Princípio ativo: nifedipinoDilaflux
Classe terapêutica dos Antihipertensivos, Bloqueadores de Calcio e Vasodilatadores
Princípio ativo Nifedipina. Uso adulto. venda sob prescrição médica.

Indicações de Dilaflux

Tratamento da angina clássica (crônica estável ou associada a esforço), tratamento da angina vasoespástica (variante de Prinzmetal ou angina de repouso) e da angina instável. Tratamento da hipertensão arterial e da crise hipertensiva.

Efeitos Colaterais de Dilaflux

Reações adversas ocorrem predominantemente no início do tratamento e em geral são leves e transitórias.

Cefaléia, flush e sensação de calor podem ocorrer ocasionalmente. Em casos isolados, náusea, tontura, cansaço, reações dérmicas, parestesia, hipotensão severa e palpitações têm sido observados, principalmente depois de altas doses.

Edema de membros inferiores desenvolve-se ocasionalmente como resultado da dilatação seletiva dos vasos arteriais. Hiperplasia gengival e ginecomastia podem ocorrer em casos extremamente raros, durante terapêutica prolongada, porém regridem completamente após interrupção do tratamento.

Dores torácicas, por vezes tipo anginosa, podem desenvolver-se em casos extremamente raros, aproximadamente 15 a 30 minutos após a administração de Dilaflux. Se a relação com o medicamento for estabelecida, a terapêutica deve ser interrompida.

Também é raro observar-se alterações da função hepática (colestase intra-hepática e elevação das transaminases) e hiperglicemia transitória. Esta última deve ser considerada no paciente com diabetes mellitus embora Dilaflux não possua efeito diabetogênico.

Como Usar (Posologia)

O tratamento deve, na medida do possível, ser individualizado tendo em conta a severidade da doença e a resposta do paciente.

Recomenda-se o seguinte esquema terapêutico:
Coronariopatias: Angina do peito crônica estável (angina de esforço); angina do peito pós-infarto agudo do miocárdio; angina de repouso, angina vasoespástica (angina de Prinzmetal, angina variante) e angina instável: 10 mg, 3 vezes ao dia. Em geral, no caso de serem necessárias doses mais elevadas é possível aumentar, gradualmente, a dose diária de Dilaflux até 20 mg, 3 vezes ao dia (60 mg/dia).

Em casos isolados, para o tratamento do vasoespasmo coronário poder-se-á aumentar, temporariamente a dose diária até 20 mg seis vezes ao dia (120 mg/dia) no máximo.

Hipertensão arterial: 10 a 20 mg, 3 vezes ao dia.

Crise hipertensiva: 1 comprimido ou 1 cápsula via sublingual (mastigada); quando necessário pode-se administrar um segundo comprimido ou uma segunda cápsula, decorridos aproximadamente 30 minutos.

Terapêutica crônica: Como regra, os comprimidos e as cápsulas são deglutidos com um pouco de líquido, independentemente das refeições. Pacientes que recebem 20 mg como dose unitária devem espaçar as administrações em pelo menos 2 horas.

Crise hipertensiva: Nos casos em que seja necessário um rápido início de efeito deve-se administrar o comprimido pela via sublingual ou deve-se morder a cápsula e conservar o seu conteúdo na boca por algum tempo. A substância ativa será rapidamente absorvida por contato com a mucosa oral.

A cápsula vazia poderá ser deglutida.

Contra-Indicações de Dilaflux

Hipersensibilidade à Nifedipino, Hipotensão severa. Durante a gravidez seu uso deve ser evitado, a menos que eventuais benefícios se sobreponham ao risco potencial. Não há dados disponíveis sobre seu uso durante a lactação.

Precauções

O produto deve ser usado com cautela em pacientes em diálise com hipertensão maligna e insuficiência renal irreversível com hipovolemia, pois importante queda da pressão arterial pode ocorrer como resultado da vasodilatação. Pacientes sob terapia antianginosa com esta droga devem submeter-se a avaliações médicas regulares. Reações à droga, que variam de intensidade de indivíduo para indivíduo, podem reduzir a capacidade de dirigir ou de controlar máquinas. Isto pode ocorrer mormente no início do tratamento, na mudança de medicação ou sob ingestão alcóolica simultânea.

Modo de Uso (Posologia) de Dilaflux

O tratamento deve, na medida do possível, ser individualizado tendo em conta a severidade da doença e a resposta do paciente.

Recomenda-se o seguinte esquema terapêutico:
Coronariopatias: Angina do peito crônica estável (angina de esforço); angina do peito pós-infarto agudo do miocárdio; angina de repouso, angina vasoespástica (angina de Prinzmetal, angina variante) e angina instável: 10 mg, 3 vezes ao dia. Em geral, no caso de serem necessárias doses mais elevadas é possível aumentar, gradualmente, a dose diária de Dilaflux até 20 mg, 3 vezes ao dia (60 mg/dia).

