Princípios ativos: dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasonaDiprobetadipropionato de betametasona, fosfato dissódico de betametasona

FORMA FARMACÊUTICA, VIA DE ADMINISTRAÇÃO E APRESENTAÇÃO
Suspensão injetável: embalagem contendo uma ampola de 1 mL e uma seringa descartável esterilizada.

USO INTRAMUSCULAR, INTRA-ARTICULAR, PERIARTICULAR, INTRABÚRSICA, INTRADÉRMICA,
INTRALESIONAL E EM TECIDOS MOLES

USO ADULTO E OU PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO
Cada mL da suspensão injetável contém:
dipropionato de betametasona (equivalente a 5,0 mg de betametasona base) ……………………………. 6,4 mg
fosfato dissódico de betametasona (equivalente a 2,0 mg de betametasona base) ……………………… 2,6 mg
veículo estéril q.s.p. …………………………………………………………………………………………………………….. 1,0 mL
(fosfato de sódio dibásico, fosfato de sódio monobásico, edetato dissódico di-hidratado, cloreto de benzalcônio,
álcool benzílico, macrogol, polissorbato 80, metilparabeno, propilparabeno, carboximetilcelulose
sódica e água).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE
DIPROBETA® é uma associação de ésteres de betametasona que produz efeitos anti-infl amatórios,
antialérgicos e antirreumáticos.
DIPROBETA® deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz. Não
congelar.
O prazo de validade está indicado na embalagem do produto. Não use o medicamento com o prazo de
validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.
Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término.
Informar ao médico se está amamentando.
Este produto só poderá ser injetado por via intramuscular profunda na região glútea usando exclusivamente
agulha calibre 30/7.

Agite antes de usar.

Técnica estritamente asséptica é mandatória com o uso de DIPROBETA®.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, como alterações osteomusculares,
gastrintestinais, dermatológicas, neurológicas, psiquiátricas, hiper ou hipopigmentação, atrofi a cutânea
e subcutânea, abscessos estéreis, rubor local pós-injeção (em seguida ao uso intra-articular).
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
DIPROBETA® não está indicado para uso intravenoso ou subcutâneo.
Como outros corticoides, DIPROBETA® está contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas
por fungos, em pacientes hipersensíveis ao dipropionato de betametasona, fosfato dissódico de
betametasona, a outros corticoides ou a qualquer um dos componentes de sua fórmula.
Corticosteroides deverão ser usados com cautela em pacientes com colite ulcerativa não específi ca,
se houver possibilidade de perfuração iminente, em caso de abscesso ou outra infecção piogênica;
diverticulite; anastomose intestinal recente; úlcera péptica ativa ou latente; insufi ciência renal; hipertensão;
osteoporose e miastenia gravis.
Após a administração intra-articular, deverão ser tomadas precauções pelo paciente para evitar o
uso excessivo da articulação na qual foi obtido benefício sintomático.
Enquanto em tratamento com corticosteroide, os pacientes não deverão ser vacinados contra varíola.
Outros procedimentos de imunização não deverão ser utilizados em pacientes recebendo corticoides,
especialmente em altas doses.
O crescimento e desenvolvimento de crianças fazendo uso de tratamento prolongado com corticoides
deverão ser acompanhados cuidadosamente.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início, ou durante o
tratamento.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A
SAÚDE.

INFORMAÇÃO TÉCNICA
DIPROBETA® é uma associação de ésteres de betametasona que produz efeito anti-infl amatório, antialérgico
e antirreumático. A atividade terapêutica imediata é fornecida pelo éster solúvel, fosfato dissódico de
betametasona, o qual é rapidamente absorvido após a injeção. A atividade prolongada é promovida pelo
dipropionato de betametasona que, por ser de absorção lenta, controla os sintomas durante longo período.
O tamanho reduzido do cristal de dipropionato de betametasona permite o uso de agulha de fi no calibre (até
calibre 26) para administração intradérmica e intralesional.
DIPROBETA® é uma suspensão aquosa injetável estéril de dipropionato de betametasona e fosfato dissódico
de betametasona. Cada mL de DIPROBETA® contém 5 mg de betametasona como dipropionato e 2 mg de
betametasona como fosfato dissódico, em veículo estéril tamponado e conservado.
Os glicocorticoides, como a betametasona, causam profundos e variados efeitos metabólicos e modifi cam
a resposta imunológica do organismo a diversos estímulos. A betametasona possui grande atividade glicocorticoide
e pequena atividade mineralocorticoide.

