Princípio ativo: cefazolina
Cefazolina
CEFAZOLINA
1 g
pó para solução injetável
uso intravenoso ou intramuscular
APRESENTAÇÃO/COMPOSIÇÃO – CEFAZOLINA
CEFAZOLINA 1g pó para solução injetável é apresentado em embalagem com 25 frascos- ampola. Cada frasco-ampola contém cefazolina sódica equivalente à 1g de cefazolina.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
INFORMAÇÕES AO PACIENTE – CEFAZOLINA
A conservação do produto antes da reconstituição deve ser feita em temperatura ambiente (entre 20 e 30º C). Após a reconstituição, a solução é estável por 72 horas à temperatura ambiente.
Prazo de validade : vide cartucho. Este medicamento não deverá ser utilizado caso o prazo de validade do produto esteja vencido.
Informar sempre o médico a ocorrência de gravidez, antes ou durante a vigência do tratamento.
A dose utilizada deverá ser sempre orientada pelo médico. Qualquer modificação da dose ou interrupção do tratamento somente deverá ser feita com orientação médica.
Informar sempre o médico caso ocorram reações adversas durante o tratamento, tais como náuseas, vômitos, diarréia e erupções de pele.
Assim como com os demais antibióticos, é desaconselhável a administração concomitante com bebida alcoólica.
CEFAZOLINA é contra- indicada para pacientes hipersensíveis às cefalosporinas ou a algum componente da formulação.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SER PERIGOSO PARA SUA SAÚDE.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS – CEFAZOLINA
DESCRIÇÃO
CEFAZOLINA (cefazolina sódica) é uma cefalosporina semi- sintética de uso parenteral. CEFAZOLINA contém 48,3 mg de sódio por grama de cefazolina sódica.
FARMACOLOGIA CLÍNICA – CEFAZOLINA
Intramuscular: as concentrações séricas médias atingidas em intervalos específicos após administração intramuscular de cefazolina sódica estão apresentados na tabela a seguir:
CONCENTRAÇÃO SÉRICA (ìg/ml) APÓS ADMINISTRAÇÃO INTRAMUSCULAR
Dose ½ h 1 h 2 h 4 h 6 h 8 h 10 h
250mg 15,5 17 13 5,1 2,5
500mg 36,2 36,8 37,9 15,5 6,3 3
1g* 60,1 63,8 54,3 29,3 13,2 7,1 4,1
* Média de dois estudos
Intravenosa : as concentrações séricas médias após injeção intravenosa de uma dose única de 1g de cefazolina sódica estão apresentados na tabela abaixo :
CONCENTRAÇÃO SÉRICA (ìg/mL) APÓS DOSE INTRAVENOSA DE 1 g
5 min 15 min 30 min 1h 2h 4h Pico Meia- vida (h)
188,4 135,8 106,8 73,7 45,6 16,5 190,0 1,4
Voluntários normais que receberam uma infusão intravenosa constante de cefazolina a doses de 3,5 mg/Kg por 1 hora (aproximadamente 250 mg) e 1,5 mg/Kg nas 2 horas seguintes (aproximadamente 100 mg) alcançaram nível sérico de equilíbrio de aproximadamente 28 ìg/mL na terceira hora da infusão.
Estudos de farmacologia clínica em pacientes com infecção, hospitalizados, indicam que a cefazolina produz picos séricos médios aproximadamente equivalentes a aqueles observados em voluntários normais.
A cefazolina é excretada de forma inalterada na urina. Após administração intramuscular de 500 mg de cefazolina, 63±17% da dose foi recuperada em 6 horas e aproximadamente 80% a 100% em 24 horas. Picos de concentração na urina de aproximadamente 1.000 ìg/mL e 4.000 ìg/mL são obtidos após administração intramuscular de doses de 500 mg e 1 g, respectivamente.
Concentrações elevadas de cefazolina, bem acima dos níveis séricos, são encontradas na vesícula biliar e na bile de pacientes com trato biliar não obstruído. Quando a cefazolina é administrada para pacientes com o trato biliar obstruído, as concentrações séricas são consideravelmente maiores do que na bile.
A concentração de cefazolina no espaço articular quando a membrana sinovial está inflamada é comparável à concentração encontrada no soro, devido à facilidade com que o antibiótico atravessa a membrana inflamada.
