Princípios ativos: felipressina, prilocaínaCitanest 3%
Princípios ativos Felipressina e Prilocaina. Uso adulto e pediátrico.

Indicações de Citanest 3%

Anestesia de infiltração em Odontologia, onde não há necessidade de isquemia profunda na área injetada. Anestesia de bloqueio nervoso regional em Odontologia.

Efeitos Colaterais de Citanest 3%

As reações ao CITANEST são muito raras em procedimentos dentários nas doses recomendadas e são similares às observadas com outros anestésicos locais. Entretanto as reações psicogênicas são comuns antes ou durante os procedimentos dentários e podem imitar os sintomas de reações sistêmicas generalizadas aos anestésicos locais. As seguintes reações adversas têm sido observadas durante todos os tipos de administração de prilocaína e não foram necessariamente relatadas durante o uso odontológico de prilocaína e podem resultar de altos níveis plasmáticos devido a dose excessiva, injeção intravascular acidental, absorção rápida ou hipersensibilidade. Tais reações envolvem o sistema nervoso central e (ou) o sistema cardiovascular: nervosismo, zumbido, contração muscular, euforia, sonolência, visão dupla ou turva, tontura, convulsões, inconsciência e, possivelmente, parada respiratória; hipotensão, depressão miocárdica, bradicardia e, possivelmente, parada cardíaca. Sinais e sintomas de depressão cardiovascular podem comumente resultar de reação vasovagal, particularmente se o paciente está na posição ereta. Menos comumente elas podem resultar do efeito direto da droga. A não-detecção dos primeiros sinais, tais como sudorese, sensação de fraqueza, alteração do pulso ou dos sentidos, pode resultar em hipoxia cerebral progressiva e convulsões ou colapso cardiovascular grave. A incidência de reações adversas neurológicas (ex.: déficit neurológico persistente) associada ao uso de anestésicos locais é muito baixa. Reações neurológicas podem depender da droga utilizada, da via de administração e do estado físico do paciente. Muitos desses efeitos podem estar ligados às técnicas bloqueadoras, com ou sem a contribuição da droga. Reações neurológicas que acompanham bloqueios regionais de nervos incluem anestesia persistente e parestesia. Em casos extremamente raros, os anestésicos locais têm sido associados a reações alérgicas (nos casos mais graves, choque anafilático). A formação de metemoglobinemia pode ocorrer após a administração de prilocaína. Em pacientes sem anemia ou deficiências circulatórias, o grau de metemoglobinemia induzida por 600 mg de prilocaína, ou menos, não teve significado clínico. Sintomas clínicos de metemoglobinemia não foram relatados nas doses recomendadas para uso odontológico.

Contra-Indicações de Citanest 3%

História de hipersensibilidade aos anestésicos locais do tipo amida ou a outros componentes da fórmula; Metemoglobinemia congênita ou idiopática.

Armazenamento

Este produto reage com certos metais (zinco, cobre, mercúrio etc.) e causa liberação dos seus respectivos íons, os quais, se injetados, podem causar irritação local grave e inchaço na área injetada. Deve-se tomar cuidado para evitar contato prolongado entre a solução e a superfície de metais como cânulas e seringas com partes metálicas. Os tubetes devem ser armazenados em temperatura não superior a 25ºC e ao abrigo da luz.

ASTRA Química e Farmacêutica Ltda.

Forma Farmacêutica e Apresentação

Solução injetável. Caixas com 50 tubetes de 1,8 ml.

Composição Cada ml contém: Cloridrato de prilocaína, 30 mg; Felipressina (octapressin), 0,03 UI.

Interações Medicamentosas

Prilocaína deve ser usada com cuidado em pacientes recebendo antiarrítmicos, como a tocainida, pois pode aumentar os afeitos tóxicos. A prilocaína pode acentuar a formação de metemoglobina em pacientes tratados com outras drogas que induzem a metemoglobinemia (ex.: sulfonamidas). A felipressina, nas doses usadas em CITANEST, não interage com os antidepressivos tricíclicos.

Posologia e Modo de Usar

Deve-se usar a menor dose eficaz. A dose também depende da área da cavidade bucal a ser anestesiada, da vascularidade do tecido e da técnica anestésica. A dose total deve ser ajustada de acordo com a idade, tamanho e estado físico do paciente. Doses recomendadas para a maioria doe procedimentos dentários: Adultos normais sadios: 1-5 ml (30-150 mg de cloridrato de prilocaína), o que equivale na práticas 1-3 tubetes. Crianças menores de 10 anos: 1-2 ml (30-60 mg de cloridrato de prilocaína), o que equivale na prática a 0,5-1 tubete. Não se deve administrar mais de 600 mg de prilocaína como injeção única em indivíduos adultos normais sadios (ver Reações adversas e Superdosagem).

