Princípio ativo: glibenclamidaDiabexil
Indicações de Diabexil
Tratamento por via oral do diabetes melito não insulinodependente (tipo II ou diabetes do adulto).
Efeitos Colaterais de Diabexil
Em casos excepcionais, são observadas reações afetando o trato gastrintestinal, tais como, dor abdominal, náuseas, vômitos, diarréias, sensação de plenitude gástrica ou peso no epigastro. Em casos isolados, ocorreram reações de hipersensibilidade envolvendo a pele, incluindo fotossensibilidade. Raramente podem ocorrer reações alérgicas, inclusive com risco de vida. Existe a possibilidade de hipersensibilidade cruzada às sulfonamidas ou seus derivados. Em casos isolados, podem ocorrer distúrbios hematopoiéticos como, por exemplo, diminuição (leve a severa) das plaquetas (púrpura), hemácias e leucócitos que podem evoluir para séria depleção dos granulócitos (agranulocitose) ou depressão de todos os elementos celulares do sangue, sendo que uma das causas desta pancitopenia pode ser a mielossupressão. Em alguns casos, houve aceleração na degradação de células vermelhas (anemia hemolítica) e inflamação dos vasos sangüíneos (vasculites). Em alguns casos, podem ocorrer alterações hepáticas como, por exemplo, hepatite, icterícia e colestase, aumento das enzimas hepáticas e, até, distúrbios severos das funções do fígado, podendo levar à falência hepática, bem como prejuízo do controle metabólico da hiperglicemia. Caso o paciente apresente diminuição excessiva dos níveis de glicose no sangue (hipoglicemia) sem tratamento adequado, podem surgir determinadas manifestações neurológicas transitórias como, por exemplo, alterações da fala, da visão e sensação de paralisia. O uso de Diabexil pode causar prurido. Com relação aos íons séricos, o uso do produto pode levar a uma diminuição do sódio sérico. Ao dirigir veículos ou operar máquinas, podem ocorrer alterações do estado de atenção do paciente. Neste caso, o médico deve decidir se a terapia com Diabexil deve ser descontinuada ou não.
Como Usar (Posologia)
O uso de Diabexil para a estabilização do diabetes deve ser orientado somente pelo médico. Sem orientação médica, o tratamento, a dosagem do medicamento e a dieta prescrita não deverão ser interrompidos ou alterados. A dosagem de Diabexil é prescrita em função dos resultados de exames laboratoriais (doseamento de glicose no sangue e na urina). Normalmente, a dose inicial do tratamento é de ¢ a 1 comprimido diário. Se necessário, a dose inicial poderá ser gradualmente aumentada para 3 comprimidos ou, excepcionalmente, para 4 comprimidos diários, sempre sob rigorosa supervisão médica. Os comprimidos de Diabexil devem ser ingeridos, sem mastigar, com um pouco de líquido. A menos que seja prescrito de modo diferente, a primeira dose diária deve ser administrada imediatamente antes da primeira refeição substancial. Para os casos em que seja necessário mais de 1 comprimido ao dia, é recomendável dividir o total de comprimidos em duas administrações: uma dose antes da primeira refeição substancial e a outra antes do jantar. É importante seguir as instruções do médico ao usar Diabexil. Se ocorrerem erros de ingestão como, por exemplo, o esquecimento de uma dose, o paciente nunca deverá tomar uma dose maior mais tarde, devendo orientar-se pelas instruções do médico. Superdosagem: os sintomas e sinais de hipoglicemia podem ser corrigidos através da administração da carboidratos (açúcar puro, suco de frutas ou chá adoçado). Os adoçantes artificiais não são usados com esse objetivo. Caso medidas simples não funcionem para aliviar rapidamente a crise hipoglicêmica, o médico deverá ser chamado imediatamente para avaliar a eventual necessidade de hospitalização do paciente. – Pacientes idosos: a indicação de glibenclamida para pacientes idosos deverá ser adequadamente avaliada pelo médico, particularmente no que se refere às funções hepáticas e renais.
Contra-Indicações de Diabexil
Casos de hipersensibilidade à glibenclamida, diabetes insulinodependente (tipo I ou diabetes juvenil), coma diabético, insuficiência renal grave e descompensação metabólica do diabetes. Diabexil não deve ser administrado a mulheres grávidas ou lactantes. A conveniência do uso de Diabexil por mulheres que desejam engravidar deverá, sempre, ser definida pelo médico.
