Princípios ativos: dipirona, escopolaminaAtrovex

Laboratório

Medquimica

Apresentação de Atrovex

compr. rev. – emb. c/ 10 / 20 / 30 / 50 e display c/ 400 compr. rev. sol. oral – Gotas – emb. c/ 1 e 200 fr. c/ 20 ml cada.

Atrovex – Indicações

Como analgésico e antiespasmódico, estados espásticos dolorosos e cólicas do trato gastrintestinal, das vias biliares, urinárias e do aparelho genital feminino como a dismenorréia.

Contra-indicações de Atrovex

É contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao brometo de N-butilescopolamina (Hioscina), aos derivados pirazolônicos ou com determinadas doenças metabólicas, como porfiria ou deficiência congênita de glicose-6-fosfato-desidrogenase. Como os demais espasmo-analgésicos, o produto não deve ser administrado em altas doses ou por longo tempo sem controle médico. É absolutamente contra-indicado no primeiro trimestre de gravidez e, após este período, só deve ser usado em casos de absoluta necessidade e sob controle médico. Pacientes que apresentem um hemograma previamente alterado (p.e. terapia citostática) somente deverão ser tratados sob rigoroso controle médico. Pacientes com pressão sistólica inferior a 100mmHg ou em condições circulatórias instáveis requerem um estabelecimento especialmente rigoroso da indicação do produto. Também é contra-indicado em pacientes idosos, especialmente sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura da boca e retenção urinária.

Reações adversas / Efeitos colaterais de Atrovex

-Em pacientes sensíveis, independente da dose, a dipirona pode provocar reações de hipersensibilidade, com manifestações cutâneas do tipo alérgico. Sob uso prolongado podem surgir também discrasias sangüíneas (trombocitopenia, pancitopenia, agranulocitose, anemias hemolítica e meta-hemoglobinemia, já tendo sido relatados casos de aplasia medular. Pacientes com antecedentes de reação de hipersensibilidade a outras drogas ou substâncias podem constituir um grupo de maior risco e apresentarem efeitos colaterais mais intensos, até mesmo choque. Neste caso, deve ser imediatamente suspenso o tratamento e tomadas as providências médicas adequadas: colocar o paciente deitado, com as pernas elevadas e as vias aéreas livres; diluir 1ml de epinefrina a 1:1000 em 10ml e aplicar 1ml por via endovenosa e, a seguir, uma alta dose de glicocorticóide. Se necessário fazer reposição do volume sangüíneo com plasma, albumina ou solução eletrolíticas. A dipirona pode causar hipotermia e também podem ser observados ataques de as

Atrovex – Posologia

Adultos: -1 a 2 comprimidos, 3 a 4 vezes ao dia, sem mastigar, com um pouco de água – 20 a 40 gotas 3 a 4 vezes ao dia. Crianças: -Crianças acima de 6 anos – 10 a 20 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. De 1 a 6 anos: 5 a 10 gotas, 3 a 4 vezes ao dia. Não é recomendado a utilização do medicamento em crianças abaixo de 1 ano, na síndrome de Dow ou com paralisia espástica. Superdosagem: Quadro clínico: forte secura da boca, depressão e sonolênica, levando ao coma. Tratamento: Provocar vômito e lavagem gástrica para diminuir a absorção se o paciente estiver consciente. Administração fisostigmina por injeção IV lenta (0,5mg em crianças e de 1 a 4mg em adultos), podendo se necessário, ser repetido 1 a 2 horas após a primeira administração. Demais medidas de suporte como controle das convulsões ( diazepam IV ou IM ) e manutenção da respiração, devem ser adotadas caso haja necessidade.

Atrovex – Informações

Cada comprimido revestido contém 250 mg de dipirona sódica; 10 mg de brometo de N-butilescopolamina e excipientes. Cada ml da solução oral contém 334,4 mg de dipirona sódica; 6,67 mg de brometo de N-butilescopolamina e veículo. O brometo de N-butilescopolamina é um antagonista competitivo da acetilcolina e outros agentes muscarínicos, competindo pelos mesmos sítios receptores. Inibe as ações muscarinicas da acetilcolina sobre as estruturas inervadas por nervos colinérgios pós ganglionares, bem como sobre o músculo liso. Estes receptores estão presentes nas células afetoras autônomas do músculo liso, músculo cardíaco, nódulo sinoauricular e aurículo ventricular e glândulas exócrinas. É bem absorvido pelo trato gastrintestinal para distribuir-se por todo o organismo. O brometo de N-butilescopolamina não atravessa facilmente a barreira hematoencefálica, portanto os efeitos centrais são raros. É amplamente metabolizada no fígado por hidrólise enzimática e apresenta uma meia vida plasmática cerca de 8 horas. A concentração máxima é atingida de 0,5 a 1 horas após a administração e sua eliminação se dá principalmente por via renal. A dipirona age por inibição da síntese de prostaglandinas e pela ativação do potencial inibitório do tronco cerebral, levando a depressão da transmissão do impulso nociceptivo e a diminuição da taxa de descarga dos neurônios espinhais. A ação periférica resulta da inibição da síntese de prostaglandinas e do impedimento da susceptibilidade da atividade nociceptoras pelas substâncias hiperalgésicas. É rapidamente absorvida pela via gastrintestinal e apresenta uma taxa de ligação às proteínas plasmáticas na ordem de 58%.

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