Princípio ativo: memantina

C1 – Receituário de controle especial em duas vias

Cloridrato de Memantina

CLORIDRATO DE MEMANTINA

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999

 

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES – CLORIDRATO DE MEMANTINA

 
Comprimidos de 10 mg. Caixas com 30 e 60 comprimidos revestidos.

 
USO ADULTO
 

COMPOSIÇÃO – CLORIDRATO DE MEMANTINA


 
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de memantina ……………………………………………………………………………………………………………………………….. 10 mg
Excipientes* q.s.p. ……………………………………………………………………………………………………………………… 1 comprimido

*Excipientes: celulose microcristalina, lactose, fosfato tricálcico, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, dióxido de titânio, hidroxipropilmetilcelulose,

polietilenoglicol.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – CLORIDRATO DE MEMANTINA

 
O cloridrato de memantina é uma substância que age como um modulador da ação excitatória produzida por um neurotransmissor denominado

ácido glutâmico. Este mecanismo de ação permite que este medicamento exerça uma função protetora das células nervosas em situações de

isquemia (falta de circulação sanguínea) ou hipóxia (falta de oxigênio) na zona do cérebro, agindo também nos estados de rigidez muscular,

como ocorre na moléstia de Parkinson.

O cloridrato de memantina também é utilizado para o tratamento de pacientes com doença de Alzheimer de moderadamente severa a severa.

A perda de memória associada à doença de Alzheimer deve- se a uma perturbação dos sinais mensageiros nos cérebro. O cérebro contém

receptores NMDA envolvidos na transmissão de sinais nervosos importantes na aprendizagem e memória. O cloridrato de memantina pertence a

um grupo de medicamentos denominado antagonistas do receptor NMDA. O cloridrato de memantina atua nestes receptores NMDA, melhorando

a transmissão dos sinais nervosos e a memória.

A embalagem deve ser protegida do calor. O cloridrato de memantina deve ser conservado em temperatura máxima de 30°C.

O prazo de validade do cloridrato de memantina é de 24 meses e encontra- se gravado na embalagem externa. Em caso de vencimento, inutilize

o produto.

Informe o seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o seu término. Informe ao médico se está amamentando.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Caso tenha esquecido de tomar uma dose

de cloridrato de memantina, tome- a tão logo possível. Se a próxima dose do medicamento estiver muito próxima, não tome a dose esquecida e

continue o tratamento normalmente, no horário e na dose recomendada pelo médico. Não tome duas vezes o medicamento no mesmo horário

ou em horários muito próximos.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico. Não interrompa o uso do cloridrato de memantina abruptamente. Seu médico

saberá o momento de suspender a medicação. Quando isto ocorrer, a suspensão deverá ser feita gradualmente.

Os efeitos desagradáveis observados com o uso do cloridrato de memantina são leves a moderados e os mais frequentes (frequência de 2% ou

menos) são: alucinações, desorientação, tonturas, dor de cabeça e cansaço. Efeitos desagradáveis não frequentes são: ansiedade, hipertonia, vômito,

infecções na bexiga e libido aumentada. Informe seu médico sobre o aparecimento de quaisquer reações inesperadas ou desagradáveis.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
 
Informe o seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do início ou durante o tratamento. Não tome bebidas alcoólicas

durante o tempo que estiver fazendo uso do medicamento. Elas podem interferir na ação do medicamento, e causar efeitos desagradáveis.

O cloridrato de memantina pode interferir com a ação de vários outros medicamentos, tais como: amantadina, cetamina, dextrometorfano,

dantroleno, baclofeno, cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina, nicotina, hidroclorotiazida, anticolinérgicos, anticonvulsivantes,

barbitúricos, agonistas dopaminérgicos e neurolépticos.

O cloridrato de memantina deve ser usado com cuidado em pacientes com história de epilepsia e com insuficiência renal, que sofreram um

infarto do miocárdio recente ou que sofram de insuficiência cardíaca congestiva ou de hipertensão não- controlada.

Informe a seu médico caso tenha alterado ou pretenda alterar substancialmente sua dieta ou caso sofra de estados de acidose renal tubular

ou infecções urinárias graves, uma vez que poderá ser necessário o ajuste da dose de cloridrato de memantina.

