Princípios ativos: hidroclorotiazida, losartanaCorus H
Classe terapêutica dos Antihipertensivos
Princípios ativos Hidroclorotiazida e Losartam. Uso adulto. venda sob prescrição médica.
Indicações de Corus H
Está indicado na hipertensão arterial. A combinação de dose fixa não está indicada para terapêutica inicial.
Efeitos Colaterais de Corus H
O produto é geralmente bem-tolerado. Ocasionalmente, têm-se reportado mal-estar epigástrico, diarréia, mialgia, cãibras musculares, tonturas, insônia, congestão nasal, astenia, fraqueza, edema ou inchaço local, náuseas e faringites, cefaléia, hipotensão ortostática e exantema. Todos estes efeitos foram geralmente leves. Nos ensaios clínicos controlados, a descontinuação da terapia somente ocorreu em 2,8% dos pacientes. Um paciente com hipersensibilidade ao ácido acetilsalicílico e penicilina, quando tratado com losartam, apresentou inchaço dos lábios e pálpebras com exantema facial, que retornou ao normal 5 dias após retirada medicação. Excepcionalmente, tem-se observado aumento leve e transitório das transaminases, da uréia e da creatinina.
Como Usar (Posologia)
A dose inicial usual de losartam é de 50 mg uma vez ao dia, ou 25 mg em pacientes com possível depleção de volume intravascular (por exemplo, pacientes em tratamento com diuréticos) e em pacientes com histórico clínico de insuficiência hepática. Losartam pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia com doses diárias variando de 25 a 100 mg. Se o efeito anti-hipertensivo, durante a fase de vale, não for adequado, usando-se o esquema de dose única diária, um esquema de duas doses diárias pode ser instituído, usando-se a mesma dose total ou aumentando-se a dose. A hidroclorotiazida é eficaz em doses de 12,5 mg até 100 mg uma vez ao dia e pode ser administrada em doses de 12,5 até 50 mg, como CORUS-H. Pacientes que não são controlados adequadamente com losartam ou hidroclorotiazida em separado podem ser submetidos à terapia com CORUS-H. A dose inicial é de 1 comprimido uma vez ao dia. Se a pressão sangüínea permanecer sem controle adequado após cerca de 3 semanas de terapia, a dose pode ser aumentada para dois comprimidos ao dia. Mais de dois comprimidos diários não é recomendável. Uso em pacientes com insuficiência renal: A terapia com CORUS-H pode ser realizada enquanto o clearance de creatinina do paciente for maior que 30 ml/min. Uso em pacientes com insuficiência hepática: A dose apropriada para início de tratamento é sempre de 25 mg de losartam. CORUS-H 50/ 12,5 MG não é indicado para tratamento de pacientes com insuficiência hepática.
Contra-Indicações de Corus H
Contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao losartam e(ou) à hidroclorotiazida. Gravidez e lactação. Por causa da hidroclorotiazida, este produto é contra-indicado a pacientes com anúria ou hipersensibilidade a outras drogas derivadas da sulfanilamida.
Precauções
Quando o medicamento é utilizado no segundo ou terceiro trimestre da gravidez, é possível a ocorrência de dano fetal e no neonato, inclusive morte. Assim, quando a gravidez for detectada de imediato, a medicação deve ser suspensa ou substituída. O uso de fármacos que agem diretamente no sistema renina-angiotensina pode causar alterações fetais, inclusive morte. Vários casos já foram relatados na literatura médica em pacientes usando inibidores da ECA durante o segundo ou terceiro trimestre de gravidez. E altas alterações fetais incluem: hipotensão neonatal, hipoplasia craniana neonatal, anúria, insuficiência renal reversível ou irreversível e morte. Oligohidrâmnio também tem sido relatado. Em geral está associado a malformações craniofaciais. Essas reações adversas não parecem estar relacionadas ao uso dos fármacos no primeiro trimestre da gravidez. Recomenda-se precaução na administração a pacientes com insuficiência renal ou hepática grave. Recomenda-se precaução no início do tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca ou depletados de sódio (em tratamento com diuréticos ou com dietas hipossódicas restritas), pois pode se produzir um quadro de hipotensão severa. Recomenda-se administrar com precaução a pacientes com enfermidade cerebrovascular ou cardiopatia isquêmica, nos quais o quadro pode se agravar como conseqüência de uma hipotensão severa. Os