Princípio ativo: budesonidaBusonid 50, 200 mcg Aerossol Oral

Composição – BUSONID

cada dose ou jato do aerossol infantil (50 ml)contém: budesonide 50 mcg. Cada dose ou jato do aerossol adulto (50 ml) contém: budesonide 200 mcg.

Posologia e Administração – BUSONID

a dosificação para o tratamento e manutenção da asma brônquica deve ser individualizada, devendo procurar manter o paciente em doses mais baixas que o deixem livre de sintomas. Como orientação geral, recomendam- se as seguintes doses: crianças de 6 a 12 anos: aerossol oral infantil: de 1 aplicação (50 mcg) a 4 aplicações (200 mcg) divididas em 2 ou 4 administrações ao dia. Dose mínima: 2 aplicações diárias (100 mcg), pela manhã e pela noite. Dose máxima: 8 aplicações diárias (400 mcg), divididas em 4 doses idênticas a cada 6 horas, ao longo do dia (segundo se obtém a resposta adequada, vão se diminuindo as doses até chegar aos níveis de dose terapêutica usual). Adultos e crianças com 12 anos ou mais: aerossol oral adulto: a dose usual de budesonide aerossol oral adulto é de 2 aplicações (400 mcg) a 4 aplicações (800 mcg) divididas em 2 ou 4 administrações diárias. Dose mínima: à medida que se obtêm resultados com o tratamento ou no momento em que os sintomas regridam, em um grau apreciável, a dose pode ser reduzida até 1 aplicação (200 mcg) ao dia, pela manhã ou pela noite, antes de dormir. Dose máxima: no começo do tratamento, ou quando os casos são severos a dose pode chegar até 8 aplicações (1.600 mcg), divididos em 4 doses idênticas (2 aplicações) a cada 6 horas, ao longo do dia (à medida em que se obtém resposta adequada, as doses vão diminuindo, até chegar a níveis de dose terapêutica usual). Naqueles casos em que a asma está mal controlada, existe evidência de que um regime de dosificação de 2 vezes ao dia pode ser menos efetivo que a administração 4 vezes ao dia. Como ocorre com todos os corticosteróides administrados em forma de aerossol, é importante que o paciente empregue corretamente o inalador, posto que as falhas na resposta têm sido relacionadas com uma técnica de aplicação errada. A inalação do aerossol oral mediante o emprego de um auxiliar inalatório (espaçador) demonstrou ser útil, clinicamente, em uma grande proporção de pacientes, aumentando a resposta das vias aéreas e reduzindo a severidade das candidíases, para qualquer dose do aerossol oral. Deve-se observar um cuidado especial nos pacientes com tuberculose pulmonar, infecções fúngicas e virais e das vias aéreas, nos pacientes procedentes de um regime de dosificação anterior de esteróides sistêmicos e durante a gestação. Em todos estes casos a vigilância médica deve ser rigorosa e, inclusive, poderia chegar à suspensão do tratamento, durante algum período de tempo ou, inclusive, definitivamente. Em pacientes não corticóide dependentes: um tratamento com a dosagem recomendada, normalmente manifesta os resultados em 7 dias. Em certos pacientes com excessiva secreção mucosa, recomenda-se administrar simultaneamente durante 1 ou 2 semanas um corticosteróide oral cuja dose se reduzirá gradualmente até continuar somente com a terapia a base de budesonide. As exacerbações asmáticas produzidas por infecções bacterianas devem ser controladas com uma terapia antibiótica e, possivelmente, aumentando a dose de budesonide ou, se necessário, administrando corticóides sistêmicos. Em pacientes corticóide dependentes: o tratamento com budesonide deve se iniciar em combinação com uma dose de corticóide oral. Essa terapia combinada prolongar-se-á durante 10 dias, ao final dos quais se reduzirá a dose do corticóide oral até um nível mínimo que, em combinação com budesonide, mantém uma capacidade respiratória estável. Em muitos casos, pode-se retirar o corticóide oral por completo e deixar o paciente em tratamento exclusivo com budesonide. Caso o paciente experimente desassossego e, em situações de estresse físico, tais como infecções agudas, traumatismo ou intervenções cirúrgicas, deverá reinstaurar-se o tratamento corticóide oral adicional. As exacerbações agudas, acompanhadas de um aumento da viscosidade mucosa requerem tratamento complementar durante um curto período de tempo com corticóides orais. O sucesso da terapia depende muito do emprego correto do aerossol. Superdosagem: a interrupção do tratamento seria suficiente para fazer desaparecer os sintomas de intoxicação. Se, em alguma circunstância muito especial, aparecerem sintomas de hipercorticismo (edema, cara de lua cheia), corrigir o desequilíbrio eletrolítico com diuréticos que não afetem o potássio, tais como, espironolactona e triantereno.

