Princípio ativo: cloridrato de clindamicina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Dalacin® C fosfato de clindamicina

PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nome comercial: Dalacin® C Nome genérico: fosfato de clindamicina Forma farmacêutica: solução injetável Via de administração: INTRAMUSCULAR OU INTRAVENOSA Apresentações comercializadas: Dalacin® C 150 mg/mL em embalagem contendo 1

ampola com 2 mL (300 mg) de solução injetável.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO
Composição:

Cada mL da solução injetável de Dalacin® C contém 198 mg de fosfato de clindamicina equivalente a 150 mg de clindamicina base.

Excipientes: álcool benzílico, edetato dissódico, hidróxido de sódio 10%, ácido clorídrico 10% e água para injetáveis.

PARTE II

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

AÇÃO DO MEDICAMENTO

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável é um antibiótico inibidor da síntese protéica bacteriana, o que incapacita a bactéria de crescer e se multiplicar.

Não há informações precisas sobre o tempo estimado do inicio de ação do medicamento, entretanto sabe-se que após uma aplicação intramuscular a maior concentração de clindamicina na corrente sangüínea foi atingida dentro de 2,5 a 3 horas em adultos e em 1 hora em crianças. Com a aplicação intravenosa, a concentração máxima da medicação no sangue é alcançada quando termina a infusão do medicamento.

INDICAÇÕES DO MEDICAMENTO

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável é um antibiótico indicado no tratamento de diversas infecções, entre as quais infecções do trato respiratório superior e inferior (empiema, pneumonia anaeróbica e abscessos pulmonares, que são infecções nos pulmões e no espaço entre as membranas que os envolvem), septicemia bacteriana (disseminação de bactérias a partir de um foco de infecção através do sangue); infecções da pele e partes moles (tecido subcutâneo, músculos, tendões, etc.); infecções intraabdominais (peritonite – infecção da membrana que envolve os órgãos internos abdominais

– e abscesso intra-abdominal); infecções da pelve e do trato genital feminino (endometrite – infecção de uma das camadas de tecido que forma o útero, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos – coleção de pus dentro das trompas uterinas e do ovário causadas por bactérias diferentes da Neisseria gonorrheae, celulite pélvica – infecção da pele e dos tecidos abaixo dela na região pélvica e infecção vaginal após cirurgias) e infecções dentárias.

RISCOS DO MEDICAMENTO
Contra-indicações

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável é contra-indicado caso você já tenha apresentado hipersensibilidade à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.

Advertências

Colite pseudomembranosa (um tipo de infecção do intestino) foi relatada em associação a quase todos agentes antibióticos, inclusive clindamicina, e pode variar, em gravidade, de leve a risco de morte. Portanto, é importante que o médico considere esse diagnóstico em pacientes que apresentem diarréia após a administração de antibióticos. Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente melhoram com a interrupção do fármaco isoladamente.

A clindamicina não deve ser utilizada no tratamento da meningite (infecção das meninges, membrana que envolve o cérebro e a medula), pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano (líquido que preenche o espaço entre as meninges e o cérebro/ medula).

Durante o tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática (do fígado) e renal (do rim).

O uso de Dalacin® C solução injetável pode resultar em proliferação de microrganismos não susceptíveis – particularmente leveduras.

Diarréia associada à bactéria Clostridium difficile foi relatada com o uso de quase todos os antibióticos, inclusive clindamicina. A gravidade pode variar de diarréia leve a sintomas fatais, como colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento excessivo de colônias da bactéria. Há relatos de que diarréia associada a C. difficile pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibacterianos; portanto, o médico deve ter cuidado na avaliação de seu histórico clínico e acompanhá-lo após o tratamento.

Dalacin® C solução injetável não deve ser injetado em bolus por via intravenosa sem ser diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10 – 60 minutos, conforme indicado na seção “”Posologia””.

Este produto contém álcool benzílico. O álcool benzílico tem sido associado à síndrome de Gasping (um tipo de alteração respiratória) fatal em prematuros.

Uso durante a Gravidez

A clindamicina atravessa a placenta em humanos, portanto a clindamicina deve ser utilizada na gravidez apenas se claramente necessária.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso durante a Lactação

A clindamicina foi detectada no leite materno e devido aos potenciais efeitos adversos da clindamicina em neonatos, a decisão de interromper o fármaco deve ser considerada, levando-se em conta a importância do fármaco para a mãe.

Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

O efeito de Dalacin® C na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.

Interações Medicamentosas

Dalacin® C solução injetável pode interagir com outros fármacos, como eritromicina e fármacos bloqueadores neuromusculares.

ESTE MEDICAMENTO É INDICADO PARA USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 1 MÊS DE IDADE.

INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.

INFORME AO SEU MÉDICO OU CIRURGIÃO-DENTISTA SE VOCÊ ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.

NÃO USE MEDICAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

MODO DE USO

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável apresenta-se como líquido transparente e incolor.

Posologia Uso em Adultos

Via parenteral (administração IM ou IV): para infecções intra-abdominais, infecções da pelve e outras complicações ou infecções graves, a dose usual diária de Dalacin® C é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções mais moderadas causadas por microrganismos susceptíveis, podem responder com 1200 – 1800 mg/dia, em 3 ou 4 doses iguais.

Doses maiores que 4800 mg/dia foram usadas com sucesso.

Doses únicas IM maiores que 600 mg não são recomendadas.

Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade)

Via parenteral (administração IM ou IV): 20 – 40 mg/Kg/dia em 3 ou 4 doses iguais.

Uso em Pacientes Idosos

Estudos farmacocinéticos com clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática normal e função renal normal (ajustado pela idade), após administração oral ou intravenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática normal e função renal normal (ajustado pela idade).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática.

Índices de Diluição e Infusão

A concentração de clindamicina não deve exceder 18 mg/mL e a taxa de infusão não deve exceder 30 mg/min. As taxas de infusão usuais são as seguintes:

DoseDiluenteTempo300 mg50 mL10 min600 mg50 mL20 min900 mg50 – 100 mL30 min1200 mg100 mL40 min

Não é recomendada a administração de mais de 1200 mg em uma infusão única de 1 hora.

Diluição e Compatibilidade

dci05c(140)com 16/07/09

Estudos físicos e biológicos controlados de compatibilidade, durante 24 horas, à temperatura ambiente, não demonstraram qualquer inativação ou incompatibilidade com o uso de Dalacin® C solução injetável em soluções intravenosas contendo cloreto de sódio, glicose, cálcio, potássio e soluções contendo vitaminas do complexo B, em concentrações clinicamente utilizadas.

A compatibilidade e a duração da estabilidade de misturas de fármacos dependem, sempre, das concentrações e de outras condições associadas.

Estabilidade físico-química de soluções diluídas de Dalacin® C injetável:

DiluentesConcentração da solução de clindamicina1 após diluiçãoConservação em temperatura ambiente (25°C)Conservação sob refrigeração (4°C)Conservação sob congelamento (-10°C)4Dextrose 5% injetável26 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas18 mg/mLpelo menos 16 dias————–NaCl 0,9% injetável36 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanasRinger lactato injetável36 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas

  1. equivalente a clindamicina base.
  2. as soluções injetáveis de dextrose que diluem a clindamicina nas concentrações de 6, 9 e 12 mg/mL são apresentadas em frascos de vidro ou bolsas enquanto que aquela que dilui a clindamicina em 18 mg/mL, é apresentada em bolsas.
  3. as soluções injetáveis de NaCl e Ringer lactato são apresentadas em frascos de vidro ou bolsas.
  4. as soluções injetáveis de dextrose, NaCl e Ringer lactato são apresentadas em bolsas.

As boas práticas de manipulação sugerem que misturas medicamentosas (diluições) devem ser utilizadas logo após a preparação.

Soluções congeladas devem ser descongeladas em temperatura ambiente e não devem ser congeladas novamente.

Incompatibilidade Física

Dalacin® C solução injetável em infusão, é incompatível com: ampicilina sódica, fenitoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gliconato de cálcio, sulfato de magnésio, ceftriaxona sódica e ciprofloxacino.

Não foi demonstrada incompatibilidade com os antibióticoscefalotina, canamicina, gentamicina, penicilina ou carbenicilina.

Doses em Indicações Específicas

Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.

Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória pélvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gramnegativo apropriado, como gentamicina 2,0 mg/kg, administrado via IV, seguido de 1,5 mg/kg a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.

Continua-se então o tratamento com Dalacin® C por via oral, administrando-se 450 -600 mg a cada 6 horas até completar 10 -14 dias de tratamento total.

