Princípio ativo: acamprosatoCampral
Princípio ativo Acamprosato. venda sob prescrição médica.

Indicações de Campral

Acamprosato está indicado na manutenção da abstinência em pacientes álcool-dependentes. Deve ser associado ao acompanhamento psicológico.

Como Usar (Posologia)

Para pessoas com peso inferior a 60 kg a posologia diária é de 4 comprimidos com 333 mg de acamprosato, perfazendo um total de 1332 mg diários, divididos em três tomadas (dois comprimidos pela manhã, um a tarde e um a noite).

Para pessoas com peso igual ou superior a 60 kg a posologia diária recomendada é de seis comprimidos com 333 mg de acamprosato, perfazendo um total de 1998 mg diários, igualmente divididos em três tomadas (2 comprimidos pela manhã, dois a tarde e dois a noite).

Contra-Indicações de Campral

O uso do produto está contra-indicado para:
Mulheres durante a gestação e lactação;
Pacientes com insuficiência renal ou hepática graves;
Pacientes com reconhecida hipersensibilidade ao principio ativo do produto ou a qualquer um dos excipientes.

Modo de Uso (Posologia) de Campral

Para pessoas com peso inferior a 60 kg a posologia diária é de 4 comprimidos com 333 mg de acamprosato, perfazendo um total de 1332 mg diários, divididos em três tomadas (dois comprimidos pela manhã, um a tarde e um a noite).

Para pessoas com peso igual ou superior a 60 kg a posologia diária recomendada é de seis comprimidos com 333 mg de acamprosato, perfazendo um total de 1998 mg diários, igualmente divididos em três tomadas (2 comprimidos pela manhã, dois a tarde e dois a noite).

Características

O acamprosato (acetil-homotaurinato de cálcio) é urna droga com estrutura química semelhante a de neurotransmissores aminoácidos, tais como a taurina ou a ácido gama-amino-butírico (GABA), incluindo uma aceitação que permite ao acamprosato atravessar a barreira hemato-encefálica.

Os primeiros estudos revelaram que a acamprosato é um agonista que estimula a atividade do neurotransmissor inibidor GABA, por ação sabre as receptores GABA B. Estudos mais recentes mostraram que ele, adernais, antagoniza as aminoácidos excitatórios, em particular a glutamato. Estudos experimentais, realizados em animais, demonstraram que a acamprosato possui efeito especifico sabre a dependência ao álcool, pais permite reduzir a consumo voluntário de álcool em ratos dependentes. Uma vez que foi amplamente demonstrado estar a fisiopatologia da dependência ao álcool associada a perturbações na transmissão sináptica, a restabelecimento do equilíbrio inibição/excitação é considerado como a base de ação do acamprosato.

A eficácia de acamprosato em promover abstinência ao álcool pode ser explicada par sua ação redutora sobre a desejo de ingerir álcool. Evidências obtidas a partir de estudos feitos com animais, assim como de ensaios clínicos com seres humanos, mostram que acamprosato não provoca aversão ao álcool, não bloqueia os efeitos de recompensa do álcool, nem substitui o álcool. Investigações no mecanismo de ação de acamprosato, em nível neurológico, indicam que ele corrige a atividade inibidora GABAérgica, previamente desequilibrada. Além do mais, inibe o sistema excitatório com pensador, representado pelo glutamato. Desta forma teria efeitos terapêuticos sobre mecanismos envolvidos com a dependência ao álcool. A ingestão aguda de álcool acentua a transmissão GABAérgica, aumentando os impulsos elétricos nos neurônios GABA.

Durante o uso crônico de álcool o corpo se adapta, reduzindo a transmissão GABAérgica. Quando o álcool é retirado, seu efeito acentuador desaparece. 0 resultado é hipoatividade no sistema GABAérgico, ocasionando alguns dos sintomas da retirada do álcool. A estrutura molecular do acamprosato é relacionada com a do GABA. A evidência do efeito do acamprosato nos receptores GABA B vem da observação que a bicuculina, antagonista dos receptores GABA A, bloqueia o efeito do acamprosato sobre o consumo voluntário do álcool em rato. Da mesma forma o acamprosato prolonga o tempo de sobrevivência de ratos aos quais se administrou urna dose letal de bicuculina.