Precauções – BUSONID

as exacerbações da asma, provocadas por infecções bacterianas, são controladas, geralmente, com um tratamento antibiótico apropriado e com aumento de dose de budesonide (se for necessário). A passagem de um tratamento oral com corticosteróides para um tratamento com budesonide deve efetivar- se com especial precaução, devido, principalmente, à lenta normalização da função hipotalâmica-hipofisária, previamente alterada pela corticoterapia oral. Podem ocorrer alteração da função adrenal e diminuição, pela manhã, no nível plasmático de cortisol. Durante a transferência da terapia oral para terapia inalatória pode-se experimentar uma ação sistêmica esteróidea inferior, que pode dar lugar ao aparecimento de sintomas alérgicos ou artríticos, tais como, rinite, eczema e dor nos músculos e articulações, que necessitariam de um tratamento específico. – Gravidez e lactação: não se aconselha o seu emprego durante a gravidez e na lactação. O uso desse produto em mulheres grávidas ou com intenção de engravidar e na lactação, só é recomendado quando os benefícios justificarem os riscos em potencial. Pode gerar hipoadrenalismo nos fetos.

Reações adversas – BUSONID

em casos de reações adversas, que não sejam justificadas por outros motivos, recomenda- se a suspensão do medicamento. As reações adversas mais frequentemente comunicadas são: boca seca, disfonia, irritação na garganta, dor de garganta e infecção por cândida na cavidade bucal, laringe e faringe. Na maioria dos casos respondem a uma terapia antifúngica tópica sem interromper o tratamento. Raramente, broncoconstrição em pacientes hipersensíveis, que deverá ser tratada administrando um antagonista beta-2 por inalação. Com o fim de prevenir o broncospasmo é aconselhável administrar a estes pacientes um antagonista beta-2 via inalatória, de 5 a 10 minutos antes de administrar o budesonide. Pode ocorrer supressão da função hipotalâmica-pituitária-adrenal. Pode, também, ocorrer reação de hipersensibilidade, incluindo urticária, angioedema, rash cutâneo e broncospasmo. Ocasionalmente podem ocorrer espirros e uma ligeira secreção hemorrágica.

Contra-Indicações – BUSONID

não se tem descrito. Não está indicado no tratamento do ataque agudo de asma. Deve- se ter um cuidado especial com pacientes com tuberculose pulmonar, infecções fúngicas e virais das vias aéreas, com pacientes procedentes de um regime de dosificação anterior de esteróides sistêmicos, no primeiro trimestre da gravidez e na lactação. Em todos esses casos, o controle médico deve ser rigoroso e se devem guardar precauções especiais.

Indicações – BUSONID

antiinflamatório para uso por inalação no tratamento de moléstias do aparelho respiratório, tais como: asma brônquica, como terapia glicocorticóide não sistêmica. Asma em todas as suas formas. Broncopneumopatias crônicas com um definido componente inflamatório. Doenças respiratórias obstrutivas crônicas. É indicado para pacientes que previamente não tenham respondido à terapia com broncodilatadores e/ou antialérgicos.

Apresentação – BUSONID

frasco com 5 ml (100 doses); aerossol com válvula dosificadora.

LABORATÓRIO

BIOSINTETICA

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