Princípio ativo: tobramicina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Bramitob®

tobramicina

Forma farmacêutica e apresentações:

Solução para aerossolterapia.

Embalagens com 56 flaconetes de dose única de 4 mL cada.

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição:

Cada flaconete de 4 mL contém:

Tobramicina…………………… 300 mg

Veículo q.s.p…………………4,0 ml

Excipientes: cloreto de sódio, ácido sulfúrico, hidróxido de sódio, água para injetáveis e nitrogênio (se necessário).

INFORMAÇÕES AO PACIENTE Ação do Medicamento:

Tobramicina é um antibiótico, ou seja, uma substância capaz de inibir o crescimento de microorganismo e combatê-los. A tobramicina age contra infecções causadas por bactérias conhecidas como Pseudomonas aeruginosas.

Pseudomona é uma bactéria que pode infectar os pacientes com fibrose cística (FC) em um determinado período da vida desses pacientes. Algumas pessoas não apresentam essa infecção até o final de suas vidas, enquanto outras são infectadas muito jovens. Se a infecção não for corretamente controlada, ela continuará a causar danos aos pulmões resultando em outros problemas.

A ação farmacológica do medicamento ocorre a longo prazo. A melhora das funções pulmonares será perceptível após a primeira fase do tratamento (28 dias). O tempo total do seu tratamento será determinado por seu médico.

Indicações do Medicamento:

Bramitob® (tobramicina) é indicado para o tratamento de infecções respiratórias causadas por Pseudomonas aeruginosa, freqüente na fibrose cística. Esse medicamento mata a bactéria Pseudomona que causa sérias infecções pulmonares e ajuda a melhorar a respiração. Uma vez que Bramitob® é inalado, a tobramicina pode entrar no pulmão para agir contra as bactérias causadoras da infecção.

Para alcançar melhores resultados, esforce-se para utilizar o medicamento como indicado nas instruções.

Riscos do Medicamento:

Não use Bramitob® se você for alérgico (hipersensível) a tobramicina ou a qualquer uma das outras substâncias de Bramitob®.

A tobramicina, princípio ativo do Bramitob®, é um dos grupos do medicamento que pode levar a perda de audição, vertigem e danos nos rins. É importante que você diga ao seu médico caso algum dos seguintes problemas venha a ocorrer:

Obstrução pulmonar: Inalar medicamentos pode causar obstrução dos brônquios, e isto pode ocorrer com Bramitob®. Seu médico irá supervisionar sua primeira dose de Bramitob® e irá avaliar as funções do pulmão anteriormente e após a dose. Seu médico deverá indicar o uso de um broncodilatador (ex. salbutamol) antes de usar Bramitob®, caso você ainda não esteja usando.

Problemas de fraqueza nos músculos: Você deve avisar seu médico se você já sofreu de algum tipo de fraqueza muscular.

Problemas nos rins: Você deve avisar seu médico se você já sofreu de algum problema nos rins. Antes de iniciar o tratamento com Bramitob®, seu médico deve avaliar se seus rins estão funcionando normalmente, e reavaliar regularmente os rins durante o tratamento. Problemas de audição: Você deve avisar seu médico se já enfrentou algum dos problemas abaixo:

– zumbindo nos ouvidos

– qualquer outro problema nos ouvidos

– vertigem

Seu médico deve testar sua audição antes do início da utilização de Bramitob® ou a qualquer momento durante seu tratamento com Bramitob®.

Sangue na saliva: Informe seu médico se você está expelindo sangue na saliva. Medicamentos para inalação podem causar tosse e seu médico pode determinar a interrupção do tratamento com Bramitob® até que pouco ou nenhum sangue apareça na sua saliva. Problemas de resistência a Pseudomonas: Resistência pode acontecer com qualquer tratamento com antibiótico. Pacientes utilizando Bramitob® podem desenvolver resistência a Pseudomonas. Informe seu médico se você estiver preocupado com isso.

Interações medicamentosas: Não misture ou dilua Bramitob® com qualquer outro medicamento no nebulizador.

Se você estiver utilizando diferentes tratamentos para Fibrose Cística você deve utilizá-los na seguinte ordem:

– broncodilatador

– fisioterapia para o peito

– outros medicamentos de inalação

– Bramitob®

Se você faz uso de outros medicamentos, informe seu médico.

Alguns medicamentos não devem ser usados com Bramitob®. Você não deve utilizar Bramitob® se estiver utilizando diuréticos contendo furosemida, sem discutir anteriormente com seu médico. Bramitob® também não deve ser utilizado com uréia e manitol (esses produtos são utilizados para tratar condições sérias de pacientes hospitalizados). Outros medicamentos podem causar danos aos rins ou ouvidos, e esses efeitos podem piorar com o tratamento de Bramitob®.

