Princípio ativo: pemetrexede dissódico

ATRED®

pemetrexede dissódico

MEDICAMENTO SIMILAR EQUIVALENTE AO MEDICAMENTO DE REFERÊNCIA

APRESENTAÇÕES

Pó liofilizado para solução injetável contendo 100 mg de pemetrexede (base anidra) ou 500 mg de pemetrexede (base anidra). Embalagem contendo 1 frasco-ampola.

USO EXCLUSIVO INTRAVENOSO

USO ADULTO (ACIMA DE 18 ANOS DE IDADE)

 

COMPOSIÇÃO

Frasco-ampola contendo 120,8 mg de pemetrexede dissódico 2,5 hidratado (equivalente a 110,28 mg de pemetrexede dissódico ou 100 mg de pemetrexede base anidra).

Frasco-ampola contendo 604,1 mg de pemetrexede dissódico 2,5 hidratado (equivalente a 551,42 mg de pemetrexede dissódico ou 500 mg de pemetrexede base anidra).

Excipiente: manitol. Podem ter sido adicionados ácido clorídrico e/ou hidróxido de sódio para acerto de pH.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

 

  1. INDICAÇÕES

Atred®, em combinação com a cisplatina, é indicado para o tratamento de pacientes com mesotelioma pleural maligno irressecável ou não passível de cirurgia curativa.

Atred®, em combinação com cisplatina, como quimioterapia inicial, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático.

Atred®, como agente isolado, é indicado para o tratamento de manutenção em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático, cuja doença não progrediu após quatro ciclos de quimioterapia a base de platina.

Atred®, como agente isolado, após quimioterapia prévia, é indicado para o tratamento de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático.

  1. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Tratamento de mesotelioma pleural maligno: a segurança e eficácia do pemetrexede dissódico, em combinação com a cisplatina, foram avaliadas em pacientes com Mesotelioma Pleural Maligno (MPM) que não receberam quimioterapia prévia. Estudo randomizado: um estudo multicêntrico, randomizado, simples-cego, em 448 pacientes com MPM que não receberam quimioterapia prévia, comparou a sobrevida de pacientes tratados com pemetrexede dissódico em combinação à cisplatina com a sobrevida de pacientes recebendo cisplatina isolada. O pemetrexede dissódico foi administrado via intravenosa em até dez minutos na dose de 500 mg/m2 e a cisplatina foi administrada por via intravenosa em até duas horas na dose de 75 mg/m2, iniciando-se aproximadamente 30 minutos após o término da administração do pemetrexede dissódico. Ambas as drogas foram dadas no dia 1 de cada ciclo de 21 dias. Após tratamento de 117 pacientes, a toxicidade das células brancas e do trato gastrintestinal (GI) conduziu a uma alteração no protocolo, a fim de se fazer a suplementação de ácido fólico e vitamina B12 a todos os pacientes. A análise primária desse estudo foi realizada na população de todos os pacientes aleatoriamente designados para um dos tratamentos do estudo (randomizados e tratados). Uma análise também foi realizada nos pacientes que receberam suplementação de ácido fólico e vitamina B12, conforme é recomendado para o tratamento com pemetrexede dissódico (vide Posologia e Modo de usar). Os resultados de eficácia foram semelhantes entre o grupo total de pacientes e o grupo que recebeu suplementação durante todo o tratamento. Os dados demográficos estão apresentados na Tabela 1.

Tabela 1: Resumo das características dos pacientes do estudo com Mesotelioma Pleural Maligno

 

Características dos pacientes

Pacientes Randomizados e Tratados

Pacientes Suplementados durante todo o tratamento

pemetrexede +

cisplatina (N=226)

cisplatina

(N=222)

pemetrexede +

cisplatina (N=168)

cisplatina

(N=163)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

61 (29 – 85)

60 (19 – 84)

60 (29 – 85)

60 (19 – 82)

Sexo (%)

Homem

184 (81,4)

181 (81,5)

136 (81,0)

134 (82,2)

Mulher

42 (18,6)

41 (18,5)

32 (19,0)

29 (17,8)

Origem (%)

Caucasiano

204 (90,3)

206 (92,8)

150 (89,3)

153 (93,9)

Hispânico

11 (4,9)

12 (5,4)

10 (6,0)

7 (4,3)

Asiático

10 (4,4)

4 (1,9)

7 (4,2)

3 (1,8)

Descendente de africano

1 (0,4)

0

1 (0,6)

0

Estadio à admissão (%)

I

16 (7,1)

14 (6,3)

15 (8,9)

12 (7,4)

II

35 (15,6)

33 (15,0)

27 (16,2)

27 (16,8)

III

73 (32,4)

68 (30,6)

51 (30,5)

49 (30,4)

IV

101 (44,9)

105 (47,2)

74 (44,3)

73 (45,3)

Não especificado

1 (0,4)

2 (0,9)

1 (0,6)

2 (1,2)

Diagnóstico/Histologiaa (%)

Epitelial

154 (68,1)

152 (68,5)

117 (69,6)

113 (69,3)

Misto

37 (16,4)

36 (16,2)

25 (14,9)

25 (15,3)

Sarcomatoide

18 (8,0)

25 (11,3)

14 (8,3)

17 (10,4)

Outro

17 (7,5)

9 (4,1)

12 (7,1)

8 (4,9)

KPSbasal (%)

70 – 80

109 (48,2)

97 (43,7)

83 (49,4)

69 (42,3)

90 – 100

117 (51,8)

125 (56,3)

85 (50,6)

94 (57,7)

a Apenas 67% dos pacientes tiveram diagnóstico histológico de mesotelioma maligno confirmado por revisão independente.

b Escala de Performance Status de Karnofsky.

A Tabela 2 resume os resultados de sobrevida de todos os pacientes tratados e randomizados, independentemente da suplementação com vitaminas e aqueles pacientes que receberam a suplementação desde a admissão no estudo.

Tabela 2: Eficácia do pemetrexede mais cisplatina vs. cisplatina para Mesotelioma Pleural Maligno

 

Parâmetro de eficácia

Pacientes Randomizados e Tratados

Pacientes Suplementados durante todo o tratamento

pemetrexede +

cisplatina (N=226)

cisplatina

(N=222)

pemetrexede +

cisplatina (N=168)

cisplatina

(N=163)

Sobrevida global mediana (95 % IC)

12,1 meses

(10,0 – 14,4)

9,3 meses

(7,8 – 10,7)

13,3 meses

(11,4 – 14,9)

10,0 meses

(8,4 – 11,9)

Coeficiente de risco

0,77

0,75

Valor de p Log rank*

0,020

0,051

  • Valor de p refere-se à comparação entre os braços.

Resultados semelhantes foram vistos na análise dos pacientes (N=303) com diagnóstico histológico confirmado de MPM. As análises demográficas exploratórias não apresentaram diferença aparente no que se refere à faixa etária. O pequeno número de pacientes não brancos não permitiu a avaliação de diferenças étnicas. O efeito em mulheres (sobrevida mediana de 15,7 meses com a combinação versus 7,5 meses com cisplatina isolada), entretanto, foi maior do que o efeito em homens (sobrevida mediana de 11 versus 9,4; respectivamente). Como em qualquer análise exploratória, não está claro se essa diferença é real ou se é um achado ao acaso. A resposta tumoral objetiva do MPM é difícil de ser mensurada pelos exames convencionais de imagem e os critérios de resposta não são um consenso universal. Entretanto, baseada nos critérios prospectivamente definidos, a taxa de resposta tumoral objetiva com pemetrexede dissódico mais cisplatina foi maior do que a taxa obtida com a cisplatina isolada. Houve também melhora da função pulmonar no grupo de pemetrexede dissódico mais cisplatina comparado ao grupo controle. Os pacientes que receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o estudo receberam em média seis e quatro ciclos de tratamento com pemetrexede + cisplatina (N=168) e cisplatina (N=163), respectivamente. Os pacientes que nunca receberam ácido fólico e vitamina B12 receberam em média dois ciclos em ambos os grupos de tratamento (N=32 e N=38 para os grupos de pemetrexede/cisplatina e cisplatina, respectivamente). Pacientes recebendo pemetrexede dissódico no grupo suplementado durante todo o estudo receberam uma intensidade de dose relativa de 93% da especificada no protocolo; pacientes tratados com cisplatina (no mesmo braço de pemetrexede dissódico) receberam 94% da intensidade da dose planejada. Pacientes tratados com cisplatina isolada receberam intensidade de dose de 96%.