Diálise Peritoneal: níveis séricos médios de cerca de 10 a 30 ìg/ml foram observados em pacientes passando por diálise peritoneal (2 L/hora) após instilação por 24 horas de uma solução dializante contendo 50 mg/L e 150 mg/L de cefazolina, respectivamente. Os picos médios foram de 29 ìg/mL (faixa de 13 a 44 ìg/mL) e 72 ìg/mL (faixa de 26 a 142 ìg/mL), respectivamente. A administração de cefazolina é geralmente bem tolerada.
Voluntários normais adultos que receberam 1 g de CEFAZOLINA quatro vezes ao dia por 10 dias, em estudos controlados, não demonstraram alterações clinicamente significativas que possam ser atribuídas à cefazolina com relação ao hemograma, TGO, TGP, bilirrubina, fosfatase alcalina, nitrogênio uréico sérico, creatinina e exame de urina tipo I.
MICROBIOLOGIA – CEFAZOLINA
A ação bactericida das cefalosporinas resulta da inibição da síntese da parede celular. CEFAZOLINA é ativo contra os seguintes microorganismos in vitro e infecções clínicas:
Staphylococcus aureus ( sensíveis e resistentes a penicilina)Staphylococcus epidermidis
estafilococos meticilina- resistentes são resistentes à CEFAZOLINA.
estreptococos beta- hemolíticos do grupo A e outras cepas de estreptococos ( muitas cepas de enterococos são resistentes)
Streptococcus pneumoniae (anteriormente Diplococcus pneumoniae)
Escherichia coli
Proteus mirabilis
Klebsiella species
Enterobacter aerogenes
Haemophilus influenzae
A maioria das cepas de Enterobacter cloacae e Proteus indol- positivos (P. vulgaris), Morganella morganii (anteriormente Proteus morganii), Providencia rettgeri (anteriormente Proteus retggeri) são resistentes. Serratia, Pseudomonas, Acinetobacter calcoaceticus (anteriormente Mima e Herellea species) são geralmente resistentes à cefazolina.
Teste de Sensibilidade em Disco – CEFAZOLINA
Métodos quantitativos que utilizam a medida do diâmetro da zona fornecem a estimativa mais precisa da sensibilidade ao antibiótico. Um método com discos em particular tem sido recomendado para se determinar a sensibilidade aos antibióticos cefalosporínicos. Os resultados deste procedimento são interpretados pela correlação do diâmetro do disco com os valores de concentração inibitória mínima (CIM) para a CEFAZOLINA. Neste método, um relato laboratorial de ” sensível” indica que o organismo infectante possivelmente responde à terapia. Um relato de ”resistente” sugere que o organismo infectante possivelmente não responde à terapia. Um relato de ”sensibilidade intermediária” sugere que o organismo poderá ser sensível caso sejam usadas altas dosagens ou caso a infecção esteja confinada a tecidos e fluidos (p. ex., urina) nos quais se atinge altos níveis de antibióticos.
INDICAÇÕES – CEFAZOLINA
CEFAZOLINA (cefazolina sódica) está indicada no tratamento das seguintes infecções causadas por organismos sensíveis:
Infecções do trato respiratório : Streptococcus pneumoniae (anteriormente Diplococcus pneumoniae), Klebsiella species, Haemophilius influenzae, Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina) e estreptococos beta- hemolíticos do grupo A.
A penicilina G benzatina injetável é considerada a droga de escolha no tratamento e prevenção de infecções por estreptococos, incluindo profilaxia da febre reumática.
CEFAZOLINA é eficaz na erradicação de estreptococos da nasofaringe; entretanto, dados estabelecendo sua eficácia na prevenção da febre reumática não estão disponíveis até o momento.
Infecções do trato urinário : Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella species, algumas cepas de Enterobacter e enterococos.
Infecções da pele e estruturas cutâneas : Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina), estreptococos beta- hemolíticos do grupo A e outras cepas de estreptococos.
Infeccções do trato biliar : Escherichia coli, várias cepas de estreptococos, Proteus mirabilis, Klebsiella species, e Staphylococcus aureus.
Infecções ósseas e das articulações : Staphylococcus aureus.
Infecções genitais (p. ex., prostatite, epididimite) : Escherichia coli, Proteus mirabilis, Klebsiella species e algumas cepas de enterococos.
