Princípio ativo: captoprilCaptopril – Comprimidos

CAPTOPRIL COMPRIMIDOS

FORMA FARMACÊUTICA – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Comprimidos de 12,5 mg, 25 mg e 50 mg

APRESENTAÇÕES – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Embalagens com 20 e 30 comprimidos.

USO PEDIÁTRICO OU ADULTO

COMPOSIÇÃO – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Cada comprimido contém:Captopril (DCB 1306.01- 4)……..12,5 mg ………. 25,0 mg ……….50,0 mg
Excipiente q.s.p. ………………..1 comp. …………1 comp………… 1 comp.
(Excipiente: celulose microcristalina, croscarmelose sódica, dióxido de silício, ácido esteárico)

INFORMAÇÕES AO PACIENTE – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

O Captopril é indicado no tratamento da pressão alta e de outras enfermidades do sistema circulatório.
Conservar o medicamento em temperatura ambiente, entre 15 e 30ºC, protegido da luz e umidade. O prazo de validade do produto é de 24 meses a partir da data de fabricação impressa no cartucho. Não utilize medicamento vencido.
Os comprimidos de Captopril podem apresentar um leve odor de enxofre, que não compromete a sua eficácia.
Informe seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. Pacientes do sexo feminino em idade de engravidar devem ser avisadas com relação aos riscos da exposição aos inibidores da ECA (por exemplo, Captopril) no segundo e terceiro trimestres, e que estes riscos não parecem ser resultado da exposição intra- uterina ao inibidor da ECA limitada ao primeiro trimestre. Informar ao médico se está amamentando. Devido ao potencial do Captopril em causar reações adversas graves nos lactentes, o médico decidirá entre descontinuar a amamentação ou suspender o medicamento, considerando a importância do medicamento para a mãe.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. O Captopril deve ser tomado 1 hora antes das refeições.
Não interromper o tratamento sem o conhecimento do seu médico. A interrupção do tratamento com Captopril fará com que o paciente volte às condições prévias ao tratamento. Continue com o tratamento, mesmo quando estiver se sentindo bem.
Informe seu médico sobre o aparecimento de reações desagradáveis. A reação adversa mais grave é o angioedema. O surgimento de quaisquer sinais ou sintomas que possam ser indícios de angioedema, tais como: inchaço da face, pálpebras, lábios, língua, laringe e extremidades, assim como dificuldade para engolir ou respirar, ou rouquidão, devem ser imediatamente relatados ao médico. Em qualquer uma dessas condições, o medicamento deverá ser suspenso (vide Precauções e Advertências). O paciente deve ser avisado para relatar imediatamente ao seu médico qualquer sintoma de infecção (p. ex., dor de garganta, febre), que não responda prontamente à terapia padrão. Todos os pacientes devem ser advertidos que a transpiração excessiva e desidratação podem levar a uma excessiva queda da pressão arterial, devido à redução do volume de fluidos.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Não usar diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos de sal contendo potássio sem consultar o seu médico.
O paciente com insuficiência cardíaca sob terapia com Captopril deve ser alertado contra o rápido aumento na atividade física.
Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja usando antes do início ou durante o tratamento.
A administração concomitante de Captopril com outro medicamento ficará a critério médico. O Captopril é contra- indicado em pacientes que tiveram reações alérgicas prévias com o uso do medicamento. Os pacientes hipertensos ou com insuficiência cardíaca, principalmente quando estiverem em uso de diuréticos, dieta rigorosa de sal ou desidratados, poderão apresentar queda de pressão arterial caracterizada pela sensação de tonturas ou “escurecimento da vista”. Nesta situação, o paciente deve ficar deitado e, se as condições persistirem, comunicar o médico responsável.
NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DE SEU MÉDICO, PODE SER PERIGOSO PARA A SAÚDE.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Farmacodinâmica e mecanismo de açãoO exato mecanismo de ação do Captopril ainda não foi completamente elucidado.
Os efeitos benéficos do Captopril na hipertensão e na insuficiência cardíaca parecem resultar principalmente da supressão do sistema renina- angiotensina-aldosterona, resultando em concentrações séricas diminuídas de angiotensina II e aldosterona.
Entretanto, não há uma correlação consistente entre os níveis da renina e a resposta à droga.
O Captopril impede a conversão da angiotensina I em II, pela inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA), resultando na diminuição das concentrações séricas de angiotensina II, que é uma das mais potentes substâncias vasoconstritoras endógenas.