Tratamento de câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático em combinação com cisplatina: a segurança e a eficácia do pemetrexede dissódico, em combinação com cisplatina, foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático (estadios IIIb e IV), como quimioterapia inicial. Estudo randomizado: um estudo multicêntrico, randomizado, aberto, em 1725 pacientes que não receberam quimioterapia prévia com estadio IIIb/IV de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas (CPCNP) foi conduzido para comparar a sobrevida global de pacientes tratados com pemetrexede dissódico em combinação com cisplatina (PC) versus gencitabina + cisplatina (GC). O pemetrexede dissódico foi administrado via intravenosa em até dez minutos na dose de 500 mg/m2 e a cisplatina foi administrada via intravenosa na dose de 75 mg/m2 após a administração de pemetrexede dissódico no dia 1 de cada ciclo de 21 dias. A gencitabina foi administrada na dose de 1250 mg/m2 no dia 1 e dia 8 e a cisplatina foi administrada por via intravenosa na dose de 75 mg/m2 após administração de gencitabina, no dia 1 de cada ciclo de 21 dias. O  tratamento foi administrado por um total de até seis ciclos e os pacientes em ambos os grupos de tratamento receberam ácido fólico, vitamina B12 e dexametasona. As características demográficas dos pacientes da população intenção de tratamento (ITT) estão na Tabela 3. As características demográficas e das doenças foram bem equilibradas.

Tabela 3: Resumo das características dos pacientes do estudo de CPCNP – combinação com cisplatina

Característica do paciente

pemetrexede + cisplatina (PC) (N=862)

gencitabina + cisplatina (GC) (N=863)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

61,1 (28,8 – 83,2)

61,0 (26,4 – 79,4)

Sexo (%)

Homem/Mulher

70,2/29,8

70,1/29,9

Origem

Caucasiano

669 (77,6%)

680 (78,8%)

Hispânico

27 (3,1%)

23 (2,7%)

Asiático

146 (16,9%)

141 (16,3%)

Descendente de africano

18 (2,1%)

18 (2,1%)

Estadio à admissão (%)

IIIb/IV

23,8% / 76,2%

24,3% / 75,7%

Histologia

CPCNP não escamosasa

618 (71,7%)

634 (73,5%)

Adenocarcinoma

436 (50,6%)

411 (47,6%)

Células grandes

76 (8,8%)

77 (8,9%)

Outrob

106 (12,3%)

146 (16,9%)

Escamosas

244 (28,3%)

229 (26,5%)

ECOG PSc,d

0 / 1

35,4% / 64,6%

35,6 %/ 64,3%

Histórico de tabagismoe (%)

Sempre / nunca foi fumante

83,1% / 16,9%

83,9 %/ 16,1%

a Inclui adenocarcinoma, células grandes e outras histologias, exceto as com tipo células escamosas.

b O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou carcinoma de células grandes.

c Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG PS).

d Não foi reportado ECOG PS para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N= 861 para o braço de pemetrexede

+ cisplatina e N=861 para o braço de gencitabina + cisplatina.

e O histórico de tabagismo foi coletado de 88% dos pacientes randomizados (N= 757 para o braço de pemetrexede + cisplatina e N=759 para o braço de gencitabina + cisplatina).

Os pacientes receberam uma mediana de cinco ciclos de tratamento em ambos os grupos de estudo. Os pacientes tratados com pemetrexede + cisplatina receberam 94,8% da intensidade da dose relativa de pemetrexede dissódico especificada no protocolo e 95% da intensidade da dose relativa de cisplatina especificada no protocolo. Pacientes tratados com gencitabina + cisplatina receberam 85,8% da intensidade da dose relativa de gencitabina especificada no protocolo e 93,5% da intensidade da dose relativa de cisplatina especificada no protocolo. O desfecho primário desse estudo foi a sobrevida global. A sobrevida mediana foi de 10,3 meses no grupo de pemetrexede + cisplatina e de 10,3 meses no grupo da gencitabina

+ cisplatina, com coeficiente de risco ajustado de 0,94.

Tabela 4: Eficácia de pemetrexede + cisplatina vs. gencitabina + cisplatina no Tratamento de Primeira Linha para CPCNP – População ITT

pemetrexede + cisplatina

(N=862)

gencitabina + cisplatina

(N=863)

Sobrevida global mediana (95% IC)

10,3 meses (9,8 – 11,2)

10,3 meses (9,6 – 10,9)

Coeficiente de risco ajustado (HR) a,b (95% IC)

0,94 (0,84 – 1,05)

Sobrevida mediana livre de progressão (95% IC)

4,8 meses (4,6 – 5,3)

5,1 meses (4,6 – 5,5)

Coeficiente de risco ajustado (HR) a,b (95% IC)

1,04 (0,94 – 1,15)

Taxa de resposta global (95% IC)

27,1 % (24,2 – 30,1)

24,7% (21,8 – 27,6)

a Ajustado para sexo, estadio, base de diagnóstico e Performance Status.

b Um HR menor que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço pemetrexede + cisplatina (PC) do que no braço gencitabina + cisplatina (GC). Em contrapartida, um HR maior que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço GC em relação ao braço PC.

Uma análise pré-determinada do impacto da histologia do CPCNP na sobrevida global foi realizada. Foram observadas diferenças clinicamente relevantes na sobrevida com base na histologia, conforme demonstrado na Tabela 5. No tratamento com pemetrexede dissódico, agente isolado para segunda linha e estudo de manutenção, estas diferenças nos efeitos com base na histologia também foram observadas.

Tabela 5: Sobrevida global com pemetrexede + cisplatina vs. gencitabina + cisplatina para CPCNP – Subgrupos histológicos

Subgrupo histológico

Sobrevida global mediana em meses (95%

Coeficiente de risco não ajustado (HR) a,b (95% IC)

Coeficiente de ri ajustado (HR) a,b,c

IC)

sco (95%

IC)

pemetrexede + cisplatina

gencitabina + cisplatina

CPCNP não escamosasd

11,0 (10,1 – 12,5)

10,1 (9,3 – 10,9)

0,84

0,84

N = 1252

N=618

N=634

(0,74 – 0,96)

(0,74 – 0,96)

Adenocarcinoma

12,6 (10,7 – 13,6)

10,9 (10,2 – 11,9)

0,84

0,84

N = 847

N=436

N=411

(0,71 – 0,98)

(0,71 – 0,99)

Células grandes

10,4 (8,6 – 14,1)

6,7 (5,5 – 9,0)

0,68

0,67

N= 153

N=76

N=77

(0,48 – 0,97)

(0,48 – 0,96)

Outroe

8,6 (6,8 – 10,2)

9,2 (8,1 – 10,6)

1,12

1,08

N=252

N=106

N=146

(0,84 – 1,49)

(0,81 – 1,45)

Células escamosas

9,4 (8,4 – 10,2)

10,8 (9,5 – 12,1)

1,22

1,23

N=473

N=244

N=229

(0,99 – 1,50)

(1,00 – 1,51)

a Um HR menor que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço pemetrexede + cisplatina (PC) do que no braço gencitabina + cisplatina (GC). Em contrapartida, um HR maior que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço GC em relação ao braço PC.

b Não ajustado para múltiplas comparações.

c HRs ajustados por ECOG PS, sexo, estadio da doença, e base para diagnóstico patológico (histopatológico/citopatológico).

d Inclui adenocarcinoma, células grandes e outras histologias, exceto as com o tipo células escamosas.

e O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou carcinoma de células grandes.

Tratamento de câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático, cuja doença não progrediu após quatro ciclos de quimioterapia à base de platina: a segurança e a eficácia de pemetrexede dissódico foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas estadio IIIb/IV em que não houve progressão da doença após quatro ciclos de quimioterapia à base de platina. Estudo randomizado: um estudo randomizado, multicêntrico, duplo cego, placebo controlado foi conduzido com 663 pacientes com CPCNP estadio IIIb/IV em que não houve progressão da doença após quatro ciclos de quimioterapia à base de platina. Pacientes cuja doença não progrediu foram randomizados na forma 2:1 para receber pemetrexede dissódico ou placebo imediatamente após a quimioterapia à base de platina. O pemetrexede dissódico foi administrado por via intravenosa em dez minutos na dose de 500 mg/m2 no dia 1 em cada ciclo de 21 dias até a progressão da doença. Os pacientes em ambos os braços do estudo receberam ácido fólico, vitamina B12 e dexametasona. O estudo foi desenhado para demonstrar a superioridade da sobrevida livre de progressão (SLP) e da sobrevida global de pemetrexede dissódico em relação ao placebo. A SLP foi avaliada em uma revisão independente. As características dos pacientes da população intenção de tratar são apresentadas na Tabela 6. As características demográficas e da doença no momento em que os pacientes entraram no estudo foram bem balanceadas entre os braços do estudo.

