Princípio ativo: cloridrato de petidina

A1 – Entorpecentes – Receituário de controle especial

DOLOSAL ®

CLORIDRATO DE PETIDINA
Sem conservante
FORMA FARMACÊUTICA:
Solução injetável – 50 mg/ml

APRESENTAÇÃO:
Caixa com 25 ampolas de 2 ml.

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

COMPOSIÇÃO:
Cloridrato de Petidina …………………………… 50 mg
Água para injetáveis q.s.p. ………………………. 1 ml

INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
O DOLOSAL® é uma solução injetável de Cloridrato de Petidina, substância analgésica sintética que apresenta efeitos farmacológicos similares aos da Morfina.

Os efeitos analgésicos do DOLOSAL® aparecem por volta de 10 minutos após administração subcutânea e/ou intramuscular, alcançando o pico em cerca de uma hora, o que corresponde às concentrações máximas da droga no plasma. A duração da analgesia, para uso clínico, é de aproximadamente duas a quatro horas.

O prazo de validade do produto é de 36 meses a partir da data de fabricação, sendo que após este prazo o produto pode não apresentar mais efeito terapêutico.

Conservar o produto em temperatura ambiente controlada, entre 15° e 30°C, protegido da luz.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:
A PETIDINA é um analgésico narcótico com múltiplas ações qualitativamente similares à Morfina, exercendo suas principais funções sobre o SNC e os elementos neurais do intestino. Suas principais ações terapêuticas são a analgesia e a sedação.

Há alguma evidência sugerindo que a PETIDINA pode produzir menos espasmo da musculatura lisa, constipação e depressão do reflexo da tosse que com doses equianalgésicas de Morfina.

Doses de 60 a 80 mg de PETIDINA por via parenteral são aproximadamente equivalentes, em efeito analgésico, a 10 mg de Morfina.

O início de ação é mais rápido que com Morfina e a duração é levemente menor.

INDICAÇÕES:
O DOLOSAL® está indicado para o alívio da dor moderada e aguda; como medicação pré-anestésica; na manutenção da anestesia e para analgesia obstétrica.

CONTRA-INDICAÇÕES:
O DOLOSAL® está contra-indicado em pacientes hipersensíveis à substância ativa. Ele é também contra-indicado em pacientes que estão recebendo inibidores da MAO ou que tenham sido medicados recentemente.

PRECAUÇÕES:
DEPENDÊNCIA:- A PETIDINA pode produzir dependência do tipo Morfina. A dependência psíquica, física e tolerância podem desenvolver após repetidas administrações, motivo pelo qual sua administração deve ser criteriosa.

USO INTRAVENOSO: – se necessário, a PETIDINA pode ser dada intravenosamente, porém de forma lenta, preferivelmente diluída. A injeção venosa rápida aumenta a incidência de reações adversas, depressão respiratória, apnéia, hipotensão, colapso circulatório periférico. Não se deve aplicar PETIDINA intravenosamente a não ser que um antagonista narcótico e facilidades para respiração controlada ou assistida estejam disponíveis.

USO NA GRAVIDEZ:- DOLOSAL® (PETIDINA HCI, USP) não deve ser usado em mulheres antes do parto, a não ser que o médico pese os riscos envolvidos contra os benefícios esperados.

A PETIDINA deve ser usada com cuidado em pacientes com ataques agudos de asma, doença pulmonar obstrutiva, diminuição da reserva respiratória. Sua administração pode resultar em depressão respiratória aguda em pacientes pós-cirúrgicos.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS:-
A PETIDINA deve ser usada cuidadosamente e em dosagens reduzidas em pacientes que estejam recebendo outros analgésicos narcóticos, anestésicos gerais, fenotiazinas, outros tranquilizantes, sedativos hipnóticos (inclusive barbitúricos), antidepressivos tricíclicos e outros depressores do SNC (inclusive álcool). Pode ocorrer depressão respiratória, hipotensão e sedação profunda ou coma.

REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS:
Os maiores riscos envolvidos com a utilização da PETIDINA, bem como com outros analgésicos narcóticos são a depressão respiratória e, em menor grau, depressão circulatória e choque.

Os efeitos colaterais mais frequentemente observados incluem delírio, tontura, sedação, náusea, vômito e transpiração. Estes efeitos parecem ser mais proeminentes em pacientes ambulatoriais e naqueles que não tenham dor aguda.

POSOLOGIA:
PARA ALÍVIO DA DOR:- a dose deverá ser ajustada de acordo com severidade da dor e resposta do paciente.

– Em adultos a dose varia de 50 a 150 mg por via intramuscular ou subcutânea a cada 3/4 h., se necessário.
– Em crianças, a dose é de 1 mg/kg a 1,6 mg/kg de peso por via intramuscular ou subcutânea até atingir a dose adulta, se necessário.

COMO MEDICAÇÃO PRÉ-ANESTÉSICA:- 50 a 100 mg IM ou subcutânea, 30 a 90 minutos antes de começar a anestesia nos adultos. Em crianças recomenda-se 1 mg/kg a 1,6 mg/kg, 30 a 90 minutos antes da anestesia.

NA MANUTENÇÃO DA ANESTESIA:- repetidas injeções intravenosas lentas e doses fracionadas (10 mg/ml) ou infusão intravenosa contínua de uma solução mais diluída (1 mg/ml) deverá ser usada.

PARA ANALGESIA OBSTÉTRICA:- a dose usual é de 50 a 100 mg por via IM ou subcutânea, quando a dor torna-se regular. Pode ser repetida em intervalos de 1 a 3 horas.

SUPERDOSAGEM E TRATAMENTO:
A superdosagem caracteriza-se por depressão respiratória e extrema sonolência que progride para estupor ou coma, flacidez da musculatura esquelética, pele fria e úmida, algumas vezes bradicardia e hipotensão. O tratamento consiste em restabelecer a adequada respiração. A naloxona é um antagonista específico contra a depressão respiratória.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

ATENÇÃO:- PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA

Nº do lote, data de fabricação e prazo de validade: vide cartucho.

Reg. MS n.º 1.0298.0034
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP nº 5061

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800 701 19 18

CRISTÁLIA – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rod. Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira-SP
CNPJ N.º 44.734.671/0001-51
Indústria Brasileira

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