Durante o tratamento o paciente somente poderá dirigir veículos ou operar máquinas com liberação médica,pois sua habilidade e atenção

podem estar prejudicadas, não somente por sua enfermidade de base, como pelo próprio medicamento.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA A SUA SAÚDE.
 

INFORMAÇÕES TÉCNICAS – CLORIDRATO DE MEMANTINA


 
Propriedades Farmacodinâmicas
 
O cloridrato de memantina pertence ao grupo químico adamantano (cloridrato de 1- amino-3,5-dimetiladamantano), um antagonista não-competitivo

dos canais iônicos associados a um tipo de receptor glutamatérgico, o receptor NMDA, de afinidade moderada e dependente de voltagem.

Existem cada vez mais indicações de que as perturbações na neurotransmissão glutamatérgica, especialmente nos receptores NMDA, contribuem

para a expressão dos sintomas e para a evolução da doença na demência neurodegenerativa.

O bloqueio destes receptores NMDA impede os efeitos de níveis patologicamente elevados de glutamato que podem levar à disfunção neuronal

e evita que o neurônio fique exposto a um influxo excessivo de cálcio, um dos mecanismos responsáveis pela morte neuronal. Esta propriedade

faz com que o cloridrato de memantina tenha um efeito neuroprotetor em condições de isquemia ou hipóxia, o que explica sua eficácia em

diferentes estados clínicos, tais como distúrbios motores de origem central (Doença de Parkinson, paralisia cerebral, bexiga neurogênica,

demências de várias etiologias).

Justifica ainda as indicações citadas, o fato de que a Doença de Parkinson, o excesso de estimulação glutamatérgica originada pela hipofunção

dopaminérgica é bloqueado pelo cloridrato de memantina, neutralizando o desequilíbrio da neurotransmissão existente naquela moléstia.

Resultados de estudos clínicos
 
Um teste clínico numa população de pacientes com doença de Alzheimer moderadamente severa a severa (resultados totais de MMSE – Mini

Exame do Estado Mental – pontuação média inicial de 3 a 14) demonstraram efeitos benéficos do tratamento com memantina em comparação

com o placebo, durante em período de tratamento de 6 meses.

Neste estudo multicêntrico, duplo- cego, randomizado e controlado por placebo, foi incluído um total de 252 pacientes (33% homens, 67% mulheres,

com idade média de 76 anos). A dose utilizada foi de 10 mg de memantina, duas vezes por dia (20mg/dia). Os parâmetros de resultados primários

incluíram a análise do funcionamento global (utilização do CIBIC – Plus [ Clinicians Interview – Based Impression of Change] e da capacidade

funcional (uttilização de ADCS- ADLsev [Activities of Daily Living Inventory]). A cognição foi avaliada como um parâmetro secundário de eficácia,

através do SIB (Severe Impairment Battery). Os resultados nestes domínios foram favoráveis para a memantina, em relação ao placebo (Análise

dos Casos Obervados (OC) para CIBIC- Plus: p=0,025; ADCS-ADLsev: p=0,003; SIB: p=0,002).

Após 6 meses a taxa de resposta individuais (resposta definida previamente como a estabilização ou melhora em dois domínios independentes)

foi de 29% para o grupo de memantina a 10% para o grupo de placebo (p=0,004).

Utilizando um critério triplo (resposta definida como a estabilização ou melhora em todos os três domínios: cognição, domínios funcional e

global), existiram 11% de respostas para a memantina e 6% para o placebo (p=0,17).

Propriedades farmacocinéticas
 
Absorção
A memantina tem uma biodisponibilidade absoluta de aproximadamente 100% e não existem indicações de que os alimentos tenham influência

na absorção. (Tmáx após 3 a 8 horas).

Linearidade
Estudos em voluntários demonstraram farmacocinética linear no intervalo da dose de 10 a 40 mg.

Distribuição
Doses diárias de 20 mg resultam em concentrações plasmáticas de memantina no estado estável entre 70 e 150 ng/mg (0,5- 1 μmol) com variações

interindividuais de grande amplitude.

Quando foram administradas doses diárias de 5 a 30 mg, foi calculada uma taxa média Líquido Céfalo Raquidiano/Soro de 0,52. O volume de

distribuição é próximo de 10L/Kg. Cerca de 45% de memantina está associada a proteínas plasmáticas.

