Princípio ativo: bleomicinaBonar
Princípio ativo Sulfato de Bleomicina.
Indicações de Bonar
BONAR (sulfato de bleomicina) é considerado tratamento paliativo. Tem sido utilizado como agente único ou em combinação com outros agentes quimioterápicos, no tratamento das seguintes neoplasias:
Carcinoma espinocelular: de cabeça e pescoço (incluindo boca, língua, amígdalas,
nasofaringe, orofaringe, seios nasais e paranasais, palato, lábio, mucosa bucal,
gengiva, epiglote, pele e laringe), pênis, cérvice uterina e vulva. A resposta à
bleomicina é menor em pacientes com carcinoma de cabeça e pescoço previamente irradiado.
Linfomas: Doença de Hodgkin, linfoma não-Hodgkin.
Carcinoma testicular: Células embrionárias, coriocarcinoma e teratocarcinoma.
O produto também é utilizado no tratamento de efusão pleural maligna, como agente esclerosante e na prevenção de efusões pleurais recorrentes.
Efeitos Colaterais de Bonar
Pulmonar: É a reação adversa mais séria, ocorrendo em aproximadamente 10% dos pacientes tratados. Sua apresentação mais freqüente é a pneumonite, que progride ocasionalmente para fibrose pulmonar. Aproximadamente 1% dos pacientes tratados morre de fibrose pulmonar.
Advertências
Pacientes recebendo BONAR (sulfato de bleomicina) devem ser avaliados cuidadosa e freqüentemente durante e após a terapia. Deve ser utilizada com muito cuidado em pacientes com comprometimento significante da função renal ou da função pulmonar.
Apresentação
Liófilo injetável. Embalagem com 1 frasco-ampola de pó liófilo com uma ampola com
5 ml de diluente.
Composições
Cada frasco-ampola contém:
Sulfato de bleomicina equivalente a 15 U de bleomicina base.
Cada ampola com diluente contém:
Água para injetáveis……………….. 5mL.
Contraindicações
BONAR (sulfato de bleomicina) é contraindicado em pacientes que demonstraram
hipersensibilidade ou reação idiossincrática ao medicamento.
Gravidez e Lactação
BONAR (sulfato de bleomicina) não deve ser utilizada quando a mulher estiver com
suspeita de gravidez ou quando houver confirmação de diagnóstico. Também na fase
de aleitamento do recém-nascido, a bleomicina deve ser suspensa pela possibilidade
de ser eliminada através do leite materno.
Interações Medicamentosas
O uso concomitante de anestésicos gerais aumenta a toxicidade pulmonar;
Cisplatina, diminui a excreção renal da bleomicina; Vincristina, detém as células em mitose tornando-as mais susceptíveis à bleomicina: é uma associação benéfica.
O uso concomitante de digoxina reduz a AUC da digoxina e subsequente
descompensação cardíaca em alguns pacientes.
Modo de Uso
Recomenda-se o seguinte esquema posológico:
Carcinoma espinocelular, linfoma não-Hodgkin, carcinoma testicular: 0,25
a 0,50 unidades/Kg (10-20 unidades/m2), administrado intravenosa (IV),
intramuscular (IM) ou subcutaneamente (SC), uma ou duas vezes por semana.
Doença de Hodgkin: 0,25 a 0,50 unidades/Kg (10-20 unidades/m2),
administrado IV,IM ou SC, uma ou duas vezes por semana. Após uma resposta
de 50%, uma dose de manutenção de uma unidade por dia ou 5 unidades por
semana IV ou IM deve ser administrada.
A toxicidade pulmonar da bleomicina parece ser dose dependente, sendo mais
acentuada quando a dose total for maior que 400 unidades. Deve-se tomar cuidado
quando se administrarem doses maiores que 400 unidades.
Laboratório
Laboratórios Biosintética Ltda.