Durante o tratamento com o Bramitob® para inalação, você pode fazer uso de injeções de tobramicina ou outro aminoglicosídeo.

Algumas injeções, as quais podem aumentar os baixos níveis corporais de aminoglicosídeos causado pela inalação de Bramitob®, não são recomendadas quando os seguintes medicamentos estão sendo administrados:

– anfotericina B, cefalotina, ciclosporina, tacrolimus, polimixinas;

– Compostos de platina (ex. carboplatina e cisplatina);

– anticolinesterases (ex. neostigmina e piridostigmina), toxina botulínica.

Uso na Gravidez e Lactação: Os possíveis efeitos colaterais da inalação de Bramitob® na gravidez são desconhecidos. No entanto, altos níveis de tobramicina no sangue ou de medicamentos similares, o que pode ocorrer quando são administrados por injeção, podem causar danos ao feto (ex. surdez).

Se você quer engravidar ou está grávida, você deve perguntar ao seu médico sobre as possibilidades da tobramicina causar qualquer dano. Se você está amamentando, você deve informar seu médico antes de usar Bramitob®.

Efeitos sobre a capacidade de Conduzir e Utilizar Máquinas: Em raros casos Bramitob® pode causar tontura. É possível que Bramitob® afete sua habilidade de dirigir ou operar máquinas.

Não deve ser utilizado durante a gravidez e a amamentação, exceto sob orientação médica. Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.

Este medicamento é contra-indicado na faixa etária abaixo de 6 anos. Informe ao médico o aparecimento de reações indesejáveis. Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

Modo de uso:

Solução aquosa límpida, amarelada, estéril, livre de conservantes. Sempre use Bramitob® de acordo com as indicações de seu médico.

Bramitob® deve ser utilizado em nebulizador pneumático, limpo e seco. Em caso de dúvida, confirme com seu médico ou fisioterapeutaqual compressor você deve usar. O flaconete de dose única de Bramitob® deve ser aberto apenas antes do uso. Qualquer solução restante deve ser imediatamente descartada.

Posologia:

– A dose é a mesma para todos os pacientes acima de 6 anos de idade;

– Use dois flaconetes por dia, durante 28 dias. Inale o conteúdo de um flaconete pela manhã e um a noite. Deve-se fazer um intervalo de 12 horas entre as doses;

– Você deve dar uma pausa de 28 dias antes de iniciar um outro ciclo de tratamento de 28 dias;

– É importante que você continue utilizando o medicamento 2 vezes ao dia durante o tratamento de 28 dias e que você mantenha o ciclo de 28 dias com Bramitob® /28 dias sem Bramitob®.

Com Bramitob*

Sem Bramitob*

Utilize Bramitob duas vezes ao dia durante 28 dias.

Não utilize Bramitob8 nos próximos 28 dias.

Instruções de uso:

1. Lave as mãos com sabonete e água antes de abrir o flaconete de dose única de acordo com as seguintes instruções,

2. Dobre o flaconete de dose única em ambas as direções (figura A),

3. Separe o flaconete de dose única a partir da tira, primeiramente acima e depois no meio (figura B),

4. Abra o flaconete de dose única por rotação da aba como indicado pela flecha (figura C),

5. Exercendo uma pressão moderada nas paredes do flaconete de dose única, permita que o produto flua para dentro do tubo

de vidro do nebulizador (figura D),

6. Ligue o compressor,

7. Cheque se existe uma "névoa" permanente saindo do bocal,

8. Sente-se ou permaneça em pé para que você possa respirar normalmente,

9. Coloque o bocal entre seus dentes e acima da língua. Respire normalmente, mas apenas pela boca (você pode usar um prendedor

no nariz para auxiliá-lo). Procure não tampar o fluxo de ar com sua língua,

10. Continue até que todo o produto seja utilizado. Isso levará aproximadamente 15 minutos,

11. Se você precisar interromper, tossir ou descansar durante a inalação, desligue o compressor para não desperdiçar o produto.

Ligue o compressor novamente quando achar que está pronto para recomeçar a inalação.

Limpeza e desinfecção do nebulizador:

1. Após o término da nebulização, lave todas as partes do nebulizador (exceto o compressor) com água quente e detergente

líquido. Enxágüe e seque com panos limpos, secos e livres de fibras.