pacientes devem ser advertidos sobre a necessidade de consultar seu médico em qualquer situação que possa indicar depleção de volume (vertigem, tontura) ou que possa provocá-la (transpiração excessiva, desidratação, diarréia, vômitos). O losartam apresenta um efeito uricosúrico potente, por isso recomenda-se que em pacientes predispostos controle-se periodicamente a urina com o objetivo de descartar a precipitação de cristais de ácido úrico. Nos pacientes submetidos a cirurgia maior, ou durante a anestesia com drogas que produzam hipotensão, losartam pode bloquear e ação da angiotensina II formada como conseqüência de liberação compensadora de renina. Caso ocorra hipotensão, esta pode ser corrigida mediante a expansão de volume. Diuréticos tiazídicos devem ser usados com cautela em pacientes com função hepática deteriorada ou doença hepática progressiva, uma vez que pequenas alterações no balanço hidroeletrolítico podem precipitar coma hepático. Os diuréticos tiazídicos podem exacerbar ou ativar o lúpus eritematoso sistêmico. Reações de hipersensibilidade aos tiazídicos podem ocorrer em pacientes com ou sem histórico clínico de alergia ou asma brônquica, mas são mais prováveis de ocorrer em pacientes com tal histórico. Nos estudos realizados com o uso de losartam e hidroclorotiazida, a incidência de pacientes hipertensos que desenvolveram hipercalcemia ou hipocalemia foi muito pequena e nenhum paciente teve que descontinuar o tratamento por alterações para mais ou para menos do potássio sérico. Todo paciente recebendo tratamento com diuréticos tiazídicos deve ser observado periodicamente para os sinais clínicos de alterações no balanço hidroeletrolítico: hiponatremia, alcalose hipoclorêmica e hipocalemia. A determinação de eletrólitos séricos e urinários é de particular importância. Ouso de diuréticos tiazídicos pode requerer, em pacientes diabéticos, ajustes na dose de insulina ou agentes hipoglicemiantes orais. Hiperglicemia pode ocorrer com o uso de tiazídicos, assim, diabetes mellitus latente pode se tornar manifesta durante a terapia com tiazidícos. A terapia com diurético tiazidícos aumenta a excreção de magnésio urinário, que pode resultar em hipomagnesemia, bem como redução na excreção de cálcio com ligeira elevação do cálcio sérico. Hipotensão sintomática: paciente recebendo CORUS-H deve ser alertado de que pode sofrer tontura, especialmente nos primeiros dias da terapia, e tal sintoma deve ser referido ao médico. Ocorrendo síncope, a medicação deve ser interrompida e o médico, informado a respeito.
Modo de Uso (Posologia) de Corus H
A dose inicial usual de losartam é de 50 mg uma vez ao dia, ou 25 mg em pacientes com possível depleção de volume intravascular (por exemplo, pacientes em tratamento com diuréticos) e em pacientes com histórico clínico de insuficiência hepática. Losartam pode ser administrado uma ou duas vezes ao dia com doses diárias variando de 25 a 100 mg. Se o efeito anti-hipertensivo, durante a fase de vale, não for adequado, usando-se o esquema de dose única diária, um esquema de duas doses diárias pode ser instituído, usando-se a mesma dose total ou aumentando-se a dose. A hidroclorotiazida é eficaz em doses de 12,5 mg até 100 mg uma vez ao dia e pode ser administrada em doses de 12,5 até 50 mg, como CORUS-H. Pacientes que não são controlados adequadamente com losartam ou hidroclorotiazida em separado podem ser submetidos à terapia com CORUS-H. A dose inicial é de 1 comprimido uma vez ao dia. Se a pressão sangüínea permanecer sem controle adequado após cerca de 3 semanas de terapia, a dose pode ser aumentada para dois comprimidos ao dia. Mais de dois comprimidos diários não é recomendável. Uso em pacientes com insuficiência renal: A terapia com CORUS-H pode ser realizada enquanto o clearance de creatinina do paciente for maior que 30 ml/min. Uso em pacientes com insuficiência hepática: A dose apropriada para início de tratamento é sempre de 25 mg de losartam. CORUS-H 50/ 12,5 MG não é indicado para tratamento de pacientes com insuficiência hepática.
Atenção
Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquises realizadas tenham indicado eficácia a segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas. em caso de suspeitada reação adversa, o médico responsável deva ser notificado.