Instruções no Esquecimento da Dose

Como este é um medicamento de uso exclusivamente hospitalar, o plano de tratamento é definido pelo médico que acompanha o caso. Se você não receber uma dose deste medicamento, o médico deve redefinir a programação do tratamento.

SIGA A ORIENTAÇÃO DO SEU MÉDICO, RESPEITANDO SEMPRE OS HORÁRIOS, ASDOSES E A DURAÇÃO DO TRATAMENTO.

NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO.

NÃO USE O MEDICAMENTO COM O PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO.

REAÇÕES ADVERSAS

Sangue e sistema linfático: foram relatadas neutropenia transitória (leucopenia) e eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia; entretanto, não foi estabelecida relação direta entre esses efeitos e o tratamento com Dalacin® C (fosfato de clindamicina).

Sistema imunológico: foram observados poucos casos de reações anafilactóides (reação alérgica que pode levar à incapacidade de respirar).

Sistema nervoso: disgeusia (alteração do paladar).

Cardíaco: foram relatados raros casos de parada cardiopulmonar e hipotensão (pressão baixa) após a administração intravenosa rápida (vide “”Posologia””).

Vasculares: foi relatada tromboflebite na administração IV. Essas reações podem ser minimizadas pela injeção profunda IM e evitando-se catéteres de permanência em veias periféricas.

Gastrintestinal: dor abdominal, náusea, vômito, diarréia (vide “”Advertências””).

Hepatobiliar: foram observadas anormalidades em testes de função hepática (alterações dos testes laboratoriais que avaliam a função do fígado) e icterícia (pele amarelada devido à deposição de substâncias biliares) durante o tratamento com Dalacin® C solução injetável.

Pele e tecido subcutâneo: rash maculopapular (erupções de pele) e urticária foram observados durante a terapia. Erupções da pele morbiliformes generalizadas leves a moderadas foram as reações adversas mais freqüentemente relatadas. Raros casos de eritema multiforme, alguns semelhantes à síndrome de Stevens-Johnson, foram associados à clindamicina. Prurido, vaginite (inflamação vaginal) e raros casos de dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa também foram relatados. Raros casos de necrose tóxica epidérmica foram relatados no período pós-comercialização.

Gerais e reações no local de administração: foram relatadas irritação local, dor e formação de abscesso com a administração intramuscular.

CONDUTAS EM CASO DE SUPERDOSE

Em caso de superdose, hemodiálise e diálise peritoneal (filtração do sangue realizada artificialmente) não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue.

Caso ocorra superdose do medicamento, procure auxílio médico imediatamente.

CUIDADOS DE CONSERVAÇÃO E USO

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C).

O prazo de validade está indicado na embalagem externa.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

PARTE III

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) é um antibiótico semi-sintético, produzido pela substituição do grupo 7(R)-hidroxi de um derivado da lincomicina, pelo grupo 7(S)-cloro. O fosfato de clindamicina é o éster hidrossolúvel da clindamicina e do ácido fosfórico.

Propriedades Farmacodinâmicas

Dalacin® C é um antibiótico inibidor da síntese proteica bacteriana.

Embora o fosfato de clindamicina seja inativo in vitro, in vivo é rapidamente hidrolisado a clindamicina ativa.

A clindamicina demonstrou ter atividade in vitro contra os seguintes microrganismos isolados:

Cocos Aeróbicos Gram-positivos: Staphylococcus aureus; Staphylococcus epidermidis (cepas produtoras de penicilinase e não-penicilinase). Em testes in vitro algumas cepas de estafilococos resistentes à eritromicina, rapidamente desenvolveram resistência à clindamicina; estreptococo (exceto Streptococcus faecalis ) e pneumococo.

Bacilos Anaeróbicos Gram-negativos: Bacteroides spp. (incluindo os grupos Bacteroides fragilis e Bacteroides melaninogenicus); Fusobacterium spp.

Bacilos Anaeróbicos Gram-positivos não-formadores de esporos: Propionibacterium, Eubacterium, Actinomyces spp.

Cocos Anaeróbicos e Microaerófilos Gram-positivo: Peptococcus spp.; Peptostreptococcus spp. e Microaerophilic streptococci.

Clostridia: clostridia é mais resistente que os outros microrganismos anaeróbicos à clindamicina. Muitos Clostridium perfringens são susceptíveis mas, outras espécies como Clostridium sporogenes e Clostridium tertium são freqüentemente resistentes à clindamicina.

Devem ser feitos testes de susceptibilidade.