Septicemia : Streptococcus pneumoniae (anteriormente Diplococcus pneumoniae) Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina), Proteus mirabillis, Escherichia coli, Klebsiella species.
Endocardite : Staphylococcus aureus (sensíveis e resistentes à penicilina) e estreptococos beta- hemolitico do grupo A.
Devem ser realizadas culturas apropriadas e estudos de sensibilidade para se determinar a sensibilidade do organismo causador à CEFAZOLINA.Profilaxia Perioperatória
A administração profilática de CEFAZOLINA no pré- operatório, intra-operatório, e pós-operatório pode reduzir a incidência de certas infecções pos-operatórias em pacientes sob procedimentos cirúrgicos classificados como contaminados ou potencialmente contaminados como, por exemplo, histerectomia vaginal e colecistectomia em pacientes de alto risco tais como aqueles acima de 70 anos de idade com colecistite aguda, icterícia obstrutiva ou cálculos do ducto biliar comum.
O uso pós- operatório de CEFAZOLINA também pode ser eficaz em pacientes de cirurgias nos quais a infecção no local da operação apresente um risco grave, por exemplo, durante cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética.
A administração profilática de CEFAZOLINA deve ser descontinuada em 24 horas após o procedimento cirúrgico. Em cirurgias onde a ocorrência de infecção possa ser particularmente perigosa, p. ex., cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética, a administração profilática de CEFAZOLINA pode continuar por 3 a 5 dias após a cirurgia. Caso ocorra sinais de infecção, deve- se obter material para cultura para a identificação do organismo causador, de modo que seja instituída a terapia apropriada (ver POSOLOGIA).
NOTA : Caso os testes de sensibilidade mostrem que o organismo causador é resistente à CEFAZOLINA, outra terapia deve ser instituída.
CONTRA-INDICAÇÕES – CEFAZOLINA
CEFAZOLINA é contra- indicada em indivíduos com hipersensibilidade às cefalosporinas ou a algum componente da formulação.
ADVERTÊNCIAS / PRECAUÇÕES – CEFAZOLINA
Em pacientes alérgicos à penicilina, as cefalosporinas devem ser usadas com grande cautela. Há há evidências clínicas de alergenicidade cruzada parcial entre penicilinas e cefalosporinas, e exemplos de pacientes que tiveram reações alérgicas a ambas as drogas (incluindo anafilaxia fatal após uso parenteral). Reações anafiláticas graves necessitam de tratamento de emergência imediato.Qualquer paciente que tenha demonstrado alguma forma de alergia, em particular a drogas, deve tomar antibióticos com cautela e somente quando absolutamente necessário.
Relata- se colite pseudomembranosa com quase todos os agentes antibacterianos, que pode variar de leve a risco de vida. Portanto, é importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentem diarréia após a administração de agentes anti-bacterianos. Após o diagnóstico de colite ter sido estabelecido, medidas terapêuticas devem ser iniciadas.
A administração intratecal de CEFAZOLINA não é recomendada. Há relatos de toxicidade do sistema nervoso central, incluindo convulsões quando a cefazolina foi administrada por esta via.
Em pacientes com disfunção renal, uma dose reduzida pode ser apropriada (ver POSOLOGIA).
O uso prolongado de CEFAZOLINA pode resultar em um supercrescimento de organismos não sensíveis. Caso ocorra superinfecção durante a terapia, devem ser tomadas medidas apropriadas.
Antibióticos de amplo espectro devem ser prescritos com cautela em indivíduos com história de doença gastrintestinal, particularmente colite.
Interações droga/Testes Laboratoriais
A probenicida pode diminuir a secreção tubular renal das cefalosporinas quando usadas concomitantemente, resultando níveis sanguíneos de cefalosporinas aumentados e mais prolongados.
Podem ocorrer reações falso- positivas para glicose na urina caso sejam usados metodos de redução de cobre. Portanto, recomenda-se que seja usado testes de glicose baseados nas reações enzimáticas de glicose oxidase.
A administração concomitante de cefalosporinas e aminoglicosídeos tem sido associada ao aumento da nefrotoxicidade.
Podem ocorrer resultados positivos de testes diretos e indiretos de antiglobulina (Coombs); estes podem ocorrer em recém- nascidos cujas mães receberam cefalosporinas antes do parto.