A redução da angiotensina II leva a uma secreção diminuída de aldosterona e, como resultado, podem ocorrer pequenos aumentos de potássio sérico; juntamente com perda de sódio e fluidos.
A enzima conversora de angiotensina (ECA) é idêntica à bradicininase e o Captopril também pode interferir na degradação da bradicinina, provocando aumentos das concentrações de bradicinina ou de prostaglandina E2. A bradicinina e as prostaglandinas são substâncias vasodilatadoras endógenas, podendo assim, fazer parte do efeito terapêutico do Captopril.
Reduções máximas da pressão arterial são frequentemente observadas 60 a 90 minutos após administração oral de uma dose individual de Captopril. O início da ação ocorre após 15 a 60 minutos da administração do medicamento. O tempo para atingir a concentração sérica de pico é de 30 a 90 minutos. A duração do efeito é de aproximadamente 6 a 12 horas, e está relacionada à dose. A redução da pressão arterial pode ser progressiva; assim, para se atingir os efeitos terapêuticos máximos podem ser necessárias várias semanas de tratamento. Os efeitos hipotensores do Captopril e o dos diuréticos tipo tiazídicos são aditivos. A pressão arterial é reduzida com a mesma intensidade, tanto na posição ereta, quanto supina. Os efeitos ortostáticos e taquicardia são infrequentes, porém, podem ocorrer em pacientes com depleção de volume. Não foi observado nenhum aumento abrupto da pressão arterial após a interrupção súbita de Captopril.
Em pacientes com insuficiência cardíaca, foram observadas reduções significativas da resistência vascular periférica (sistêmica) e da pressão arterial (pós- carga), redução da pressão capilar pulmonar (pré-carga) e da resistência vascular pulmonar. Ocorreram aumento do débito cardíaco e do tempo de tolerância ao exercício (TTE). Estes efeitos clínicos e hemodinâmicos ocorrem após a primeira dose e parecem persistir durante todo o período da terapia. Observou-se melhora clínica em alguns pacientes onde os efeitos hemodinâmicos agudos foram mínimos.
O tratamento com captopril resultou em melhoria da sobrevida a longo prazo e dos resultados clínicos no estudo SAVE – “Survival and Ventricular Enlargement”, com 2.231 pacientes com infarto do miocárdio. O estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, envolveu pacientes (com idade entre 21 – 79 anos) que demonstravam disfunção ventricular esquerda (fração de ejeção < 40%) sem manifestação de insuficiência cardíaca.
Especificamente, o captopril reduziu:
_ todas as causas de mortalidade (redução do risco em 19%, p = 0,022);
_ a incidência de morte cardiovascular (redução do risco em 21 %, p = 0,017);
_ manifestações de insuficiência cardíaca, onde se faz necessário a introdução ou o aumento de digitálicos e diuréticos (redução do risco em 19%, p = 0,008) ou da terapia com inibidores da ECA (redução do risco em 35%, p < 0,001);
_ casos de hospitalização por insuficiência cardíaca (redução do risco em 20%, p = 0,034);
_ casos de infarto do miocárdio clínico recorrente (redução do risco em 25%, p = 0,011);
_ a necessidade de condutas de revascularização coronariana (transplante secundário de aorta coronária e angioplastia coronária transluminal percutânea – redução do risco em 24%, p = 0,014).
O captopril melhorou a sobrevida e os resultados clínicos mesmo quando adicionada a outras terapias pós- infarto do miocárdio, tais como com trombolíticos, beta-bloqueadores ou ácido acetilsalicílico.
Os mecanismos pelos quais o Captopril resulta nessas melhorias incluem a atenuação da dilatação progressiva e da deterioração da função do ventrículo esquerdo e a inibição da ativação neuro- humoral.
O Captopril reduziu a proteinúria em pacientes hipertensos com nefropatia diabética. Esse efeito pode ser devido à mudança na hemodinâmica intra- renal (vasodilatação renal e redução da pressão de filtração).
Em estudo multicêntrico, duplo- cego, controlado por placebo em pacientes com diabetes mellitus insulino-dependentes, retinopatia e proteinúria, com ou sem hipertensão (permitiu-se o tratamento com agentes anti-hipertensivos convencionais para se obter o controle da pressão arterial), o tratamento com captopril resultou em redução de 51% do risco de duplicação da creatinina sérica (p < 0,01), além da redução em 51% do risco de morbidade/mortalidade no estágio final da doença renal (diálise ou transplante renal) ou morte (p < 0,01). Os efeitos do tratamento com captopril sobre a manutenção da função renal são adicionais a qualquer benefício alcançado a partir da redução da pressão arterial. Nos pacientes com diabetes mellitus e microalbuminúria, o captopril reduziu a taxa de excreção da albumina e atenuou o declínio da taxa de filtração gromerular durante 2 anos de tratamento.

Farmacocinética
Absorção: O Captopril é rapidamente absorvido por via oral; os picos sanguíneos ocorrem em cerca de 1 hora. A absorção mínima média é de aproximadamente 75%. A presença de alimento no trato gastrintestinal reduz a absorção em cerca de 30% a 40%. Portanto, o Captopril deve ser administrado 1 hora antes das refeições. Aproximadamente 25% a 30% da droga circulante ligam- se às proteínas plasmáticas.
Distribuição: A meia- vida de eliminação aparente no sangue é, provavelmente, menor do que 3 horas. Estudos em animais indicam que o Captopril não atravessa a barreira hemato-encefálica em quantidades significativas.
Biotransformação: A biotransformação do Captopril é hepática.
Eliminação: Mais de 95% da dose absorvida é eliminada na urina: 40% a 50% como droga inalterada e o restante, como metabólitos (dímero dissulfeto do captopril e dissulfeto captopril- cisteína). O comprometimento renal pode resultar em acúmulo da droga.
Carcinogenicidade e mutagenicidade: Estudos de dois anos em camundongos e ratos, em doses de 50 a 1.350 mg/kg/dia, não demonstraram evidências de carcinogenicidade.
Teratogenicidade: Vários casos de retardo no crescimento intra- uterino, sofrimento fetal e hipotensão e um caso de malformação craniana foram relatados. Óbitos neonatais ocorreram em ratos em doses acima de 400 vezes a dose humana recomendada. Mortes fetais ocorreram em coelhos aos quais foram administradas doses 2 a 70 vezes a dose máxima humana recomendada e uma baixa incidência de malformação craniana ocorreu nos descendentes. Não foi observada teratogenicidade em hamsters ou ratos.
Índice terapêutico: DL50 (em camundongos): 6.000 mg/kg (via oral)
1.040 mg/kg (via intravenosa)

INDICAÇÕES – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Hipertensão: O Captopril é indicado para o tratamento da hipertensão.
Insuficiência cardíaca: O Captopril é indicado no tratamento da insuficiência cardíaca congestiva em associação com diuréticos e digitálicos. O efeito benéfico do Captopril na insuficiência cardíaca não requer a presença de digitálicos.
Infarto do miocárdio: O Captopril é indicado como terapia pós- infarto do miocárdio em pacientes clinicamente estáveis, com disfunção ventricular esquerda assintomática ou sintomática, para melhorar a sobrevida, protelar o início da insuficiência cardíaca sintomática, reduzir internações por insuficiência cardíaca e diminuir a incidência de infarto do miocárdio recorrente e as condutas de revascularização coronariana.
Nefropatia diabética: O Captopril é indicado para o tratamento de nefropatia diabética (proteinúria > 500 mg/dia) em pacientes com diabetes mellitus insulino- dependentes. Nestes pacientes, o Captopril previne a progressão da doença renal e reduz sequelas clínicas associadas (diálise, transplante renal e morte).

CONTRA-INDICAÇÕES – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Histórico de hipersensibilidade prévia ao Captopril ou qualquer outro inibidor da enzima conversora da angiotensina (p. ex., paciente que tenha apresentado angioedema durante a terapia com qualquer outro inibidor da ECA).

PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

AngioedemaObservou- se angioedema em pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo-se o Captopril. Se o angioedema envolver a língua, glote ou laringe, poderá ocorrer a obstrução das vias aéreas e ser fatal. A terapia de emergência deverá ser instituída imediatamente.
O inchaço confinado à face, membranas mucosas da boca, lábios e extremidades, geralmente desaparece com a descontinuação do Captopril, alguns casos necessitaram de terapia médica.
Reações anafiláticas durante dessensibilização
Dois pacientes sob tratamento com outro inibidor da ECA, submetendo- se a um tratamento de dessensibilização com veneno de Hymenoptera, sofreram reações anafiláticas com risco de vida. Nestes mesmos pacientes, as reações foram evitadas quando a administração do inibidor da ECA foi temporariamente interrompida, mas elas reaparecem quando de uma nova administração. Portanto, cuidado é necessário em pacientes tratados com inibidores da ECA e sob tais procedimentos de dessensibilização.
Reações anafiláticas durante diálise de alto fluxo/exposição a membranas de aferese lipoprotéica.
Reações anafiláticas têm sido relatadas em pacientes hemodialisados com membrana de diálise de alto fluxo, tratados concomitantemente com um inibidor da ECA. Reações anafiláticas também têm sido relatadas em pacientes sob aferese de lipoproteínas de baixa densidade com absorção de sulfato de dextrano. Nestes pacientes, deve- se considerar a utilização de um tipo diferente de membrana de diálise ou uma diferente classe de medicamentos.
Neutropenia/Agranulocitose
A neutropenia é muito rara (< 0,02%) em pacientes hipertensos com função renal normal (Crs < 1,6 mg/dl, sem doença vascular de colágeno).
Em pacientes com algum grau de insuficiência renal (creatinina sérica de pelo menos 1, 6 mg/dl), mas sem doença vascular de colágeno, o risco da neutropenia nos estudos clínicos foi de cerca de 0,2%.
O uso concomitante de alopurinol e Captopril foi associado à neutropenia.
Em pacientes com doenças vasculares de colágeno (p. ex., lupus eritematoso sistêmico, escleroderma) e insuficiência renal, a neutropenia ocorreu em 3,7% dos pacientes em estudos clínicos.
Relata- se neutropenia geralmente após 3 meses do início da administração de Captopril. Exames da medula óssea em pacientes com neutropenia mostraram consistentemente hipoplasia mielóide, frequentemente acompanhada por hipoplasia eritróide e diminuição no número de megacariócitos (ex.: medula óssea hipoplástica e pancitopenia), algumas vezes foram observados anemia e trombocitopenia.
Em geral, a contagem de neutrófilos voltou ao normal em cerca de duas semanas após a descontinuação do Captopril, e as infecções graves se limitaram aos pacientes clinicamente complicados. Cerca de 13% dos casos de neutropenia tiveram um fim fatal, mas quase todas as fatalidades ocorreram em pacientes gravemente enfermos, com doenças vasculares de colágeno, insuficiência renal, insuficiência cardíaca ou terapia imunossupressora ou uma combinação destes fatores agravantes. A avaliação do paciente com hipertensão ou insuficiência cardíaca deve sempre incluir o controle da função renal.
Se o Captopril for utilizado em pacientes com insuficiência renal, deve- se realizar contagem de leucócitos e contagens diferenciais antes do início do tratamento e a intervalos aproximados de duas semanas durante cerca de 3 meses, e periodicamente depois disso.
Em pacientes com doença vascular de colágeno ou que estejam expostos a outras drogas que conhecidamente afetam os leucócitos ou a resposta imunológica, principalmente quando há insuficiência renal, o Captopril deverá ser empregado com cuidado, somente após uma avaliação do risco e benefício. Todos os pacientes recebendo Captopril devem ser orientados a relatar quaisquer sinais ou sintomas de infecção (p. ex.: dor de garganta, febre). Se houver suspeita de infecção, uma contagem de células brancas deve ser realizada imediatamente. Já que a interrupção da administração de Captopril e de outras drogas geralmente leva ao pronto restabelecimento da contagem leucocitária a valores normais, quando da confirmação da neutropenia (contagem de neutrófilos < 1000/mm3), o médico deverá suspender o medicamento e acompanhar cuidadosamente o paciente.
Proteinúria
Proteína urinária total superior a 1 g/dia foi observada em cerca de 0,7% dos pacientes tomando Captopril. Cerca de 90% dos pacientes afetados apresentaram evidências de doença renal anterior ou receberam doses relativamente elevadas de Captopril (acima de 150 mg/dia), ou ambos. A síndrome nefrótica ocorreu em cerca de um em cinco pacientes proteinúricos. Em muitos casos, a proteinúria diminuiu ou desapareceu dentro de seis meses com continuação do Captopril ou não. Os parâmetros da função renal, tais como BUN e creatinina, foram raramente alterados em pacientes com proteinúria.
Em estudo multicêntrico, duplo- cego, controlado por placebo, envolvendo 207 pacientes com nefropatia diabética e proteinúria (³ 500 mg/dia), que receberam 75 mg/dia de Captopril durante uma média de 3 anos, houve uma consistente redução da proteinúria.
Não se sabe se a terapia a longo prazo teria efeitos similares em pacientes com outros tipos de doença renal. Pacientes com doença renal anterior ou aqueles recebendo Captopril em doses superiores a 150 mg, deverão fazer uma avaliação da proteína urinária antes do tratamento (feita na primeira urina da manhã) e depois, realizar o teste periodicamente.
Hipotensão
Raramente observou- se hipotensão excessiva em pacientes hipertensos, mas é uma consequência possível do uso de Captopril em indivíduos sal/volume-depletados (tais como aqueles tratados vigorosamente com diuréticos), pacientes com insuficiência cardíaca ou naqueles pacientes que estão sendo submetidos à diálise renal.
Na hipertensão, a chance de ocorrer efeitos hipotensores com as doses iniciais de Captopril pode ser minimizada pela descontinuação do diurético ou pelo aumento da ingestão de sal aproximadamente 1 semana antes do início do tratamento com Captopril ou iniciando- se a terapia com doses pequenas (6,25 ou 12,5 mg). Pode ser aconselhável um acompanhamento médico por pelo menos 1 hora após a dose inicial. Uma resposta hipotensora transitória não é contra-indicação para doses subsequentes, que podem ser administradas sem dificuldade uma vez que a pressão se eleve.
Na insuficiência cardíaca, quando a pressão sanguínea for normal ou baixa, registraram- se diminuições transitórias na pressão sanguínea média superiores a 20% em cerca da metade dos pacientes. É mais provável que esta hipotensão transitória ocorra após qualquer das várias doses iniciais e geralmente é bem tolerada, sendo assintomática ou produzindo uma breve sensação de cabeça leve, embora em raras circunstâncias tenha sido associada com arritmia ou distúrbios na condução cardíaca.