Foi demonstrada resistência cruzada entre clindamicina e lincomicina. Foi demonstrado antagonismo entre clindamicina e eritromicina.

Propriedades Farmacocinéticas

Estudos de níveis séricos conduzidos com uma dose oral de 150 mg de cloridrato de clindamicina em 24 voluntários adultos normais, mostraram que a clindamicina foi rapidamente absorvida após administração oral. Foi atingido nível sérico médio de 2,50 µg/mL em 45 minutos; os níveis séricos foram em média de 1,51 µg/mL em 3 horas e de 0,70 µg/mL em 6 horas. A absorção de uma dose oral é quase completa (90%) e a administração concomitante de alimentos não modifica, de forma considerável, as concentrações séricas; os níveis séricos foram uniformes e previsíveis de pessoa para pessoa e entre as doses. Estudos de níveis séricos conduzidos após doses múltiplas de cloridrato de clindamicina por até 14 dias, não apresentaram evidências de acúmulo ou de alteração do metabolismo do medicamento. A meia-vida sérica da clindamicina aumentou discretamente em pacientes com função renal acentuadamente reduzida. A hemodiálise e a diálise peritoneal não são eficazes na remoção da clindamicina do soro. As concentrações séricas da clindamicina aumentaram de forma linear com o aumento da dose. Os níveis séricos excederam a CIM (concentração inibitória mínima) para a maioria dos microrganismos indicados por, pelo menos, seis horas após a administração de doses usualmente recomendadas. A clindamicina é amplamente distribuída nos fluidos e tecidos corpóreos (incluindo ossos). A meia-vida biológica média é de 2,4 horas. Aproximadamente 10% do ativo é excretado na urina e 3,6% nas fezes; o restante é excretado na forma de metabólitos inativos. Doses de até 2 gramas de clindamicina por dia, durante 14 dias, foram bem-toleradas por voluntários sadios, com exceção da incidência de efeitos colaterais gastrintestinais ser maior com doses mais altas. Nenhum nível significativo de clindamicina é atingido no líquido cerebrospinal, mesmo na presença de meninges inflamadas. Estudos farmacocinéticos em voluntários idosos (61-79 anos) e adultos jovens (18-39 anos) indicam que apenas a idade não altera a farmacocinética da clindamicina (clearance, meia-vida de eliminação, volume de distribuição e área sob a curva) após administração IV do fosfato de clindamicina. Após administração oral de cloridrato de clindamicina, a meia-vida de eliminação aumentou para aproximadamente 4,0 horas (variação de 3,4 – 5,1 h) em idosos, em comparação com 3,2 horas (variação de 2,1 – 4,2 h) em adultos jovens. O grau de absorção, no entanto, não é diferente entre as faixas etárias e não é necessária alteração posológica para idosos com função hepática normal e função renal normal (ajustada para a idade).

Dados de Segurança Pré-Clínicos

Carcinogênese

Estudos de longa duração não foram realizados em animais para avaliar o potencial carcinogênico.

Mutagenicidade

Testes de genotoxicidade realizados incluíram o teste do micronúcleo em ratos e um teste de Ames Salmonella invertido. Ambos foram negativos.

Alterações na Fertilidade

Estudos de fertilidade em ratos tratados com até 300 mg/kg/dia (aproximadamente 1,1 vezes a maior dose recomendada em adultos humanos; dose calculada em mg/m2), por via oral, não revelaram efeitos na fertilidade ou no acasalamento.

RESULTADOS DE EFICÁCIA
Infecções de Trato Respiratório Superior

No tratamento de tonsilites a clindamicina (150 mg por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) é mais eficaz que a penicilina V (250 mg por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias) e que a eritromicina (250 mg por via oral, a cada 6 horas, por 10 dias).

Infecções de Trato Respiratório Inferior

A clindamicina é superior ao metronidazol no tratamento de infecções pulmonares (incluindo abscessos e pneumonias necrosantes) causadas por agentes anaeróbios.

No tratamento de abscessos pulmonares trabalhos demonstram superioridade da clindamicina quando comparada à penicilina G. O primeiro trabalho randomizado compara os tratamentos intravenosos com clindamicina (600 mg, a cada 8 horas) com penicilina G (1milhão UI, a cada 4 horas) em 38 pacientes mostrando que a primeira leva a remissão mais precoce da febre (4,7 vs 7,7 dias) e menor tempo de expectoração fétida (4,1 vs 7,8 dias). Após dez dias nenhum paciente que usou clindamicina, e 24% dos que usaram penicilina, apresentou piora clínica. O segundo trabalho randomizado foi feito com 39 pacientes com abscesso pulmonar comparando clindamicina (600 mg, a cada 8 horas) com penicilina G (1milhão UI, a cada 4 horas) durante 10 dias, por via intravenosa e 3 a 6 semanas por via oral. Este trabalho mostrou eficácia de 100% da clindamicina contra 47% da penicilina.