Tabela 6: Tratamento de manutenção – Resumo das características dos pacientes no estudo CPCNP

Característica do paciente

pemetrexede (N=441)

Placebo (N=222)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

60,6 (25,6 – 82,6)

60,4 (35,4 – 78,5)

Sexo (%)

Homem/Mulher

73,0%/27,0%

72,5%/27,5%

Origem Étnica

Caucasiano

279 (63,3%)

149 (67,1 %)

Asiático oriental

104 (23,6 %)

50 (22,5 %)

Outros

58 (13,2 %)

23 (10,4 %)

Estadio à admissãoa (%)

IIIb/IV

18,0% / 82,0%

21,2 %/ 78,8%

 

Histologia

CPCNP não escamosasb

325 (73,7%)

156 (70,3%)

Adenocarcinoma

222 (50,3%)

106 (47,7%)

Células grandes

10 (2,3%)

10 (4,5%)

Outroc

93 (21,1%)

40 (18,0%)

Células escamosas

116 (26,3%)

66 (29,7%)

ECOG PSd

0 / 1

40,1% / 59,9%

38,3% / 61,7%

Histórico de tabagismo e (%)

Sempre / nunca foi fumante

74,1% / 25,9%

71,5%/ 28,5%

Tempo entre o início da introdução do tratamento e a randomização do estudo (meses)

Mediana (intervalo)

3,25 (1,6 – 4,8)

3,29 (2,7 – 5,1)

a O estadio à admissão não foi relatado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=440 para o braço pemetrexede e N=222 para o braço placebo.

b Inclui pacientes com adenocarcinoma, células grandes e outros diagnósticos de histologias.

c O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células grandes ou carcinoma de células escamosas.

d Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG PS) não foi reportado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens  são representativas de um N= 439 para o braço de pemetrexede e N=222 para o braço de placebo.

e O histórico de tabagismo não foi relatado para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas de um N=437 para o braço de pemetrexede e N=221 para o braço de placebo.

Os pacientes receberam uma mediana de 5 ciclos de pemetrexede dissódico e 3,5 ciclos de placebo. Os pacientes tratados com pemetrexede dissódico receberam 95,7% da intensidade da dose relativa de pemetrexede dissódico. Um total de 213 pacientes (48,3%) completou seis ou mais ciclos e um total de 98 pacientes (22,6%) completou dez ou mais ciclos do tratamento com pemetrexede dissódico. Na população global do estudo, o pemetrexede dissódico foi estatisticamente superior ao placebo em termos de sobrevida global (SG) [mediana de 13,4 meses versus 10,6 meses, HR = 0,79 (IC 95%: 0,65-0,95), valor de p= 0,012] e SLP [mediana de 4,0 meses versus 2,0 meses, HR= 0,60 (IC 95%: 0,49-0,73), valor de p < 0,00001]. Foi observada uma diferença nos resultados dos tratamentos de acordo com a classificação histológica. Para a população de pacientes com CPCNP não escamosas, o pemetrexede dissódico foi superior ao placebo para SG [mediana de 15,5 meses versus 10,3 meses, HR=0,70 (IC 95%: 0,56-0,88)] e SLP [mediana de 4,4 meses versus 1,8 meses, HR=0,47 (IC 95%: 0,37-0,60)]. Para a população de pacientes com CPCNP escamosas, o pemetrexede dissódico não melhorou a SG em comparação com o placebo [mediana 9,9 meses versus 10,8 meses, HR= 1,07 (IC 95%: 0,77-1,50)] ou SLP [mediana de 2,4 meses versus 2,5 meses, HR=1,03 (IC 95%: 0,71-1,49)]. Esta diferença no efeito do tratamento para pemetrexede dissódico baseado na histologia demonstrando falta de benefício em histologia de células escamosas foi também observada nos estudos de primeira e segunda linha. Os resultados de eficácia para a população global de pacientes estão apresentados na Tabela 7 e os resultados de eficácia pelos subgrupos histológicos pré-especificados estão apresentados na Tabela 8.

Tabela 7: Tratamento de manutenção – Eficácia de pemetrexede vs. placebo em CPCNP – População ITT

Parâmetro de eficácia a,b

pemetrexede (N=441)

Placebo (N=222)

Sobrevida global medianac (95% IC)

13,4 meses (11,9 – 15,9)

10,6 meses (8,7 – 12,0)

Coeficiente de riscoc (HR) (95% IC)

0,79 (0,65 – 0,95)

Valor de p

p = 0,012

Sobrevida mediana livre de progressão (95% IC)

4,0 meses (3,1 – 4,4)

2,0 meses (1,5 – 2,8)

Coeficiente de risco (HR)c (95% IC)

0,60 (0,49 – 0,73)

Valor de p

p < 0,00001

a SLP e SG foram calculadas no período de randomização, após ter sido completado os quatro ciclos de quimioterapia à base de platina.

b Os valores fornecidos para SLP foram baseados em revisão independente (pemetrexede N= 387, placebo N= 194).

c São fornecidos os coeficientes de risco (HR) não ajustados: um HR < 1,0 indica que o resultado é melhor no braço do pemetrexede do que no braço placebo do estudo.

Tabela 8: Tratamento de manutenção – Eficácia em CPCNP por subgrupos histológicosa

 

 

Subgrupo histológico

Sobrevida global

Sobrevida livre de progressãob

pemetrexede Mediana (meses)

Placebo Mediana (meses)

pemetrexede Mediana (meses)

Placebo Mediana (meses)

HRc  (IC 95%)

HRc  (IC 95%)

CPCNP não escamosasd

 

N=481

15,5

10,3

4,4

1,8

0,70 (0,56 – 0,88)

0,47 (0,37 – 0,60)

Adenocarcinoma

 

N=328

16,8

11,5

4,6

2,7

0,73 (0,56 – 0,96)

0,51 (0,38 – 0,68)

Carcinoma de células grandes

 

N=20

8,4

7,9

4,5

1,5

0,98 (0,36 – 2,65)

0,40 (0,12 – 1,29)

Outroe

 

N=133

11,3

7,7

4,1

1,6

0,61 (0,40 – 0,94)

0,44 (0,28 – 0,68)

Células escamosas

 

N=182

9,9

10,8

2,4

2,5

1,07 (0,77 – 1,50)

1,03 (0,71 – 1,49)

           

a SLP e SG foram calculadas no período de randomização, após ter sido completado os quatro ciclos de quimioterapia à base de platina. Todos os resultados não foram ajustados para múltiplas comparações.

b Os valores fornecidos para SLP foram baseados em revisão independente (pemetrexede N= 387, placebo N= 194).

c São fornecidos os coeficientes de risco (HR) não ajustados. Um HR < 1,0 indica que o resultado é melhor no braço do pemetrexede do que no braço placebo do estudo. Um HR > 1,0 indica que o resultado é melhor no braço placebo do que no braço pemetrexede do estudo.

d Inclui pacientes com adenocarcinoma, carcinoma de células grandes e outras histologias.

e O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células grandes ou carcinoma de células escamosas.

Tratamento de câncer de pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático, como agente isolado após quimioterapia prévia: a segurança e a eficácia de pemetrexede dissódico como agente isolado foram avaliadas em pacientes com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático (estadios III ou IV), após um esquema de quimioterapia prévia. Estudo randomizado: um estudo randomizado de Fase 3 multicêntrico, aberto, foi conduzido para comparar a sobrevida global de pemetrexede dissódico versus docetaxel. O pemetrexede dissódico foi administrado por via intravenosa em dez minutos na dose de 500 mg/m2 e o docetaxel foi administrado por via intravenosa em uma hora, na dose de 75 mg/m2. Ambas as drogas foram dadas no dia 1 de cada ciclo de 21 dias. Todos os pacientes tratados com pemetrexede dissódico receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12. O estudo foi desenhado para demonstrar a sobrevida global superior ou não inferioridade do pemetrexede dissódico em comparação ao docetaxel. As características demográficas dos pacientes da população intenção de tratamento (ITT) estão na Tabela 9.

Tabela 9: Resumo das características dos pacientes do estudo de CPCNP

Características dos pacientes

pemetrexede (N=283)

docetaxel (N=288)

Idade (anos)

Mediana (intervalo)

59 (22 – 81)

57 (28 – 87)

Sexo (%)

Homem/Mulher

68,6 / 31,4

75,3 / 24,7

Estadio à admissão (%)

III/IV

25,1 / 74,9

25,3 / 74,7

Diagnóstico/Histologia (%)

Adenocarcinoma

154 (54,4)

142 (49,3)

Células escamosas

78 (27,6)

94 (32,6)

Broncoalveolar

4 (1,4)

1 (0,3)

Outro

47 (16,6)

51 (17,7)

Performance Status (%)a

0 – 1

234 (88,6)

240 (87,6)

2

30 (11,4)

34 (12,4)

a Não foi reportado o Performance Status para todos os pacientes randomizados. As porcentagens são representativas para N= 264 para o braço de pemetrexede e N= 274 para o braço de docetaxel.

O desfecho primário desse estudo foi a sobrevida global. A sobrevida mediana foi de 8,3 meses no braço de pemetrexede e de 7,9 meses no braço de docetaxel, com coeficiente de risco de 0,99 (vide Tabela 10). O estudo não mostrou superioridade da sobrevida global com pemetrexede dissódico.

Tabela 10: Eficácia de pemetrexede vs. docetaxel para CPCNP – População ITT

pemetrexede (N=283)

docetaxel (N=288)

Sobrevida global mediana (95% IC)

8,3 meses (7,0 – 9,4)

7,9 meses (6,3 – 9,2)

Coeficiente de risco (HR) (95% IC)

0,99 (0,82 – 1,20)

Sobrevida mediana livre de progressão (95% IC)

2,9 meses (2,4 – 3,1)

2,9 meses (2,7 – 3,4)

Coeficiente de risco (HR) (95% IC)

0,97 (0,82 – 1,16)

Taxa de resposta global (95% IC)

8,5 % (5,2 – 11,7)

8,3% (5,1 – 11,5)

 

Uma análise retrospectiva do impacto da histologia do CPCNP na sobrevida global foi realizada. Foram observadas diferenças  clinicamente relevantes na sobrevida com base na histologia, conforme demonstrado na Tabela 11. Essa diferença no efeito do tratamento com pemetrexede baseado na histologia demonstra falta de eficácia na histologia de células escamosas, que também foi observado nos estudos de combinação de primeira linha e estudos de manutenção.