Devido à queda potencial da pressão arterial nestes pacientes, a terapia deverá ser iniciada sob rigoroso monitoramento médico. Uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg, 3 vezes ao dia, pode minimizar o efeito hipotensivo. Os pacientes deverão ser cuidadosamente acompanhados durante as primeiras duas semanas de tratamento e sempre que a dose de Captopril e/ou diurético for aumentada.
A hipotensão por si só não é uma razão para a interrupção da administração de Captopril. A magnitude da queda de pressão é maior no início do tratamento e este efeito se estabiliza no prazo de 1 ou 2 semanas. Este efeito geralmente volta aos níveis de pré- tratamento, sem diminuição da eficácia terapêutica, no prazo de 2 meses.
Morbidade e mortalidade fetal/neonatal
Quando usados na gravidez durante o segundo e terceiro trimestres, os inibidores da ECA podem causar danos ao desenvolvimento e mesmo morte fetal. Quando a gravidez for detectada, o Captopril deve ser descontinuado o quanto antes.
Insuficiência hepática
Em raras ocasiões, os inibidores da ECA têm sido associados com uma síndrome que se inicia com icterícia colestática e progride para uma necrose hepática fulminante e morte (algumas vezes). Os mecanismos desta síndrome não são conhecidos. Pacientes recebendo inibidores da ECA que desenvolveram icterícia ou elevações acentuadas das enzimas hepáticas devem descontinuar o tratamento com inibidores da ECA e receber acompanhamento médico apropriado.
Precauções gerais
Insuficiência renal
Hipertensão
Alguns pacientes com doença renal, principalmente com grave estenose de artéria renal, apresentaram aumentos da uréia e creatinina séricas, após a redução da pressão arterial com Captopril. A redução de posologia de Captopril e/ou descontinuação do diurético podem ser necessárias. Para alguns destes pacientes pode não ser possível normalizar a pressão arterial e manter uma perfusão adequada.
Insuficiência cardíaca
Cerca de 20% dos pacientes apresentam elevações estáveis da uréía e creatinina séricas 20% acima do normal ou do patamar de referência, com tratamentos prolongados realizados com Captopril. Menos de 5% dos pacientes, geralmente aqueles com graves doenças renais preexistentes, necessitaram a descontinuação do tratamento devido aos valores progressivamente crescentes de creatinina.
Hipercalemia
Elevações no potássio sérico foram observadas em alguns pacientes tratados com inibidores da ECA, incluindo- se o Captopril. O risco de desenvolvimento de hipercalemia, quando em tratamento com inibidores da ECA, existe em pacientes com insuficiência renal, diabete mellitus e naqueles usando concomitantemente diuréticos poupadores de potássio, suplementos de potássio ou substitutos do sal contendo potássio ou outras drogas associadas com aumentos de potássio sérico (p. ex., heparina).
Tosse
Relata- se tosse com o uso de inibidores da ECA. Caracteristicamente, esta é uma tosse persistente e não produtiva e desaparece após a descontinuação da terapia.
A tosse induzida por inibidor da ECA deve ser considerada como parte do diagnóstico diferencial da tosse.
Cirurgia/Anestesia
Durante grandes cirurgias ou durante a anestesia com agentes que produzem hipotensão, o Captopril irá bloquear a formação de angiotensina II secundária à liberação compensatória de renina. Se a hipotensão ocorrer e for considerada como sendo devido a este mecanismo, poderá ser corrigida pela expansão de volume.
Gravidez
Categoria “C” (Primeiro trimestre) e “D” (Segundo e terceiro trimestres). Vide Precauções e Advertências – Morbidade e Mortalidade Fetal/Neonatal.
Lactantes
Concentrações de Captopril no leite materno correspondem a 1% daquelas existentes no sangue materno.
Devido ao potencial do Captopril em causar reações adversas graves nos lactentes, deve- se tomar uma decisão entre descontinuar a amamentação ou suspender o medicamento, levando-se em conta a importância do Captopril para a mãe.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia do Captopril em crianças não foram estabelecidas, no entanto há pequena experiência com o uso do Captopril em crianças a partir de 2 meses a 15 anos de idade com hipertensão secundária e vários níveis de insuficiência renal. A dosagem, baseada no peso, foi comparável àquela usada em adultos. O Captopril deve ser usado em crianças somente se outras condutas para controle da pressão arterial não se mostrarem eficazes.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Hipotensão
Pacientes em terapia com diuréticos
Pacientes tomando diuréticos e principalmente aqueles nos quais a terapia com diuréticos foi instituída recentemente, bem como aqueles com intensas restrições dietéticas de sal ou em diálise, poderão apresentar, ocasionalmente, uma redução brusca da pressão arterial, geralmente na primeira hora após terem recebido a dose inicial de Captopril.
Agentes com atividade vasodilatadora
Drogas com atividade vasodilatadora deverão ser administradas com cuidado, considerando- se o uso de dosagens menores.
Agentes causadores da liberação da renina
O efeito do Captopril será aumentado pelos agentes anti- hipertensivos que causam a liberação da renina (p. ex.: diuréticos tipo tiazidas), que podem ativar o sistema renina-angiotensina-aldosterona.
Agentes que afetam a atividade simpática
Agentes que afetam a atividade simpática. (p. ex., agentes bloqueadores ganglionares ou agentes bloqueadores de neurônios adrenérgicos) devem ser usados com cautela.
Agentes que aumentam o potássio sérico
Agentes poupadores de potássio, tais como a espironolactona, triantereno ou a amilorida, ou suplementos de potássio, deverão ser administrados apenas para hipocalemia documentada e, então, com cautela, já que podem levar a um aumento significativo do potássio sérico. Os substitutos do sal contendo potássio deverão ser também usados com cautela.
Inibidores da síntese endógena de prostaglandinas
Há relatos de que a indometacina pode reduzir o efeito anti- hipertensivo do Captopril, principalmente em casos de hipertensão com renina baixa. Outros agentes antiinflamatórios não esteróides (p. ex., ácido acetilsalicílico) também podem apresentar este efeito.
Lítio
Relata- se aumento dos níveis séricos de lítio e sintomas de toxicidade do lítio em pacientes recebendo concomitantemente lítio e inibidores da ECA. Estas drogas devem ser administradas com cuidado e recomenda-se monitorização frequente dos níveis séricos de lítio. Se um diurético for usado concomitantemente, os riscos de toxicidade pelo lítio aumentam.

