Princípios ativos: carbonato de cálcio, colecalciferol (vitamina d3)Caldê

Laboratório

Marjan

Apresentação de Caldê

Comprimidos mastigáveis – frascos plásticos com 60 comprimidos mastigáveis.

Caldê – Indicações

– No tratamento de processos nos quais esteja indicado um aporte de cáIcio, tais como prevenção da osteoporose, tireotoxicose, hipoparatireoidismo, osteomalacia e raquitismo. – Nos tratamentos de estados carenciais de cálcio ou nos quais as necessidades deste mineral estejam aumentadas. – No tratamento de estados carenciais de vitamina D em doentes que necessitam de um aporte de cálcio.

Contra-indicações de Caldê

Contra-indicado em pacientes hipersensíveis a qualquer componente da formulação, e em pacientes com hipercalcemia primária ou secundária, hipercalciúria, cálculos renais de cálcio, hipervitaminose D, osteodistrofia renal com hiperfosfastemia, insuficiência renal grave, sarcoidose, mieloma, metástase óssea, imobilização a longo prazo por fraturas osteoporóticas e nefrocalcinose.

Advertências

Durante o tratamento a longo prazo com Caldê em pacientes com hipercalciúria leve, insuficiência renal crônica ou propensão a formação de cálculos renais, deve-se monitorar os níveis séricos e urinários de cálcio, assim como a função renal. Deve-se reduzir ou interromper momentaneamente o tratamento se esta ultrapassar 7,5 mmol/24 h (superior a 300 mg/24 h). A absorção de cálcio pode estar diminuída em pacientes com acloridria ou hipocloridria, a menos que o cálcio seja administrado durante as refeições. Deverá ser calculada a ingestão diária total de vitamina D quando houver tratamento concomitante com esta vitamina. Caldê deverá ser administrado com precaução em doentes com sarcoidose devido a um possível aumento da metabolização da vitamina D à sua forma ativa; nestes doentes os níveis plasmáticos e urinários deverão ser controlados . Os doentes com insuficiência renal apresentam-se, em geral, com o metabolismo da vitamina D alterado; se tratados com colecalciferol, deve-se manter um estreito controle do balanço fosfo-cálcico. Em alguns pacientes com insuficiência renal, a vitamina D na forma de colecalciferol não é ativada normalmente e outras formas de vitamina D devem ser utilizadas. É necessária a monitorização da função hepática em tratamentos concomitantes com digitálicos e diuréticos tiazídicos. A vitamina D não deve ser utilizada em pacientes com hipercalcemia e deve ser administrada com cautela em crianças (por sua maior sensibilidade aos seus efeitos), em pacientes com insuficiência renal ou cálculos, ou em pacientes com doença cardíaca (por maior risco de danos ao órgão). Deve-se controlar as concentrações plasmáticas de fosfato durante o tratamento com vitamina D a fim de reduzir o risco de calcificação ectópica. Recomenda-se a monitorização regular de cálcio em pacientes recebendo vitamina D em doses farmacológicas, especialmente no início do tratamento e em sintomas sugestivos de toxicidade. Caldê tem como excipiente aspartame; as pessoas afetadas com fenilcetonúria devem ter em conta que cada comprimido de Caldê contém 2,75 mg de fenilalanina.

Uso na gravidez de Caldê

O cálcio atravessa a placenta. A superdosagem de vitamina D demonstrou ter efeitos terotogênicos em animais. Na mulher grávida deve-se atentar para a superdosagem de vitamina D, já que uma hipercalcemia prolongada pode conduzir ao retardo mental e físico, estenose aórtica e retinopatia na criança. Contudo, existem numerosos casos descritos em que a administração de doses muito elevadas de vitamina D em mulheres com hipoparatireoidismo não afetou o nascimento normal da criança. O cálcio é excretado no leite matemo em pequenas quantidades. A vitamina D e seus metabólitos também passam para o leite materno e este fato deverá ser considerado quando a criança estiver tomado vitamina D adicional. Além disso, se a mãe estiver recebendo doses farmacológicas, a criança deverá ter o nível serico de cálcio monitorado. Portanto, gestantes lactantes e crianças até 3 anos somente devem consumir o produto sob orientação e supervisão médica.