Em casos isolados, para o tratamento do vasoespasmo coronário poder-se-á aumentar, temporariamente a dose diária até 20 mg seis vezes ao dia (120 mg/dia) no máximo.

Hipertensão arterial: 10 a 20 mg, 3 vezes ao dia.

Crise hipertensiva: 1 comprimido ou 1 cápsula via sublingual (mastigada); quando necessário pode-se administrar um segundo comprimido ou uma segunda cápsula, decorridos aproximadamente 30 minutos.

Terapêutica crônica: Como regra, os comprimidos e as cápsulas são deglutidos com um pouco de líquido, independentemente das refeições. Pacientes que recebem 20 mg como dose unitária devem espaçar as administrações em pelo menos 2 horas.

Crise hipertensiva: Nos casos em que seja necessário um rápido início de efeito deve-se administrar o comprimido pela via sublingual ou deve-se morder a cápsula e conservar o seu conteúdo na boca por algum tempo. A substância ativa será rapidamente absorvida por contato com a mucosa oral.

A cápsula vazia poderá ser deglutida.

Composições

Cada comprimido contém:
Nifedipino………………..10 mg
Excipientes (celulose microcristalina, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio, glicolato sódico de amido, amido, lactose) q.s.p………………..1 comprimido
Cada cápsula contém:
Nifedipino………………..10 mg
Excipientes (glicerina anidra, sacarina sódica, polietilenoglicol, gelatina, glicerina, dióxido de titânio, metilparabeno, propilparabeno, corante, essência e água deionizada) q.s.p………………..1 cápsula

Conduta Na Superdose

Nos casos de hipotensão pode ser administrado: dopamina ev, gluconato de cálcio, isoproterenol, metaraminol, norepinefrina ou dobitamina. devem ser administrados fluidos por via endovenosa e o paciente deve ser colocado em posição supina com os pés elevados.

Formas Farmacêuticas e Apresentações

Comprimidos: embalagem com 30 comprimidos.

Cápsulas: embalagens com 60 cápsulas.

Informações Técnicas

Mecanismo de ação: A Nifedipino é um bloqueador do influxo transmembrana de cálcio, através dos canais lentos, no músculo cardíaco e na musculatura lisa das artérias e arteríolas. Reduzindo a concentração de cálcio intracelular, a Nifedipino dilata as artérias coronárias e as artérias e arteríolas periféricas.

A Nifedipino é um potente vasodilatador, exercendo discreta ação depressora sobre a condução sino atrial e nodal. A Nifedipino causa um aumento reflexo na freqüência cardíaca em resposta a sua ação vasodilatadora, mascarando um efeito inotrópico negativo.

O produto liga-se fortemente às proteínas plasmáticas, tem meia vida de cerca de 2 horas e é excretado pelos rins (80%).

Informações ao Paciente

·· Ação esperada do medicamento: Após administração oral a ação de Dilaflux ocorre em torno de 20 min. Por via sublingual esta ação ocorre em aproximadamente 3 min.

· Cuidados de armazenamento: Proteger da luz e umidade. Conservar em temperatura ambiente.

· Prazo de validade: Não use o medicamento se o seu prazo de validade estiver vencido, o que pode ser verificado na embalagem externa do produto.

· Gravidez e lactação: Dilaflux não deve ser administrado durante a gravidez. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Dilaflux é distribuído para o leite materno. Informe o seu médico se está amamentando.

· Cuidados de Administração: Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

· Interrupção do tratamento: Geralmente não há cuidados especiais para a interrupção do tratamento, porém, recomenda-se redução gradual das doses. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

· Reações adversas: A administração do produto pode ocasionalmente provocar: sensação de pressão e dor de cabeça, rubor e sensação de calor na face, edema nas pernas, náuseas, vertigens, mal estar gástrico e reações alérgicas. Informe seu médico a ocorrência de reações desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

·· Contra-indicações e precauções: Informe seu médico se estiver utilizando outros medicamentos para a pressão, diuréticos, vasodilatadores ou cardiotônicos.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.

Interações Medicamentosas

O efeito hipotensor da Nifedipino pode ser potencializado por outras drogas anti-hipertensivas. A administração de Nifedipino em associação com betabloqueadores deve ser cuidadosa pois pode precipitar hipotensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e angina paradoxal. O efeito anti-hipertensivo da Nifedipino pode ser potencializado pela administração de cimetidina. Deve-se observar cuidadosamente os pacientes em uso de digitálicos ou antiarrítmicos associados com Nifedipino.

Nota: As concentrações séricas de cálcio não são afetadas pelos agentes antagonistas do cálcio, entre os quais se inclui a Nifedipino.

Laboratório

Medley S.A. Ind. Farm.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Adalat, Adalat Oros, Aldazida 50, Aldomet, Amiretic

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