INDICAÇÕES
DIPROBETA® está indicado para o tratamento de doenças agudas e crônicas responsivas aos corticoides. A
terapia hormonal corticosteroide é coadjuvante e não substitui a terapêutica convencional.
Alterações osteomusculares e de tecidos moles – Artrite reumatoide, osteoartrite, bursite, espondilite anquilosante,
epicondilite, radiculite, coccidinia, ciática, lumbago, torcicolo, cisto ganglionar, exostose, fascite.
Condições alérgicas – Asma brônquica crônica (inclusive terapia adjuvante para o estado de mal asmático),
febre do feno, edema angioneurótico, bronquite alérgica, rinite alérgica sazonal ou perene, reações medicamentosas,
doença do sono, picadas de insetos.
Condições dermatológicas – Dermatite atópica (eczema numular), neurodermatite (líquen simples circunscrito),
dermatite de contato, dermatite solar grave, urticária, líquen plano hipertrófi co, necrobiose lipoídica
diabética, alopecia areata, lúpus eritematoso discoide, psoríase, queloides, pênfi go, dermatite herpetiforme,
acne cística.
Colagenoses – Lúpus eritematoso sistêmico, esclerodermia, dermatomiosite, periarterite nodosa.
Neoplasias – Para o tratamento paliativo de leucemias e linfomas em adultos, leucemia aguda da infância.
Outras condições – Síndrome adrenogenital, colite ulcerativa, ileíte regional, espru, afecções dos pés (bursite
sob heloma duro, hallux rigidus, 5º dedo varo), afecções necessitando de injeções subconjuntivais, discrasias
sanguíneas que respondem aos corticosteroides, nefrite e síndrome nefrótica.
A insuficiência adrenocortical primária ou secundária poderá ser tratada com DIPROBETA®, mas deverá ser
suplementada com mineralocorticoides.
DIPROBETA® é recomendado para: 1) injeções intramusculares em doenças que respondem aos corticoides
sistêmicos; 2) injeções diretamente nos tecidos moles afetados, quando indicado; 3) injeções intra-articulares
e periarticulares em artrites; 4) injeção intralesional em várias condições dermatológicas e 5) injeção local
em certas alterações infl amatórias e císticas do pé.

CONTRAINDICAÇÕES
Como com outros corticoides, DIPROBETA® está contraindicado em pacientes com infecções sistêmicas
por fungos, em pacientes com hipersensibilidade ao dipropionato de betametasona, fosfato
dissódico de betametasona, a outros corticosteroides ou a qualquer um de seus componentes da
fórmula.
DIPROBETA® não deverá ser administrado por via intramuscular em pacientes com púrpura trombocitopênica
idiopática.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS
DIPROBETA® NÃO deverá ser usado por via intravenosa ou subcutânea.
Técnica estritamente asséptica é mandatória com o uso de DIPROBETA®.
Agite antes de usar.
DIPROBETA® contém dois ésteres de betametasona, um dos quais, o fosfato dissódico de betametasona,
desaparece rapidamente do local da injeção. O potencial para efeitos sistêmicos produzidos por
esta porção solúvel de DIPROBETA® deverá ser considerada pelo médico ao usar este preparado.
A administração intramuscular de corticoides deverá ser feita profundamente em grandes massas
musculares para evitar atrofi a tissular local.