Tabela 11: Sobrevida global para o pemetrexede vs. docetaxel em CPCNP – Subgrupos histológicos, população ITT

Subgrupo histológico

Sobrevida global mediana em meses (95% IC)

Coeficiente de risco não ajustado (HR)a,b (95% IC)

Coeficiente de r ajustado (HR)a,b,c

IC)

isco (95%

pemetrexede

docetaxel

CPCNP não escamosasd

9,3 (7,8 – 9,7)

8,0 (6,3 – 9,3)

0,89

0,78

N = 399

N=205

N=194

(0,71 – 1,13)

(0,61 – 1,00)

Adenocarcinoma

9,0 (7,6 – 9,6)

9,2 (7,5 – 11,3)

1,09

0,92

N = 301

N=158

N=143

(0,83 – 1,44)

(0,69 – 1,22)

Células grandes

12,8 (5,8 – 14,0)

4,5 (2,3 – 9,1)

0,38

0,27

N= 47

N=18

N=29

(0,18 – 0,78)

(0,11 – 0,63)

Outroe

9,4 (6,0 – 10,1)

7,9 (4,0 – 8,9)

0,62

0,57

N=51

N=29

N=22

(0,32 – 1,23)

(0,27 – 1,20)

Células escamosas

6,2 (4,9 – 8,0)

7,4 (5,6 – 9,5)

1,32

1,56

N=172

N=78

N=94

(0,93 – 1,86)

(1,08 – 2,26)

a Um HR menor que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço pemetrexede do que no braço docetaxel. Em contrapartida, um HR maior que 1,0 indica que a sobrevida é melhor no braço docetaxel do que no braço pemetrexede.

b Não ajustado para múltiplas comparações.

c HRs ajustados por Eastern Cooperative Oncology Group Performance Status (ECOG PS), tempo desde a primeira quimioterapia, estadio da doença e sexo.

d Inclui adenocarcinoma, células grandes e outras histologias, exceto as com o tipo células escamosas.

e O subgrupo “outro” representa pacientes com diagnóstico primário de CPCNP nos quais a doença não foi claramente qualificada como adenocarcinoma, carcinoma de células escamosas ou carcinoma de células grandes.

  1. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Atred® é um agente antineoplásico antifolato que exerce sua ação através do rompimento de processos metabólitos folato dependentes, essenciais para a replicação da célula. O pemetrexede dissódico 2,5 hidratado é denominado quimicamente de sal dissódico de N-[4-[2-(2-amino-4,7-diidro-4-oxo- 1H-pirrolo[2,3-d]pirimidina-5-il)etil]benzoil]-L-ácido glutâmico 2,5 hidratado. É um sólido branco a quase branco, com fórmula molecular C20H19N5O6•2Na•2,5H2O e peso molecular de 516,41.

Propriedades farmacodinâmicas: estudos in vitro demonstraram que pemetrexede atua como um antifolato de múltiplos alvos, através da inibição da timidilato sintetase (TS), da diidrofolato redutase (DHFR) e da ribonucleotídeo glicinamida formiltransferase (GARFT), que são enzimas-chave folato dependentes para a biossíntese de novo dos nucleotídeos de timidina e purina. Após administração intravenosa, pemetrexede é transportado  para dentro das células por ambos os sistemas de transporte de folato, ligado às proteínas de membrana e por carreadores de folato reduzidos. Uma vez na célula, pemetrexede é convertido nas formas de poliglutamato pela enzima folil poliglutamato sintetase. Baseado em estudos in vitro, a ação farmacológica é esperada iniciar dentro de horas após a aplicação, entretanto, a eficácia terapêutica é observada ao longo do tempo. As formas de poliglutamato são retidas nas células e são inibidoras ainda mais potentes de TS e GARFT. A poliglutamação é um processo dependente do tempo e da concentração e ocorre nas células tumorais e, em menor extensão, nos tecidos normais. Os metabólitos poliglutamatados têm maior meia-vida intracelular, resultando na ação prolongada da droga nas células malignas. Estudos com linhagem de células MSTO-211H de mesotelioma mostraram efeitos sinérgicos quando o pemetrexede foi combinado com a cisplatina.

Propriedades farmacocinéticas: o pemetrexede dissódico deve ser administrado somente por via intravenosa, tendo um volume de distribuição no estado de equilíbrio de 16,1 L. Estudos in vitro indicam que pemetrexede está aproximadamente 81% ligado às proteínas plasmáticas. A ligação não é afetada pelo grau de insuficiência renal. O pemetrexede tem metabolismo hepático limitado, sendo eliminado primariamente na urina, com 70% a 90% da dose recuperada inalterada dentro das primeiras 24 horas após a administração. O clearance plasmático total de pemetrexede é de 92 mL/min e a meia-vida de eliminação no plasma é de 3,5 horas em pacientes com função renal normal (clearance de creatinina de 90 mL/min). A exposição sistêmica total de pemetrexede (ASC) e a concentração plasmática máxima (Cmáx) aumentam proporcionalmente com a dose. A farmacocinética do pemetrexede é consistente por múltiplos ciclos de tratamento.

Farmacocinética em populações especiais: Idade: não foi observado nenhum efeito da idade sobre a farmacocinética de pemetrexede no intervalo de 26 a 80 anos. Sexo: a farmacocinética de pemetrexede não foi diferente em homens e mulheres. Raça: a farmacocinética de pemetrexede foi semelhante em caucasianos e em descendentes de africanos. Não existem dados para comparar a farmacocinética com outros grupos étnicos. Pediátrico: pacientes pediátricos não foram incluídos nos estudos clínicos. Insuficiência hepática: não foi observado nenhum efeito da elevação da transaminase oxaloacética (TGO/AST), da transaminase glutâmico pirúvica (TGP/ALT) ou da bilirrubina total na farmacocinética de pemetrexede. Entretanto, estudos específicos em pacientes com insuficiência hepática não foram conduzidos. Insuficiência renal: o clearance plasmático de pemetrexede na presença da cisplatina diminui, conforme a função renal diminui, com o aumento da exposição sistêmica. Pacientes com clearance de creatinina de 45, 50 e 80 mL/min tiveram aumentos de 65%, 54% e 13%, respectivamente, na exposição sistêmica total (ASC) de pemetrexede, comparado a pacientes com clearance de creatinina de 100 mL/min.

  1. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para pacientes que tenham história de reação de hipersensibilidade grave ao pemetrexede ou a qualquer outro ingrediente usado na formulação.

  1. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O pemetrexede dissódico pode suprimir a função da medula óssea, podendo ocorrer neutropenia, trombocitopenia e anemia (ou pancitopenia); a mielossupressão é normalmente a toxicidade dose limitante.

No estudo de registro de fase 3 em mesotelioma, foram relatadas menor toxicidade geral e reduções das toxicidades não hematológicas e hematológicas graus 3 e 4, como neutropenia, neutropenia febril e neutropenia graus 3 e 4 com infecção, quando o pré-tratamento com ácido fólico e vitamina B12 foi administrado. Portanto, os pacientes devem receber ácido fólico e vitamina B12 concomitantemente ao tratamento com pemetrexede dissódico como medida para reduzir a toxicidade relacionada ao tratamento (vide Posologia e Modo de usar).

O pemetrexede dissódico é eliminado primariamente sem alteração através da excreção renal. Há experiência clínica limitada em pacientes com clearance de creatinina abaixo de 45 mL/min. Portanto, pacientes cujo clearance de creatinina seja < 45 mL/min não devem receber pemetrexede dissódico.

O efeito da presença de líquido no terceiro espaço (como derrame pleural e ascite) com o uso de pemetrexede dissódico é desconhecido. Um estudo Fase 2 com pemetrexede dissódico em 31 pacientes com tumor sólido e presença estável de líquido no terceiro espaço não demonstrou diferença no clearance ou nas concentrações plasmáticas normalizadas pela dose, comparado aos pacientes sem acúmulo de líquido no terceiro espaço. Portanto, a drenagem do líquido acumulado no terceiro espaço antes do tratamento com pemetrexede dissódico deve ser considerada, mas não deve ser imprescindível.

Exames laboratoriais: hemograma completo, incluindo contagem de plaquetas e bioquímicos periódicos devem ser realizados em todos os pacientes recebendo pemetrexede dissódico. Os pacientes devem ser monitorados no nadir e na recuperação. Nos estudos clínicos, os exames foram feitos antes de cada dose e nos dias 8 e 15 de cada ciclo. Os pacientes não devem iniciar um novo ciclo de tratamento a menos que a CAN (Contagem Absoluta de Neutrófilos) seja ≥ 1.500 células/mm3, a contagem de plaquetas seja ≥ 100.000 células/mm3 e o clearance de creatinina seja ≥ 45 mL/min.