2. É importante que você desinfete regularmente seu nebulizador, utilizando um dos métodos abaixo:

– Coloque todas as partes isoladas (exceto o compressor) em uma solução composta por uma parte de vinagre e três partes de água bem quente durante 1 hora. Enxaguar todas as partes do nebulizador com água quente e secar com panos limpos, livre de fibras. Jogue fora a solução de vinagre; OU

– Desinfete as partes do nebulizador (exceto o compressor) com água fervente por 10 minutos. Seque as partes do nebulizador com um pano limpo e livre de fibras.

Cuidando do seu compressor: Siga as instruções do fornecedor para o cuidado e utilização do compressor.

Se você usar mais Bramitob® do que o necessário: Se você inalou mais Bramitob® do que o necessário você poderá ter uma rouquidão bem forte. Informe seu médico assim que possível.

Se você esqueceu de usar Bramitob®:

– Você não deve usar Bramitob® duas vezes em um período de 6 horas,

– Faça a inalação com Bramitob® se ainda faltam pelo menos 6 horas para a próxima inalação,

– Esqueça essa inalação se a próxima inalação for a menos de 6 horas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Antes de usar observe o aspecto do medicamento.

Reações adversas:

Como todos os medicamentos, Bramitob® pode causar reações adversas, embora nem todos os pacientes apresentem esses efeitos.

As reações adversas mais comuns de Bramitob®, que afetam mais de 1 em 100 pacientes são: dificuldade em respirar, tosse, ruído durante a respiração, expectoração aumentada, rouquidão, alteração na voz e náuseas.

As reações adversas incomuns de Bramitob®, que afetam de 1 em 100 e 1 em 1.000 pacientes são: aftas na boca, vertigem, perda de audição, inflamação na língua, dores de garganta, erupção cutânea e aumento na salivação.

As reações adversas raras, as quais afetam 1 em 1.000 e 1 em 10.000 pacientes são: perda de apetite, dores de cabeça, zumbido no ouvido, aperto no peito ou dificuldade de respirar, tosse com sangue, perda de voz, sangramento nasal, coriza, úlcera na boca, vômito, alteração no paladar, dores de garganta e no peito, perda de resistência, febre e dores. As reações adversas muito raras, as quais afetam 1 em 10.000 pacientes são: infecção por fungos, aumento das glândulas linfáticas, sonolência, problemas nos ouvidos, hiperventilação, sinusite, diarréia, dores nas costas e abdominais e desconforto.

Se você apresentar qualquer uma dessas reações adversas, ou outras não listadas, informe seu médico.

"ATENÇÃO: Este produto é um novo medicamento e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, podem ocorrer efeitos indesejáveis não conhecidos. Se isto ocorrer, o médico responsável deve ser comunicado".

Conduta em caso de superdose:

Sintomas de superdose com aerossol podem incluir severa rouquidão.

Em casos de ingestão acidental de Bramitob®, a toxicidade é improvável, uma vez que Bramitob® é pouco absorvido pelo trato gastrointestinal intacto.

No caso de inadvertida administração intravenosa de Bramitob®, podem ocorrer sinais e sintomas de superdose de tobramicina, como tontura, zumbido no ouvido, vertigem, perda de audição, dificuldade respiratória e/ou bloqueio neuromuscular e danos renais. Toxicidade aguda deve ser tratada com suspensão imediata do uso de Bramitob®, devendo ser realizados testes da função basal dos rins.

Cuidados de conservação:

Você deve armazenar os flaconetes sob refrigeração (entre 2 e 8°C).

Armazene os flaconetes na embalagem original uma vez que Bramitob® é sensível à luz muito intensa.

Bramitob® normalmente apresenta coloração levemente amarelada a amarela, mas pode sofrer variações. Isto não modifica o efeito de Bramitob®, se for armazenado de acordo com as instruções.

Nunca armazene um flaconete de Bramitob® aberto. Uma vez aberto, o medicamento deve ser utilizado imediatamente.

Os medicamentos nunca devem ser descartados na pia ou em lixos domésticos.

Pergunte ao farmacêutico como Bramitob® deve ser descartado. Essas medidas irão ajudar a proteger o meio ambiente.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:

Características farmacológicas: Propriedades farmacodinâmicas:

Tobramicina é um antibiótico aminoglicosídico produzido por Streptomices tenebrarius. A tobramicina age principalmente rompendo a síntese protéica levando a uma alteração da permeabilidade da membrana celular, ao rompimento progressivo do envoltório celular e eventual morte celular. Tobramicina é bactericida a concentrações iguais ou levemente maiores que as concentrações inibitórias.

A tobramicina é principalmente ativa contra bacilos aeróbicos gram positivos e tem pequena ação contra microorganismos anaeróbicos e contra a maioria das bactérias gram positivas. A tobramicina é mais ativa contra Pseudomonas aeruginosa e contra algumas variedades Proteus do que à gentamicina; aproximadamente 50% das variedades de Pseudomonas aeruginosa, resistentes a gentamicina, são sensíveis à tobramicina.

