Princípio ativo: interferon alfa-2aBlauferon-A Interferon Alfa 2A
Recombinante
– Formas farmacêuticas e apresentações:
Caixas, contendo frasco-ampola com 3; 4,5; 9 e 18 milhões de U.I. de Interferon Alfa-2A liofilizado, com glicina, albumina humana, fosfato de sódio dibásico e fosfato de sódio monobásico. A solução é preparada antes do uso pela adição de uma ampola de diluente (1 ml de água destilada para injetável).
USO ADULTO.
Fórmula de composição – BLAUFERON A
BLAUFERON-A® 3 M.U.I.: Cada frasco-ampola contém:
Interferon Alfa-2A 3.000.000 U.I.
Excipiente 23,82 mg
Cada ampola contém:
Água destilada para Injetáveis ml
BLAUFERON-A® 4,5 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
Interferon Alfa-2A 4.500.000 U.I.
Excipiente 23,82 mg
Cada ampola contém:
Água destilada para Injetáveis ml
BLAUFERON-A® 9 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
Interferon Alfa-2A 9.000.000 U.I.
Excipiente 23,82 mg
Cada ampola contém:
Água destilada para Injetáveis ml
BLAUFERON-A® 18 M.U.I.:
Cada frasco-ampola contém:
Interferon Alfa-2A 18.000.000 U.I.
Excipiente 23,82 mg
Cada ampola contém:
Água destilada para Injetáveis ml
– INFORMAÇÕES AO PACIENTE: O Interferon Alfa-2A recombinante é um modificador da resposta ou que apresenta propriedades antivirais, antiproliferativas e imunomoduladoras.
Cuidados de conservação:
Conservar o produto antes da diluição em temperatura entre 2°C e 8°C.
Uma vez reconstituído e na impossibilidade de uso imediato, conservar o produto em geladeira por até 7 dias. A solução diluída é clara e incolor ou ligeiramente amarelada.
Prazo de validade:
24 meses após a data de fabricação (vide cartucho). O prazo de validade encontra-se gravado na embalagem externa; em caso de vencimento inutilize o produto. Nenhum medicamento deve ser administrado após o término do seu prazo de validade.
Informe ao seu médico se estiver grávida, amamentando ou engravidar durante o tratamento.
O BLAUFERON-A, fadiga, dores musculares, dores de cabeça que possam ser associadas ao uso do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Ingestão concomitante com álcool não é aconselhável.
Contra-indicações:
História de hipersensibilidade ao Interferon Alfa-2A ou a qualquer um dos componentes de BLAUFERON.
INFORMAÇÃO TÉCNICA – BLAUFERON A
O Interferon Alfa-2A recombinante é uma proteína altamente purificada formada por 165 aminoácidos, com peso molecular aproximado de 19.000 daltons.
O Interferon Alfa-2A é produzido por técnicas de DNA recombinante, onde se hibridizou um plasmídeo geneticamente planejado no gen da bactéria Escherichia coli.
O Interferon Alfa-2A apresenta-se na forma de liofilizado estéril em frasco-ampola de dose única, mais ampola de 1 ml de água estéril para injetáveis que é utilizado para reconstituir o liofilizado.
Cada frasco-ampola contém: 3; 4,5; 9 e 18 milhões de unidades internacionais (M.U.I.) de Interferon Alfa-2A recombinante liofilizado e excipientes (fosfato dissódico, fosfato monossódico, glicina, albumina humana).
Ação terapêutica – BLAUFERON A
Em estudos pré-clínicos apresentou atividades antiproliferativas que empregaram tanto sistemas de culturas quanto xenoenxertos de tumores humanos em animais. Demonstrou atividade imunomoduladora “in vitro”. Os interferons manifestam suas atividades celulares mediante ligação a receptores específicos de membrana na superfície celular.
Os resultados de diversos estudos sugerem que, uma vez ligado à membrana celular, o interferon inicia uma complexa sequência de reações intracelulares que incluem a indução de determinadas enzimas.
Acredita-se que este processo, pelo menos em parte, seja responsável pelas diversas respostas celulares ao interferon, incluindo inibição de replicação virótica em células infectadas por vírus, supressão da proliferação celular e atividades imunomoduladoras, tais como a potencialização da atividade fagocitária dos macrófagos e aumento da citotoxicidade específica dos linfócitos para as células-alvo. Todas estas atividades possivelmente contribuem para os efeitos terapêuticos do interferon.
A normalização de um ou mais parâmetros acontece ainda no mês inicial do tratamento.