Biotransformação
No ser humano, cerca de 80% das substâncias relacionadas com a memantina em circulação estão presentes como o composto original. Os metabólitos

principais no ser humano são o N- 3,5-dimetil-gludantano, a mistura isomérica de 4- e 6-hidroxi-memantina e 1-nitroso-3,5-dimetiladamantano.

Nenhum destes metabólitos demonstra atividade antagônica de NMDA. Não foi detectado metabolismo de catálise do citocromo P450 in vitro.

Num estudo com 14C- memantina administrada oralmente, uma média de 84% da dose foi recuperada em 20 dias, 99% dos quais por excreção renal.

Eliminação
A memantina é eliminada de forma monoexponencial com meio vida de eliminação de 60 a 100 horas. Em voluntários com função renal normal,

a eliminação total (Cl`) tem o valor de 170 ml/min/1,73 m2 e parte da eliminação renal total é realizada por secreção tubular.

A eliminação renal também envolve reabsorção tubular, provavelmente mediada por proteínas de transporte de cátions. A taxa de eliminação

renal da memantina em condições de urina alcalina poderá ser reduzida por um fator de 7 a 9. A alcalinização da urina pode resultar de mudanças

drásticas na dieta ou uma ingestão de grande quantidade de tampões gástricos alcalinizantes.

População de pacientes específicos
Em voluntários idosos com função renal normal e reduzida (eliminação de creatinina de 50 – 100 ml/min/1,73 m2), foi observada uma correlação

significativa entre a eliminação de creatinina e a eliminação renal total da memantina.

O efeito de doenças hepáticas na farmacocinética da memantina não foi estudado. Uma vez que a memantina é metabolizada apenas em

pequena escala e em metabólitos sem atividade antagônica de nmda, não são esperadas alterações farmacocinéticas de relevância clínica

em insuficiências hepáticas leves a moderadas.

Relação farmacocinética/farmacodinâmica
A uma dose de cloridrato de memantina de 20 mg por dia, os níveis do líquido céfalo raquidiano correspondem ao valor Ki (Ki = constante de

inibição) da memantina, que é de 0,5 μmol no córtex frontal humano.

 
Dados de Segurança Pré- Clínica

Em estudos de efeitos a curto prazo em ratazanas, a memantina tal como outros antagonistas de NMDA, apenas induziu vacuolização e necrose

neuronal (lesões de Olney) quando administrada em doses que conduzem a concentrações séricas máximas muito elevadas. A ataxia e outros

sinais pré- clínicos precedem a vacuolização e necrose. Uma vez que os efeitos nunca foram observados em estudos a longo prazo em roedores

ou não roedores, a relevância clínica destes resultados é desconhecida.

Foram observadas inconsistentemente alterações oculares em estudos de doses tóxicas repetidas em roedores e cães, mas não em macacos.

Os exames oftalmológicos específicos nos estudos clínicos com memantina não revelaram alterações oculares.

Foi observada fosfolipidose nos macrófagos pulmonares devido à acumulação de memantina nos lisossomas em roedores. Este efeito é conhecido

em outros medicamentos com propriedades anfiílicas catiônicas. Existe uma relação possível entre esta acumulação e a vacuolização observada

nos pulmões. Este efeito apenas foi observado com doses elevadas em roedores. A relevância clínica destes resultados é desconhecida.

Não foi observada genotoxicidade após o teste da memantina em ensaios normais. Não existem indícios de oncogenicidade em estudos vitalícios

em ratos e ratazanas. A memantina não foi teratogênica em ratazanas e coelhos, mesmo em doses tóxicas maternas, e não foram observados

efeitos adversos na fertilidade. Nas ratazanas, a redução do crescimento do feto foi observada a níveis de exposição idênticos ou ligeiramente

superiores aos níveis humanos.

 

INDICAÇÕES – CLORIDRATO DE MEMANTINA

O cloridrato de memantina é indicado na Doença de Alzheimer moderadamente grave a grave, e em outras demências caracterizadas por

distúrbios leves a moderadamente graves da função cerebral, com os seguintes sintomas principais: distúrbios da concentração e memória,

perda de interesse e distúrbios de conduta, fadigabilidade, autonomia reduzida, distúrbios das funções motoras necessárias para efetuar atividades

diárias e humor deprimido (síndrome demencial), condições que requerem aumento do cuidado e da vigilância. É indicado também no

tratamento da espasticidade cerebral e espinhal, como por exemplo, resultante de disfunção cerebral em crianças, traumatismos cranianos,

esclerose múltipla, paraplegia, acidentes vasculares encefálicos, Doença de Parkinson e síndromes Parkinsonianas.