Composição
Cada comprimido revestido de 50/12,5 mg contém: Losartam 50 mg; Hidroclorotiazida 12,5 mg; Excipiente q.s.p. 1 comprimido (lactose anidra, povidone, celulose microcristalina, amido glicolato sódico, dióxido de silício coloidal, estearato de magnésio).
Farmacocinética
Losartam sofre um metabolismo de primeira passagem e, no fígado, sofre a ação das enzimas do sistema citocromo P450. Ele é convertido, em parte, em um metabólito ativo, ácido carboxílico, que é responsável pela maior parte da ação de antagonismo do receptor de angiotensina II conseqüente e o tratamento com losartam. A meia-vida terminal do losartam é de cerca de 2 horas e a de seu metabólito é da cerca de 6 a 9 horas. A farmacocinética do losartam e de seu metabólito principal é linear com doses por via oral de até 200 mg. Nem o losartam nem seu metabólito ativo produzem acumulação no plasma quando do uso de doses repetitivas uma vez ao dia, O losartam é bem-absorvido por via oral e sua biodisponibilidade é de aproximadamente 33%. Cercado 14% da dose administrada por via oral são convertidos no metabólito ativo. As concentrações máximas de losartam e de seu metabólito ativo atingem a concentração máxima em 1 hora e em 3-4 horas, respectivamente. Porquanto as concentrações máximas de losartam e de seu metabólito ativo sejam iguais, a AUC do metabólito é cerca de 4 vezes maior do que e de losartam. Alimento diminui a absorção de losartam e reduz sua concentração máxima, mas tom pequeno efeito na sua AUC ou na AUC de seu metabólito ativo. Ambos, losartam e seu metabólito ativo, ligam-se altamente à proteína plasmática, primariamente albumina, com frações plasmáticas livres de 1,3% e 0,2%, respectivamente. Em ratos, o losartam atravessa de modo pobre a barreira hemoliquórica. Em cerca de 1% dos indivíduos estudados, a conversão de losartam em seu metabólito ativo, em vez de corresponder a 14% da dose, índice tido como normal, atingiu menos de 1%. O volume de distribuição de losartam é de 34 litros e, o de seu metabólito ativo, de 12 litros. Os clearances plasmáticos totais do losartam e de seu metabólito ativo são de cerca de 600 ml/min e 50 ml/min, respectivamente, com clearances renais de cerca de 75 ml/min e 25 ml/min, respectivamente. Quando o losartam é administrado por via oral, cerca de 4% da dose são excretados não-alterados na urina e cerca de 6%, excretados como metabólito ativo. Excreção biliar contribui para excreção de losartam e seus metabólitos. Após administração oral, 35% são eliminados pela urina e 60% nas fezes. As concentrações asmáticas de losartam ode seu metabólito ativo são similares em idosos e jovens hipertensos de ambos os sexos. As concentrações plasmáticas de losartam são duas vezes mais elevadas em mulheres hipertensas do que em homens hipertensos, mas as concentrações do metabólito ativo são similares em ambos os sexos. Pacientes com insuficiência renal: As concentrações plasmáticas de losartam não estão alteradas em pacientes com clearance de creatinina de até 30 ml/min. Em pacientes com clearance de creatinina menor, as AUCs são cerca de 50% maiores, e elas podem duplicar em pacientes em hemodiálise. As concentrações plasmáticas do metabólito ativo não estão alteradas. Não há necessidade de ajuste posológico em pacientes com função renal deteriorada, a menos que sejam volume-depletados. Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com cirrose leve ou moderada do fígado, as concentrações plasmáticas de losartam e de seu metabólito ativo estão 5 vezes e 1,7 vez maiores do que no adulto jovem normal. O clearance nestes pacientes é cerca de 50% menor e a biodisponibilidade oral é cerca de duas vezes maior. Uma dose menor para inicio de tratamento é recomendada neste tipo de paciente. Hidroclorotiazida: Após a administração oral de hidroclorotiazida, a diurese inicia-se dentro de 2horas, atinge seu pico em cerca de 4 horas e dura por cerca de 6 a 12horas. A hidroclorotiazida não é metabolizada, sendo eliminada rapidamente pelos rins. Quando os níveis plasmáticos foram determinados durante 24 horas, a meia-vida plasmática variou entre 5,6 e 14,8 horas. Pelo menos 61% da dose oral são eliminados inalterados dentro das 24 horas. A hidroclorotiazida cruza a barreira placentária, mas não e hematoliquórica, e é excretada no leite materno.