O aumento do número de granulócitos, plaquetas e níveis de hemoglobina ocorre em seis meses ou mais de tratamento. Os pacientes não esplenectomizados tiveram uma resposta similar em relação à necessidade de transfusões de sangue. Este regime deve ser mantido a menos que o quadro progrida rapidamente ou que se manifeste intolerância grave.
Indicações e Uso – BLAUFERON A
BLAUFERON-A de células pilosas ou reticuloendoteliose leucêmica) e no sarcoma de Kaposi relacionado à AIDS (Síndrome de Imunodeficiência Adquirida).
Via de administração – BLAUFERON A
O BLAUFERON-A à droga ou outras preparações de Interferon. Deve-se tomar extremo cuidado ao administrar BLAUFERON-A, calafrio), frequentemente associadas com a administração de Interferon Alfa-2A possam agravar condições cardíacas pré-existentes.
Deve ser administrado com muita cautela a pacientes com distúrbios convulsivos e/ou comprometimento funcional do sistema nervoso central. Recomenda-se cuidadoso controle neuropsiquiátrico periódico de todos os pacientes.
Deve ser administrado com muita cautela a pacientes com função renal, hepática ou mielóide gravemente comprometida. Quando há disfunção leve a moderada é necessário controle atento destas funções.
Advertências – BLAUFERON A
O BLAUFERON-A antineoplásica.
A conduta adequada quanto à terapia e suas complicações somente é possível quando recursos de diagnósticos e tratamento são prontamente acessíveis. Devido à possibilidade de ocorrer reações adversas severas e até mesmo fatais, os pacientes devem ser informados não apenas sobre os benefícios mas também sobre os riscos que a terapia envolve.
Precauções para o uso durante a gravidez e em lactação – BLAUFERON A
Durante a gravidez BLAUFERON-A, não se pode excluir a possibilidade de que o seu uso durante a gravidez poderá prejudicar o feto. Desconhece-se, até o momento ser esta droga veiculada no leite humano. Deve-se decidir interromper a amamentação ou a administração da droga, levando-se em consideração a importância do medicamento para a mãe.
Uso Restrito – BLAUFERON A
A inocuidade e eficácia de Interferon Alfa-2A não foi estabelecida apropriadamente em pacientes menores de 18 anos de idade.
Interações Medicamentosas – BLAUFERON A
Como os produtos à base de interferon-alfa alteram o metabolismo celular, existe a possibilidade de que o BLAUFERON-A de células pilosas ou reticuloendoteliose leucêmica), usando BLAUFERON-A.
Nestes estudos, a maior parte dos pacientes recebeu doses que eram significativamente mais altas do que as atualmente recomendadas e isto provavelmente explica a maior frequência e gravidade das reações adversas.
Sintomas Gerais:
A maioria dos pacientes apresentou sintomas semelhantes aos da gripe, tais como: fadiga, febre, calafrios, anorexia, mialgia, cefaléia, artralgias e sudorese. Estes sintomas são parcialmente controlados pelo paracetamol. A redução da dose geralmente resulta na diminuição da gravidade dos efeitos adversos subjetivos.
Trato Gastrointestinal:
Aproximadamente dois terços dos pacientes queixaram-se de anorexia e a metade, de náuseas, vômitos, diarréias e dor abdominal leve a moderada foram menos freqüentemente observadas. Constipação, flatulência, hipermotilidade ou pirose ocorreram raramente; foram relatados casos isolados de reativação de úlcera péptica e sangramento gastrointestinal sem risco de vida para o paciente. Alterações das funções hepáticas caracterizadas por elevação da SGOT, fosfatase alcalina, lactato desidrogenase e bilirrubina foram observadas e não necessitaram de alteração da posologia. Hepatite foi observada em raros casos.
Sistema Nervoso Central:
Tontura, vertigem, diminuição da capacidade mental, depressão, sonolência, confusão, irritação. Sonolência profunda e coma são complicações raras.
Sistema Cardiovascular:
Foram observadas alterações em aproximadamente um quinto dos pacientes, consistindo de episódios hipotensivos e hipertensivos passageiros, edema, cianose, arritmias e palpitação.
Foram relatados casos raros de edema pulmonar, insuficiência cardíaca congestiva, parada cardio-respiratória e infarto do miocárdio.
Pele e anexos:
Reagravamento de herpes labial, erupção, prurido, queda de cabelos de leve a moderada, ressecamento cutâneo, rinorréia e epistaxe.