O acamprosato aumenta o número de sítios para recaptação de GABA e modifica a taxa de recaptação do GABA em ratos. Estudo em ratos cronicamente alcoolizados demonstrou que a administração oral de acamprosato aumenta a transmissão GABAérgica, embora nem todas as áreas do cérebro mostrem a mesma sensibilidade ao acamprosato. O efeito geral do acamprosato é o de regular a transmissão nos neurônios GABA, de maneira que a atividade GABAérgica é restaurada de forma próxima a normal.

Informação ao Paciente

Ação esperada do medicamento
O produto se destina a favorecer a abstinência do uso de bebidas alcoólicas, após a retirada do álcool, em pacientes dependentes.

Cuidados de armazenamento
Conservar as embalagens do produto protegidas do calor excessivo (temperatura superior a 400°C) e da umidade.

Prazo de validade
O produto tem prazo de validade de três anos, a partir da data de fabricação impressa na embalagem. Não utilizar o produto se o prazo de validade estiver vencido, pois o medicamento perde sua eficácia.

Gravidez e lactação
O medicamento não é indicado para uso durante a gravidez e lactação. Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após seu término. informar ao médico se está amamentando.

Cuidados de administração
Os comprimidos devem ser engolidos inteiros, sem mastigar, com um pouco de líquido, em três tomadas diárias, longe de refeições. Siga a orientação do seu medico, respeitando sempre as horários, as doses e a duração do tratamento.

Interrupção do tratamento
Não interromper a tratamento sem a conhecimento de seu medico.

Reações adversas
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis. As reações desagradáveis que são, em geral, moderadas e passageiras, incluem diarréia, enjôos, vômitos, dores na barriga, coceira e vermelhidão na pele. Em alguns pacientes podem ocorrer aumento ou redução do desejo sexual durante o tratamento. Não é possível, no entanto, atribuir com certeza estes fenômenos ao uso do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Ingestão concomitante com outras substâncias o medicamento não deve ser tornado junto com alimentos, que reduzem sua absorção.

Contra-indicações e precauções
O uso do produto está contra-indicado para:
Mulheres durante a gestação e a lactação;
Pacientes com doença grave dos rins ou do fígado;
Pacientes com reconhecida alergia a substância ativa do produto ou qualquer um dos excipientes.

Não é recomendado o uso do produto por crianças e pacientes idosos.

Informe seu medico sobre qualquer medicamento que esteja usando, antes do inicio, ou durante o tratamento.

Não tome remédio sem o conhecimento do seu médico, pode ser perigoso para a saúde.

Interações Medicamentosas

Não são conhecidas, até o momento, interações clinicamente significativas entre o acamprosato e outros medicamentos.

Pacientes Idosos

O uso do produto não é recomendado para pacientes idosos.

Precauções e Advertências

O produto não é recomendado para crianças e pacientes idosos.

Produto Novo

Este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança, quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis, ainda não descritas ou conhecidas. em caso de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.

Reações Adversas/colaterais e Alterações de Exames Laboratoriais

São geralmente moderadas e transitórias, compreendendo manifestações:
Gastrintestinais – diarréia e, menos freqüentemente, náuseas, vômitos e dores abdominais;
Dermatológicas – prurido. Existem, também, relatos de eritema máculo-papular. Pacientes em uso do produto, podem, por vezes, referir aumento ou redução da libido. É, no entanto, difícil estabelecer relação causal entre a emprego do medicamento e estas alterações da libido, uma vez que, por ocasião das pesquisas clinicas, fenômenos semelhantes ocorreram também com a uso do placebo.

Superdosagem

Foram descritos cinco casos devidos a doses supra-clínicas de acamprosato em seres humanos. Em um deles a paciente ingeriu uma quantidade de comprimidos equivalente a 43 g de acamprosato.

Em dois dos pacientes ocorreu diarréia, não se observando, em nenhum deles, fenômenos causados por hipercalcemia.

O tratamento utilizado em todos os casos foi lavagem gástrica, após a qual os pacientes não apresentaram nenhum tipo de seqüela.

Na eventualidade de surgirem fenômenos causados par hipercalcemia, deve-se empregar o tratamento recomendado para hipercalcemias agudas, a saber:
Administração endovenosa de solução de cloreto de sódio a 0,9%;
Promoção de diurese forçada com furosemida ou ácido etacrínico para aumentar rapidamente a excreção de cálcio
Monitorização eletrocardiográfica e utilização de agentes bloqueadores beta-adrenérgicos para proteger contra arritmias cardíacas;
Se necessário, utilizar hemodiálise, calcitonina e corticóides.

Laboratório

Merck S.A. Inds. Químs.

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