Princípio ativo: medroxiprogesteronaDepo Provera 150
Laboratório
Pfizer
Apresentação de Depo Provera 150
Depo Provera suspensão injetável 150 mg/mL em embalagem contendo 1 frasco-ampola com 1 mL. Depo Provera suspensão injetável 150 mg/mL em embalagem contendo 1 seringa descartável preenchida estéril com 1 mL + 1 agulha descartável.
Depo Provera 150 – Indicações
Depo Provera (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg é indicado como contraceptivo (supressão da ovulação). É um anticoncepcional injetável de ação prolongada, que deve ser administrado em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). Se passados mais de 91 dias da última aplicação deve-se excluir gravidez através de um teste sorológico antes de realizar uma nova aplicação de Depo Provera 150 mg . Uso por Longo Prazo Uma vez que a perda da densidade mineral óssea pode ocorrer em mulheres na prémenopausa, que utilizam acetato de medroxiprogesterona injetável a longo-prazo (vide Advertências e Precauções Especiais Perda da Densidade Mineral Óssea e Propriedades Farmacodinâmicas Estudos Clínicos – Estudos de Densidade Mineral Óssea), uma avaliação do risco/benefício, que também considere a diminuição da densidade mineral óssea ocorrida durante a gravidez e lactação, deve ser considerada.
Contra-indicações de Depo Provera 150
Depo Provera (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg é contra-indicado a pacientes grávidas ou com suspeita de gravidez; como teste para diagnóstico de gravidez, a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao acetato de medroxiprogesterona ou a qualquer componente da fórmula; a pacientes com sangramento vaginal de causa não-diagnosticada; a pacientes com suspeita de neoplasia mamária ou neoplasia mamária comprovada; a pacientes com disfunção hepática grave; a pacientes com tromboflebite ativa ou história atual ou pregressa de distúrbios tromboembólicos ou cerebrovasculares; a pacientes com história de aborto retido.
Advertências
Gerais No caso de perdas sangüíneas vaginais inesperadas durante o tratamento com Depo Provera (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg, aconselha-se investigação diagnóstica. Depo Provera 150 mg pode causar algum grau de retenção hídrica, portanto, deve-se ter cautela ao tratar pacientes com condições médicas pré-existentes que possam ser agravadas pelo acúmulo de líquidos tais como: epilepsia, enxaqueca, asma e distúrbio cardíaco ou renal. Pacientes com história de tratamento para depressão devem ser monitoradas cuidadosamente durante o tratamento com Depo Provera 150 mg. Algumas pacientes recebendo acetato de medroxiprogesterona podem apresentar uma diminuição na tolerância à glicose. Portanto, pacientes diabéticas devem ser cuidadosamente observadas durante terapia com Depo Provera 150 mg. Havendo necessidade de exame histológico endometrial ou endocervical, o patologista (ou laboratório) deve ser informado de que a paciente está sob tratamento com Depo Provera 150 mg. O médico/laboratório deve ser informado de que o uso de Depo Provera 150 mg pode diminuir os níveis dos seguintes biomarcadores endócrinos: esteróides plasmáticos/urinários (cortisol, estrogênio, pregnanodiol, progesterona, testosterona); gonadotrofinas plasmáticas/urinárias (LH e FSH); globulina ligada a hormônios sexuais. Se ocorrer perda completa ou parcial súbita de visão ou no caso de instalação súbita de proptose, diplopia ou enxaqueca, a medicação não deve ser re-administrada até realização de exame. Se o exame revelar papiledema ou lesões vasculares retinianas, a medicação não deve ser readministrada. O acetato de medroxiprogesterona não apresentou associação causal com a indução de distúrbios trombóticos ou tromboembólicos (tromboflebite, embolia pulmonar, alterações cerebrovasculares e trombose da retina), entretanto, Depo Provera 150 mg não é recomendado a pacientes com história de tromboembolismo venoso. A descontinuação