Carcinogênese/Mutagênese
Não foram realizados estudos de mutagenicidade e estudos prolongados em animais para se determinar o potencial carcinogênico da cefazolina.
Gravidez
A segurança desta droga quanto ao seu uso durante a gravidez não foi estabelecido. Não foram conduzidos estudos adequados e bem controlados durante a gravidez. A cefazolina demonstrou atravessar facilmente barreira placentária pelo cordão umbilical e líquido amniótico. Os níveis de droga no cordão umbilical de mães que receberam cefazolina antes da cesariana foram de aproximadamente ¼ a _ dos níveis da droga na mãe. A droga parece não ter efeito adverso sobre o feto.
Não se observou evidências de comprometimento da fertilidade ou dano para o feto devido à cefazolina nos estudo de reprodução realizados com ratos, camundongos e coelhos com doses de 25 vezes a dose humana. Como os estudos de reprodução animal não são sempre predizentes da resposta humana, esta droga deve ser usada durante a gravidez somente se nitidamente necessário.
Lactação
A cefazolina está presente em concentrações muito baixas no leite materno de mulheres recebendo esta droga. CEFAZOLINA deve ser administrada com cautela durante a lactação.
Uso Pediátrico
A segurança e eficácia para o uso em recém- nascidos prematuros e abaixo de um mês não foram estabelecidas. Ver POSOLOGIA sobre dosagem recomendada para crianças acima de um mês.
REAÇÕES / EVENTOS ADVERSOS – CEFAZOLINA
Hipersensibilidade : como com todas as outras cefalosporinas, CEFAZOLINA tem potencial para produzir reações de hipersensibilidade. Observa- se reações de hipersensibilidade, incluindo eosinofilia, febre medicamentosa, erupção cutânea, prurido, urticária, angiedema e anafilaxia.
Hematológicas : tem ocorrido leucopenia, neutropenia, trombocitopenia, trombocitemia e testes de Coombs diretos e indiretos positivos.
Hepáticas : elevações transitórias nos níveis de TGO, TGP e fosfatase alcalina foram raramente observados. Foram relatados, de forma rara, hepatite transitória e icterícia colestática.
Renais : elevação transitória dos níveis de nitrogênio uréico sérico foram observados, sem evidências clínicas de comprometimento renal. Nefrite intersticial e outros distúrbios renais foram raramente relatados. A maioria dos pacientes passando por estas reações estavam seriamente doentes e recebendo terapias com múltiplas drogas. O papel da cefazolina no desenvolvimento de nefropatias não foi determinado.
Gastrintestinais : sintomas de colite pseudomembranosa podem aparecer durante ou após a antibioticoterapia. Náuseas e vômitos têm sido raramente relatados. Foram relatados anorexia, diarréia, e candidíase oral (estomatite oral).
Outros : dor no local da injeção intramuscular ocorrem de forma não frequente, ocasionalmente com insensibilidade ou endurecimento. CEFAZOLINA é bem tolerada quando administrada por infusão intravenosa e a incidência de flebite é baixa.
Outras reações incluem prurido genital e anal, candidíase genital e vaginite.
POSOLOGIA – CEFAZOLINA
O tratamento deve ser continuado por um mínimo de 48 a 72 horas após o paciente tornar- se assintomático ou até que sejam obtidas evidências da erradicação bacteriana. Recomenda-se um mínimo de 10 dias de tratamento para qualquer infecção causada por estreptococos beta-hemolíticos do grupo A.A via de administração de preferência é a intravenosa por infusão, em particular quando forem administradas altas doses.
Adultos: As seguintes doses são recomendadas para administração de CEFAZOLINA reconstituída, de preferência por infusão intravenosa, injeção intravenosa lenta (3 a 5 minutos) ou por injeção intramuscular:
ADULTOS
TIPO DE INFECÇÃO DOSE FREQUÊNCIA
Infecções leves causadas por cocos Gram positivos sensíveis 250mg a 500mg cada 8 horas
Pneumonia pneumocócica 500mg cada 12 horas
Infecções agudas não complicadas do trato urinário 1 g cada 12 horas
Infecções moderadas a severas 500mg a 1 g cada 6 a 8 horas
Infecções severas, com risco de vida (p.ex. endocardite, septicemia)* 1g a 1,5 g cada 6 horas
* em casos raros, doses de até 12 gramas de CEFAZOLINA por dia foram usadas.