Tobramicina tem demonstrado ser efetiva na erradicação de Pseudomonas aeruginosas por aerossol local e por administração intratecal, em padrões experimentais de pneumonia em cobaias e em infecções crônicas pulmonares em ratos.

Após administração de aerossol em humanos, valores MIC de tobramicina são marcantemente mais altos do que aqueles apresentados após administração parenteral, devido ao efeito inibitório local exercido pela saliva de pacientes com fibrose cística durante administração de antibiótico aminoglicosídico nebulizado.

Em estudos controlados com tobramicina, as concentrações de tobramicina alcançadas na saliva demonstraram ser adequadas para a determinação da erradicação de Pseudomonas aeruginosa em mais de 30% dos pacientes tratados.

Propriedades farmacocinéticas:

Após administração parenteral, é necessário administrar altas doses de tobramicina para atingir concentrações inibitórias para Pseudomonas aeruginosas na saliva, com conseqüente riscos de reações adversas sistêmicas.

Após inalação, ao contrário, é possível administrar concentrações adequadas de tobramicina a nível intrabronquial, reduzindo assim a exposição sistêmica e o conseqüente risco de ototoxicidade e nefrotoxicidade.

Após inalação de 300 mg de tobramicina por pacientes com fibrose cística, atingiu-se a concentração máxima de 1.289 ug/g na saliva após 30 minutos aproximadamente, enquanto que a concentração máxima no plasma, 758 ng/mL foi alcançada após 1,5 horas aproximadamente; as concentrações plasmáticas não são reduzidas exponencialmente, com meia-vida de eliminação final de 4,5 horas.

A eliminação da quantidade absorvida na circulação ocorre por filtração glomerular.

Resultados de eficácia:

A tobramicina em aerossol tem sido a terapia supressiva crônica mais extensivamente estudada. Em dois grandes estudos, multicêntricos, duplo-cegos, placebo-controlados, conduzidos por um período de 24 semanas, o tratamento com tobramicina em aerossol produziu melhora significativa na função pulmonar, diminuindo a densidade da Pa na saliva e diminuindo o número de dias que os pacientes ficaram hospitalizados. (1) Estes estudos utilizaram pacientes com doença pulmonar moderada a severa definida como FEV1 de 25-75% do previsto. Uma sequencia de 24 meses destes estudos demonstrou melhora sustentada no FEV1 comparado com o grupo que recebeu o placebo inicialmente. (2) Os estudos não demonstraram nenhum aumento na prevalência de outros organismos resistentes no grupo da tobramicina inalada.

O desenvolvimento clínico da solução para inalação de Bramitob® consiste de dois estudos clínicos:

– Estudo clínico duplo-cego, multicêntrico, randomizado, placebo-controlado, de grupos paralelos de solução de tobramicina para nebulização (300 mg em flaconetes de 4 ml) no tratamento de 4 semanas (mais 4 semanas de retirada do medicamento) de pacientes com fibrose cística e cultura positiva de Pseudomonas aeruginosa. (Estudo CT01) (3)

– Estudo clínico duplo-cego, multinacional, multicêntrico, randomizado, placebo-controlado, de grupos paralelos de solução de Bramitob® (solução nebulizadora de tobramicina) ou placebo em três tratamentos de ciclos de 4 semanas, administrado a outros tratamentos anti-pseudomonais, em pacientes com fibrose cística e cultura positiva de Pseudomonas aeruginosa. (Estudo CT02) (4)

Os resultados do estudo CT01 mostraram:

– melhora significante nos parâmetros da função pulmonar com Bramitob®;

– observação de uma diferença significativa em relação ao grupo tratado com Bramitob® nos resultados do consumo microbiológico ao final do tratamento de 4 semanas;

– a porcentagem da média de FEV1 de pacientes tratados com Bramitob® permaneceu acima do valor basal no período de descanso de 4 semanas, embora diminuísse significantemente. Um objetivo secundário deste estudo foi medir a concentração de tobramicina na saliva em uma segunda leva de pacientes submetidos ao tratamento com Bramitob®. Isto foi feito em 21 pacientes, coletando-se uma amostra da saliva 10 minutos após a primeira administração de Bramitob® na visita 2 (início do tratamento), na visita 4 (fim da fase de tratamento) e na visita 5 (fim da fase de descanso). A concentração média de tobramicina na saliva foi de 695,6 +/- 817 ug/ml após a primeira administração e 716,9+/-799 ug/ml após a última dose, sem evidência de acúmulo do medicamento. As concentrações de tobramicina na saliva após a primeira e última dose aerossolizada foram mais altas do que o MIC90 testado em todos os pacientes, indicando assim que a tobramicina aerossolizada atinge concentrações locais adequadas.