Carcinogênese, mutagênese e danos à fertilidade: não foram conduzidos estudos para avaliar o potencial carcinogênico do pemetrexede dissódico. O pemetrexede dissódico mostrou ser clastogênico no ensaio in vivo com micronúcleo em camundongo, mas não foi mutagênico em múltiplos testes in vitro (ensaio de aberração cromossômica nas células de ovário de hamster chinês, ensaio de AMES). A administração de pemetrexede dissódico em camundongos prenhes resultou na diminuição do peso fetal, ossificação incompleta de algumas estruturas esqueléticas e palato em fenda. A administração de pemetrexede dissódico intravenoso na dose ≥ 0,1 mg/kg/d a camundongos machos (cerca de 1/1.666 da dose em mg/m2 recomendada para humanos) resultou na diminuição da fertilidade, hipoespermia e atrofia testicular.

Efeitos na capacidade de dirigir e operar máquinas: não foram realizados estudos para avaliar o efeito do pemetrexede na capacidade de dirigir e operar máquinas. Entretanto, foi reportado que pemetrexede pode causar fadiga. Portanto, pacientes que estiverem sob tratamento com Atred® devem ter cuidado ao operar máquinas perigosas, incluindo automóveis.

Uso pediátrico: Atred® não é recomendado para uso em crianças, pois a segurança e a eficácia não foram estabelecidas para esse grupo de pacientes. Gravidez e lactação: Categoria de risco na gravidez: D. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas  sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez. Deve ser evitado o uso do pemetrexede em mulheres grávidas devido ao risco potencial ao feto. Estudos experimentais em animais demonstraram toxicidade reprodutiva, tais como defeitos congênitos e outros efeitos sobre o desenvolvimento fetal, período de gestação ou desenvolvimento peri e pós-natal. Não é conhecido se o pemetrexede ou seus metabólitos são excretados no leite humano. Devido a algumas drogas serem excretadas no leite humano e devido ao potencial de reações adversas graves de pemetrexede dissódico em lactentes, é recomendado que a amamentação seja descontinuada se a mãe estiver sendo tratada com pemetrexede dissódico.

  1. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

O pemetrexede é eliminado primariamente pelos rins na forma inalterada, como resultado da filtração glomerular e secreção tubular. Estudos in vitro indicam que pemetrexede é ativamente secretado pela OAT3 (transportador de ânion orgânico 3). A administração concomitante de drogas e/ou substâncias nefrotóxicas secretadas pelos túbulos poderia resultar no retardo do clearance de pemetrexede.

Os resultados de estudos in vitro com microssomos hepáticos humanos sugerem que o pemetrexede dissódico não causaria interações clinicamente significantes com drogas metabolizadas pelas isoenzimas CYP3A, CYP2D6, CYP2C9 e CYP1A2.

A farmacocinética de pemetrexede não é influenciada pela suplementação de ácido fólico oral ou vitamina B12 intramuscular ou pela administração concomitante de cisplatina. O clearance total de platina não é afetado pela administração de pemetrexede dissódico.

Embora anti-inflamatórios não esteroidais (AINES) em doses moderadas possam ser administrados concomitantemente com pemetrexede dissódico em pacientes com função renal normal (clearance de creatinina ≥ 80 mL/min), deve-se ter cuidado quando se administrar AINES concomitantemente com pemetrexede dissódico em pacientes com insuficiência renal leve a moderada (clearance de creatinina de 45 a 79 mL/min). Recomenda-se que pacientes com insuficiência renal leve a moderada evitem tomar AINES com meia-vida de eliminação curta por um período de dois dias anteriores, no dia e dois dias após à administração do pemetrexede dissódico.

Na ausência de dados sobre a potencial interação entre pemetrexede dissódico e AINES com meia-vida longa, em pacientes com insuficiência renal leve a moderada, pacientes com este tipo de insuficiência e que estiverem em tratamento com AINES devem interromper a dose por pelo menos cinco dias anteriores ao tratamento, no dia, e dois dias após à administração do pemetrexede dissódico. Se a administração concomitante de AINES for necessária, os pacientes devem ser monitorados de perto quanto à toxicidade, especialmente mielossupressão e toxicidade gastrintestinal.

O ácido acetilsalicílico administrado em doses baixas a moderadas (325 mg a cada seis horas) não afeta a farmacocinética do pemetrexede. O efeito de doses maiores de ácido acetilsalicílico sobre a farmacocinética do pemetrexede é desconhecido.

Não há dados/estudos disponíveis sobre a interação entre pemetrexede dissódico e álcool, nicotina, exames laboratoriais e não laboratoriais. Uma vez que pemetrexede dissódico é de administração intravenosa, a interação com alimento é improvável.

  1. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Os frascos-ampola de Atred® são estáveis até a data de validade indicada na embalagem se mantidos em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Atred® não é sensível à luz.

Atred® tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.

Após preparo, manter as soluções (reconstituída e/ou diluída) à temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) por até 24 horas. Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Atred® é um pó estéril liofilizado na forma de pastilha, de cor branca a amarelada. A solução reconstituída deve ser límpida, de cor levemente amarelada ou verde amarelada e livre de partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

 

  1. POSOLOGIA E MODO DE USAR POSOLOGIA
  • Mesotelioma Pleural Maligno (MPM)

Uso combinado com cisplatina: a dose recomendada é de 500 mg/m2 de Atred®, administrada por infusão intravenosa em dez minutos, no primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. A dose recomendada de cisplatina é de 75 mg/m2 por infusão intravenosa em duas horas, iniciando-se aproximadamente 30 minutos após o final da administração de Atred® no primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. Os pacientes devem receber hidratação apropriada antes e/ou após receberem a cisplatina. O tratamento com Atred® deve ser continuado até a progressão da doença de base.

  • Câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático

Uso combinado com cisplatina: a dose recomendada de Atred® é de 500 mg/m2 administrada por infusão intravenosa em dez minutos, no primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. A dose recomendada de cisplatina é de 75 mg/m2 por infusão intravenosa, iniciando aproximadamente 30 minutos após o final de administração de Atred® no primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. Os pacientes devem receber hidratação apropriada antes e/ou após receberem a cisplatina. O tratamento de Atred® deve ser continuado até a progressão da doença de base.

Agente isolado: a dose recomendada de Atred® é de 500 mg/m2 administrada por infusão intravenosa em dez minutos, no primeiro dia de cada ciclo de 21 dias. O tratamento com Atred® deve ser continuado até a progressão da doença de base.

  • Regime pré-medicação

Corticosteroides: erupção cutânea foi relatada em pacientes que não receberam corticosteroide previamente. O pré-tratamento com dexametasona  (ou equivalente) reduz a incidência e intensidade das reações cutâneas. Em estudos clínicos, 4 mg de dexametasona foram administrados via oral, duas vezes ao dia (8 mg/d), no dia anterior, no dia da administração e no dia seguinte à dose de pemetrexede dissódico.

Suplementação vitamínica: para reduzir a toxicidade, pacientes tratados com Atred® devem ser instruídos a tomar diariamente uma dose oral baixa de ácido fólico ou polivitamínico com ácido fólico. Pelo menos 5 doses de ácido fólico (uma dose ao dia por 5 dias) devem ter sido administradas durante o período de 7 dias antes da primeira dose de Atred®, e a dose de ácido fólico deve ser administrada diariamente durante todo o tratamento, devendo ser interrompida quando se completarem 21 dias após a última dose do tratamento com Atred®. Os pacientes devem receber uma injeção intramuscular de vitamina B12 uma semana antes da primeira dose de Atred® e, então, a cada três ciclos (ou a cada nove semanas). As injeções subsequentes de vitamina B12 podem coincidir com o dia da administração de Atred®. Nos estudos clínicos, a dose de ácido fólico utilizada variou de 350 a 1.000 mcg (0,35 a 1 mg) e a dose de vitamina B12 foi de 1.000 mcg. A dose oral de ácido fólico mais comumente usada nos estudos clínicos foi de 400 mcg (0,4 mg).

  • Monitoramento laboratorial e recomendações para a redução da dose

Monitoramento: é recomendado que os pacientes sejam monitorados com hemograma completo, incluindo contagem diferencial e de plaquetas, antes de cada dose de Atred®. Os exames bioquímicos periódicos devem ser feitos para avaliar as funções hepática e renal. A contagem absoluta de neutrófilos (CAN) deve ser ≥ 1.500 células/mm3 e de plaquetas ≥ 100.000 células/mm3 antes da administração de cada ciclo.

Recomendações para redução da dose: o ajuste da dose no início de cada ciclo subsequente ao primeiro deve ser baseado no nadir da contagem hematológica ou na toxicidade não hematológica máxima no ciclo anterior. O tratamento pode ser adiado para permitir a recuperação. Após a recuperação, os pacientes devem continuar o tratamento, usando as diretrizes das Tabelas 12 a 14 para o uso de Atred® como agente isolado ou em combinação com a cisplatina.