Farmacodinâmica
Dados analisados sugerem que a maioria das ações dos inibidores da ECA se deve ao bloqueio da síntese da angiotensina II. Losartam tem afinidade com os receptores específicos da angiotensina II, inibe competitivamente a resposta contrátil do músculo vascular liso, inibe competitivamente as respostas pressoras à angiotensina II administrada em, forma exógena in vivo e diminui a pressão sangüínea na hipertensão angiotensina II dependente, bloqueando a angiotensina II liberada exogenamente em seu receptor. A angiotensina II é um poderoso vasoconstritor e em concentrações fisiológicas aumenta a absorção tubular de sódio. Losartam bloqueia os efeitos renais produzidos pela angiotensina II. As concentrações plasmáticas de aldosterona caem após a administração de losartam. Apesar deste efeito na secreção de aldosterona, é muito pequena a variação observada nos níveis de potássio plasmático. O mecanismo primário do efeito antihipertensivo do losartam é o bloqueio do efeito vasoconstritor da angiotensina II, que é demonstrado pela afinidade de união tanto em modelos animais de hipertensão induzida experimentalmente como em pacientes com hipertensão essencial. Os inibidores da ECA e losartam (antagonista da angiotensina II) parecem ter efeitos hemodinâmicos sistêmicos e regionais similares. O efeito da inibição da ECA e o bloqueio da angiotensina sobre os diferentes componentes do sistema renina-angiotensina também são comparáveis, exceto por um aumento marcante nos níveis de angiotensina II no plasma durante o bloqueio da angiotensina II. Esse aumento da angiotensina II pode conduzir, teoricamente, a uma estimulação excessiva dos receptores AT 2, porém, devido ao que se conhece da função desse receptor, é impossível avaliar a relação dessa elevação. Observou-se também um aumento da excreção de ácido úrico com a administração de losartam. Os estudos comparativos preliminares com inibidores da ECA demonstraram que e eficácia anti-hipertensiva de losartam é comparável à do enalapril. Esses estudos também sugerem que, contrariamente aos inibidores da ECA, losartam não produz tosse nem angioedema. Losartam não afeta a resposta à bradicinina, enquanto que os inibidores da ECA aumentam a resposta à bradicinina. Em estudos realizados no homem, losartam não demonstrou efeito no índice de filtração glomerular, no fluxo plasmático renal ou na fração de filtração. Não produziu alterações significativas em estudos de múltiplas doses nas concentrações de prostaglandinas renais, triglicérides de jejum, colesterol total ou HDL-colesterol, bem como na glicemia. Os estudos com losartam no tratamento da hipertensão arterial como droga única, demonstraram que doses de 10 a 25 mg produzem algum efeito na fase de concentração máxima ou de pico (seis horas após a administração da dose), mas respostas inconsistentes na fase de menor concentração plasmática (vale). Doses de 50, 100 e 150 mg produzem significativa redução das pressões arteriais sistólica e diastólica quando administradas uma vez ao dia. Quando administradas em duas vezes ao dia, as respostas na fase de vale das concentrações (24 horas) são mais consistentes. Pacientes de raça negra apresentam menor resposta à monoterapia com losartam. O efeito de losartam se faz presente já na primeira semana de tratamento, mas em alguns estudos o efeito máximo ocorreu entre 3 e 6 semanas. Estudos controlados de losartam e hidroclorotiazida estabelecendo a eficácia anti-hipertensiva de várias doses de losartam (25, 50 e 100 mg) e hidroclorotiazida concomitante (6,25, 12,5, e 25 mg), comparada a do placebo, demonstraram uma resposta anti-hipertensiva adicional em nível de fase vale de concentração (24 horas). Pacientes de ambos os sexos e de idade inferior ou superior a 65 anos apresentam igual resposta clínica ao produto. Pacientes de raça negra apresentam uma resposta mais intensa à hidroclorotiazida do que aqueles de raça branca e menor resposta ao losartam. A resposta total ao uso da combinação fixa foi semelhante em pacientes de raça negra ou branca.
Forma Farmacêutica e Apresentações
Comprimidos revestidos 50/12,5 mg. Embalagens com 14 e 28 comprimidos.
Gravidez e Lactação
Não existem estudos controlados sobre o uso da droga durante a gravidez. Portanto o uso deste medicamento está contra-indicado durante a gravidez. Não se conhece se losartam é excretado no leite materno. Portanto seu uso está contra-indicado a mulheres que estejam amamentando. Caso seu uso seja necessário, recomenda-se interromper a lactação.