Os resultados do estudo CT02 mostraram:

– melhora significante de parâmetros da função pulmonar com Bramitob® comparado ao placebo;

– diferença estatisticamente significante em favor do Bramitob® nos resultados microbiológicos;

– melhora estatisticamente significante no grupo de Bramitob® obtida também para os parâmetros de eficácia secundária:

necessidade de antibióticos parenterais e anti-pseudomonais, porcentagem de pacientes hospitalizados devido à exacerbação pulmonar e perda de dias de escola/ trabalho devido à doença.

(1) Ramsey BW et al. Intermittent administration of inhaled tobramycin in patients with cystic fibrosis. N Engl J Med 1999; 340: 23-30.

(2) Nickerson B et al. Safety and effectiveness of 2 years of treatment with intermittent inhaled tobramycin in CF patients. Pediatr Pulmonol 1999; Suppl 19: 243-244.

(3) Estudo CT01 (DM/RS/10000/001/01). Double-blind, multicenter, randomized, placebo-controlled, parallel groups clinical trial of Tobramycin solution for nebulization (300 mg bid in 4

mL unit dose vials) in the 4-week treatment (plus 4 weeks of run-out) of patients with cystic fibrosis and positive culture of Pseudomonas aeruginosa.

(4) Estudo CT02 (DM/PR/10000/002/01). Double-blind, multinational, multicenter, randomized, placebo-controlled, parallel groups clinical trial of intermittent CHF 1538 (Tobramycin solution for nebulization) or placebo in three 4-week cycles treatment, given in addition to other anti-peseudomonal treatments, in patients with cystic fibrosis and positive culture of Pseudomonas aeruginosa.

Indicações:

Tratamento a longo prazo de infecção pulmonar crônica causada por Pseudomonas aeruginosas em pacientes com fibrose cística acima de 6 anos.

Contra-indicações:

A administração de Bramitob® é contra-indicada em pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer aminoglicosídeo.

Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto:

Bramitob® é uma solução aquosa estéril, apirogênica, sem conservantes, contendo 75 mg/mL de tobramicina. O flaconete de dose única deve ser aberto imediatamente antes do uso. Qualquer solução que não for imediatamente utilizada deverá ser descartada e não deverá ser armazenada para re-uso.

A administração de Bramitob® deve ser realizada seguindo padrões gerais de higiene. Os aparelhos devem estar limpos e funcionando corretamente; o nebulizador, que deve ser de uso pessoal, deve ser mantido limpo e desinfetado periodicamente.

O conteúdo do flaconete de dose única (300 mg) esvaziado dentro do nebulizador deverá ser administrado por inalação por um período de 10 a 15 minutos utilizando-se um nebulizador reutilizável PARI LC PLUS com compressor adequado. Os compressores considerados adequados são aqueles que, quando conectados ao nebulizador Pari LC Plus liberam um fluxo de 4-6 L/min e/ou uma pressão reversa de 110-217 KPa.

Bramitob® é inalado enquanto o paciente está sentado ou em pé, e respirando normalmente através do bocal do nebulizador.

Pregadores de nariz podem auxiliar o paciente a respirar pela boca. O paciente deve continuar seu regime padrão de fisioterapia peitoral. O uso de broncodilatadores apropriados deve ser continuado conforme necessidade clínica. Em pacientes recebendo diferentes terapias respiratórias, recomenda-se a administração na seguinte ordem: broncodilatador, fisioterapia respiratória, outros medicamentos inalatórios e por último, Bramitob®. Bramitob® não deve ser misturado com outros medicamentos inalatórios.

®

Bramitob é indicado apenas para inalação e não para uso parenteral.

A dose recomendada para adultos e crianças é de uma única dose de 300 mg duas vezes ao dia (de manhã e à noite) por 28 dias.

O intervalo de dose deve ser próximo a 12 horas e de não menos do que 6 horas. Após 28 dias de tratamento com tobramicina, os pacientes devem interromper o tratamento nos próximos 28 dias, ciclos de terapia de 28 dias alternados devem ser observados (um ciclo de 28 dias com tratamento e um ciclo de 28 dias sem tratamento).