Infecções de Pele e Partes Moles

No tratamento de infecção de partes moles a combinação intravenosa de clindamicina (5 mg/kg, a cada 6 horas) e gentamicina (1,5 mg/kg, a cada 8 horas) mostrou-se tão eficaz quanto cefotaxima (20 mg/kg, a cada 6 horas). Os tratamentos duraram de 5 a 10 dias e as taxas de cura foram de 73% para a combinação clindamicina e gentamicina vs 71% para o tratamento cefotaxima.

A clindamicina (300 mg por via oral, a cada 8 horas, por 7 dias) foi tão efetiva quanto cloxacilina (500 mg por via oral, a cada 8 horas, por 7 dias) no tratamento de 61 pacientes com infecção de pele e tecido subcutâneo.

Infecções Dentárias

A clindamicina (150 mg, a cada 6 horas) tem eficácia comparável a da ampicilina (250 mg,a cada 6 horas) no tratamento de abscessos odontogênico.

Infecções Ginecológicas

No tratamento de vaginoses bacterianas a clindamicina alcança eficácia similar a do metronidazol, tanto oral como topicamente. A taxa de cura de ambos fica entre 80 e 90%.

A clindamicina (900 mg por via intravenosa, a cada 8 horas) é tão efetiva quanto ampicilina/ sulbactam (2g/1g por via intravenosa, a cada 6 horas) no tratamento da endometrite pósparto. As taxas de cura foram de 88% e 83%, respectivamente. Resultados similares foram observados comparando clindamicina e gentamicina (900 mg/ 1,5 mg/kg, a cada 8 horas) com ampicilina/sulbactam (2g/1g por via intravenosa, a cada 6 horas).

Outro trabalho sobre endometrite pós-parto mostrou que a clindamicina (600 mg, a cada 6 horas) combinada com gentamicina (dose definida através do nível sérico, a cada 8 horas) é tão efetiva quanto a cefoxitina (2 g, a cada 6 horas, por via intravenosa) e a mezlocilina (4 g, a cada 6 horas, por via intravenosa). A taxa de cura foi de 92%, 82% e 87%, respectivamente. Os tratamentos duraram de 4 a 10 dias. Resultados similares foram obtidos por Herman comparando a combinação clindamicina e gentamicina (taxa de cura clínica 76%) com cefoxitina (75%).

Em comparação com cefoperazona (2 g, a cada 12 horas, via intravenosa) a combinação clindamicina (600 mg por via intravenosa, a cada 6 horas) e gentamicina (1 a 1,5 mg/kg por via intravenosa, a cada 6 horas) mostrou eficácia similar em um estudo randomizado no tratamento de infecção pélvica realizado com 102 mulheres.

Em pacientes com doença inflamatória pélvica o tratamento intravenoso combinado de clindamicina (900 mg, a cada 8 horas) e gentamicina (dose de ataque de 120 mg e manutenção de 80 mg, a cada 8 horas) é tão eficaz quanto cefotaxima intravenoso (2 g, a cada 8 horas). Também nestes casos quando comparamos a clindamicina combinada com um aminoglicosídeo (amicacina ou gentamicina) com a combinação cefoxitina e doxiciclina observamos que ambas as opções têm eficácia semelhante.

Infecções Intra-abdominais

A combinação clindamicina e gentamicina foi tão eficaz quanto ampicilina/sulbactam para o tratamento de infecções intra-abdominais. Em estudo cego e randomizado feito com 123 pacientes as duas opções foram avaliadas e a taxa de cura clínica foi de 78% com ampicilina/sulbactam e 89% com clindamicina e gentamicina.

No tratamento de peritonite polimicrobiana a combinação endovenosa de clindamicina (5 mg/kg, a cada 6 horas) e gentamicina (1,5 mg/kg, a cada 8 horas) mostrou-se tão eficaz quanto cefotaxima (20 mg/kg, a cada 6 horas).