REAÇÕES ADVERSAS/COLATERAIS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Dermatológicas: Erupções cutâneas, frequentemente com prurido e algumas vezes com febre, artralgia e eosinofilia, ocorreram em cerca de 4% a 7% dos pacientes, geralmente durante as primeiras 4 semanas de terapia. O prurido, sem erupção, ocorre em cerca de 2% dos pacientes. Relata- se, também, lesão associada e reversível do tipo penfigóide e reações de fotossensibilidade.Relata- se raramente rubor ou palidez ( 0,5% dos pacientes).
Cardiovasculares:
Poderá ocorrer hipotensão. Taquicardia, dores no peito e palpitações foram, cada uma delas, observadas em aproximadamente 1% dos pacientes. Angina pectoris, infarto do miocárdio, síndrome de Raynaud e insuficiência cardíaca congestiva ocorreram em taxas £ a 0,3% dos pacientes.
Gastrintestinais:
Aproximadamente 2% a 4% dos pacientes (dependendo da dose e do estado renal) apresentaram disgeusia (diminuição ou perda do paladar). A falta de paladar é reversível e usualmente auto- limitada (2 a 3 meses) mesmo com a continuação da administração da droga. A perda de peso pode ser associada à perda de paladar.
Hematológicas:
Pode ocorrer neutropenia/agranulocitose, assim como casos de anemia, trombocitopenia e pancitopenia.
Angioedema: Relata- se angioedema envolvendo as extremidades, face, lábios, membranas mucosas, língua, glote ou laringe em aproximadamente 0,1% dos pacientes. O angioedema envolvendo as vias aéreas superiores pode provocar obstrução fatal das vias aéreas.
Respiratórias: Foi relatada tosse em 0,5% a 2% dos pacientes tratados com Captopril em estudos clínicos.
Renais: Cada uma das reações adversas citadas a seguir foram relatadas raramente ( 0,2%) e sua relação com o uso da droga é incerta: insuficiência renal, dano renal, síndrome nefrótica, poliúria, oligúria e frequência urinária. Relata- se proteinúria.
Não foi possível determinar com exatidão a incidência ou a relação causal para os efeitos colaterais listados abaixo:
Gerais: Astenia, ginecomastia.
Cardiovasculares: Parada cardíaca, acidente/insuficiência cérebro- vascular, distúrbios de ritmo, hipotensão ortostática, síncope.
Dermatológicos: Pênfigo bolhoso, eritema multiforme (incluindo síndrome de Stevens- Johnson), dermatite esfoliativa.
Gastrintestinais: Pancreatite, glossite, dispepsia.
Hematológicos: Anemia, incluindo as formas aplástica e hemolítica.
Hepatobiliares: Icterícia, hepatite, incluindo raros casos de necrose e colestase.
Metabólicos: Hiponatremia sintomática.
Músculo- esquelétlcos: Mialgia, miastenia.
Nervoso/Psiquiátricos: Ataxia, confusão, depressão, nervosismo, sonolência.
Respiratórios: Broncospasmo, pneumonite eosinofílica, rinite.
Órgãos dos sentidos: Visão turva.
Urogenitais: Impotência.
Assim como ocorre com outros inibidores da ECA, relatou- se uma síndrome que inclui: febre, mialgia, artralgia, nefrite intersticial, vasculite, erupção ou outras manifestações dermatológicas, eosinofilia e hemossedimentação elevada.
Mortalidade e morbidade fetal/neonatal: O uso de inibidores da ECA durante o segundo e terceiro trimestres da gravidez tem sido associado com dano fetal e neonatal e morte.
Alterações de exames laboratoriais
Eletrólitos do soro: Hipercalemia, principalmente em pacientes com insuficiência renal. Hiponatremia, principalmente em pacientes sob dieta com restrição de sal ou sob tratamento concomitante com diuréticos.
Uréia/creatinina sérica: Elevação transitória dos níveis de uréia e creatinina sérica principalmente em pacientes volume ou sal- depletados ou com hipertensão renovascular.
Hematológica: Ocorrência de títulos positivos de anticorpo antinúcleo.
Testes de função hepática: Podem ocorrer elevações das transaminases, fosfatase alcalina e bilirrubina sérica.
Outros: O Captopril pode resultar em falso- positivo em teste de urina para acetona.