A posologia não é estabelecida de acordo com o peso corpóreo. Todos os pacientes devem receber um flaconete de dose única de Bramitob® (300 mg de tobramicina) duas vezes ao dia. Em estudos clínicos controlados, o tratamento com tobramicina realizado de acordo com ciclos alternados descritos anteriormente, resultaram em melhora nas funções pulmonares, com resultados mantidos acima do valor basal durante a terapia e durante a descontinuação. Nos estudos clínicos com tobramicina não há dados de pacientes com menos de 6 anos e nem de pacientes com infecções Burkholderiacepacia. A efetividade e segurança de tobramicina não foram testadas em pacientes com FEV1 prognosticada <40% ou >80%. A terapia deverá ser iniciada por profissionais da saúde com experiência no tratamento de fibrose cística. O tratamento com tobramicina deve ser continuado em bases cíclicas enquanto o profissional da saúde considerar que o paciente apresenta ganhos benéficos com a inclusão de tobramicina em seu regime de tratamento. Se a deterioração clínica do estado pulmonar for evidente, terapias adicionais anti-pseudomonais devem ser consideradas. Estudos clínicos têm demonstrado que resultados microbiológicos indicando resistência in vitro ao medicamento não

impedem, necessariamente, um benefício clínico na melhora das funções pulmonares do paciente.

Advertências:

Bramitob® deve ser utilizado com cautela em pacientes com disfunção renal, auditiva, vestibular ou neuromuscular conhecida ou suspeita, ou com severa hemoptise ativa. Broncoespasmo

Pode ocorrer broncoespasmo seguido da inalação de medicamentos e este sintoma foi reportado com tobramicina para nebulização.

A primeira dose de Bramitob® deve ser realizada sob supervisão médica, utilizando uma pré-nebulização com broncodilatador se este fizer parte do regime de tratamento do paciente. FEV1 (volume expiratório forçado) deve ser medido antes e depois da nebulização. Se houver evidências de broncoespasmos induzidos pela terapia em pacientes que não estão recebendo broncodilatador, o tratamento deve ser repetido em uma outra ocasião com broncodilatador. Ataques de broncoespasmos na presença de broncodilatadores podem indicar uma reação alérgica. Caso haja suspeita de uma reação alérgica, Bramitob® deve ser descontinuado. Broncoespasmos devem ser tratados por métodos clínicos apropriados. Distúrbios Neuromusculares

Bramitob® deve ser utilizado com grande precaução em pacientes com distúrbios neuromusculares, tais como Parkinson ou outras condições caracterizadas por miastenia, incluindo miastenia grave. Os aminoglicosídeos podem piorar fraquezas musculares devido a um potencial efeito curare nas funções neuromusculares.

Neurotoxicidade

Embora a neurotoxicidade tenha sido associada com terapia parenteral de aminoglicosídeos, não houve nenhuma evidência de nefrotoxicidade durante os estudos clínicos com Bramitob®, devido à exposição sistêmica reduzida. O produto deve ser utilizado com cautela em pacientes com disfunção renal suspeita ou conhecida e as concentrações plasmáticas de tobramicina devem ser monitoradas. Pacientes com falhas renais severas não foram incluídos nos estudos clínicos.

Práticas clínicas atuais recomendam que a função renal basal seja avaliada. Além disso, a função renal deve ser periodicamente reavaliada, por monitoramento regular dos níveis de uréia e creatinina pelo menos a cada 6 ciclos completos de terapia com Bramitob® (180 dias de tratamento com tobramicina para nebulização). Se houver evidências de nefrotoxicidade, a terapia com tobramicina deve ser descontinuada até que a concentração sérica mínima do medicamento seja menor que 2ug/mL. A terapia com Bramitob® deve então ser resumida seguindo conselhos médicos. Pacientes recebendo concomitante terapia parenteral de aminoglicosídeos devem ser estritamente monitorados, devido ao risco de toxicidade cumulativa.

Ototoxicidade

Ototoxicidade, manifestadas como auditiva (hipoacusia) e toxicidade vestibular (vertigem, ataxia ou tontura) tem sido relatadas com o uso de aminoglicosídeos.

Durante estudos clínicos controlados com tobramicina, foram observados hipoacusia reversível e moderada (0,5% dos casos) e vertigem (0,5% dos casos).

Os médicos devem considerar a possibilidade de que os aminoglicosídeos podem causar toxicidade vestibular e coclear e devem avaliar as funções auditivas durante o período de tratamento com tobramicina. Em pacientes com predisposição aos riscos devido a terapias sistêmicas prolongadas prévias com aminoglicosídeos, é necessário realizar avaliações audiológicas antes de se iniciar a terapia com tobramicina. A ocorrência de tinidos deve ser tratada com cautela, uma vez que esta representa sintomas de ototoxicidade. Os pacientes devem informar quanto ao tinido e ruídos no ouvido durante a terapia com aminoglicosídeos, os médicos devem avaliar quando os testes audiológicos são necessários. Pacientes recebendo concomitante terapia parenteral com aminoglicosídeos devem ser clinicamente monitorados, levando em consideração o risco de toxicidade cumulativa.