Sistema Urinário:
Os distúrbios consistiram principalmente em proteinúria e contagem celular elevadas no sedimento. Raramente foram observadas elevações de nitrogênio uréico no sangue, creatinina sérica e ácido úrico.
Sistema Hematopoético:
Ocorreu leucopenia transitória em aproximadamente um terço dos pacientes, mas esse fato raramente exigiu a diminuição da posologia.
Ocorreu trombocitopenia com menor frequência e, ocorreram raramente a diminuição da hemoglobina e do hematócrito. A recuperação de sérios desvios hematológicos em relação aos níveis pré-tratamento geralmente foi alcançada dentro de 7 a 10 dias após a interrupção do tratamento com BLAUFERON-A neutralizantes para BLAUFERON-A clínicas relacionadas à presença desses anticorpos não foram documentadas de forma clara até o momento.
Anticorpos contra interferon leucocitário humano podem aparecer espontaneamente em algumas condições clínicas (câncer, lupo eritematoso sistêmico, herpes zoster), em pacientes que nunca receberam interferon exógeno.
Posologia – BLAUFERON A
Tricoleucemia (reticuloendoteliose leucêmica):
Dose inicial: 3 milhões de U.I. por dia, via subcutânea ou intramuscular, durante 16 a 24 semanas. Ao se manifestar sinais de intolerância em reduzir as doses diárias a 1,5 milhões de U.I. ou mudar a posologia para 3 vezes por semana, ou aplicar ambas as opções.
Dose de manutenção: 3 milhões de U.I., via subcutânea ou intramuscular, 3 vezes por semana. Se a tolerância é boa, a dose é diminuída a 1,5 milhões de U.I., 3 vezes por semana.
Duração do tratamento: Os pacientes devem ser tratados durante aproximadamente seis meses antes que o médico se decida sobre a continuidade ou interrupção da terapia para aqueles pacientes em que não se manifestou resposta alguma.
Os pacientes são tratados por até 20 meses consecutivos. A duração do tratamento com Interferon Alfa-2A não foi ainda determinada.
Nota:
Recomenda-se a injeção subcutânea em pacientes trombocitopênicos (com menos de 50.000 plaquetas) ou com risco de hemorragia. A dose mínima efetiva para esta doença não foi estabelecida.
Linfoma cutâneo de células T:
O BLAUFERON-A em aproximadamente 60% dos pacientes. Quase um terço destas respostas foram completas durante mais de 12 meses e continuaram a manisfestar-se ainda após a interrupção do tratamento. Estas regressões tumorais tiveram êxito também em pacientes que não obtiveram sucesso com outro tipo de tratamento. Registraram-se respostas parciais geralmente após 3 meses de terapia e completas ao final de 6 meses. De qualquer modo, necessita-se mais de um ano para alcançar o melhor resultado.
Dose inicial: O BLAUFERON-A cutâneo de células T não foi determinada.
Sarcoma de Kaposi associado à AIDS:
Pacientes com sarcoma de Kaposi relacionados à AIDS respondem melhor ao tratamento caso não tenham apresentado história de infecção oportunista, sintomas do tipo B (mais do que 10% de perda do peso corpóreo, febre > 38°C sem identificação do foco de infecção ou sudorese noturna) e uma contagem de linfócitos T4 basal maior do que 400 células/mm e prolongaram a sua sobrevida. Geralmente depois de aproximadamente 3 meses de terapia obteve-se algum tipo de resposta.
Dose inicial: O BLAUFERON-A ou intramuscular de forma progressiva, até 18 milhões de U.I. diárias, durante um total de 10 a 12 semanas, em pacientes maiores de 18 anos. A posologia recomendada é a seguinte:
dias 1 a 3: 3 milhões de U.I. por dia;
dias 4 a 6: 9 milhões de U.I. por dia;
dias 7 a 9: 18 milhões de U.I. por dia e, se tolerado, aumentar para o período seguinte;
dias 7 a 9: 18 milhões de U.I. por dia e, se tolerado, aumentar para o período seguinte;
dias 10 a 70: 36 milhões de U.I. por dia.
Dose de manutenção: O Interferon Alfa-2A é administrado por via subcutânea ou intramuscular, 3 vezes por semana, na dose máxima aceita para cada paciente, mas sem exceder os 36 milhões de U.I.