A combinação de clindamicina e gentamicina foi tão eficaz quanto a combinação entre metronidazol e gentamicina para o tratamento de infecções intra-abdominais em adultos.

INDICAÇÕES

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável é indicado para o tratamento de infecções causadas por variedades susceptíveis dos seguintes microrganismos sensíveis à clindamicina:

estreptococos e estafilococos: infecções do trato respiratório superior, infecções da pele e dos tecidos moles, septicemia;
pneumococos: infecções do trato respiratório superior e inferior;
bactérias anaeróbicas: infecções do trato respiratório inferior, tais como empiema, pneumonite anaeróbica e abscessos pulmonares; infecções da pele e dos tecidos moles; septicemia; infecções intra-abdominais, tais como peritonite e abscesso intra-abdominal (tipicamente resultantes de microrganismos anaeróbicos residentes no trato gastrintestinal normal); infecções da pelve e do trato genital feminino, tais como endometrite, abscessos tubo-ovarianos não gonocócicos, celulite pélvica, infecção vaginal pós-cirúrgica e doença inflamatória pélvica (DIP), quando associado a um antibiótico apropriado de espectro Gramnegativo aeróbico.

Dalacin® C solução injetável é indicado no tratamento em infecções dentárias causadas por microrganismos susceptíveis.

CONTRA-INDICAÇÕES

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável é contra-indicado a pacientes que já apresentaram hipersensibilidade à clindamicina, à lincomicina ou a qualquer componente da fórmula.

MODO DE USAR E CONSERVAÇÃO DEPOIS DE ABERTO

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável deve ser utilizado por via intramuscular ou intravenosa (vide “”Posologia””).

Dalacin® C solução injetável deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C).

POSOLOGIA

Cada mL de Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável contém 198 mg de fosfato de clindamicina equivalente a 150 mg de clindamicina base.

Uso em Adultos

Via parenteral (administração IM ou IV): para infecções intra-abdominais, infecções da pelve feminina e outras complicações ou infecções graves, a dose usual diária de Dalacin® C é 2400 – 2700 mg em 2, 3 ou 4 doses iguais. Infecções mais moderadas causadas por microrganismos susceptíveis, podem responder com 1200 – 1800 mg/dia, em 3 ou 4 doses iguais.

Doses maiores que 4800 mg/dia foram usadas com sucesso.

Doses únicas IM maiores que 600 mg não são recomendadas.

Uso em Crianças (com mais de 1 mês de idade)

Via parenteral (administração IM ou IV): 20 – 40 mg/kg/dia em 3 ou 4 doses iguais.

Uso em Pacientes Idosos

Estudos farmacocinéticos com clindamicina mostraram que não há diferenças importantes entre pacientes jovens e idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade), após administração oral ou intravenosa. Portanto, o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática e renal normal (ajustado pela idade) (vide “”Propriedades Farmacocinéticas””).

Uso em Pacientes com Insuficiência Renal e Hepática

Não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática.

Índices de Diluição e Infusão

A concentração de clindamicina não deve exceder 18 mg/mL e a taxa de infusão não deve exceder 30 mg/min. As taxas de infusão usuais são as seguintes:

DoseDiluenteTempo300 mg50 mL10 min600 mg50 mL20 min900 mg50 – 100 mL30 min1200 mg100 mL40 min

Não é recomendada a administração de mais de 1200 mg em uma infusão única de 1 hora.

Diluição e Compatibilidade

dci05c(140)com 16/07/09

Estudos de compatibilidade física e biológica, monitorados durante 24 horas, à temperatura ambiente, não demonstraram qualquer inativação ou incompatibilidade com o uso de Dalacin® C solução injetável em soluções intravenosas contendo cloreto de sódio, glicose, cálcio, potássio e soluções contendo vitaminas do complexo B, em concentrações clinicamente utilizadas.

A compatibilidade e a duração da estabilidade de misturas de fármacos dependem, sempre, das concentrações e de outras condições associadas.