As injeções em tecidos moles, intralesionais e intra-articulares podem produzir efeitos sistêmicos
e locais.
É necessário o exame do líquido sinovial para excluir um processo infeccioso. Evitar a injeção local
em uma articulação previamente infectada. O aumento da dor e do edema local, restrição maior dos
movimentos articulares, febre e mal-estar são sugestivos de artrite séptica. Se a infecção for confi rmada,
deverá ser instituída terapia antimicrobiana apropriada.
Corticosteroides não deverão ser injetados em articulações não estáveis, áreas infectadas ou espaços
intervertebrais. Injeções repetidas em articulações com osteoartrite podem aumentar a destruição
articular. Evitar injetar corticosteroides diretamente nos tendões devido a relatos de ruptura tardia
do tendão.
Em seguida à terapia corticoide intra-articular, o paciente deverá ser alertado quanto a evitar o uso
excessivo da articulação na qual foi obtido benefício sintomático.
Devido a ocorrência de raros casos de reações anafi láticas com o uso parenteral de corticoides,
deverão ser tomadas medidas apropriadas de precaução antes da administração, especialmente se
o paciente apresentar histórico de alergia medicamentosa.
Com o tratamento prolongado, deverá ser considerada a transferência da administração parenteral
para a oral, depois da avaliação dos potenciais benefícios e riscos.
Reajustes posológicos poderão ser necessários para remissões ou exacerbações do processo posológico,
conforme a resposta individual de cada paciente sob tratamento e quando ocorrer exposição
do paciente a situações de estresse, isto é, infecção grave, cirurgia ou traumatismo. Após o término
de um tratamento prolongado com corticoides em altas doses, poderá ser necessária monitorização
por até um ano.
Os corticosteroides podem mascarar sinais de infecção, e novas infecções podem surgir durante o seu
uso. Quando os corticosteroides são usados, podem ocorrer diminuição da resistência e difi culdade
de localizar o sítio de uma nova infecção.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata subcapsular posterior, especialmente
em crianças, glaucoma com possível dano ao nervo óptico, podendo ocorrer aumento da incidência
de infecções oculares secundárias devidas a fungos ou vírus.
Altas doses de corticosteroides podem causar elevação da pressão arterial e retenção hidrossalina,
assim como aumento da excreção de potássio. Esses efeitos ocorrem com menos frequência com
os derivados sintéticos, exceto quando usados em altas doses. Deve ser considerada uma dieta
com restrição a sal e suplementação de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção
de cálcio.
Enquanto em tratamento com corticoides, os pacientes não deverão ser vacinados contra a varíola.
Outros procedimentos de imunização não deverão ser realizados em pacientes recebendo corticosteroides,
principalmente em altas doses, devido ao provável risco de complicações neurológicas e
falta de resposta por anticorpos.
Quando o corticosteroide estiver sendo utilizado como terapia de reposição (por exemplo, Doença
de Addison), os procedimentos de imunização poderão ser realizados normalmente.
Pacientes em uso de doses imunossupressoras de corticosteroides deverão ser alertados a evitar
exposição a pessoas portadoras de varicela ou sarampo, e, se forem expostas, deverão procurar
orientação médica, principalmente no caso de crianças.
O tratamento com corticosteroides em tuberculose ativa deverá ser restrito aos casos de tuberculose
fulminante ou disseminada, nos quais o corticosteroide é usado em associação com um esquema
antituberculoso apropriado.
Se os corticoides forem indicados em pacientes com tuberculose latente ou com reatividade a
tuberculina, será necessária uma observação cuidadosa, uma vez que poderá ocorrer reativação da
doença. Durante tratamento prolongado, estes pacientes deverão receber quimioprofi laxia. O uso da
rifampicina no programa de quimioprofi laxia, devido o seu efeito de estimulação do clearance dos
glicocorticoides, poderá impor um reajuste na dose empregada.
A menor dose possível de corticoide deverá ser usada para controlar a condição sob tratamento.
Quando a redução da dose for possível, deverá ser gradual.
Insufi ciência adrenocortical secundária, induzida pelo medicamento, poderá resultar da retirada muito
rápida do corticoide, podendo ser minimizada pela redução gradual da dose. Essa insufi ciência poderá
persistir por meses após a descontinuação do tratamento; portanto, se ocorrer estresse durante este
período, a corticoterapia deverá ser reinstituída. Se o paciente já estiver recebendo corticosteroides,
a dose deverá ser aumentada. Uma vez que a secreção mineralocorticoide pode estar prejudicada,
devem ser administrados sal e/ou mineralocorticosteroides concomitantemente.
Os efeitos dos corticoides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo e em pacientes com
cirrose.
Aconselha-se cautela ao se usar corticoides em pacientes com herpes simples ocular devido à