Tabela 12: Alteração da dose de Atred® (agente isolado ou em combinação) e de cisplatina – Toxicidades hematológicas

Nadir de CAN < 500/mm3 e nadir de plaquetas ≥ 50.000/mm3

75% da dose anterior (Atred® e cisplatina)

Nadir de plaquetas < 50.000/mm3, sem sangramento independentemente

da contagem de neutrófilos

75% da dose anterior (Atred® e cisplatina)

Nadir de plaquetas < 50.000/mm3, com sangramentoa,

independentemente da contagem de neutrófilos

50% da dose anterior (Atred® e cisplatina)

a Estes critérios atendem a definição da versão 2.0 do CTC (NCI 1998) de sangramento igual ou superior grau 2 do CTC.

Se os pacientes desenvolverem toxicidades não hematológicas (excluindo neurotoxicidade) grau ≥ 3, o tratamento deve ser suspenso até a resolução da toxicidade ou até que se retorne ao valor basal do paciente, quando do início do tratamento. O tratamento deve ser retomad o de acordo com as diretrizes da Tabela 13.

Tabela 13: Alteração da dose de Atred® (agente isolado ou em combinação) e cisplatina – Toxicidades não hematológicasa,b

Grau de toxicidade (CTC)

Dose de Atred® (mg/m2)

Dose de cisplatina (mg/m2)

Quaisquer toxicidades graus 3 ou 4, exceto mucosite

75% da dose anterior

75% da dose anterior

Qualquer diarreia que requeira hospitalização (independente do

grau) ou diarreia graus 3 ou 4

75% da dose anterior

75% da dose anterior

Mucosite graus 3 ou 4

50% da dose anterior

100% da dose anterior

a Critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI).

b Excluindo neurotoxicidade.

No caso de neurotoxicidade, o ajuste de dose recomendado para Atred® e cisplatina está descrito na Tabela 14. A terapia deve ser descontinuada na ocorrência de neurotoxicidade graus 3 ou 4.

Tabela 14: Modificação da dose de Atred® (agente isolado ou em combinação) e de cisplatina – Neurotoxicidade

Grau de toxicidade (CTC)

Dose de Atred® (mg/m2)

Dose de cisplatina (mg/m2)

0 – 1

100% da dose anterior

100% da dose anterior

2

100% da dose anterior

50% da dose anterior

 

A terapia com Atred® deve ser descontinuada se o paciente apresentar qualquer toxicidade hematológica ou não hematológica graus 3 ou 4 após duas reduções de dose, ou imediatamente, caso ocorra neurotoxicidade graus 3 ou 4.

  • Pacientes geriátricos: nos estudos clínicos, não houve indícios de que pacientes com 65 anos de idade ou mais tivessem risco aumentado de eventos adversos quando comparados a pacientes mais jovens. Nenhuma redução de dose, diferente daquelas recomendadas para todos os pacientes adultos, é especialmente recomendada para essa população de
  • Pacientes com insuficiência renal: nos estudos clínicos realizados, os pacientes com clearance de creatinina de pelo menos 45 mL/min não necessitaram de ajuste de dose diferente daqueles recomendados para todos os pacientes. Um número insuficiente de pacientes com clearance de creatinina abaixo de 45 mL/min foi tratado, dificultando a recomendação de dose para esse grupo de pacientes. Portanto, pacientes com clearance de creatinina < 45 mL/min não devem receber Atred® [usar a fórmula padrão de Crockcroft e Gault ou a taxa de filtração glomerular (TFG) medida pelo método de clearance sérico Tc99m – DPTA].

Homens: [140 – Idade em anos] x peso corporal (kg) = mL/min

Mulheres: clearance de creatinina estimada para os homens X 0,85

72 x creatinina sérica (mg/dL)

  • Pacientes com insuficiência hepática: o pemetrexede dissódico não é amplamente metabolizado pelo fígado. Entretanto, pacientes com insuficiência hepática com bilirrubina >1,5 vezes o limite superior da normalidade (LSN) ou aminotransferase > 3 vezes o LSN (sem metástase hepática) ou > 5 vezes o LSN (com metástases hepáticas) não foram especificamente

MODO DE USAR

Todos os procedimentos para manuseio, dispensação e descarte adequado de fármacos e medicamentos antineoplásicos devem ser considerados:

  • Todo o procedimento de manuseio e dispensação devem ser realizados por pessoal altamente
  • Qualquer manipulação deve ser realizada em capela de fluxo laminar, mediante material de proteção adequado como luvas, máscaras e vestimenta
  • Evitar contato acidental da preparação citotóxica com os olhos, pele ou Se a solução de pemetrexede entrar em contato com a pele e

mucosas, deve-se lavar imediatamente a pele com água e sabão ou enxaguar a mucosa com água em abundância. Atred® não é vesicante. Não há

um antídoto específico para o extravasamento de pemetrexede. Até o momento, houve alguns relatos de extravasamento, que não foram avaliados como graves. O extravasamento deve ser tratado conforme a prática padrão local para extravasamento de agentes não vesicantes.

  • Qualquer preparação citotóxica não deve ser manipulada por funcionárias que possam estar grávidas.
  • Todos os dispositivos utilizados na reconstituição (seringas, agulhas, etc.) devem ser adequada e cuidadosamente
  • Em caso de derramamento acidental, o acesso ao local deve ser restrito. O líquido derramado deve ser absorvido mediante toalhas absorventes próprias e a área contaminada limpa com água, sabão e desinfetante adequado. O material utilizado deve ser descartado em contêineres e/ou sacos plásticos duplos, próprios para o descarte. O rótulo deve conter os seguintes dizeres: LIXO TÓXICO PARA INCINERAÇÃO. A incineração deve ser a 1100°C.
  • Várias diretrizes publicadas estão disponíveis sobre o manuseio e classificação de agentes antineoplásicos. Não há um consenso se todos os procedimentos descritos nos diferentes guias são necessários ou

Instruções para reconstituição: deve ser usada técnica asséptica durante a reconstituição e posterior diluição de Atred® para administração intravenosa. Calcular a dose e o número de frascos necessários de Atred®. Cada frasco contém 100 mg ou 500 mg de pemetrexede, além de um excesso para possibilitar a obtenção mais exata da quantidade declarada no rótulo.

  • Antes da administração, o frasco de Atred® 500 mg deve ser reconstituído com 20 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% (sem conservante) resultando em uma solução contendo 25 mg/mL de pemetrexede. O frasco de Atred® 100 mg deve ser reconstituído com 4,2 mL de solução de cloreto de sódio a 0,9% (sem conservante) resultando em uma solução contendo 25 mg/mL de
  • Cada frasco deve ser suavemente girado até a dissolução completa do pó: a solução resultante deve ser clara e pode ter coloração levemente amarelada ou verde amarelada (sem afetar a qualidade do medicamento). O pH da solução reconstituída de Atred® está entre 6,6 e 7,8. É NECESSÁRIA DILUIÇÃO
  • O volume adequado da solução reconstituída de Atred® deve ser diluído posteriormente para 100 mL com solução de cloreto de sódio a 0,9% (sem conservante) e administrado como infusão intravenosa em dez

Importante: a reconstituição e posterior diluição antes da infusão intravenosa somente são recomendadas com solução de cloreto de sódio a 0,9%, sem conservante. Atred® é fisicamente incompatível com diluentes que contenham cálcio, incluindo solução de Ringer Lactato e solução de Ringer, que não devem ser usados. A coadministração de Atred® com outros fármacos e com outros diluentes não foi estudada e, portanto, não é recomendada.

Estabilidade e condições de armazenamento: Atred®, bem como o diluente recomendado, não contém agentes conservantes. Por esse motivo, recomenda-se que as soluções reconstituídas e de infusão sejam utilizadas imediatamente após o preparo. A estabilidade química e física das soluções reconstituídas e de infusão de Atred® foi demonstrada por até 24 horas após a reconstituição inicial, quando armazenadas à luz e à temperatura ambiente (15°C a 30ºC). Qualquer porção não usada deve ser descartada.

Preparação para administração: como regra geral, antes de sua administração, as medicações para uso parenteral devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas em suspensão e quanto à descoloração, sempre que a solução e o recipiente permitirem. Podem ser utilizadas seringas com ajuste “Luer-Lock” e de diâmetro interno largo, a fim de minimizar a pressão e a eventual formação de aerossol. A formação de aerossol pode ser diminuída pela utilização de agulha com respiro durante a preparação.

  1. REAÇÕES ADVERSAS

Tratamento de Mesotelioma Pleural Maligno em terapia combinada com cisplatina: a tabela abaixo fornece a frequência e intensidade dos efeitos indesejáveis que foram relatados em > 5% dos 168 pacientes com mesotelioma randomicamente designados para receber cisplatina + pemetrexede dissódico e 163 pacientes com mesotelioma randomicamente designados para receber cisplatina como agente isolado. Em ambos os braços de tratamento, estes pacientes virgens de quimioterapia receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o tratamento.