Dose Pediátrica
Em crianças e naqueles pacientes pesando menos que 40 Kg, 25 a 50mg/Kg/dia de CEFAZOLINA administrados em três ou quatro doses igualmente divididas, é eficaz para a maioria das infecções leves a moderadas. Para infecções graves e de risco de vida, a dose total diária pode ser aumentada para 100mg/Kg de peso corporal. Uma vez que a segurança para o uso em recém- nascidos prematuros e abaixo de um mês de idade ainda não foi estabelecido, o uso de CEFAZOLINA nestes pacientes não é recomendado.
GUIA DE DOSAGEM PEDIÁTRICO
PESO (Kg) 25 mg /Kg/dia 50 mg /Kg/dia
DIVIDIDOS EM 3 DOSES (mg/ 8h) (mL DE 125mg/mL) DIVIDIDOS EM 4 DOSES (mg/ 6 h) (mL DE 125mg/mL) DIVIDIDOS EM 3 DOSES (mg/ 8 h) (mL DE 225mg/mL) DIVIDIDOS EM 4 DOSES (mg/ 6h) (mL DE 225 mg/mL)
5,0 41,7 0,33 31,3 0,25 83,3 0,37 62,5 0,28
10,0 83,3 0,67 62,5 0,5 166,7 0,74 125,0 0,56
15,0 125,0 1,0 93,8 0,75 250,0 1,1 187,5 0,83
20,0 166,7 1,33 125 1,0 333,3 1,48 250,0 1,11
25,0 208,3 1,67 156,3 1,25 416,7 1,85 312,5 1,39
30,0 250,0 2,0 187.5 1,50 500,0 2,22 375,0 1,67
35,0 291,7 2,33 218,8 1,75 583,3 2,59 437,5 1,94
Insuficiência Renal
Todas as recomendações para redução de dosagem são aplicáveis após uma dose inicial de ataque apropriada para a gravidade da infecção. Pacientes em diálise peritoneal : ver FARMACOLOGIA CLÍNICA.
Adultos
AJUSTES DE DOSAGEM PARA ADULTOS COM FUNÇÃO RENAL REDUZIDA
Clearance de creatinina mL/min Creatinina sérica mg/dL Ajuste de dosagem
? 55 ? 1,5 doses completas
35 a 54 1,6 a 3,0 doses completas, porém com intervalo de dose de pelo menos 8 horas.
11 a 34 3,1 a 4,5 metade da dose usual a cada 12 horas
? 10 ? 4,6 metade da dose usual a cada 18 a 24 horas
Crianças
AJUSTE DE DOSAGEM PARA CRIANÇAS COM FUNÇÃO RENAL REDUZIDA
Clearance de Creatinina (mL/min) Ajuste de dosagem
70 a 40 60% da dose diária normal em doses igualmente divididas a cada 12 horas
40 a 20 25% da dose diária normal em doses igualmente divididas a cada 12 horas
20 a 5 10% da dose diária normal em doses igualmente divididas a cada 24 horas
Uso profilático peri- operatório
As doses recomendadas para prevenir infecção pós- operatória em cirurgias contaminadas ou potencialmente contaminadas são as seguintes :
a. 1 g IV ou IM administrado 30 minutos a 1 hora antes do início da cirurgia.
b. Para procedimentos operatórios prolongados (p.ex., 2 horas ou mais), uma dose adicional de 0,5 a 1g IV ou IM durante a cirurgia (a administração se modifica de acordo com a duração do procedimento cirúrgico).
c. 0,5 a 1 g IV ou IM cada 6 a 8 horas por 24 horas após a cirurgia.
É importante que : (1) a dose pré- operatória seja administrada somente antes do início da cirurgia, de modo que no momento da incisão inicial da cirurgia, níveis adequados de antibióticos estejam presentes no soro e nos tecidos e (2) CEFAZOLINA seja administrada, se necessário, em intervalos apropriados durante a cirurgia de maneira a fornecer níveis suficientes de antibiótico previamente a maior exposição aos organismos causadores de infecções.
