deve ser administrado com cautela em pacientes com lesão cerebral orgânica, insuficiência respiratória grave, disfunção hepática, glaucoma de ângulo fechado e insuficiência cardíaca congestiva.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o tratamento.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
Interações Medicamentosas
O Midazolam pode potencializar o efeito sedativo central dos neurolépticos tranqüilizantes, antidepressivos, indutores do sono, analgésicos e anestésicos. A potencialização do álcool com Midazolam pode produzir reações individuais imprevisíveis.
Inibidores de enzimas hepáticas (principalmente da P450 III A), podem causar um prolongamento e /ou aumento da sedação. Até o momento conhecemos interações com a cimetidina, eritromicina, diltiazem, verapamil, cetoconazol e itraconazol.
Interferência Em Exames Laboratoriais
Não há relatos referentes a interferência em exames laboratoriais.
Pacientes Idosos
Quando o midazolam é usado endovenosamente como sedativo em pacientes com 60 anos ou mais, debilitados ou com doenças crônicas, a dosagem nos idosos e a velocidade da injeção em adultos jovens devem ser diminuída, pois o risco de ocorrer hipoventilação ou apnéia pode aumentar em pacientes idosos. além disso se usado como pré-medicação concomitantemente com depressores do snc a dosagem deve ser reduzida pelo menos em 50%. após a administração do midazolam o efeito sedativo pode ser mais prolongado nesses pacientes. portanto a dose deve ser determinada com prudência, e as condições especiais relatadas a cada paciente devem ser consideradas.
Precauções e Advertências
Gerais: Deve ser administrado com cautela em pacientes com lesão cerebral orgânica, insuficiência respiratória grave, disfunção hepática, glaucoma de ângulo fechado e insuficiência cardíaca congestiva. Deve-se tomar precaução quando da administração do Midazolam a pacientes com miastenia grave devido ao relaxamento muscular preexistente.
Os pacientes devem ser aconselhados a não dirigirem veículos ou operar máquinas perigosas nas primeiras 12 horas após a administração da solução injetável de DORMIUM.
Pacientes Idosos: Recomenda-se cuidado ao administrar Midazolam por via parenteral a pacientes idosos e aqueles que apresentam insuficiência circulatória ou respiratória. Após administração parenteral do Midazolam os pacientes não devem ser liberados do hospital antes de pelo menos, três horas e sempre acompanhados por um responsável.
Dependência e abstinência: Pode ocorrer dependência quando da terapia com benzodiazepínicos. O risco é mais evidente em pacientes em uso prolongado, altas dosagens e particularmente pacientes predispostos com história de alcoolismo, abuso de drogas, forte personalidade ou outros distúrbios psiquiátricos graves.
O início dos sintomas de abstinência é variável durando poucas horas a uma semana ou mais. Nos casos mais graves a sintomatologia da abstinência pode restringir-se a tremor, agitação, insônia, ansiedade, cefaléia e dificuldade para concentrar-se. Entretanto, podem ocorrer outros sintomas de abstinência, tais como: sudorese, espasmo muscular e abdominal, alterações na percepção e mais raramente delirium e convulsões. Na ocorrência de sintomas de abstinência é necessário um acompanhamento médico bem próximo e apoio ao paciente. A interrupção abrupta deve ser evitada. Adotar um esquema de retirada gradual do medicamento.
No sentido de minimizar o risco de dependência, os benzodiazepínicos só devem ser prescritos após cuidadosa avaliação quanto a indicação e devem ser administrados por período de tempo o mais curto possível. A continuação do tratamento quando necessário deve ser acompanhada bem de perto. A duração prolongada do tratamento só se justifica após avaliação cuidadosa dos riscos e benefícios.
Gravidez: O risco de ocorrer malformações congênitas pode aumentar quando o Midazolam é usado no primeiro trimestre de gravidez, pois este atravessa a barreira placentária.
Amamentação: Não se sabe se o Midazolam é excretado no leite materno, entretanto não há problemas relatados em humanos.
Pediatria: Não há estudos apropriados em relação aos efeitos do Midazolam em crianças até 18 anos de idade.
Reações Adversas/colaterais
DORMIUM tem boa tolerabilidade e ampla margem terapêutica. Não foram observadas alterações na crase sangüínea, funções hepáticas ou renais. Os raros efeitos colaterais observados devem-se ao seu efeito sedativo sendo dose-dependente, geralmente desaparecendo com redução da dose. Em raros casos, pacientes acordados por estímulos anormais durante as primeiras 2 ou 3 horas de sono, podem apresentar amnésia anterógrada. Entre os efeitos adversos foram observados tonturas durante o dia, confusão, fadiga, cefaléia, fraqueza muscular, ataxia, diplopia, distúrbios gastrointestinais, alterações da líbido, reações cutâneas, amnésia e depressão. As reações paradoxais são mais prováveis de ocorrer em crianças e idosos.
Superdosagem
Sintomas: fadiga, ataxia, amnésia e depressão respiratória.
No caso de superdosagem é essencial manter livre as vias respiratórias e monitorar o funcionamento dos órgãos vitais.
Nos casos de intoxicação grave por qualquer benzodiazepínico (com coma ou sedação grave), recomenda-se o uso do antídoto específico, o flumazenil, na dose inicial de 0,3mg EV, com incrementos de 0,3mg a intervalos de 60 segundos, até reversão do coma. No caso dos benzoadiazepínicos de meia-vida longa pode haver ressedação, portanto recomenda-se o uso de flumazenil por infusão EV de 0,1 0,4mg/hora, gota a gota, em glicose a 5% ou cloreto de sódio 0,9%, juntamente com os demais processos de reanimação, desde que o flumazenil não reverta a depressão respiratória. Nas intoxicações mistas, o flumazenil também pode ser usado para diagnóstico.
Laboratório
União Quím. Farm. Nacional S.A.