possibilidade de perfuração da córnea.
Podem ocorrer transtornos psíquicos com a terapia corticosteroide. Os corticoides podem agravar
instabilidade emocional ou tendências psicóticas preexistentes.
Corticoides deverão ser usados com cautela em colite ulcerativa não específi ca, quando houver
probabilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica; em diverticulite;
anastomose intestinal recente; úlcera péptica ativa ou latente; insufi ciência renal; hipertensão;
osteoporose e miastenia gravis.
Como as complicações do tratamento com corticosteroides são dependentes da dose e duração
do tratamento, uma decisão baseada na relação risco/benefício deverá ser tomada para cada caso
individual.
O crescimento e desenvolvimento de crianças e lactentes fazendo uso prolongado de corticoides
deverão ser acompanhados cuidadosamente, pois o tratamento com corticosteroides pode causar
distúrbio no crescimento e inibição da produção endógena de corticosteroide.
O tratamento com corticosteroides pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides.
A administração intra-articular e/ou intralesional pode produzir efeitos sistêmicos e locais, o que
deverá ser levado em consideração em pacientes tratados concomitantemente com corticosteroides
oral e/ou parenteral.
Uso durante a gravidez e lactação
Como não foram feitos estudos controlados de reprodução humana com corticosteroides, o uso de
DIPROBETA® durante a gravidez ou em mulheres em idade fértil exige que os possíveis benefícios
do fármaco sejam pesados contra os potenciais riscos para a mãe, o feto e o lactente. Crianças
nascidas de mães que receberam doses substanciais de corticoides durante a gestação deverão ser
observadas cuidadosamente para a detecção de sinais de hipoadrenalismo.
Devido à possibilidade de surgirem efeitos adversos indesejáveis com o uso de DIPROBETA® em
lactentes, deverá ser tomada a decisão de descontinuar a amamentação ou o tratamento, levando-se
em consideração a importância do medicamento para a mãe.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
O uso concomitante de fenobarbital, rifampicina, fenitoína ou efedrina pode aumentar o metabolismo
do corticosteroide, reduzindo, assim, seus efeitos terapêuticos.
Pacientes que estejam recebendo corticosteroides e estrogênios concomitantemente devem ser
observados devido a possível ocorrência de exacerbação dos efeitos corticosteroides.
O uso concomitante de corticosteroides com diuréticos depletores de potássio pode aumentar a
hipocalemia.
O uso concomitante de corticoides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de
arritmias ou intoxicação digitálica associadas à hipocalemia.
Os corticoides podem aumentar a depleção de potássio causada pela anfotericina B. Em todos os
pacientes em uso de digitálicos, diuréticos depletores de potássio e anfotericina B, a determinação
dos eletrólitos séricos, principalmente os níveis de potássio, deverá ser acompanhada de perto.
O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes cumarínicos pode aumentar ou diminuir
os efeitos anticoagulantes, havendo necessidade de ajustes posológicos.
Os efeitos combinados de anti-infl amatórios não esteroides ou álcool com corticoides podem resultar
em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulcerações gastrintestinais.
Os corticosteroides podem diminuir as concentrações sanguíneas dos salicilatos. O ácido acetilsalicílico
deve ser utilizado com cuidado em associação aos corticosteroides em pacientes com
hipoprotrombinemia. Quando os corticosteroides forem administrados a diabéticos, poderão ser
necessários reajustes posológicos dos hipoglicemiantes e da insulina.
Terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.
REAÇÕES ADVERSAS
Reações adversas a DIPROBETA®, como aos demais corticosteroides, estão relacionadas com a
posologia e a duração do tratamento. Geralmente estas reações podem reverter-se ou reduzir-se
ao mínimo com a redução da posologia, o que é geralmente preferível à suspensão do tratamento
farmacológico.
Embora a incidência de reações adversas a DIPROBETA® seja baixa, a possível ocorrência de efeitos
colaterais conhecidos dos corticoides deverá ser considerada.
Alterações hidroeletrolíticas – Retenção de sódio, perda de potássio, alcalose hipocalêmica, retenção
de líquidos, insufi ciência cardíaca congestiva em pacientes suscetíveis, hipertensão.
Osteomusculares – Fraqueza muscular, miopatia, perda de massa muscular, agravamento dos sintomas
na miastenia gravis; osteoporose; fraturas; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero,