Hemoptise

Inalação de soluções para inalação pode induzir tosses reflexivas. O uso de tobramicina inalada em pacientes com hemoptise ativa e severa deve ser feito apenas se os benefícios do tratamento forem maiores que os riscos de indução de hemorragias adicionais.

Resistência microbiana

Em estudos clínicos, alguns pacientes tratados com tobramicina para inalação apresentaram um aumento nas concentrações inibitórias mínimas de aminoglicosídeos para testes isolados

de Pseudomonas aeruginosa. Existe um risco teórico de que pacientes sendo tratados com tobramicina para nebulização podem desenvolver resistência isolada a P. aeruginosa para tobramicina intravenosa.

Gravidez e lactação

Bramitob® não deve ser usado durante a gravidez e lactação a não ser que os benefícios para a mãe sejam maiores que os riscos ao feto ou bebê.

Gravidez

Não existem dados adequados relativos ao uso de tobramicina administrada por inalação em mulheres grávidas. Estudos em animais não indicaram efeitos teratogênicos da tobramicina. No entanto, os aminoglicosídeos podem causar danos fetais (ex. surdez congênita) quando altas concentrações sistêmicas são alcançadas em mulheres grávidas. Se Bramitob® for utilizado durante a gravidez, ou se a paciente engravidar durante o tratamento com Bramitob®, a paciente deve ser informada sobre os potenciais riscos ao feto.

Lactação

A tobramicina sistêmica é excretada no leite materno. Não se sabe se a tobramicina para inalação irá resultar em altas concentrações plasmáticas suficientes para sua detecção no leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Efeitos na habilidade de dirigir ou operar máquinas

Com bases nas reações adversas conhecidas, presume-se que Bramitob® não produz nenhum efeito na habilidade de dirigir ou operar máquinas. Entretanto, mesmo em casos muitos raros, pode ocorrer tontura e/ou vertigem. Isto deve ser considerado por pacientes que irão dirigir.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco:

Nos estudos clínicos com tobramicina não há dados de pacientes com menos de 6 anos e nem de pacientes com infecções Burkholderia cepacia. A efetividade e segurança de tobramicina não foram testadas em pacientes com FEV1 prognosticada <40% ou >80%.

Interações medicamentosas:

Em estudos clínicos, pacientes utilizando tobramicina para nebulização concomitantemente com mucolíticos, agonistas B, corticoesteróides para inalação e outros antibióticos anti-pseudomonais orais e parenterais, apresentaram efeitos adversos similares aos apresentados pelo grupo controle, não tratados com tobramicina.

O uso concomitante ou sequencial de Bramitob® com outros medicamentos potencialmente nefrotóxicos ou ototóxicos devem ser evitados. Alguns diuréticos podem aumentar a toxicidade do aminoglicosídeo por alteração das concentrações do antibiótico no plasma e tecidos. Tobramicina para inalação não deve ser administrada com ácido etacrínico, furosemida, uréia ou manitol.

Outros medicamentos que tem demonstrado aumentar a toxicidade potencial de aminoglicosídeos administrados parenteralmente incluem:

L Anfotericina B, Cefalotina, Ciclosporina, Tacrolimos, Polimixinas (risco de nefrotoxicidade aumentada);

L Compostos de platina (risco de nefrotoxicidade e ototoxicidade aumentados); L Anticolinesterases, toxinas botulínicas (efeitos neuromusculares).

Reações adversas ao medicamento:

Em estudos clínicos controlados foram relatados eventos adversos, não necessariamente relacionados ao medicamento, em uma porcentagem de pacientes tratados com Bramitob® não maior do que aqueles eventos adversos observados nos pacientes tratados com placebo. Os eventos mais comuns foram os relacionados ao aparelho respiratório (tosse, dispnéia, aumento na expectoração, redução de FEV1). Nos eventos totais, um julgamento de rela®ção positiva ao tratamento (reações adversas) foi expresso em 14,7% dos casos com Bramitob e 17,3% com placebo.

As reações adversas relatadas com o placebo e com a Bramitob® nos estudos clínicos são mostradas abaixo.

As reações adversas foram classificadas em: comum (>1/100); incomum (>1/1.000, <1/100); rara (>1/10.000, <1/1.000); muito rara (<1/10.000).

Com Bramitob®: Infecções

Incomum: candidíase oral

Distúrbios do ouvido e labirinto

Incomum: vertigem, hipoacusia

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Comum: dispnéia, tosse, estertor, expectoração aumentada, rouquidão, alterações na voz Incomum: redução de FEV1

Distúrbios gastrointestinais

Comum: náusea.