Classe do sistema orgânico

Frequência

Evento*

pemetrexede + cisplatina

N=168

cisplatina

N=163

Todos os graus de toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Todos os graus de toxicidade

(%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Alterações dos sistemas sanguíneo e linfático

Muito comum

Neutrófilos Leucócitos Hemoglobina

Plaquetas

56,0

53,0

26,2

23,2

23,2

14,9

4,2

5,4

13,5

16,6

10,4

8,6

3,1

0,6

0,0

0,0

Alterações oculares

Comum

Conjuntivite

5,4

0,0

0,6

0,0

Alterações gastrintestinais

Muito comum

Náusea Vômito

Estomatite/faringite Anorexia Diarreia

Constipação

82,1

56,5

23,2

20,2

16,7

11,9

11,9

10,7

3,0

1,2

3,6

0,6

76,7

49,7

6,1

14,1

8,0

7,4

5,5

4,3

0,0

0,6

0,0

0,6

Comum

Dispepsia

5,4

0,6

0,6

0,0

Alterações gerais

Muito comum

Fadiga

47,6

10,1

42,3

9,2

Alterações de nutrição

e metabolismo

Comum

Desidratação

6,5

4,2

0,6

0,6

Alterações do sistema

nervoso

Muito comum

Neuropatia sensorial

10,1

0,0

9,8

0,6

Comum

Disgeusia

7,7

0,0***

6,1

0,0***

Alterações renais

Muito comum

Elevação da creatinina

Diminuição do clearance

da creatinina**

10,7

16,1

0,6

0,6

9,8

17,8

1,2

1,8

Alterações da pele e

tecidos subcutâneos

Muito comum

Erupção cutânea

Alopecia

16,1

11,3

0,6

0,0***

4,9

5,5

0,0

0,0***

  • Referente aos critérios comuns de toxicidade (CTC) versão 2.0 do National Cancer Institute (NCI) para cada grau de toxicidade, exceto o termo de diminuição do clearance de

** Derivado do termo “renal/genitourinário – outro” do CTC.

*** Conforme os critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI), disgeusia e alopecia devem ser somente relatadas como grau 1 ou 2.

Muito comum: ≥ 10%; comum > 5 % e < 10% (para o objetivo dessa tabela foi usado o corte de 5% para a inclusão de todos os eventos onde o relator considerou possível relação causal com pemetrexede dissódico e cisplatina).

A toxicidade clinicamente relevante relatada em ≥ 1% e ≤ 5% (comum) dos pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico e cisplatina inclui: aumento da AST (TGO), ALT (TGP) e Gama GT, infecção, neutropenia febril, insuficiência renal, dor no peito, pirexia e urticária.

A toxicidade clinicamente relevante relatada em < 1% (incomum) dos pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico e cisplatina inclui arritmia e neuropatia motora.

Tratamento de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático em combinação com cisplatina: a tabela abaixo fornece a frequência e intensidade dos efeitos indesejáveis considerados possivelmente relacionados à droga em estudo relatados em > 5% dos 839 pacientes com CPCNP randomizados para o estudo e que receberam cisplatina e pemetrexede, e 830 pacientes com CPCNP randomizados para o estudo e que receberam cisplatina e gencitabina. Todos os pacientes receberam a terapia do estudo como tratamento inicial de câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático e pacientes de ambos os grupos de tratamento receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o tratamento.

Classe do sistema orgânico

Frequência

Evento*

pemetrexede + cisplatina N=839

cisplatina + gencitabina N=830

Todos os graus

de toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Todos os graus

de toxicidade (%)

Toxicidades

graus 3 e 4 (%)

Alterações do

Hemoglobina

33,0

5,6

45,7

9,9

sistema sanguíneo

Muito comum

Neutrófilos/granulócitos

29,0

15,1

38,4

26,7

e linfático

Leucócitos

17,8

4,8

20,6

7,6

Plaquetas

10,1

4,1

26,6

12,7

Alterações

Náusea

56,1

7,2

53,4

3,9

gastrintestinais

Vômito

39,7

6,1

35,5

6,1

Muito comum

Anorexia

26,6

2,4

24,2

0,7

Constipação

Estomatite/faringite Diarreia sem colostomia

21,0

13,5

12,4

0,8

0,8

1,3

19,5

12,4

12,8

0,4

0,1

1,6

Comum

Dispepsia/azia

5,2

0,1

5,9

0,0

Alterações gerais e condições do local de

administração

Muito comum

Fadiga

42,7

6,7

44,9

4,9

Alterações do sistema nervoso

Comum

Neuropatia sensitiva Disgeusia

8,5

8,1

0,0

0,0**

12,4

8,9

0,6

0,0**

Alterações do trato urinário e

renal

Muito comum

Creatinina

10,1

0,8

6,9

0,5

Alterações da pele e tecidos

subcutâneos

Muito comum

Alopecia

11,9

0**

21,4

0,5**

Comum

Erupção

cutânea/descamação

6,6

0,1

8

0,5

  • Referente aos critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI) para cada grau de toxicidade (versão 2.0).

** Conforme os critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI), disgeusia e alopecia devem ser somente relatados como grau 1 ou 2.

Muito comum: ≥ 10%; comum > 5 % e < 10% (para o objetivo dessa tabela foi usado o corte de 5% para a inclusão de todos os eventos onde o relator considerou possível relação com pemetrexede dissódico e cisplatina).

A toxicidade clinicamente relevante que foi relatada em ≥ 1% e ≤ 5% (comum) dos pacientes que foram randomicamente designados para receber cisplatina e pemetrexede inclui: aumento da AST (TGO), aumento da ALT (TGP), infecção, neutropenia febril, insuficiência renal, pirexia, desidratação, conjuntivite e diminuição do clearance de creatinina.

A toxicidade clinicamente relevante que foi relatada em < 1% (incomum) dos pacientes que foram randomicamente designados para receber cisplatina e pemetrexede inclui: aumento da Gama GT, dor no peito, arritmia e neuropatia motora.

Tratamento de Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático, cuja doença não progrediu após quatro ciclos de quimioterapia à base de platina: a tabela a seguir fornece a frequência e intensidade dos efeitos indesejáveis considerados possivelmente relacionados ao fármaco em estudo relatados em > 5% dos 441 pacientes randomizados para receber apenas pemetrexede e 222 pacientes randomizados para receber placebo. Todos os pacientes foram diagnosticados com CPCNP estadio IIIb ou IV e receberam quimioterapia prévia à base de platina. Os pacientes de ambos os braços do estudo de tratamento receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o tratamento.

Classe do sistema orgânico

Frequência

Evento*

pemetrexede

N=441

Placebo

N=222

Todos os graus de

toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Todos os graus de toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Alterações dos sistemas sanguíneo e linfático

Muito comum

Hemoglobina

15,2

2,7

5,4

0,5

Comum

Leucócitos

Neutrófilos

6,1

5,9

1,6

2,9

1,4

0,0

0,5

0,0

Alterações gastrintestinais

Muito comum

Náusea Anorexia

18,8

18,6

0,9

1,8

5,4

5,0

0,5

0,0

Comum

Vômito Mucosite/estomatite

Diarreia

8,6

7,0

5,2

0,2

0,7

0,5

1,4

1,8

2,7

0,0

0,0

0,0

Alterações gerais

Muito comum

Fadiga

24,5

5,0

10,4

0,5

Alterações

hepatobiliares

Comum

ALT (TGP)

AST (TGO)

9,5

8,2

0,2

0,0

3,6

3,6

0,0

0,0

Infecções e infestações

Comum

Infecção

5,2

1,6

1,8

0,0

Alterações do sistema

nervoso

Comum

Neuropatia

sensorial

8,8

0,7

4,1

0,0

Alterações da pele e tecidos subcutâneos

Muito comum

Erupção cutânea/descamação

10,0

0,0

3,2

0,0

  • Referente aos critérios CTCAE versão 3.0 do National Cancer Institute (NCI) para cada grau de

Muito comum: ≥ 10%; comum > 5 % e < 10% (para o objetivo dessa tabela foi usado o corte de 5% para a inclusão de todos os eventos onde o relator considerou possível relação com pemetrexede dissódico).

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante de qualquer grau relatada em ≥ 1% e ≤ 5% (comum) dos pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico inclui: diminuição das plaquetas, diminuição do clearance de creatinina, constipação, edema, alopecia, aumento da creatinina, prurido/coceira, febre (na ausência de neutropenia), lesão da superfície ocular (incluindo conjuntivite), aumento da lacrimação e diminuição da taxa do filtrado glomerular.

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante relatada em < 1% (incomum) dos pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico inclui: neutropenia febril, reação alérgica/hipersensibilidade, neuropatia motora, eritema multiforme, insuficiência renal e arritmia supraventricular.

Tratamento do Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático como agente isolado após quimioterapia prévia: a tabela seguinte fornece a frequência e intensidade dos efeitos indesejáveis relatados em > 5% dos

265 pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico como agente isolado, com suplementação de ácido fólico e vitamina B12 e dos 276 pacientes randomicamente designados para receber docetaxel como agente isolado. Todos os pacientes que foram diagnosticados com câncer de pulmão de células não pequenas com histologia de células não escamosas localmente avançado ou metastático haviam recebido um esquema prévio de tratamento.