fratura patológica dos ossos longos; ruptura de tendão; instabilidade articular decorrente de repetidas
injeções intra-articulares.
Gastrintestinais – Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distenção
abdominal; esofagite ulcerativa.
Dermatológicas – Comprometimento de cicatrização dos tecidos; atrofi a cutânea; adelgaçamento
cutâneo; petéquias e equimoses; eritema facial; aumento da sudorese; diminuição ou supressão da
reação aos testes cutâneos; reações como dermatite alérgica; urticária; edema angioneurótico.
Neurológicas – Convulsões; aumento da pressão intracraniana com edema de papila (pseudotumor
cerebral) habitualmente depois de tratamento; vertigem; cefaleia.
Endócrinas – Irregularidades menstruais; desenvolvimento de Síndrome de Cushing; supressão do
crescimento na infância e no período intra-uterino; falta de resposta adrenocortical e pituitária, particularmente
em períodos de estresse, como trauma, cirurgias ou doenças; diminuição da tolerância
aos carboidratos, manifestações clínicas de diabetes mellitus latente, aumento das necessidades
diárias de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais em diabéticos.
Oftálmicas – Catarata subcapsular posterior; aumento da pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia.
Metabólicas – Balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo proteico.
Distúrbios psiquiátricos – Euforia; alteração do humor; depressão severa até manifestações psicóticas
fracas; mudanças de personalidade; insônia.
Outras – Reações anafi láticas, hipersensibilidade, hipotensão e choque.
As reações adversas estão relacionadas com a dose e a duração do tratamento.
Reações adversas relacionadas ao tratamento corticoide parenteral incluem: casos raros de cegueira
associados com o tratamento intralesional da face e da cabeça; hiper ou hipopigmentação; atrofi a
cutânea e subcutânea; abscessos estéreis; área de rubor pós-injeção (em seguida ao uso intraarticular);
artropatia do tipo Charcot.
Alterações em exames laboratoriais – Os corticoides podem afetar o teste de nitroblue tetrazolium
para infecção bacteriana e produzir resultados falso negativos.