Interações Medicamentosas
Os efeitos anti-hipertensivos do losartam podem ser aumentados por drogas hipotensoras que aumentem a liberação de renina. Têm-se descrito efeitos natriuréticos e caliuréticos para losartam. Portanto recomenda-se controle periódico da potassemia em pacientes em tratamento com diuréticos. Tem-se comunicado toxicidade ao lítio em pacientes em tratamento com drogas que aumentam a eliminação de sódio. Losartam tem sido administrado conjuntamente com diuréticos tiazídicos, antagonistas de cálcio e betabloqueadores, sem se observar interações adversas clinicamente significativas. O cetoconazol e a sulfafenasole são potentes inibidores do sistema P450 de metabolização. Não se sabe se podem produzir alguma influência no efeito de losartam no uso concomitante com o mesmo. O uso concomitante de diuréticos tiazídicos com álcool, barbitúricos ou narcóticos pode provocar hipotensão ortostática. A absorção da hidroclorotiazida é fortemente reduzida pelo uso concomitante de resinas do tipo colestiramina ou colestipol. O uso conjunto com ACTH intensifica a depleção eletrolítica causada pelo diurético e pode levar à hipocalemia. O uso concomitante com droga antiinflamatória não-esteroidal pode produzir redução do efeito diurético, anti-hipertensivo dos agentes tiazídicos.
Modo de Ação
CORUS-H possui como princípios ativos o losartam e a hidroclorotiazida. O losartam é um antagonista especifico de receptor (AT1) de angiotensina II, não-peptídico. Trata-se de um agente anti-hipertensivo, antagonista da angiotensina II, altamente seletivo e que não induz à tosse e não produz hipotensão inicial. Diminui a pressão sangüínea sem alterar o ritmo circadiano, a variabilidade da pressão sangüínea ou o ritmo do pulso. Não afeta o clearance de creatinina, o volume urinário nem a excreção de sódio ou potássio. Quando administrado oralmente, losartam controla a pressão sangüínea por 24 horas, sem induzir à hipotensão nas primeiras horas da terapia, isso permite que o produto seja administrado somente uma vez ao dia. Losartam e seu principal metabólito ativo bloqueiam os efeitos vasoconstritor e secretor de aldosterona da angiotensina II por bloqueio seletivo da ligação da angiotensina II aos receptores AT1 encontrados em vários tecidos. Estudos in vitro demonstram que losartam é um inibidor competitivo do receptor AT e reversível. Losartam e seu metabólito principal não inibem a enzima conversora de angiotensina (ECA), nem se ligam ou bloqueiam outros receptores hormonais ou canais iônicos conhecidos como importantes na regulação do sistema cardiovascular. Atualmente se dispõe de agentes capazes de modificara atividade do sistema renina-angiotensina. Espironolactona, um antagonista da aldosterona, é um dessas agentes e é usado especialmente como diurético moderador do potássio. Captoprila, enalapril e lisinopril são os antagonistas da enzima conversora da angiotensina e ocupam um lugar indiscutível no tratamento da hipertensão. Não obstante, losartam pode bloquear de uma forma mais direta o sistema renina-angiotensina do que os inibidores da ECA. A hidroclorotiazida é um diurético tiazídico com ação nos mecanismos de reabsorção tubular renal de eletrólitos, diretamente aumentando a excreção de sódio e cloretos em quantidades aproximadamente equivalentes. Indiretamente, seção diurética das tiazidas reduz o volume plasmático com aumento da atividade da renina plasmática, aumento na secreção de aldosterona, aumento das perdas urinárias de potássio e redução do potássio plasmático. Assim, a administração de um antagonista de angiotensina tende a reverter a perda de potássio associada à diurese. O mecanismo do efeito anti-hipertensivo dos diuréticos tiazídicos é desconhecido.
Superdosagem
Não existem antecedentes de superdose com losartam. Não obstante, a manifestação mais provável é a hipotensão excessiva, que poderá ser corrigida colocando-se o paciente em posição supina com os membros elevados e mediante a infusão salina normal. Com relação à hidroclorotiazida, os sinais e sintomas mais comuns são aqueles causados por depleção hidroeletrolítica e desidratação resultante da diurese excessiva. Tratamento de suporte deve ser instituído visando a manter o balanço hidroeletrolítico do paciente.
Laboratório
Laboratórios Biosintética Ltda.
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Adalat, Adalat Oros, Aldazida 50, Aldomet, Amiretic
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