Em cirurgias onde a ocorrência de infecção é particularmente perigosa (p. ex., cirurgia cardíaca a céu aberto e artroplastia prostética), a administração profilática de CEFAZOLINA pode continuar por 3 a 5 dias após o término da cirurgia.
RECONSTITUIÇÃO – CEFAZOLINA
Administração Intramuscular
Reconstituir CEFAZOLINA com água estéril para injeção, água bacteriostática, ou soro fisiológico 0,9%, de acordo com a tabela a seguir. O frasco- ampola de 1g deve ser reconstituído somente em água estéril para injeção ou água bacteriostática para injeção.
TABELA DE DILUIÇÕES
TAMANHO DO FRASCO DILUENTE A SER ADICIONADO VOLUME DISPONÍVEL APROXIMADO CONCENTRAÇÃO MÉDIA APROXIMADA
250 mg 2 ml 2 ml 125 mg/ml
500 mg 2 ml 2,2 ml 225 mg/ml
1 g 2,5 ml 3,0 ml 330 mg/ml
Agitar bem até a dissolução. CEFAZOLINA deve ser injetado em uma área de grande massa muscular.
Administração Intravenosa
CEFAZOLINA pode ser administrado por injeção intravenosa direta ou por infusão contínua ou intermitente. As doses totais diárias são as mesmas que para as injeções intramusculares.
Injeção Intravenosa Direta
CEFAZOLINA 1g após reconstituição em água para injeção é diluída em um mínimo de 10ml do mesmo diluente. Injetar a solução lentamente por 3 a 5 minutos. A solução pode ser administrada diretamente na veia ou através de um equipo em pacientes recebendo os líquidos parenterais mencionados abaixo.
Infusão Intravenosa Intermitente
CEFAZOLINA pode ser administrada em conjunto com os programas de conduta para líquidos intravenosos primários em um grupo de controle de volume ou em um recipiente intravenoso secundário separado.
CEFAZOLINA 1g após reconstituição com água para injeção de acordo com a tabela de diluição anterior, pode ser diluído em 50 a 100ml de uma das seguintes soluções intravenosas:
Soro fisiológico 0,9%;
Solução de glicose 5% ou 10%;
Glicose 5% em solução de Ringer Lactato;
Glicose 5% em soro fisiológico (também pode ser usado com glicose 5% e solução de cloreto de sódio 0,45% ou 0,2%);
Solução injetável de Ringer Lactato
Açucar Invertido 5% ou 10% em água estéril para injeção;
Solução Injetável de Ringer.
ESTABILIDADE E CONSERVAÇÃO – CEFAZOLINA
Antes da reconstituição CEFAZOLINA deve ser conservada à temperatura ambiente (entre 20 e 30ºC). As soluções contendo CEFAZOLINA devem ser usadas em 72 horas quando armazenadas a temperatura ambiente.Soluções contendo CEFAZOLINA em água estéril para injeção, solução de glicose a 5%, ou soro fisiológico 0,9%, que sejam imediatamente refrigerados após a reconstituição no recipiente original, são estáveis por 12 semanas quando armazenado a – 20ºC. Caso o prodtuo congelado seja aquecido, deve-se usar de cautela para evitar o aquecimento após o descongelamento estar completo. Uma vez descongelada, a solução não deve ser recongelada.
SUPERDOSAGEM – CEFAZOLINA
A administração inapropriada de grandes doses de cefalosporinas parenterais pode causar tonturas, parestesias, cefaléias. Convulsões podem ocorrer após superdosagem com algumas cefalosporinas, em particular nos pacientes com disfunção renal, nos quais é provável a ocorrência de acúmulo de droga. A redução da dose é necessária quando a função renal está comprometida (ver POSOLOGIA). Caso ocorra convulsão, a droga deve ser prontamente descontinuada; pode ser administrada terapias anticonvulsivante caso seja clinicamente indicado. A hemodiálise pode ser considerada nos casos de dosagem maciça.
As anormalidades que podem ocorrer após uma superdosagem incluem elevações da creatinina, nitrogênio uréico sérico, enzimas hepáticas e bilirrubina, teste de Coombs positivo, trombocitose, trombocitopenia, eosinofilia, leucopenia e prolongamento do tempo de protrombina.
nº. do lote, data de fabricação e validade : vide cartucho.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
LABORATÓRIO
B-MS