Precauções
Em todos os casos de diabetes, a base do tratamento é a dieta prescrita pelo médico e deve ser seguida com rigor. Diabexil nunca deverá ser administrado como substituto da dieta. Esta, aliada ao medicamento, é fundamental para a eficácia terapêutica, bem como para prevenir uma elevação exagerada no açúcar sangüíneo (hiperglicemia) ou uma queda do mesmo a valores muito baixos (hipoglicemia). Tais mudanças apresentam sinais característicos. Na hiperglicemia: secura na boca, sede intensa, pele seca e diurese freqüente. Na hipoglicemia: sudorese, fome intensa, tremor, agitação, cefaléia, distúrbios do sono, irritabilidade, depressão do humor e distúrbios neurológicos transitórios como alterações da fala, da visão e sensação de paralisia. Os sintomas e sinais de hipoglicemia podem ser corrigidos pela ingestão de carboidratos (suco de frutas adoçado, chá adoçado ou açúcar puro). O médico deve tomar conhecimento imediato de qualquer reação hipoglicêmica, podendo, assim, avaliar a necessidade de correção das doses de Diabexil. Se surgirem outras doenças durante o tratamento com Diabexil, o médico deverá ser imediatamente informado. A monitoração constante no tratamento de diabetes com glibenclamida é muito importante. Até atingir o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue, na eventual troca de medicamento antidiabético, ou, ainda, caso os comprimidos de Diabexil não sejam ingeridos regularmente, o estado de alerta pode alterar-se. Por isso, o paciente não deve dirigir ou operar máquinas. Esforços físicos severos devem ser evitados. Durante a lactação e em condições excepcionais de estresse, pode ser necessária uma suspensão temporária do produto, trocando-o por insulina, sempre sob orientação médica. – Interações medicamentosas: o uso concomitante com bebidas alcoólicas ou outras drogas pode alterar a ação hipoglicemiante de Diabexil. Por isso, outras drogas só deverão ser utilizadas com o conhecimento prévio do médico. A ação hipoglicemiante de Diabexil poderá ser potencializada quando se usam as seguintes drogas: agentes anabolizantes, inibidores da ECA, quinolonas, disopiramida, fluxetina, guanetidina, ácido paraminosalicílico, probenicida, tritoqualina, betabloqueadores, benzofibrato, preparações de biguanida, cloranfenicol, clofibrato, derivados cumarínicos, fenfluramina, feniramidol, inibidores da M.A.O., miconazol, pentoxilina (uso parenteral em altas doses), preparações de fenilbutazona, fosfamidas, salicilatos, sulfimpirazona, sulfonamidas, preparações de tetraciclina. A ação hipoglicemiante de Diabexil pode ser diminuída e, em conseqüência, ocorrer descontrole do diabetes, quando o medicamento for usado concomitantemente com as seguintes drogas: acetazolamida, diazóxido, glucagon, fenotiazínicos, fenitoína, laxativos usados abusivamente, corticosteróides, diuréticos (saluréticos), nicotinatos em altas doses, derivados fenotiazínicos, hormônios sexuais (progestogênios, estrogênios), agentes simpaticomiméticos e hormônios da tiróide. Potencialização e atenuação dos efeitos de Diabexil podem ocorrer em pacientes que façam uso concomitante de clonidina e reserpina. A ingestão de bebidas alcoólicas pode potencializar a ação hipoglicemiante de Diabexil. Por isso, a quantidade permitida de tais bebidas deverá ser discutida com o médico. O abuso crônico de laxantes e o alcoolismo crônico podem levar à deterioração do controle do diabetes. Embora raramente, podem ocorrer casos de potencialização ou atenuação do efeito hipoglicemiante de Diabexil quando usado concomitantemente com antagonistas H2. O uso de Diabexil pode aumentar ou diminuir os efeitos dos derivados cumarínicos.
Apresentação
Embalagem com 30 comprimidos sulcados.
Composição
Cada comprimido sulcado contém: glibenclamida5,0 mg; amido 10,0 mg; lactose 40,0 mg; solução de gelatina 4% 2,0 mg; talco q.s.p. 100,0 mg.
Laboratório
Dansk Flama