POSOLOGIA – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

O Captopril deve ser tomado 1 hora antes das refeições. A dose deve ser individualizada.

Hipertensão
O início da terapia exige ponderação de recentes tratamentos anti- hipertensivos, da extensão da elevação da pressão sanguínea, da restrição de sal e das outras circunstâncias clínicas.
Se possível, interromper a droga anti- hipertensiva que o paciente estava tomando anteriormente uma semana antes de iniciar o tratamento com o Captopril.
A dose inicial de Captopril é 50 mg uma vez ao dia ou 25 mg duas vezes ao dia. Se não houver uma redução satisfatória da pressão sanguínea após duas ou quatro semanas, a dose pode ser aumentada para 100 mg uma vez ao dia ou 50 mg duas vezes ao dia. A restrição concomitante do sódio pode ser benéfica, quando o Captopril for usado isoladamente.
Se a pressão sanguínea não for satisfatoriamente controlada após uma ou duas semanas nesta dose (e o paciente ainda não estiver tomando um diurético), deverá ser acrescentada uma pequena dose de diurético do tipo tiazídico (p. ex., 25 mg/dia de hidroclorotiazida). A dose de diurético poderá ser aumentada em intervalos de uma a duas semanas, até que seja atingida sua dose anti- hipertensiva usual máxima.
Se o Captopril estiver sendo introduzido em um paciente sob diureticoterapia, o tratamento com Captopril deverá ser iniciado sob rigorosa supervisão médica.
Se for necessária uma redução subsequente da pressão sanguínea, a dose de Captopril poderá ser aumentada pouco a pouco (enquanto persistindo com o diurético) e um esquema de dosagem de três vezes ao dia poderá ser considerado. A dose de Captopril no tratamento da hipertensão normalmente não excede 150 mg/dia. Uma dose diária máxima de 450 mg de Captopril não deverá ser excedida.
Para pacientes com hipertensão grave (p. ex., hipertensão acelerada ou maligna), quando uma descontinuação temporária da terapia anti- hipertensiva atual não é viável ou desejável ou quando a titulação imediata para níveis de pressão arterial mais baixos for indicada, o diurético deverá ser mantido, mas outras medicações anti-hipertensivas concomitantes deverão ser interrompidas e a posologia do Captopril deverá ser iniciada imediatamente em 25 mg, duas a três vezes ao dia, sob rigoroso controle médico. Quando necessário, devido ao estado clínico do paciente, a dose diária do Captopril poderá ser aumentada a cada 24 horas ou menos sob monitoramento médico contínuo, até que uma resposta pressórica sanguínea satisfatória seja obtida ou a dose máxima de Captopril seja atingida. Neste regime, a inclusão de um diurético mais potente, ex., a furosemida, pode também ser indicada.