Interações medicamentosas de Caldê

A ingestão de medicamentos que contenham ferro, etidronato, alendronato, fenitoína, tetraciclinas, fluoreto de sódio, atenolol, propanolol, salicilatos e colestiramina devem ocorrer com um intervalo de pelo menos 2-3 horas em relação à ingestão de Caldê. Certos alimentos como espinafre, ruibarbo, farelo de trigo e outros cereais podem reduzir a absorção intestinal de cálcio. Evitar o consumo excessivo de álcool, cafeína ou tabaco, assim como a ingestão concomitante de suplementos de cálcio e leite por tempo prolongado. Diuréticos tiazídicos levam a uma diminuição da excreção de cálcio na urina, podendo aumentar o risco de hipercalcemia se administrados juntamente com cálcio e vitamina D. Nestes casos, recomenda-se a monitorização das concentrações séricas de cálcio. Alguns anticonvulsivantes (carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona), barbitúricos, rifampicina e glicocorticóides podem diminuir a eficácia da vitamina D. Pacientes digitalizados podem ter o risco aumentado de arritmias cardíacas. Nestes casos é necessária uma supervisão clínica cuidadosa, acompanhada de monitorização de cálcio sérico e ECG.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Caldê

Ocasionalmente podem ocorrer perturbações gastrointestinais leves, incluindo-se constipação pelo uso prolongado em idosos. Excessivas quantidades de sais de cálcio podem causar hipercalcemia. Esta complicação é usualmente associada com a via de administração parenteral, mas pode ocorrer após administração oral, comumente em pacientes com insuficiência renal ou recebendo, concomitantemente, altas doses de vitamina D; os sintomas de hipervitaminose D podem incluir hipercalcemia, anorexia, debilidade, diarréia, poliúria, naúseas, vômitos e depósitos de cálcio nos tecidos moles, e em casos severos, arritmia cardíaca e coma.

Caldê – Posologia

Adultos: 1 ou 2 comprimidos mastigáveis ao dia, preferencialmente após as refeições. Crianças: 1/2 a 1 comprimido ao dia. Nota: Mastigar bem os comprimidos antes de engolir e, em seguida, beber um copo de água.

Superdosagem

A superdosagem acarreta hipercalciúria e hipercalcemia cujos sintomas são: náusea, vômito, sede, polidipsia, poliúria, desidratação, constipação, anorexia, fraqueza muscular, sonolência e confusão e, em casos severos, arritmias cardíacas e coma. A superdosagem crônica que resulta em hipercalcemia pode causar calcificação vascular e orgânica. Considera-se como estado hipercalcêmico uma concentração sérica de cálcio que ultrapasse os 2,6mmol/l (10,5 mg/100mL). O tratamento de eleição consiste em instituir infusão de solução de cloreto de sódio, diurese forçada e fosfato oral. O limiar para a intoxicação por vitamina D está entre 40.000 e 1.000.000 UI/dia por 1-2 meses em pacientes com função normal da paratireóide, com excesso de cálcio de 2.000 mg/dia. O tratamento da superdosagem de colecalciferol inclui a suspensão da administração. Se a hipercalcemia persistir, pode iniciar-se uma dieta pobre em cáIcio e a administração de prednisona. A hipercalcemia grave pode ser tratada com calcitonina, etidronato, pamidronato ou nitrato de gáIio. As crises de hipercalcemia requerem hidratação vigorosa com soro fisiológico intravenoso para aumentar a excreção de cáIcio com ou sem um diurético de alça. O tratamento pode ser reajustado para doses mais reduzidas quando as concentrações séricas de cáIcio recuperarem os níveis normais. Os níveis de cáIcio no soro ou na urina devem ser determinados duas vezes por semana após cada mudança de dosagem.

Caldê – Informações

Cada comprimido mastigável contém: Carbonato de cálcio (equivalente a 600 mg de cálcio) .. 1500 mg (150%) Colecalciferol (vit. D3) … 400 UI O cálcio é um eletrólito essencial para o funcionamento dos sistemas nervoso, muscular e esquelético. Cerca de 99% do cálcio corporal localiza-se no esqueleto e está em troca constante com o cálcio plasmático. Deficiências na dieta ou outros fatores causam distúrbios no balanço de cálcio e as reservas de cálcio nos ossos podem ser utilizadas para atender as necessidades orgânicas mais vitais. Portanto, a mineralização normal dos ossos está intimamente relacionada aos distúrbios no metabolismo do cálcio. A vitamina D atua no metabolismo ósseo, auxiliando a absorção de cálcio pelos ossos. A vitamina D sofre hidroxilação no corpo humano, obtendo-se o 1,25­dihidroxicolecalciferol ou calcitriol, a forma mais ativa da vitamina D, produzida nos rins. O calcitriol regula a absorção de cálcio no intestino.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *