Princípio ativo: dexametasonaDexametasona
Composição – DEXAMETASONA
cada comprimido contém: dexametasona (comoacetato) 0,5 mg. Cada grama do creme dermatológico contém: dexametasona (como acetato) 1 mg; sulfato de neomicina (equivalente a 3,5 mg de neomicina base) 5 mg. Excipientes: cloreto de benzalcônio, cera auto- emulsionante, parabenos, butilhidroxitolueno, metabissulfito de sódio, vaselina sólida, E.D.T.A. sódico e água purificada.
Posologia e Administração – DEXAMETASONA
comprimidos: a administração do produto é orientada pelos princípios de que a posologia é individualizada de acordo com a intensidade da doença e a resposta do paciente. A administração deve ser diminuída ou suspensa gradualmente quando a terapêutica for instituída por mais tempo do que uns poucos dias. As necessidades totais diárias de Dexametasona devem ser divididas em 3 ou 4 doses iguais. Afecções crônicas não fatais: usualmente 1,5 a 3 mg diários; a dose de manutenção pode ser 0,7 mg diários. Afecções não agudas não fatais: usualmente 2,0 a 3,0 mg diários. Crupe: usualmente 2 a 5 mg diários. Síndrome adrenogenital: dose diária 0,5 a 1,5 mg. Redução da posologia: uma vez conseguida uma gradatividade de 0,25 mg ou 0,5 mg cada quatro ou cinco dias até se conseguir uma dose de manutenção adequada. Creme dermatológico: aplicação tópica duas a quatro vezes ao dia (se necessário cobrir o local com curativo poroso gaze). – Superdosagem: o tratamento prolongado com a dexametasona pode provocar supressão do funcionamento hipofisário-adrenal, distúrbios hidroeletrolíticos, hiperglicemia e glicosúria, imunodepressão, osteoporose, úlcera péptica, distúrbios comportamentais, parada do crescimento, catarata subcapsular posterior e síndrome de Cushing. Utilizar a menor dose possível para se controlar a afecção em tratamento e quando possível sua redução deve ser gradativa. Em grandes doses deve-se administrar antiácidos entre as refeições para prevenir úlcera péptica.
Precauções – DEXAMETASONA
a administração de corticosteróides se fará estritamente sob orientação médica. A terapêutica conjunta com um agente antimicrobiano específico geralmente em doses muito maiores que as usualmente empregadas, é essencial sempre que o corticostéroide for administrado em presença de uma infecção intercorrente diagnosticada ou suspeita. Contudo, tenha- se em mente que o uso do corticosteróide pode mascarar uma infecção e levar o observador a conclusões errôneas quanto às condições do paciente. Gravidez e lactação: embora a gravidez não seja considerada como contra-indicação ao uso de corticosteróides, estes devem ser administrados com cuidado principalmente durante o primeiro trimestre da gravidez. Os recém-nascidos a cujas mães foram administrados esteróides adrenocorticais durante a gravidez devem ser cuidadosamente observados, a fim de que seja verificada a presença de hipoadrenalismo e tomadas as medidas convenientes. A terapêutica com corticosteróides, demasiado prolongada, poderá quando da suspensão total da mesma, causar relativa insuficiência adrenocortical, o que geralmente se evita pela redução gradual da posologia. Entretanto, um estado potencialmente pode persistir assintomaticamente por algum tempo. Por conseguinte, se durante o tratamento ou após o mesmo ter se completado o paciente for submetido a estresse particularmente acentuado, tais como, intervenções cirúrgicas ou traumas, a terapêutica deverá ser aumentada durante o período do estresse e continuada após o mesmo. Neste caso deve-se preferir cortisona ou hidrocortisona. O uso em pacientes idosos (acima de 65 anos) requer um rigoroso controle médico com o ajuste de posologia. – Interações medicamentosas: o ácido acetilsalicílico deve ser utilizado cautelosamente com dexametasona na hipotrombinemia. Corticosteróides podem alterar a resposta a anticoagulantes. O uso de anticoncepcionais orais pode inibir o metabolismo hepático do corticóide.
Reações adversas – DEXAMETASONA
podem ocorrer períodos de remissão espontânea em certas condições crônicas, tais como, lúpus eritematoso disseminado e artrite reumatóide. Em tais casos é aconselhável a suspensão gradual terapêutica, com administração concomitante de corticotropina a fim de acelerar o retorno ao normal da função adrenocortical. Equilíbrio nitrogenado negativo, osteoporose, ativação ou sangramento da úlcera, aumento das necessidades de insulina em pacientes portadores de diabetes mellitus, amenorréia, insônia e perturbações psíquicas. Síndrome de abstinência de corticosteróide: como resultado da suspensão da droga, após tratamento prolongado, pode ocorrer uma insuficiência adrenal aguda com febre, mialgia, artralgia e mal- estar.
Contra-Indicações – DEXAMETASONA
hipersensibilidade a qualquer componente da fórmula. Relativas: úlcera péptica, osteoporose, diverticulite, tromboflebites, tuberculose ativa latente ou duvidosamente curada e anastomose intestinal recente. Absolutas: infecções agudas ou crônicas, especialmente varicela e herpes simples oftálmica, diabetes mellitus e tendências psicolíticas.
Indicações – DEXAMETASONA
no tratamento de qualquer condição que responda à terapêutica com adrenocorticóides. Doenças do colágeno: artrite reumatóide, febre reumática aguda, escleroderma, dermatomicose, lúpus eritematoso. Condições alérgicas: asmas brônquicas, rinites alérgicas, dermatose alérgica, doença do soro e reações consequentes à transfusão sanguínea. Afecções inflamatórias dos olhos: irites, herpes- zoster oftálmico, neurite óptica e neurite retrobulbar e oftálmica simples. Afecções malignas (benefícios temporários dos sintomas): leucemia, granulomatose pulmonar, linfomas e carcinoma. Afecções dos tecidos moles: bursite e sinovites. Discrasias sanguíneas: anemia aplástica, anemia hemolítica adquirida, púrpura trombocitopênica idiopática, púrpura alérgica. Insuficiência adrenocortical, doenças respiratórias, doenças gastrintestinais e síndrome do sofrimento respiratório neonatal.
Apresentação – DEXAMETASONA
caixa com 1 blister de 10 comprimidos e creme dermatológico em bisnagas de alumínio com 15 g.
LABORATÓRIO
DUCTO