Princípio ativo: valsartanaDiovan

Indicações de Diovan

Tratamento da hipertensão arterial.

Efeitos Colaterais de Diovan

As reações adversas abaixo baseiam-se em dez estudos placebo-controlados nos quais os pacientes foram tratados com diversas doses de Diovan (10 mg a 320 mg) por até 12 semanas. Dados laboratoriais: em raros casos, o tratamento com Diovan pode ser acompanhado de queda do nível de hemoglobina e do hematócrito. Em estudos clínicos controlados, constatou-se redução significativa (> 20%) do hematócrito e da hemoglobina. Verificou-se neutropenia, elevações significativas da concentração de creatinina, potássio e bilirrubina total no soro. Ocasionalmente constatou-se nos pacientes tratados com Diovan uma elevação dos índices da função hepática.

Como Usar (Posologia)

A dose de Diovan recomendada é de 80 mg uma vez ao dia, independentemente de idade, raça ou sexo. O efeito anti-hipertensivo manifesta-se efetivamente dentro de 2 semanas e o efeito máximo após 4 semanas. Nos pacientes que não apresentarem controle adequado da pressão arterial com a dose diária recomendada, esta pode ser aumentada para 160 mg, ou um diurético pode ser associado. Diovan deve ser ingerido com um pouco de líquido. A ingestão pode ocorrer antes ou após as refeições. Não é necessário adaptar a dosagem para pacientes com insuficiência renal (clearance de creatinina > 10 ml/min). Não existem dados sobre pacientes com clearance de creatinina < 10 ml/min ou sobre pacientes submetidos à diálise. Para pacientes com insuficiência hepática de leve a moderada, a dose diária de Diovan não deve exceder a 80 mg. Não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal ou com insuficiência hepática de origem não biliar e sem icterícia. Diovan pode ser administrado concomitantemente com outros agentes anti-hipertensivos. A segurança e a eficácia de Diovan não estão estabelecidas para o uso em crianças. Superdosagem: embora não exista experiência de superdosagem com Diovan, o principal sinal que pode ser esperado é uma acentuada hipotensão. As medidas terapêuticas dependem do momento da ingestão e da natureza e gravidade dos sintomas, devendo-se dar prioridade máxima ao restabelecimento de condições circulatórias estáveis. Se a ingestão foi recente, deve-se induzir o vômito; caso contrário, deve-se administrar quantidade suficiente de carvão ativado. No caso de hipotensão, o paciente deve ser colocado em decúbito dorsal horizontal, e deve-se administrar rapidamente soluções hidroeletrolíticas. Diovan não pode ser removido por hemodiálise, por causa de sua forte ligação com as proteínas plasmáticas.

Contra-Indicações de Diovan

Hipersensibilidade aos componentes de Diovan. Gravidez. Pacientes com insuficiência hepática grave, cirrose biliar ou obstrução das vias biliares.

