Princípio ativo: cipionato de testosterona

C5 – Anabolizantes – Receituário de controle especial em duas vias

Deposteron

Indicações de Deposteron

Hipogonadismo primário congênito ou adquirido, quando há insuficiência testicular devido ao criptorquidismo, torsão bilateral, orquite, síndrome de ausência testicular ou orquidoctomia. Hipogonadismo hipogonadotrófico: quando há deficiência congênita ou adquirida de LH-RH (hormônio liberador do hormônio luteinizante) ou dano hipotalâmico-hipofisário devido a cirurgias, traumas, tumores ou radiação. Puberdade retardada: quando há padrão familiar de puberdade tardia, não secundária a uma desordem patológica, em pacientes que não responderam à terapia psicológica de suporte. Climatério masculino: como terapia repositora na impotência ou outros sintomas associados a esta desordem, quando a etiologia é devida a uma deficiência androgênica constatada. Desnutrição severa na velhice: desde que o aporte protéico seja suficiente. Anemias específicas: anemia aplástica, mielofibrosa, mieloesclerose, metaplasia mielóide agnogênica, anemias hipoplásticas causadas por malignidade ou drogas mielotóxicas. Carcinoma inoperável do seio: como tratamento paliativo secundário ou terciário do câncer metastático do seio em mulheres com tumores hormônio-receptivos ou que tenham demonstrado previamente resposta à terapia hormonal.

Efeitos Colaterais de Deposteron

As seguintes reações exigem acompanhamento médico: virilização e irregularidades menstruais em mulheres, irritabilidade na bexiga, ginecomastia, epididimite em homens. Anafilaxia, edema, eritrocitose, irritação gastrintestinal, hipercalcemia e policitomia, alopecia androgência, seborréia e acne, em homens e mulheres. Carcinoma, hipertrofia prostática e aumento do desejo sexual podem se desenvolver em pacientes idosos. São reações adversas de incidência rara ocorridas durante terapia de longo prazo ou com altas dosagens: necrose hepática, leucopenia, púrpura hepática. Outras reações raras são: constipação, náusea, diarréia, infecção, vermelhidão, dor ou irritação no local da injeção, alterações da libido, dor estomacal, dificuldade no sono, impotência, atrofia testicular, cefaléia, ansiedade, depressão, parestesia generalizada, apnéia do sono, rash cutâneo.

Como Usar (Posologia)

Hipogonadismo, climatério e impotência (terapia de reposição masculina): 50 a 400 mg, I.M., a cada 2 a 4 semanas. Puberdade retardada masculina (terapia de reposição): 25 a 200 mg, a cada 2 a 4 semanas, por um período usualmente limitado a 6 meses. Antineoplásico, em câncer inoperável do seio (feminino): 200 a 400 mg, I.M., a cada 2 a 4 semanas. Vias e cuidados especiais de administração: o uso da agulha ou seringa úmidas por causar turvação na solução, o que não afeta, entretanto, a efetividade da medicação. Se, porventura, verificar a formação de cristais nas ampolas, o aquecimento e agitação podem proporcionar a redissolução imediata. A injeção intramuscular deve ser administrada profundamente no músculo glúteo ou no deltóide, em caso de indivíduos grandes. Não administrar intravenosamente. – Superdosagem: doses freqüentes podem desencadear sintomas de sobredosagem de remissão lenta, por tratar-se de medicamento, de longa ação. Recomenda-se suspender imediatamente o medicamento.

Contra-Indicações de Deposteron

Portadores de câncer do seio (masculino), câncer ou adenoma de próstata sabido ou suspeito, insuficiência cardíaca, hepática ou renal grave; indivíduos pré-púberes ou em estados agressivos; gravidez. – Advertências: no tratamento paliativo de câncer do seio descontinuar a terapia se após três meses a doença voltar a progredir ou se for verificada hipocalcemia em qualquer fase do mesmo. A androgenoterapia na mulher, mesmo de curta duração, pode precipitar virilização, particularmente vocal e pilosa. A androgenoterapia é desaconselhada para melhorar a performance atlética. Em crianças, deve-se usar Deposteron com cautela devido aos efeitos adversos no processo de maturação óssea, que pode ser acelerado sem produzir ganho compensatório no crescimento linear.

Precauções

Quando pacientes masculinos, acima de certa idade, são tratados com andrógenos, eles podem ter um risco maior de aumento de tamanho da próstata ou de desenvolvimento de câncer de próstata. Por esta razão, exames de próstata e de sangue são freqüentemente realizados antes de prescrever andrógenos a homens de mais de 50 anos. Os exames podem ser repetidos durante o tratamento. Fertilidade: durante o tratamento de longo prazo pode ocorrer oligospermia, azoospermia ou função reduzida do esperma, resultando em possível infertilidade, com remissão espontânea após a descontinuidade da terapia. Hipertrofia prostática aguda benigna: pacientes com esta condição podem desenvolver obstrução uretral aguda, exigindo suspensão imediata da medicação. Monitoramento: deve-se determinar freqüentemente os níveis séricos e urinários de cálcio em mulheres portadoras de carcinoma metastático do seio sob tratamento com testosterona. Durante o tratamento em meninos em idade pré-puberal, fazer radiografia óssea a cada 6 meses. Porfiria aguda intermitente: cautela em pacientes que já apresentam esse quadro. Andrógenos podem precipitar ataques desta afecção. É usualmente preferível iniciar o tratamento com doses terapêuticas plenas e ajustar posteriormente às características individuais. – Interações medicamentosas: os seguintes fármacos podem interagir com Deposteron: adreno, glico ou mineralocorticóides; corticotrofina, alimentos ou medicação contendo sódio (podem aumentar o risco de edema e predispor à acne). Antidiabéticos orais ou insulina (pode haver redução dos níveis séricos de glicose). Somatotrofina (pode acelerar a maturação das epífises). Medicamentos hepatotóxicos (a incidência de hepatotoxicidade pode ser aumentada).

Apresentação

Solução oleosa injetável em caixas com 1 e 3 ampolas de 2 ml.

Composição

Cada ampola contém: cipionato de testosterona200 mg. Veículo oleoso q.s.p. 2 ml.

Laboratório

Novaquímica Natures Plus

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