POSOLOGIA
AS NECESSIDADES POSOLÓGICAS SÃO VARIÁVEIS E DEVERÃO SER INDIVIDUALIZADAS COM
BASE NA DOENÇA ESPECÍFICA, NA GRAVIDADE DO QUADRO E NA RESPOSTA DO PACIENTE AO
TRATAMENTO.
A dose inicial deverá ser mantida ou ajustada até que uma resposta satisfatória seja obtida. Se uma resposta
clínica satisfatória não ocorrer após um período de tempo razoável, o tratamento com DIPROBETA® deverá
ser descontinuado e iniciada outra terapia apropriada.
Administração sistêmica – Para o tratamento sistêmico, DIPROBETA® deverá ser iniciado com 1 a 2 mL
na maioria das condições, repetindo-se a terapia, quando necessário. A administração é através de injeção
intramuscular (IM) profunda na região glútea. A dosagem e a frequência das administrações irão depender
da gravidade da condição do paciente e da resposta terapêutica. Em doenças graves, como lúpus eritematoso
sistêmico ou estado de mal asmático já controlados por medidas de emergência, 2 mL poderão ser
necessários inicialmente.
Grande variedade de condições dermatológicas respondem a administração IM de corticoides.
Uma injeção IM de 1 mL, repetida de acordo com a resposta terapêutica, foi considerada como efi caz.
Em doenças do trato respiratório, o início da melhora dos sintomas ocorreu dentro de poucas horas após
a injeção intramuscular de DIPROBETA®. O controle efetivo dos sintomas com 1 a 2 mL é obtido na asma
brônquica, febre do feno, bronquite alérgica e rinite alérgica.
No tratamento da bursite aguda ou crônica, resultados excelentes foram obtidos com 1 a 2 mL de DIPROBETA
® administrados por via intramuscular, repetidos se necessário.
Administração local – O uso concomitante de anestésicos locais raramente é necessário. Se isto for desejável,
DIPROBETA® poderá ser misturado (na seringa e não no frasco) com lidocaína ou procaína 1% a 2% ou
anestésicos locais similares. Devem ser evitadas formulações que contenham metilparabeno, propilparabeno,
fenol etc. A dose necessária de DIPROBETA® é transferida para a seringa e, em seguida, o anestésico. A
mistura na seringa deve ser agitada levemente.
Em bursites agudas subdeltoides, subacromiais, olecranianas e pré-patelares, uma injeção intrabúrsica
de 1 a 2 mL de DIPROBETA® poderá aliviar a dor e restaurar a completa movimentação dentro de poucas
horas. A bursite crônica poderá ser tratada com doses reduzidas, uma vez que os sintomas agudos estejam
controlados. Em tenossinovite aguda, tendinite e peritendinite, uma injeção de DIPROBETA® poderá trazer
alívio. Em formas crônicas destas doenças, poderão ser necessárias injeções repetidas, de acordo com as
necessidades do paciente.
Após administração intra-articular de 0,5 a 2 mL de DIPROBETA®, ocorre alívio da dor, da sensibilidade e
rigidez associadas à osteoartrite e à artrite reumatoide dentro de 2 a 4 horas.
A duração do alívio, que varia amplamente nas duas condições, é de 4 semanas ou mais, na maioria dos
casos.
Uma injeção intra-articular de DIPROBETA® é bem tolerada pela articulação e pelos tecidos periarticulares.
As doses recomendadas para injeção intra-articular são:
– Grandes articulações (joelho, bacia, ombro): 1 – 2 mL
– Médias articulações (cotovelo, punho, tornozelo): 0,5 – 1 mL
– Pequenas articulações (pé, mão, tórax): 0,25 – 0,5 mL
Afecções dermatológicas poderão responder à administração intralesional de DIPROBETA®. A resposta
de algumas lesões não tratadas diretamente poderá ser devida a um leve efeito sistêmico do fármaco. No
tratamento intralesional, é recomendada uma dose intradérmica de 0,2 mL/cm2 de DIPROBETA® distribuída
igualmente com uma seringa do tipo tuberculina e agulha de calibre 26. A quantidade total de DIPROBETA®
aplicada em todas as áreas não deverá exceder 1 mL por semana. DIPROBETA® poderá ser usado efi cazmente
em afecções do pé que sejam suscetíveis aos corticoides. Bursite sob heloma duro poderá ser controlada
com duas injeções sucessivas de 0,25 mL cada. Em algumas condições, como hallux rigidus, 5º dedo varo
e artrite gotosa aguda, a melhora dos sintomas poderá ser rápida. Uma seringa do tipo tuberculina e uma
agulha de calibre 25 são adequadas para a maioria das injeções. As doses recomendadas, em intervalos de
aproximadamente uma semana, são: bursite sob heloma duro ou mole, 0,25 – 0,5 mL; bursite sob esporão
de calcanêo, 0,5 mL; bursite sobre hallux rigidus, 0,5 mL; bursite sobre 5º dedo varo, 0,5 mL; cisto sinovial,
0,25 – 0,5 mL; neuralgia de Morton (metatarsalgia), 0,25 – 0,5 mL; tenossinovite, 0,5 mL; periostite do cuboide,
0,5 mL; artrite gotosa aguda, 0,5 – 1 mL.
Depois de obtida uma resposta favorável, a dosagem de manutenção deverá ser determinada através da
diminuição da dose inicial em decréscimos graduais, a intervalos apropriados, até que seja encontrada a
dose mínima capaz de manter uma resposta clínica adequada.
A exposição do paciente a situações de estresse não relacionadas à doença em curso poderá necessitar
de um aumento da dose de DIPROBETA®. Se for necessária a descontinuação do fármaco após tratamento
prolongado, a dose deverá ser reduzida gradualmente.

SUPERDOSAGEM
Sintomas – A superdose aguda com corticosteroides não leva a situações de risco de vida.
Exceto nos casos de doses muito elevadas, alguns dias de dosagem excessiva com corticosteroides não
parecem produzir resultados prejudiciais na ausência de contraindicações específi cas, como em pacientes
com diabetes mellitus, glaucoma, úlcera péptica ativa ou em pacientes que estejam fazendo uso de medicamentos
como digitálicos, anticoagulantes cumarínicos ou diuréticos depletores de potássio.
Tratamento – Complicações resultantes dos efeitos metabólicos dos corticosteroides ou dos efeitos deletérios
da doença de base, ou concomitante, ou resultantes de interações medicamentosas deverão ser tratadas
apropriadamente.
Manter ingestão de líquidos adequada e monitorizar os eletrólitos séricos e urinários, com especial atenção
ao balanço de sódio e potássio. Tratar o desequilíbrio eletrolítico, se necessário.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Marca Registrada
Reg. MS nº 1.0577.0163
Número do lote, data de fabricação e validade: vide cartucho
Farm. Resp.: Dr. Marcelo Ramos – CRF-SP nº 16.440
Bunker Indústria Farmacêutica Ltda.
Rua Aníbal dos Anjos Carvalho, 212 – Cidade Dutra
São Paulo – SP
C.N.P.J. 47.100.862/0001-50
Indústria Brasileira

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