Duração do tratamento: para determinar a resposta à terapia será preciso documentar a evolução das lesões. Os pacientes serão tratados durante um período variável entre um mínimo de 10 e um máximo de 12 semanas, antes que o médico se decida sobre a continuidade ou interrupção da terapia nos pacientes que não manifestaram resposta alguma. Alguns pacientes chegaram a ser tratados durante 20 meses consecutivos. Se houver resposta ao tratamento, este deve prosseguir pelo menos até que se descarte a possibilidade de aparição de novos tumores. A duração ideal do tratamento com o Interferon Alfa-2A em pacientes doentes de sarcoma de Kaposi associado a AIDS não foi determinada.
Nota:
Alguns pacientes com sarcoma de Kaposi associado à AIDS tratados com 3 M.U.I. de Interferon Alfa-2A mostraram uma resposta proporcionalmente menor do que os tratados com a dose recomendada.
Carcinoma de células renais:
Em comparação com doses moderadas de BLAUFERON-A suave a moderada e granulocitopenia comparada com a monoterapia. A duração da resposta à enfermidade e a sobrevida são similares nos pacientes que respondem ao BLAUFERON-A.
BLAUFERON-A endovenosa de vimblastina segundo as instruções do fabricante, em dose de 0,1 mg/kg 1 vez a cada 3 semanas.
Duração do tratamento: os pacientes serão tratados por período variável entre um mínimo de 8 e um máximo de 12 semanas, antes que o médico se decida sobre a continuidade ou interrupção da terapia nos pacientes que não apresentaram resposta alguma. Alguns chegam a ser tratados durante 17 meses consecutivos. A duração ideal do tratamento do melanoma malígno avançado não foi determinada.
Melanoma Malígno:
Dos pacientes com melanomas malígnos avançados,10% a 25% mostraram uma regressão objetiva das lesões cutâneas e viscerais com BLAUFERON-A malígno avançado ainda não foi determinada.
Hepatite B crônica ativa:
A terapia em pacientes com hepatite B crônica ativa demonstra que o Interferon em dose equivalente a > 2,5 milhões de U.I./m. A resposta à terapia geralmente está marcada por uma manifestação transitória de hepatite aguda assintomática com elevação das transaminases e queda do nível genômico e antigênico (especialmente HB), marcadores de replicação viral. A perda ou redução de antigenemia HBs, geralmente ocorre durante um período de vários meses. A presença de anti-HB e, em alguns pacientes, os anticorpos anti HB no soro indicam imunidade antiviral. As máximas respostas à terapia ocorrem, geralmente, semanas ou meses após a sua finalização. Os pacientes com enfermidade ativa respondem melhor aos que padecem da forma hipoativa, como determinado pela biópsia de fígado e ou níveis séricos de ALAT. Dose de < 1,5 milhões de U.I., 3 vezes por semana, durante 16 semanas, são pouco efetivas. Alguns pacientes requerem doses superiores aos equivalentes 10 milhões de U.I./m constitucionais, dos efeitos mielossupressores de anormalidades clínicas ou laboratoriais causadas por BLAUFERON-A ou quimioterapia prévias, que podem ter comprometido a função medular. Aconselha-se não ultrapassar as doses recomendadas e seguir os esquemas posológicos mencionados.
Superdosagem – BLAUFERON A
Superdosagem não foi relatada no homem. Os pacientes que experimentam graves reações com o BLAUFERON-A foi observado em 0,4% dos pacientes com câncer nos diversos ensaios clínicos.
Instruções de Uso para a Reconstituição – BLAUFERON A
Nunca utilizar os frascos imediatamente após serem retirados da geladeira e respeitar as regras de assepsia habituais.
Levar os dois frascos (diluente e pó) à temperatura ambiente.
Retirar a cápsula protetora do frasco-ampola do liofilizado (fig. 1).
Fazer a assepsia da superfície do tampão com o auxílio de um chumaço levemente embebido com álcool (fig. 2).
Quebrar a ampola de diluente utilizando técnicas de assepsia habituais. (Cuidado para não tocar na extremidade aberta da ampola) (fig. 3).
Com auxílio de uma seringa retirar a água da ampola do diluente (fig. 4).
Penetrar a mesma na parte central da tampa do frasco-ampola do liofilizado (fig. 5).
Aguardar a completa dissolução do liofilizado, agitando vagarosamente. O produto reconstituído deve resultar numa solução incolor (fig. 6).
Retirar com o auxílio da seringa a solução reconstituída e aplicar a injeção (fig. 7).
A solução é transparente ou levemente opalescente. Não utilizar se a solução estiver turva ou contiver depósito.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
Nº do Lote, Data de Fabricação e Validade: Vide Cartucho.