 

CONTRA-INDICAÇÕES – CLORIDRATO DE MEMANTINA


 
O cloridrato de memantina é contra- indicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade a qualquer um dos componentes da fórmula.
 

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS – CLORIDRATO DE MEMANTINA

 
Uma vez que não existem dados disponíveis sobre pacientes com disfunções renais graves (eliminação de creatinina inferior a 9ml/min/1,73 m2),
a terapia não é recomendada.
Com base em considerações farmacológicas e relatórios de casos isolados, é recomendada cautela em pacientes que sofram de epilepsia.
A utilização concomitante de antagonistas para o NMDA, tais como a amantadina, cetamina, ou o dextrometorfano, deverá ser evitada.
Estes compostos atuam no mesmo sistema receptor que a memantina e, por essa razão, as reações adversas ao medicamento (principalmente
relacionadas com o SNC) serão mais frequentes ou mais acentuadas.
Alguns fatores que podem elevar o pH da urina podem requerer uma monitorização cuidadosa do paciente. Estes fatores incluem mudanças
drásticas na dieta ou uma ingestão de grande quantidade de antiácidos. Além disso, o pH da urina pode ser elevado por estados de acidose
renal tubular (RTA) ou infecções graves da via urinária com Proteus bacteria.
Na maioria dos estudos clínicos, os pacientes com infarto do miocárdio recente, insuficiência cardíaca congestiva (NYHA III- IV) e hipertensão
não controlada, foram excluídos. Consequentemente, os dados disponíveis são limitados e os pacientes nestas condições devem ser
supervisionados cuidadosamente.
Uso durante a gravidez e a lactação
Não existem dados clínicos sobre grávidas expostas à memantina. Estudos em animais indicam um potencial para a redução do crescimento
intra- uterino nos níveis de exposição, que são idênticos ou ligeiramente superiores aos níveis humanos. O risco potencial para humanos é
desconhecido. A memantina não deve ser utilizada durante a gravidez sem que seja absolutamente necessária.
Não se sabe se a memantina é excretada no leite materno humano, mas, tendo em consideração a lipofilicidade da substância, esta excreção
provavelmente ocorre. Mulheres que estão sob tratamento com memantina não devem amamentar.
Efeitos na capacidade de dirigir ou operar máquinas
A operação de máquinas e veículos deverá ser criteriosamente avaliada, levando- se em consideração o comprimento cognitivo inerente à
enfermidade que acomete o paciente, bem como a possibilidade de que o uso da medicação contribua para reduzir a habilidade necessária
à execução de tais tarefas.
 

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – CLORIDRATO DE MEMANTINA


 
O uso de bebidas alcoólicas pode interferir na ação do cloridrato de memantina, podendo causar efeitos desagradáveis.
O modo de ação sugere que os efeitos de L- dopa, agonistas dopaminérgicos e anticolinérgicos poderão ser aumentados pelo tratamento
concomitante com antagonistas de NMDA, tal como a memantina. Os efeitos de barbitúricos e neurolépticos poderão ser reduzidos. A administração
concomitante de memantina e agentes antiespasmódicos, dantroleno ou baclofeno pode alterar os efeitos destes medicamentos e
poderá ser necessário ajustar a dose.
A utilização concomitante de memantina e amantadina deverá ser evitada, devido ao risco de psicose farmacotóxica. Ambos os compostos
são antagonistas de NMDA, semelhantes quimicamente. A mesma recomendação poderá aplicar- se para a cetamina e o dextrometorfano.
Existe um relato de caso publicado sobre um possível risco da combinação da memantina com fenitoína.
Outros medicamentos, como a cimetidina, ranitidina, procainamida, quinidina, quinina e nicotina, que utilizam o mesmo sistema de transporte renal
de cátions que a amantadina, também podem teoricamente interagir com a memantina, com risco potencial de níveis séricos elevados.
Pode existir a possibilidade de excreção reduzida de hidroclorotiazida quando a memantina é co- administrada com hidroclorotiazida ou
qualquer combinação contendo este fármaco.
A memantina não inibiu as enzimas do citocromo P450 tipos 1A2, 2A6, 2C9, 2D6, 2E1, e 3ª, bem como flavina monooxigenase, epóxido hidrolase
e a sulfatação in vitro.
 