Precauções

Em pacientes com depleção grave de sódio e/ou hipovolemia, como nos que estejam recebendo altas doses de diuréticos, pode ocorrer, em casos raros, hipotensão sintomática após o início da terapia com Diovan. A depleção de sódio e/ou a hipovolemia devem ser corrigidas antes do início do tratamento com Diovan, por exemplo, pela redução da dose do diurético. Se ocorrer hipotensão, manter o paciente em posição supina e, se necessário, administrar infusão venosa de solução salina fisiológica. O tratamento com Diovan pode ser reintroduzido, uma vez que a pressão arterial esteja estabilizada. Hiperpotassemia: a administração simultânea de Diovan e de diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio, substitutos do sal ou outros medicamentos que contenham potássio e aumentem o nível de potássio no soro (ex., a heparina) pode provocar hiperpotassemia. Por isso, tais combinações devem ser evitadas. Pacientes com insuficiência cardíaca crônica grave. Pacientes cuja função renal depende da atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (ex., pacientes com insuficiência cardíaca grave) ao serem tratados com inibidores da ECA desenvolveram oligúria e/ou azotemia progressiva e, em raros casos, insuficiência renal aguda. Como até esta data não existe experiência terapêutica suficiente com pacientes portadores de insuficiência cardíaca grave, não pode ser excluída a possibilidade de que Diovan venha a prejudicar a função renal, pela inibição do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Estenose aórtica e da válvula mitral ou cardiomiopatia hipertrófica. Como ocorre com todos os vasodilatadores, Diovan deve ser usado com cuidado em pacientes portadores de estenose aórtica e da válvula mitral ou de cardiomiopatia hipertrófica. Angina pectoris. Em pacientes com doença coronária há experiências clínicas limitadas que não indicam agravamento da doença de base. Estenose arterial renal. Como as drogas que afetam o sistema renina-angiotensina-aldosterona podem aumentar a uréia sangüínea e a creatinina sérica em pacientes com estenose de arteria renal unilateral ou bilateral, recomenda-se a monitorização desses pacientes como medida de segurança. Insuficiência renal: nenhum ajuste de dose é necessário em pacientes com insuficiência renal. No entanto, como não há dados disponíveis em casos graves (clearance de creatinina < 10 ml/min), recomenda-se cautela. Transplante de rim: não existe experiência terapêutica suficiente com pacientes submetidos a transplante de rim. Insuficiência hepática: não é necessário ajuste de dose em pacientes com insuficiência hepática. Diovan é eliminado principalmente como composto inalterado na bile, e pacientes com distúrbios biliares obstrutivos mostraram clearance mais baixo de Diovan. Deve-se tomar cuidado especial ao se administrar Diovan a esses pacientes. Hiperaldosteronismo primário: pacientes com hiperaldosteronismo primário não devem ser tratados com Diovan, porque o sistema renina-angiotensina-aldosterona é afetado pela moléstia primária. - Gravidez e lactação: embora não exista experiência com o uso de Diovan em gestantes, em exposição intra-útero a inibidores da ECA administrados a gestantes durante o 2º e 3º trimestres da gestação, houve relatos de lesões e morte de fetos em desenvolvimento. Como para qualquer droga que atue diretamente sobre o sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA), Diovan não deve ser usado durante a gestação. Se ocorrer gravidez durante o tratamento, Diovan deve ser descontinuado assim que possível. Não se sabe se Diovan é excretado no leite humano. Não se recomenda o uso de Diovan em lactantes. Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou operar máquinas: assim como com outros agentes anti-hipertensivos, recomenda-se cautela ao se operar máquinas ou dirigir veículos. Interações medicamentosas: não foram observadas interações de significância clínica. Entre os fármacos com os quais se realizaram estudos clínicos incluem-se: cimetidina, warfarina, furosemida, digoxina, atenolol, indometacina, hidroclorotiazida, amlodipina e glibenclamida. Como Diovan não sofre extensa metabolização hepática, interações do tipo droga-droga, clinicamente relevantes em termos de indução metabólica ou inibição do sistema do citocromo P450, não são esperadas. Embora Diovan possua alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas, estudos in vitro não mostraram qualquer interação a esse nível com uma série de moléculas que também têm alta taxa de ligação a proteínas plasmáticas, como: diclofenaco, furosemida e warfarina. O uso concomitante de Diovan com diuréticos poupadores de potássio (espironolactona, triamtereno, amilorida), suplementos à base de potássio ou substitutos do sal que contenham potássio pode acarretar aumento do potássio sérico. Se o uso simultâneo desses compostos for considerado necessário, recomenda-se precaução.

Apresentação

Caixas com 14 e 28 cápsulas de 80 mg.

Composição

Cada cápsula contém: valsartan 80 mg;excipiente (celulose microcristalina, lauril sulfato de sódio, crospovidona, estearato de magnésio) q.s.p. 1 cápsula.

Laboratório

Novartis Biociências S.A.

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