do medicamento é recomendada a pacientes que desenvolverem tromboembolismo venoso durante o tratamento com Depo Provera 150 mg. Tabela – Expectativa mais baixa e taxas típicas de falha, expressas como percentual de mulheres que engravidam acidentalmente no primeiro ano de uso contínuo de métodos anticoncepcionais. Método Menor Expectativa Taxa Típica Depo Provera (progestágeno injetável) 0,3 0,3 Implantes (Norplant – 6 cápsulas) 0,2* 0,2* Esterilização feminina 0,2 0,4 Esterilização masculina 0,1 0,15 Pílula Combinada Apenas progestágeno 0,1 0,5 3 DIU Progestasert Cobre T380A 2,0 0,8 3 Preservativo masculino (camisinha) 2 12 Diafragma 6 18 Pessário 6 18 Espermicidas 3 21 Esponja vaginal: mulheres multíparas mulheres nulíparas 9 6 28 18 Abstinência periódica 1-9 20 Coito interrompido 4 18 Nenhum método 85 85 Fonte: Trussel et al. A guide to interpreting contraceptive efficacy studies. Obstet.Gynecol. 1990; 76:558-67. * Bula de Norplant Menor expectativa: quando o método é usado exatamente como indicado. Taxa típica: inclui aquelas que não seguem exatamente as recomendações. O médico deve estar alerta para a possibilidade de ocorrer gravidez ectópica nas pacientes tratadas com Depo Provera 150 mg que engravidarem ou se queixarem de dor abdominal intensa. O exame físico preliminar da paciente e seu acompanhamento devem incluir uma avaliação adequada da mama e de órgãos pélvicos, bem como o teste de Papanicolau. O uso de Depo Provera 150 mg pode mascarar o aparecimento do climatério. Devido à sua ação prolongada e à conseqüente dificuldade em prever o tempo de sangramento após a injeção, Depo Provera 150 mg não é recomendado para tratamento de amenorréia secundária ou sangramento uterino funcional. Nessas condições recomendase a terapia por via oral. Este medicamento pode interromper a menstruação por período prolongado e/ou causar sangramentos intermenstruais severos. Advertências e Precauções Especiais Perda da Densidade Mineral Óssea O uso de acetato de medroxiprogesterona injetável reduz os níveis de estrógeno sérico em mulheres na pré-menopausa e está associado a perda significativa da densidade mineral óssea devido ao ajuste do metabolismo ósseo para um nível mais baixo de estrógeno. Esta perda da densidade mineral óssea é particularmente preocupante durante a adolescência e início da fase adulta, um período crítico do crescimento ósseo. A perda óssea é maior com o aumento da duração do uso e pode não ser completamente reversível. Não se sabe se o uso de acetato de medroxiprogesterona injetável irá reduzir o pico de massa óssea em mulheres mais jovens e aumentar o risco de fraturas osteoporóticas ao longo da vida. Tanto em mulheres adultas e adolescentes, a redução da densidade mineral óssea durante o tratamento parece ser substancialmente reversível após a descontinuação de injeções de acetato de medroxiprogesterona e o aumento da produção de estrógeno ovariano (vide Propriedades Farmacodinâmicas Estudos de Densidade Mineral Óssea). Um estudo de coorte retrospectivo para avaliar o efeito do acetato de medroxiprogesterona injetável na incidência de fraturas ósseas foi conduzido com 312.395 mulheres que utilizam contraceptivos no Reino Unido. As taxas de incidência de fraturas foram comparadas entre pacientes que utilizavam acetato de medroxiprogesterona de depósito (DMPA) e pacientes que utilizam contraceptivos, mas que nunca haviam usado DMPA. A razão da taxa de incidência (RTI) para qualquer fratura durante o período de acompanhamento (média = 5,5 anos) foi de 1,41 (IC 95% 1,35, 1,47). Entre a sub-coorte de dados antes e após o primeiro relato de tratamento com contraceptivo (n = 166.367), comparações foram realizadas para o período de acompanhamento e também para o período de 6 meses antes do primeiro relato de tratamento com contraceptivo. Comparando as pacientes que utilizam DMPA com as pacientes que não utilizam, a RTI para qualquer fratura pré-tratamento (RTI 1,28, IC 95% 1,07, 1,53) foi comparável ao RTI pós-tratamento (RTI 1,37, IC 95% 1,29, 1,45). Os resultados gerais dão suporte à conclusão de que a alta incidência de fraturas entre pacientes que utilizam DMPA neste estudo ocorre principalmente devido ao resultado de outros fatores do que à exposição ao DMPA. O acetato de medroxiprogesterona injetável deve ser utilizado como método contraceptivo a longo-prazo (mais do que 2 anos), apenas se outros métodos contraceptivos forem inadequados. A densidade mineral óssea deve ser avaliada quando uma mulher precisar utilizar o acetato de medroxiprogesterona a longo-prazo. Nas adolescentes, a interpretação dos resultados de densidade mineral óssea deve ser feita levando em conta a idade da paciente e a maturidade esquelética. Outro método contraceptivo deve ser considerado na análise risco/benefício do uso de acetato de medroxiprogesterona injetável em mulheres com fatores de risco para osteoporose tais como: Uso crônico de álcool e/ou tabaco; Uso crônico de medicamentos que podem reduzir a massa óssea como anticonvulsivantes ou corticosteróides; Baixo índice de massa corpórea e distúrbios alimentares, por exemplo, anorexia nervosa e bulimia; Doença do metabolismo ósseo; História familiar importante de osteoporose. É recomendado que todas as pacientes tenham uma ingestão adequada de cálcio e vitamina D. Contracepção Na maioria das mulheres que utilizam Depo Provera 150 mg observa-se uma modificação do seu padrão de sangramento menstrual (por ex.: sangramento irregular ou imprevisível, raramente, sangramento contínuo ou abundante). Quando as mulheres continuam a usar Depo Provera 150 mg, poucas apresentam sangramento irregular e muitas apresentam amenorréia. No caso de sangramento persistente ou grave, deve ser realizada uma investigação apropriada para descartar a possibilidade de doença orgânica, devendo o tratamento adequado ser instituído quando necessário. Após injeções repetidas, a amenorréia e a anovulação podem persistir por até 18 meses e, em raros casos, por períodos ainda mais longos. Recomenda-se que o médico alerte a paciente no início do tratamento, que seu ciclo menstrual pode sofrer alterações, podendo ocorrer hemorragia ou sangramentos intermenstruais imprevistos, mas que, com o decorrer do tratamento com Depo Provera 150 mg, esses efeitos geralmente diminuem até chegar à amenorréia, sem que haja necessidade de qualquer outra terapia. O levantamento de casos controlados de pacientes em terapia com Depo Provera 150 mg por tempo prolongado, constatou aumento discreto ou nulo do risco global de câncer de mama e nenhum aumento do risco geral de câncer ovariano, de fígado ou de colo uterino, bem como um efeito prolongado protetor, no sentido de reduzir o risco de câncer do endométrio na população de pacientes. O aumento do risco relativo (RR) de 2,19 (Intervalo de Confiança = IC 95% 1,23 a 3,89) foi associado ao uso de Depo Provera por mulheres nas quais a primeira exposição ao medicamento ocorreu nos 4 anos anteriores e com idade inferior a 35 anos. Entretanto, o RR global para pacientes que utilizam freqüentemente Depo Provera 150 mg foi de apenas 1,2 (IC 95% 0,96 a 1,52). Outras análises recentes mostraram resultados semelhantes no RR de câncer de mama associado ao uso de Depo Provera 150 mg. Depo Provera 150 mg possui efeito contraceptivo prolongado. O tempo médio da concepção (para pacientes com capacidade para tal) após a suspensão do medicamento é de 10 meses, com uma variação de 4 a 31 meses, independentemente da duração do uso. Pacientes em terapia com Depo Provera 150 mg apresentaram tendência de aumento de peso durante o tratamento. No caso de surgimento de icterícia, deve-se considerar a não re-administração do medicamento. As pacientes devem ser alertadas para o fato de que Depo Provera 150 mg não protege contra a infecção pelo HIV (AIDS), nem contra outras doenças sexualmente transmissíveis.