REAÇÕES ADVERSAS – CLORIDRATO DE MEMANTINA

 
Nos testes clínicos sobre demências moderadamente graves a graves, as taxas gerais de incidência de efeitos adversos não foram diferentes
das do tratamento com o placebo, e os efeitos adversos foram geralmente de gravidade leve ou moderada.
A tabela seguinte fornece uma análise geral dos eventos adversos (independente da relação causal) mais frequentes (> 4% para a memantina)
observadas na população de estudos de pacientes com demência moderadamente grave a grave.
 
 
 

 
 
As reações adversas não frequentes (incidência de 0,1 a 1% e mais frequentes do que com o placebo) foi ansiedade, hipertonia, vômito, cistite
e libido aumentada.
 

POSOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO – CLORIDRATO DE MEMANTINA


 
Adultos
O início da terapêutica com cloridrato de memantina, utilizando- se a dose total, pode desencadear as reações adversas citadas. O aumento

gradual da dose (5- 10 mg/semana) diminui marcadamente a presença dessas reações.

A dose diária máxima é de 20 mg por dia. Para reduzir o risco de efeitos secundários, a dose de manutenção é atingida através do aumento

gradual de 5 mg por semana ao longo das primeiras 3 semanas, de acordo com o seguinte método: O tratamento deve ser iniciado com 5 mg

diários (meio comprimido) durante a primeira semana. Na segunda semana 10 mg por dia (meio comprimido, duas vezes por dia) e na terceira

semana é recomendada a dose de 15 mg por dia (um comprimido de manhã e meio comprimido à tarde). A partir da quarta semana, o tratamento

p ode ser continuado com a dose de manutenção recomendada de 20 mg por dia (um comprimido, duas vezes por dia).

 
Pacientes idosos (> 65 anos de idade)
Com base nos estudos clínicos, a dose recomendada para pacientes de idade superior a 65 anos é de 20 mg por dia (10 mg, duas vezes por dia)

tal como descrito anteriormente.

 
Crianças e adolescentes (< 18 anos)
A segurança e eficácia da memantina em doenças e adolescentes não foram comprovadas.

 
Função renal reduzida
Em pacientes com a função renal normal a levemente reduzida (níveis séricos de creatinina até 130 μmol/l) não é necessário reduzir a dose. Em

pacientes com disfunção renal moderada (eliminação de creatinina de 40- 60 ml/min/ 1,73 m2), a dose diária deverá ser reduzida para 10 mg por

dia. Não existem dados disponíveis para pacientes com disfunção renal grave.

 
Função hepática reduzida
Não existem dados sobre a utilização de memantina em pacientes com disfunção hepática.

 

SUPERDOSAGEM – CLORIDRATO DE MEMANTINA

Os sintomas na superdosagem são: psicose tóxica incluindo alucinações, nervosismo, mudanças no comportamento, tremor e outros sintomas

relacionados com o SNC.

Outras reações incluem: acatisia, inquietação, aumento da atividade motora, insônia e depressão.

Num caso de superdosagem suicida, o paciente sobreviveu à ingestão de até 400 mg de memantina com efeitos no sistema nervoso central (ex: inquietação,

psicose, alucinações visuais, proconvulsão, sonolência, estupor e inconsciência) que desapareceram sem sequelas permanentes.

 

CONDUTA NA SUPERDOSE – CLORIDRATO DE MEMANTINA

Tratamento sintomático e de suporte. Deve- se fazer lavagem gástrica, tão rápido quanto possível, após a ingestão oral. Administrar carvão

ativado. O vômito não deve ser induzido, devido ao risco de convulsões após a superdosagem.

Pacientes nos quais a superdosagem foi intencional devem ter acompanhamento psiquiátrico.

 
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.
 
“SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.”

Nº do Lote; Data de Fabricação e Data de Validade: vide Cartucho e/ou Rótulo.

MS – 1.0118.0603

Farmacêutico Responsável: Dr. Eduardo Sérgio Medeiros Magliano – CRF SP nº 7179

APSEN FARMACÊUTICA S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro

CEP 04755- 020 – São Paulo – SP

CNPJ 62.462.015/0001- 29

Indústria Brasileira

LABORATÓRIO

APSEN

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