Princípio ativo: metforminaDimefor

Indicações de Dimefor

A metformina deve ser usada primariamente no tratamento do diabetes mellitus não dependente de insulina (Tipo II), quando o tratamento dietético isolado tiver se mostrado insuficiente. É especialmente útil em pacientes com excesso de peso, nos quais a metformina freqüentemente provoca uma diminuição de peso. É também indicada como tratamento complementar com outros antidiabéticos orais, principalmente no caso de falha no tratamento com essas drogas de forma isolada. Em pacientes com diabetes mellitus insulinodependentes (Tipo I) que não estão adequadamente controlados, a metformina pode também ser adicionada ao regime terapêutico em uso para melhorar o controle metabólico e diminuir a necessidade diária de insulina exógena.

Efeitos Colaterais de Dimefor

As reações adversas mais comuns com o uso de metformina são as perturbações do trato gastrintestinal como anorexia, náusea, diarréia e desconforto abdominal. Esses efeitos ocorrem em aproximadamente 10 a 30% dos pacientes e geralmente perduram apenas nos primeiros dias de tratamento. Isto pode ser evitado ou minimizado, iniciando-se o tratamento com uma dose mais baixa e ingerindo a droga sempre durante uma refeição. Muito raramente a acidose lática foi associada com o tratamento com a metformina, porém quase todos os casos relatados envolviam pacientes com contra-indicação ao tratamento ou com ingestão de doses excessivamente altas.

Como Usar (Posologia)

Dose terapêutica usual: 1 comprimido a cada 12 horas, preferencialmente durante a refeição. Se necessário, a dose pode ser aumentada até o máximo de 3 comprimidos ao dia, a critério médico. Em caso de intolerância gastrintestinal, deve-se reduzir a posologia para 1 comprimido ao dia e aumentar gradualmente a dose conforme a tolerância e sempre ingerir o comprimido durante a refeição. A ação da metformina é progressiva e uma avaliação final de sua eficácia deve ser feita somente após 3 – 4 semanas de tratamento. – Superdosagem: os casos citados na literatura, demonstrando elevadas taxas plasmáticas de metformina, com conseqüente acidose lática, foram devidos à inobservância das contra-indicações. O prognóstico é favorável quando se estabelece uma hemodiálise que reduza rapidamente a hiperlactacidemia e a eliminação da metformina. Contudo, as hiperlactacidemias de origem anóxica complicando um estado de choque, uma insuficiência respiratória ou hepática, associadas a uma taxa normal ou ligeiramente elevada de metformina são de difícil reversão.

Contra-Indicações de Dimefor

Pacientes com história de hipersensibilidade à droga, coma hiperosmolar, cetoacidose diabética, insuficiência renal, insuficiência hepática grave, insuficiência respiratória grave, história recente de infarto agudo do miocárdio, alcoolismo, história de (ou) estados associados com acidose lática e estados clínicos predisponentes à hipoxia tecidual (anemia intensa, hemorragias importantes, choque circulatório, gangrena, baixo débito cardíaco).

Precauções

Como a eliminação da metformina ocorre por via renal, recomenda-se a monitorização da função renal em todos os diabéticos em uso da droga. O tratamento com a metformina deve ser interrompido 2 a 3 dias antes de cirurgias ou exames radiológicos contrastados, tais como, urografia excretora e angiografias intravenosas, devendo ser reiniciado somente após o paciente ter readquirido o controle da função renal. O uso de metformina também não é recomendável em condições que possam causar desidratação ou em pacientes que sofram infecções graves ou traumas. Em pacientes com quadro clínico de acidose metabólica sem evidências de cetoacidose, deve suspeitar-se de acidose lática. Nesse caso, deve-se suspender imediatamente o medicamento e encaminhar para tratamento hospitalar, voltado para correção de distúrbios hidroeletrolíticos e metabólicos secundários. Os pacientes que fazem uso de metformina devem ter os seus níveis de vitamina B12 avaliados anualmente, já que relatou-se uma diminuição reversível na absorção desta vitamina pelo trato gastrintestinal em pacientes em uso prolongado de metformina. Quando usada isoladamente, a metformina não tende a causar hipoglicemia. Porém, quando administrada em combinação com uma sulfoniluréia ou insulina, os níveis de glicose no sangue devem ser monitorizados. Embora a metformina seja muito eficaz no controle da hiperglicemia em pacientes diabéticos, a droga não provoca a diminuição dos níveis de glicemia em pacientes não diabéticos. A segurança global da metformina é comparável à das sulfoniluréias. Gravidez: apesar de não ser teratogênico e não atravessar a barreira placentária, não é aconselhável o uso de metformina durante a gravidez ou amamentação. Interações medicamentosas: foram relatadas interações com o uso de cimetidina (redução do clearance renal da metformina) e anticoagulantes cumarínicos (aumento da excreção do anticoagulante). Álcool, barbitúricos, salicilatos e fenotiazinas: pode haver potencialização no risco de acidose lática quando utilizados concomitantemente com as biguanidas. Drogas com efeitos hiperglicemiantes (corticosteróides, tiazídicos, anovulatórios, etc.) podem modificar a evolução do diabetes e requerer ajuste na posologia ou associações com outros agentes hipoglicemiantes (sulfoniluréias ou insulina).

Apresentação

Frasco com 30 comprimidos.

Composição

Cada comprimido contém: cloridrato demetformina 850 mg, excipiente q.s.p. 1 comprimido.

Laboratório

Eli Lilly do Brasil Ltda.

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