Uso na gravidez de Depo Provera 150
Depo Provera 150 mg é contra-indicado a mulheres grávidas. Alguns relatos sugerem uma associação entre a exposição intra-uterina a fármacos progestacionais durante o primeiro trimestre da gravidez e anormalidades genitais em fetos. Crianças nascidas de mães com gravidez acidental um a dois meses após a injeção de acetato de medroxiprogesterona suspensão injetável, podem estar sob risco aumentado de baixo peso ao nascer que, por sua vez, está associado ao risco aumentado de morte neonatal. O risco atribuível é baixo, uma vez que tais gestações são incomuns (vide Propriedades Farmacocinéticas). Se a paciente engravidar enquanto estiver utilizando Depo Provera 150 mg, ela deve ser informada do risco potencial para o feto. Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez. Depo Provera é um medicamento classificado na categoria X de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento. Uso durante a Lactação O acetato de medroxiprogesterona e seus metabólitos são excretados no leite materno. Não há evidência sugerindo que esse fato determine qualquer dano ao lactente (vide Propriedades Farmacocinéticas).
Interações medicamentosas de Depo Provera 150
A administração concomitante de aminoglutetimida e altas doses de Depo Provera (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg, pode diminuir significativamente os níveis séricos de acetato de medroxiprogesterona. As pacientes que utilizam altas doses de Depo Provera 150 mg devem ser alertadas para a possibilidade de redução da eficácia com o uso de aminoglutetimida. Interações em Testes Laboratoriais Certos testes de função endócrina e, possivelmente, hepática, podem ser afetados pelo tratamento com Depo Provera 150 mg. Portanto, se esses testes resultam anormais em pacientes sob terapia com essa medicação, recomenda-se que sejam repetidos após a retirada do fármaco. O patologista clínico deve ser informado do tratamento progestágeno, quando forem enviadas amostras relevantes. Os seguintes resultados laboratoriais podem ser afetados pelo uso de progestágenos, inclusive Depo Provera 150 mg: Aumento do iodo ligado à proteína, aumento do iodo ligado à proteína extraível pelo butanol e diminuição dos valores de captação de T3; aumento dos valores dos testes de coagulação para a protrombina (Fator II) e Fatores VII, VIII, IX e X; aumento nos testes de bromossulftaleína e outros testes de função hepática; alteração nos testes de tolerância à glicose e no teste de metirapona. Os efeitos do acetato de medroxiprogesterona no metabolismo lipídico são inconsistentes: foram observados tanto aumentos quanto reduções nos níveis de colesterol total, dos triglicérides e do colesterol das lipoproteínas de baixa (LDL) e alta densidade (HDL); diminuição da concentração de hormônio sexual ligado à globulina; diminuição dos níveis de gonadotrofina; diminuição dos níveis de esteróides plasmáticos e urinários (por ex. progesterona, estradiol, pregnanodiol, testosterona, cortisol).
Reações adversas / Efeitos colaterais de Depo Provera 150
Infecções e infestações: vaginite. Sistema imune: reações de hipersensibilidade (por ex.: reações de anafilaxia e anafilactóides, angioedema). Endócrino: anovulação prolongada. Metabolismo e nutrição: retenção hídrica, variações de peso. Psiquiátrico: depressão, diminuição da libido ou anorgasmia, insônia, nervosismo. Sistema nervoso: convulsões, tontura, cefaléia, sonolência. Vascular: distúrbios tromboembólicos, ondas de calor. Gastrintestinal: dor ou desconforto abdominal, distensão abdominal, náusea. Hepatobiliar: icterícia. Pele e Tecido subcutâneo: acne, alopecia, hirsutismo, prurido, rash, urticária. Musculoesquelético e tecido conjuntivo e ósseo: artralgia, dor nas costas, cãibras nas pernas. Sistema reprodutivo e mama: sangramento uterino anormal (irregular, aumento, redução), amenorréia, leucorréia, dor pélvica, galactorréia, mastodinia, sensibilidade nas mamas. Geral e local da administração: fadiga, astenia, reações no local da injeção, pirexia. Laboratorial: redução da tolerância à glicose, distúrbios da função hepática, perda da densidade mineral óssea. Reações Adversas Pós-comercialização Na experiência pós-comercialização foram relatados casos raros de osteoporose, incluindo fraturas osteoporóticas relatadas por pacientes utilizando acetato de medroxiprogesterona IM.