Estabilidade físico-química de soluções diluídas de Dalacin® C injetável:

DiluentesConcentração da solução de clindamicina1 após diluiçãoConservação em Temperatura ambiente (25°C)Conservação sob Refrigeração (4°C)Conservação sob congelamento (-10°C)4Dextrose 5% injetável26 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas18 mg/mLpelo menos 16 dias————–NaCl 0,9% injetável36 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanasRinger lactato injetável36 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas9 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas12 mg/mLpelo menos 16 diaspelo menos 32 diaspelo menos 8 semanas

  1. equivalente a clindamicina base.
  2. as soluções injetáveis de dextrose que diluem a clindamicina nas concentrações de 6, 9 e 12 mg/mL são apresentadas em frascos de vidro ou bolsas enquanto que aquela que dilui a clindamicina em 18 mg/mL, é apresentada em bolsas.
  3. as soluções injetáveis de NaCl e Ringer lactato são apresentadas em frascos de vidro ou bolsas.
  4. as soluções injetáveis de dextrose, NaCl e Ringer lactato são apresentadas em bolsas.

As boas práticas de manipulação sugerem que misturas medicamentosas (diluições) devem ser utilizadas logo após a preparação.

Soluções congeladas devem ser descongeladas em temperatura ambiente e não devem ser congeladas novamente.

Incompatibilidade Física

Dalacin® C solução injetável em infusão, é incompatível com: ampicilina sódica, fenitoína sódica, barbitúricos, aminofilina, gliconato de cálcio, sulfato de magnésio, ceftriaxona sódica e ciprofloxacino.

Não foi demonstrada incompatibilidade com os antibióticos cefalotina, canamicina, gentamicina, penicilina ou carbenicilina.

Doses em Indicações Específicas

Tratamento de infecções por estreptococo beta-hemolítico: em infecções por estreptococos beta-hemolíticos, o tratamento deve ser mantido por pelo menos 10 dias.

Tratamento intra-hospitalar de doença inflamatória pélvica: em doença inflamatória pélvica (DIP), o tratamento deve ser iniciado com 900 mg de fosfato de clindamicina, por via intravenosa a cada 8 horas, concomitantemente a um antibiótico de espectro aeróbio Gramnegativo apropriado, como gentamicina 2,0 mg/kg, administrado via IV, seguido de 1,5 mg/kg, a cada 8 horas em pacientes com função renal normal. O tratamento IV deve ser continuado por pelo menos 4 dias e por pelo menos 48 horas após a recuperação da paciente.

Continua-se então o tratamento com Dalacin® C (cloridrato de clindamicina) por via oral, administrando-se 450 -600 mg, a cada 6 horas até completar 10 – 14 dias de tratamento total.

Dose Omitida

Caso haja o esquecimento da utilização de Dalacin® C solução injetável no horário estabelecido, deve administrá-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve-se desconsiderar a dose esquecida e administrar apenas a próxima dose. Neste caso, o paciente não deve receber dose duplicada.

ADVERTÊNCIAS

Colite pseudomembranosa foi relatada em associação a quase todos os agentes antibióticos, inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade, de leve até risco à morte. Portanto, é importante considerar esse diagnóstico em pacientes que apresentam diarréia subseqüente à administração de agentes antibacterianos.

O tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon e pode permitir o supercrescimento de clostridia. Os estudos indicam que a toxina produzida pelo Clostridium difficile é a principal causa de “”colite associada a antibiótico””. Após se estabelecer diagnóstico de colite pseudomembranosa, as medidas terapêuticas devem ser iniciadas. Casos leves de colite pseudomembranosa geralmente respondem à interrupção do fármaco isoladamente. Em casos moderados a graves, deve-se considerar o tratamento hidroeletrolítico, suplementação proteica e tratamento com um fármaco antibacteriano clinicamente eficaz contra colite por Clostridium difficile.

A clindamicina não deve ser usada no tratamento da meningite, pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano.

Durante terapia prolongada, devem ser realizados testes periódicos da função hepática e renal.

O uso de Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável pode resultar em proliferação de microrganismos não-susceptíveis, particularmente leveduras.

Diarréia associada a Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes antibacterianos, inclusive clindamicina, podendo variar em gravidade de diarréia leve a colite fatal. O tratamento com antibacterianos altera a flora normal do cólon resultando em um crescimento excessivo de cepas de C. difficile.

As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas infecções podem ser refratárias a antimicrobianos e podem requerer colectomia. CDAD deve ser considerado para todos os pacientes que apresentam diarréia durante o uso de antibióticos. Há relatos que CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de antibacterianos, portanto, é necessário cuidado na tomada do histórico médico e acompanhamento.

Dalacin® C solução injetável não deve ser injetado em bolus por via intravenosa sem ser diluído, mas sim posto em infusão por, pelo menos, 10 – 60 minutos, conforme indicado na seção “”Posologia””.