Precauções e Advertências

Antes da administração de um anestésico local, deve-se verificar a disponibilidade do aparelho ressuscitador, assim como equipamentos para oxigenação e ventilação assistida e medicamentos utilizados no tratamento das reações tóxicas. A injeção intravascular, mesmo de pequenas doses de anestésicos locais na área da cabeça e pescoço, pode causar reações adversas sistêmicas similares às observadas após injeção intravascular acidental em altas doses em outras áreas. Acidose ou hipoxia podem aumentar o risco e a gravidade das reações tóxicas. Tais reações envolvem o sistema nervoso central e o sistema cardiovascular. Os anestésicos locais devem ser administrados com cuidados a pacientes com doença cardíaca grave, anemia grave ou distúrbio circulatório de qualquer origem. Os anestésicos locais devem ser evitados quando há inflamação na região da injeção.

Propriedades

CITANEST contêm um anestésico local, a prilocaína, e um vasoconstritor, a felipressina. A prilocaína é um anestésico local do tipo amida que estabiliza a membrana neuronal e previne o inicio e transmissão dos impulsos nervosos, resultando desta maneira na ação anestésica local. Apresenta menor toxicidade do que a lidocaína. As doses necessárias para produção de sintomas tóxicos do SNC são, por exemplo, 30% – 50% maiores com prilocaína do que com lidocaína. A felipressina é um hormônio sintético do lobo pituitário posterior caracterizado por propriedades vasoconstritoras e é usada em soluções anestésicas odontológicas como alternativa às aminas simpatomiméticas (ex.: epinefrina). A felipressina possui baixa toxicidade e é bem-tolerada pelos tecidos. CITANEST possui rápido início de ação após bloqueio por infiltração, com média de 2-3 minutos. O bloqueio mandibular requer 5 minutos ou mais para efeito completo. A duração da anestesia varia em cada indivíduo e depende do tipo de bloqueio. A duração média da anestesia após infiltração é de 48 minutos. Após bloqueio regional de sucesso (ex.: bloqueio mandibular), a anestesia persiste por 2 horas ou mais. O efeito isquêmico local é menos pronunciado com felipressina e não é acompanhado por hipoxia ou cianose tecidual, como ocorre com soluções contendo epinefrina. A prilocaína é metabolizada no fígado, rins e pulmões. Um dos metabólitos é a otoluidina, a qual induz um aumento na quantidade de metemoglobina no sangue. A meia-vida média de eliminação após injeção IV de prilocaína é de aproximadamente 1,5 hora. A prilocaína atravessa as barreiras hematoencefálica e placentária. Insuficiência hepática ou renal pode afetar a eliminação de prilocaína e levar ao acúmulo de prilocaína e (ou) seus metabólitos.

Superdosagem

Reações generalizadas do sistema nervoso central ou reações cardiovasculares são geralmente relacionadas com altos níveis plasmáticos devido a injeção intravascular acidental ou superdosagem. Uma dose da 600 mg de cloridrato de prilocaína pode causar um aumento de metemoglobina de aproximadamente 1% (valor fisiológico normal) a aproximadamente 4%-6% da hemoglobina total. Este aumento não é associado a qualquer sintoma adverso respiratório, cardiovascular ou do SNC. Tratamento imediato das reações adversas sistêmicas: Coloque o paciente na posição supina. Eleve as pernas 30 a 45 graus acima do nível horizontal. Deve-se assegurar a passagem de ar. Se a ventilação for inadequada, ventile o paciente com oxigênio, se possível. Se o pulso baixo (< 40) ou não determinável, inicie massagem cardíaca externa. Se o paciente ficar inconsciente e (ou) com ventilação inadequada após a realização das medidas acima mencionadas, deve-se incluir medidas adicionais de tratamento das convulsões e instituição de ventilação mecânica. Tratamento de suporte da deficiência circulatória pode requerer administração de líquidos por via intravenosas, quando apropriado, um vasopressor (ex.: efedrina), de acordo com a situação clínica. O tratamento das convulsões consiste em assegurar a ventilação e controlar as convulsões. Se as convulsões persistirem mesmo com ventilação adequada, deve-se administrar intravenosamente 5-15 mg de diazepam ou 50-200 mg de tiopentona sódica. Como esse tratamento também pode causar depressão respiratória, deve-se ter disponíveis meios de suporte mecânico ou ventilação controlada.

Uso Durante a Gravidez e Lactação

É razoável assumir que CITANEST 3% COM OCTAPRESSIN tem sido administrado a um grande número de mulheres grávidas ou que possam vir a engravidar. Não têm sido relatados distúrbios específicos no processo de reprodução, tais como aumento da incidência de malformações ou Outros efeitos nocivos diretos ou indiretos no feto. Não se sabe se a prilocaína, seus metabólitos ou a felipressina são excretados no leite materno. Como qualquer outra droga, a prilocaína e a felipressina somente devem ser usadas durante a gravidez ou lactação se, a critério médico, os benefícios potenciais superarem os possíveis riscos.

Laboratório

Astra Química e Farmacêutica Ltda.

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Emla, Emla Disco

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