Insuficiência cardíaca
O início da terapia exige ponderação da terapia diurética recente e da possibilidade de uma depleção sal/volume grave. Em pacientes com pressão arterial normal ou baixa, que tenham sido vigorosamente tratados com diuréticos e que possam estar hiponatrêmicos e/ou hipovolêmicos, uma dose inicial de 6,25 ou 12,5 mg duas ou três vezes ao dia, poderá minimizar a magnitude ou a duração do efeito hipotensor (ver Precauções e Advertências – Hipotensão); para estes pacientes, a titulação da posologia diária usual pode então ocorrer dentro dos próximos dias.
Para a maioria dos pacientes, a dose diária inicial usual é 25 mg duas ou três vezes ao dia. Após uma dose de 50 mg duas ou três vezes ao dia ter sido atingida, aumentos subsequentes na posologia devem ser retardados, quando possível, durante pelo menos duas semanas, para determinar se ocorre uma resposta satisfatória.
A maioria dos pacientes estudados apresentou uma melhoria clínica satisfatória com uma dose diária de 150 mg ou menos.
Uma dose máxima diária de 450 mg de Captopril não deverá ser excedida. O Captopril geralmente deve ser usado em conjunto com um diurético e digitálicos. A terapia com Captopril precisa ser iniciada sob rigoroso monitoramento médico.

Infarto do miocárdio
A terapia deve ser iniciada três dias após o episódio de infarto do miocárdio. Após uma dose inicial de 6,25 mg, a terapia com Captopril deverá aumentar para 37,5 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia conforme tolerado. A dose deve ser aumentada para 75 mg/dia administrados em doses divididas, 3 vezes ao dia conforme a tolerabilidade, durante os dias seguintes, até que se atinja a dose- alvo final de 150 mg/dia em doses divididas, 3 vezes ao dia administrados durante as várias semanas seguintes.
Se houver ocorrência de hipotensão sintomática, pode ser necessária uma redução da dose. As tentativas subsequentes para se atingir a dose de 150 mg/dia deverão ser baseadas na tolerabilidade do paciente ao Captopril. O Captopril pode ser utilizado em pacientes submetidos a outras terapias pós- infarto do miocárdio, ex., com trombolíticos, ácido acetilsalicílico ou beta-bloqueadores.

Nefropatia diabética
Em pacientes com nefropatia diabética, a dose diária recomendada de Captopril é de 75 mg em doses divididas, 3 vezes ao dia. Se uma redução adicional da pressão arterial é necessária, outros agentes anti- hipertensivos, tais como diuréticos, agentes bloqueadores de beta-adrenorreceptores, agentes que atuam centralmente ou vasodilatadores, podem ser usados conjuntamente com o Captopril.

Ajuste da dose para pacientes com insuficiência renal.
Doses divididas de Captopril de 75 a 100 mg/dia são bem toleradas em pacientes com nefropatia diabética e insuficiência renal leve a moderada.
Devido ao fato de que o Captopril é excretado principalmente pelos rins, a velocidade de excreção é reduzida em pacientes com função renal comprometida. Portanto, estes pacientes poderão responder a doses menores ou menos frequentes.
Sendo assim, para pacientes com insuficiência renal significativa, a dose diária inicial de Captopril deverá ser reduzida e incrementos menores devem ser utilizados para titulação, que deverá ser bastante lenta (intervalos de uma a duas semanas).

Crianças:
A dose inicial de Captopril é de 0,3 mg/kg, três vezes ao dia, podendo ser aumentada conforme a necessidade e tolerância, até uma dose total máxima diária de 6,0 mg/kg. Em crianças que estejam em terapêutica diurética ou com função renal comprometida, a dose deve ser iniciada em 0,15 mg/kg, três vezes ao dia.
O Captopril não é recomendado para o tratamento de hipertensões leves a moderadas em crianças.

SUPERDOSAGEM – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

A correção da hipotensão deve ser a principal preocupação. A expansão do volume com infusão intravenosa de soro fisiológico é o tratamento de escolha para a normalização da pressão arterial. Enquanto que o Captopril pode ser removido da circulação de um adulto por hemodiálise, os dados sobre a eficácia da hemodiálise para remover a droga da circulação de recém- nascidos ou crianças são inadequados. A diálise peritoneal não é eficaz na remoção do Captopril; não há informação com relação a transfusão como alternativa para a remoção da droga da circulação geral.

PACIENTES IDOSOS – CAPTOPRIL – COMPRIMIDOS

Os inibidores da ECA são considerados os mais efetivos na redução da pressão sanguínea em pacientes com atividade da renina plasmática normal ou alta. Uma vez que a atividade da renina plasmática parece diminuir com o aumento da idade, pacientes idosos podem ser menos sensíveis aos efeitos hipotensores dos inibidores da ECA. Entretanto, elevadas concentrações séricas de inibidores da ECA, resultantes do declínio da função renal relacionados à idade, podem compensar a menor atividade da renina nestes pacientes. Alguns pacientes idosos podem ser mais sensíveis aos efeitos hipotensivos do medicamento, e podem requerer cuidados especiais quando estiverem sob tratamento com estes medicamentos.

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