Dalacin® C solução injetável contém álcool benzílico. O álcool benzílico tem sido associado à síndrome de Gasping fatal em prematuros.

Uso durante a Gravidez

A clindamicina atravessa a placenta em humanos. Após doses múltiplas, as concentrações no líquido amniótico foram de, aproximadamente, 30% das concentrações sangüíneas maternas. A clindamicina deve ser utilizada na gravidez apenas se claramente necessária.

Dalacin® C é um medicamento classificado na categoria B de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.

Uso durante a Lactação

A clindamicina foi detectada no leite materno em concentrações de 0,7 a 3,8 mcg/mL.

Devido aos potenciais efeitos adversos da clindamicina em neonatos, a decisão de interromper o fármaco deve ser considerada, levando-se em conta a importância do fármaco para a mãe.

Efeito na Habilidade de Dirigir ou Operar Máquinas

O efeito de Dalacin® C na habilidade de dirigir ou operar máquinas ainda não foi sistematicamente avaliado.

USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO

Uso em pacientes idosos: o ajuste da dose não é necessário em pacientes idosos com a função hepática normal e função renal normal (vide “”Posologia””).

Uso em pacientes pediátricos: vide “”Posologia””.

Uso em pacientes com insuficiência renal e hepática: não é necessário o ajuste de dose em pacientes com insuficiência renal e hepática (vide “”Posologia””).

Uso durante a gravidez e lactação: vide “”Advertências””.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Foi demonstrado antagonismo in vitro entre a clindamicina e a eritromicina. Devido ao possível significado clínico, os dois fármacos não devem ser administrados concomitantemente.

Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto, Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável deve ser usado com cautela em pacientes sob terapia com tais agentes.

REAÇÕES ADVERSAS A MEDICAMENTOS

Sangue e sistema linfático: foram relatadas neutropenia transitória (leucopenia) e eosinofilia, agranulocitose e trombocitopenia; entretanto, não foi estabelecida relação direta entre esses efeitos e a terapia com Dalacin® C (fosfato de clindamicina).

Sistema imunológico: foram observados poucos casos de reações anafilactóides.

Sistema nervoso: disgeusia.

Cardíaco: foram relatados raros casos de parada cardiopulmonar e hipotensão após a administração intravenosa rápida (vide “”Posologia””).

Vasculares: foi relatada tromboflebite na administração IV. Essas reações podem ser minimizadas pela injeção profunda IM e evitando-se catéteres de permanência em veias periféricas.

Gastrintestinal: dor abdominal, náusea, vômito, diarréia (vide “”Advertências””).

Hepatobiliar: foram observadas anormalidades em testes de função hepática e icterícia durante o tratamento com Dalacin® C solução injetável.

Pele e tecido subcutâneo: rash maculopapular e urticária foram observados durante a terapia. Erupções cutâneas morbiliformes generalizadas leves a moderadas foram as reações adversas mais freqüentemente relatadas. Raros casos de eritema multiforme, alguns semelhantes à síndrome de Stevens-Johnson, foram associados à clindamicina. Prurido, vaginite e raros casos de dermatite esfoliativa e vesículo-bolhosa também foram relatados. Raros casos de necrose tóxica epidérmica foram relatados na vigilância póscomercialização.

Gerais e reações no local de administração: foram relatadas irritação local, dor e formação de abscesso com a administração IM.

SUPERDOSE

Em casos de superdose, hemodiálise e diálise peritoneal não são meios eficazes para a eliminação da clindamicina do sangue.

Em caso de superdose, empregar tratamento sintomático e de suporte.

ARMAZENAGEM

Dalacin® C (fosfato de clindamicina) solução injetável deve ser conservado sob refrigeração (entre 2 e 8°C).

O prazo de validade está indicado na embalagem externa.

PARTE IV DIZERES LEGAIS

MS – 1.0216.0173 Farmacêutica Responsável: Raquel Oppermann – CRF-SP n° 36144

USO RESTRITO A HOSPITAIS VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

Número do lote e data de fabricação: vide embalagem externa.

Fabricado e embalado por:

Pfizer Manufacturing Belgium NV Puurs – Bélgica

Distribuído por:

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA. Av. Monteiro Lobato, 2.270 CEP 07190-001 – Guarulhos – SP CNPJ n° 46.070.868/0001-69 Indústria Brasileira.

Fale Pfizer 0800-16-7575 www.pfizer.com.br

DCI05C(140)

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