Classe do sistema orgânico

Frequência

Evento*

pemetrexede

N=265

docetaxel

N=276

Todos os graus de toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Todos os graus de

toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Alterações dos

Muito

Hemoglobina

19,2

4,2

22,1

4,3

sistemas sanguíneo

comum

Leucócitos

12,1

4,2

34,1

27,2

e linfático

Neutrófilos/granulócitos

10,9

5,3

45,3

40,2

Comum

Plaquetas

8,3

1,9

1,1

0,4

Alterações gastrintestinais

Muito comum

Náusea Anorexia Vômito

Estomatite/faringite Diarreia

30,9

21,9

16,2

14,7

12,8

2,6

1,9

1,5

1,1

0,4

16,7

23,9

12,0

17,4

24,3

1,8

2,5

1,1

1,1

2,5

Comum

Constipação

5,7

0,0

4,0

0,0

Alterações gerais

Muito

comum

Fadiga

34,0

5,3

35,9

5,4

Comum

Febre

8,3

0,0

7,6

0,0

Alterações

Comum

ALT (TGP)

7,9

1,9

1,4

0,0

hepatobiliares

AST (TGO)

6,8

1,1

0,7

0,0

Alterações da pele e

Muito

Erupção cutânea/descamação

14,0

0,0

6,2

0,0

tecidos subcutâneos

comum

Comum

Prurido

6,8

0,4

1,8

0,0

Alopecia

6,4

0,4**

37,7

2,2**

  • Referente aos critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI) para valores laboratoriais para cada grau de toxicidade (versão 0).

** Conforme os critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI), alopecia deve ser somente relatada como grau 1 ou 2. Muito comum: ≥ 10%; comum > 5 % e < 10% (para o objetivo dessa tabela foi usado o corte de 5% para a inclusão de todos os eventos onde o relator considerou possível relação causal com o pemetrexede dissódico).

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante relatada em > 1% e ≤ 5% (comum) dos pacientes randomicamente designados para o tratamento com pemetrexede dissódico inclui: neuropatia sensorial, neuropatia motora, dor abdominal, creatinina aumentada, neutropenia febril, infecção sem neutropenia, reação alérgica / hipersensibilidade e eritema multiforme.

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante relatada em < 1% (incomum) dos pacientes randomicamente designados para o tratamento com pemetrexede dissódico inclui arritmias supraventriculares.

As toxicidades laboratoriais graus 3 e 4 clinicamente relevantes foram semelhantes entre os resultados integrados de três estudos de fase 2 com pemetrexede como agente isolado (N=164) e o estudo de fase 3 com pemetrexede como agente isolado, com exceção da neutropenia (12,8% versus 5,3%, respectivamente) e elevação da alanina aminotransferase (15,2% versus 1,9%, respectivamente). Provavelmente, essas diferenças ocorreram  por diferenças na população de pacientes, uma vez que os estudos de fase 2 incluíram pacientes que receberam múltiplos tratamentos para o câncer de mama e também pacientes com câncer de mama virgem de quimioterapia, as quais tinham metástase hepática e/ou testes de função hepática basal anormais.

Tratamento do Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas localmente avançado ou metastático (incluindo terapia contínua com pemetrexede dissódico) como agente isolado após quimioterapia prévia: a tabela a seguir fornece a frequência e intensidade dos efeitos indesejáveis, considerando a possibilidade de estarem relacionados com a medicação em estudo foram relatados em > 5% dos 800 pacientes randomicamente designados para receber pemetrexede dissódico na manutenção como agente isolado e 402 pacientes randomicamente designados para receber placebo. Todos os pacientes que foram diagnosticados com Câncer de Pulmão de Células Não Pequenas com histologia de Células Não Escamosas em estadio IIIb ou IV receberam terapia de manutenção imediatamente após quatro ciclos de tratamento à base de platina. Os pacientes de ambos os braços do estudo de tratamento receberam suplementação com ácido fólico e vitamina B12 durante todo o tratamento.

Classe do sistema orgânico

Frequência

Evento*

pemetrexede N=800

placebo N=402

Todos os graus de toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Todos os graus de

toxicidade (%)

Toxicidades graus 3 e 4 (%)

Alterações dos

sistemas sanguíneo e linfático

Muito comum

Hemoglobina

14,6

3,5

4,7

0,5

Comum

Leucócitos

Neutrófilos

4,9

6,9

1,6

3,3

0,7

0,2

0,2

0,0

Alterações gastrintestinais

Muito comum

Náusea Anorexia

15,1

11,9

0,6

1,1

4,0

3,2

0,2

0,0

Comum

Vômito

Mucosite/estomatite

7,4

6,0

0,1

0,5

1,5

1,7

0,0

0,0

Alterações gerais

Muito comum

Fadiga

20,8

4,6

10,4

0,5

Comum

Dor

6,6

0,6

4,2

0,0

Alterações

hepatobiliares

Comum

ALT (TGP)

AST (TGO)

6,3

5,4

0,1

0,0

2,2

1,7

0,0

0,0

Alterações do

Comum

Neuropatia sensorial

6,1

0,5

4,5

0,2

sistema nervoso

Alterações da pele e

tecidos subcutâneos

Muito comum

Erupção

cutânea/descamação

7,6

0,1

3,2

0,0

  • Referente aos critérios comuns de toxicidade (CTC) do National Cancer Institute (NCI) para valores laboratoriais para cada Grau de toxicidade (versão 0).

**Integrada as tabelas de reações adversas combinando os resultados dos estudos de manutenção com pemetrexede (N=663) e os estudos de continuação e manutenção com pemetrexede dissódico (N=539).

***Nenhum dos efeitos indesejáveis acima foi grau 5.

Muito comum: ≥ 10%; comum > 5 % e < 10% (para o objetivo dessa tabela foi usado o corte de 5% para a inclusão de todos os eventos onde o relator considerou possível relação para pemetrexede. A única exceção foram os leucócitos, que foi mantido um perfil hematológico mais completo).

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante relatada em ≥ 1% e ≤ 5% (comum) dos pacientes randomicamente designados para o tratamento com pemetrexede dissódico inclui: edema, diarreia, infecção, diminuição das plaquetas, constipação, febre (na ausência de neutropenia), creatinina aumentada, aumento da lacrimação, alopecia, prurido/coceira, diminuição do clearance de creatinina, redução da taxa de filtração glomerular, tontura, doença da superfície ocular (incluindo conjuntivite), neutropenia febril e neuropatia motora.

A toxicidade (CTC) clinicamente relevante relatada em < 1% (incomum) dos pacientes randomicamente designados para o tratamento com pemetrexede dissódico inclui: falência renal, reação alérgica/hipersensibilidade, eritema multiforme, embolismo pulmonar e arritmias supraventriculares.

Dados adicionais de estudos clínicos:

Em estudos clínicos, ocorreu sepse em aproximadamente 1% dos pacientes e em alguns casos foi fatal. Nos estudos clínicos com pemetrexede dissódico foram relatados casos incomuns de esofagite.

Dados pós-comercialização

Reações Raras (≥ 1/10.000 e < 1/1.000):

Sistemas sanguíneo e linfático: raros casos de anemia hemolítica auto-imune têm sido relatados em pacientes tratados com pemetrexede dissódico.

Gastrintestinal: raros casos de colite têm sido relatados em pacientes tratados com pemetrexede dissódico.

Transtorno em geral e condições do local de administração: raros casos de edema foram relatados em pacientes tratados com pemetrexede dissódico.

Ferimento, envenenamento e complicações do procedimento: raros casos de retorno de radiação foram relatados em pacientes que receberam previamente radioterapia.

Respiratório: raros casos de pneumonite intersticial foram relatados em pacientes tratados com pemetrexede dissódico.

Pele: raros casos de condições bolhosas foram relatados, incluindo Síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidermal tóxica, sendo alguns casos fatais.

Em caso de evento adverso, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

 

  1. SUPERDOSE

Sintomas: a toxicidade relacionada à superdose de pemetrexede dissódico inclui neutropenia, anemia, trombocitopenia, mucosite e erupção cutânea. As complicações possíveis envolvem supressão da medula óssea, manifestada por neutropenia, trombocitopenia e anemia. Além disso, pode ocorrer infecção com ou sem febre, diarreia e mucosite.

Tratamento: na ocorrência de administração de superdose de Atred®, medidas gerais de suporte devem ser instituídas, a critério médico. O tratamento deve levar em consideração o uso de folinato (leucovorina) de cálcio (uma dose intravenosa de 100 mg/m2 seguida por doses de 50 mg/m2  a cada seis horas por oito dias) ou timidina. A possibilidade de Atred® ser dialisado é desconhecida.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

 

MS nº: 1.0033.0166

Farmacêutica Responsável: Cintia Delphino de Andrade – CRF-SP nº: 25.125

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Uso restrito a hospitais. Venda sob prescrição médica.

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