Incomum: hipersecreção salivar, inflamações da língua

Distúrbios dos tecidos subcutâneos e pele

Incomum: rash Investigações

Incomum: transaminase aumentada

Com placebo Infecções

Comum: candidíase oral Incomum: bronquite

Distúrbios do sistema nervoso

Comum: cefalalgia

Distúrbios cardíacos

Incomum: Taquicardia

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Comum: dispnéia, tosse, estertor, expectoração aumentada Incomum: redução de FEV1, rouquidão

Distúrbios gastrointestinais

Comum: náusea, hipersecreção salivar, vômitos Incomum: diarréia

Distúrbios gerais e condições do estado de administração

Incomum: dor torácica

Investigações

Incomum: transaminase aumentada

Testes laboratoriais e audiométricos realizados para investigar possíveis sinais e sintomas de nefrotoxicidade e ototoxicidade, não indicaram nenhuma diferença clínica significativa entre tobramicina e placebo.

Tem-se conhecimento de que o uso terapêutico de tobramicina para inalação pode trazer algumas das reações adversas:

Infecções

Muito raro: infecção micótica, candidíase oral

Distúrbios no sistema sangüíneo e linfático

Muito raro: linfoadenopatia

Distúrbios do metabolismo e nutrição

Raro: anorexia

Distúrbios do sistema nervoso

Raro: tontura, dor de cabeça Muito raro: sonolência

Distúrbios do ouvido e labirinto

Raro: tinido, perda de audição

Muito raro: distúrbios e dores de ouvido

Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais

Incomum: alteração de voz, dispnéia, piora da tosse, faringite

Raro: broncoespasmo, doenças do pulmão, aumento de escarro, hemoptise, redução das funções pulmonares, laringite, epistaxes, rinite, asma

Muito raro: hiperventilação, hipoxia, sinusite

Distúrbios gastrointestinais

Raro: náuseas, ulceras na boca, vômitos, alteração do paladar Muito raro: diarréia

Distúrbios do tecido subcutâneo e pele

Raro: rash cutâneo

Distúrbios músculo-esqueléticos, ósseos e tecidos conjuntivos

Muito raro: dores nas costas

Distúrbios gerais e condições de administração

Raro: dor torácica, astenia, febre, dor. Muito raro: dor abdominal, desconforto.

Os aminoglicosídeos parenterais têm sido associados à hipersensibilidade, ototoxicidade e nefrotoxicidade.

Superdose:

A administração por inalação resulta em baixa biodisponibilidade sistêmica de tobramicina. Sintomas de superdose com aerossol podem incluir severa rouquidão.

Em casos de ingestão acidental de Bramitob®, a toxicidade é improvável, uma vez que Bramitob® é pouco absorvida pelo trato gastrointestinal intacto.

No caso de inadvertida administração intravenosa de Bramitob®, podem ocorrer sinais e sintomas de superdose de tobramicina parenteral, como tontura, tinido, vertigem, perda de audição, dificuldade respiratória e/ou bloqueio neuromuscular e danos renais. Toxicidade aguda deve ser tratada com suspensão imediata do uso de Bramitob®, e testes da função renal basal devem ser realizados. As concentrações séricas de Bramitob® podem ser úteis para monitorar superdose. Em caso de qualquer superdose, deve-se considerar a possibilidade de interações medicamentosas com alterações na eliminação de tobramicina ou outros medicamentos.

Armazenamento:

Armazenar sob refrigeração (entre 2 e 8°C), no flaconete original.

A solução de Bramitob®, no flaconete de dose única, é normalmente levemente amarelada a amarela; algumas variações na cor podem ser encontradas, a qual não indica perda da atividade se o produto for armazenado corretamente.

"Atenção este é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis para comercialização, efeitos indesejáveis e não conhecidos podem ocorrer. Neste caso, informe seu médico".

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

N° do Lote, Data de Fabricação e Validade: VIDE CARTUCHO Fabricado por:

Holopack Verpackungstechnik GmbH – Abtsgmünd-untergrõningen – Alemanha

Importado e distribuído por:

CHIESI Farmacêutica Ltda.

Uma Empresa do grupo Chiesi Farmaceutici S.p.A.

Rua Dr. Giacomo Chiesi n° 151

Estrada dos Romeiros km 39,2

Santana de Parnaíba – SP

CNPJ n° 61.363.032/0001-46

Indústria Brasileira

® Marca Registrada

Reg. MS n° 1.0058.0112.

Farmacêutica Responsável: C.M.H.Nakazaki

CRF-SP n° 12.448

SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor): 0800-114525 www.chiesi.com.br

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