Depo Provera 150 – Posologia
O frasco-ampola e a seringa preenchida de Depo Provera (acetato de medroxiprogesterona) 150 mg, devem ser vigorosamente agitados antes do uso, para garantir que a dose a ser administrada represente uma suspensão uniforme. A dose recomendada para contracepção (supressão da ovulação) é de 150 mg de acetato de medroxiprogesterona (1 mL de Depo Provera 150 mg administrada por injeção intramuscular profunda nos músculos glúteo ou deltóide) em intervalos de 12 a 13 semanas, sendo no máximo a cada 13 semanas (91 dias). A suspensão intramuscular não foi formulada para ser administrada por injeção subcutânea. Para assegurar que a paciente não esteja grávida no momento da primeira administração, é importante que a injeção seja aplicada durante os 5 primeiros dias após o início de um ciclo menstrual normal; ou nos 5 primeiros dias pós-parto se a paciente não estiver amamentando a criança ao seio. Caso a paciente esteja amamentando exclusivamente, a administração de Depo Provera 150 mg deve ser realizada somente a partir da 6ª semana pós-parto. Se o período entre as injeções for maior do que 13 semanas, (91 dias) o médico deve certificar-se que a paciente não esteja grávida antes da administração da medicação. A eficácia do tratamento depende da adesão ao esquema de dosagem de Depo Provera 150 mg. A dose não necessita ser ajustada ao peso corporal. Trocando outros anticoncepcionais por Depo Provera 150 mg A troca de outro método anticoncepcional para Depo Provera 150 mg deve ser feita de forma que o efeito contraceptivo seja garantido com base no mecanismo de ação de ambos os métodos. Por exemplo, uma paciente que esteja trocando um anticoncepcional oral por Depo Provera 150 mg deve tomar a primeira injeção de Depo Provera 150 mg no intervalo de 7 dias após o dia em que tomou a última pílula. Uso em Crianças O acetato de medroxiprogesterona IM não é indicado antes da menarca. Existem dados disponíveis em meninas adolescentes (12-18 anos) (vide Propriedades Farmacodinâmicas Estudos Clínicos – Alterações da Densidade Mineral Óssea em Meninas Adolescentes (12-18 anos de idade)). Excluindo aspectos relacionados à perda da densidade mineral óssea, espera-se que a segurança e eficácia do acetato de medroxiprogesterona IM sejam a mesma para adolescentes pós-menarca e mulheres adultas. Instruções Especiais para o Uso da Seringa Preenchida Agitar vigorosamente para homogeneizar a suspensão. Remover o protetor da seringa, e encaixar cuidadosamente a agulha. Remover o protetor da agulha e aplicar a injeção. A seringa preenchida destina-se a uso único. Incompatibilidades As formas injetáveis não devem ser misturadas com qualquer outro agente.
Superdosagem
O tratamento de superdosagem deve ser sintomático e de suporte.
Depo Provera 150 – Informações
O acetato de medroxiprogesterona (acetato de 17a-hidroxi-6a-metilprogesterona) é um derivado da progesterona. Mecanismo de Ação O acetato de medroxiprogesterona é uma progestina sintética (estruturalmente relacionado ao hormônio progesterona endógeno) que demonstrou possuir várias ações farmacológicas sobre o sistema endócrino: Inibição das gonadotrofinas pituitárias (FSH e LH); Diminuição dos níveis sangüíneos de ACTH e de hidrocortisona; Diminuição da testosterona circulante; Diminuição dos níveis de estrogênio circulante (como resultado da inibição de FSH e indução enzimática de redutase hepática, resultando em aumento do clearance de testosterona e conseqüente redução de conversão de androgênios para estrogênios). Todas essas ações resultam em um número de efeitos farmacológicos descritos abaixo: Quando o acetato de medroxiprogesterona é administrado por via parenteral à paciente na posologia recomendada, inibe a secreção das gonadotrofinas, que, por sua vez, evita a maturação do folículo e a ovulação, determinando a redução da espessura do endométrio. Como resultado, há uma atividade contraceptiva.