Princípios ativos: cloridrato de articaína, hemitartarato de epinefrina (adrenalina)

!    ARTICAINE

cloridrato de articaína + epinefrina

Forma Farmacêutica Solução Injetável

Apresentação Cartucho contendo 2,3 ou 5 blisteres com 10 carpules (tubetes) de 1,8 mL cada

Para uso exclusivo via inj eção por infiltração ou por bloqueio de nervo.

USO PEDIÁTRICO E/OU ADULTO COMPOSIÇÃO:

CadamL da solução injetável de ARTICAINE 1:100.000 contém:

Cloridrato de Articaína……….40,0 mg

Epinefrina Base………..10,0 pg

Excipientesq.s.p………..1,0 mL

Excipientes: Metabissulfito de Sódio, Cloreto de Sódio e Água para Injeção.

Cada mL da solução injetável de ARTICAINE 1:200.000 contém:

Cloridrato de Articaína……….40,0 mg

Epinefrina Base………..5,0 pg

Excipientes q.s.p………..1,0 mL

Excipientes: Metabissulfito de Sódio, Cloreto de Sódio e Água para Injeção.

Contém: 20,30 ou 50 carpules (tubetes).

O USO EM CRIANÇAS MENORES DE 4 ANOS DE IDADE.NÃO É RECOMENDADO. CONSULTE A TABELA DE ADEQUAÇAO DE DOSES NO ITEM POSOLOGIA.

SOLICITELA SEU PACIENTE QUE INFORME SOBRE O APARECIMENTO DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS DECORRENTES DO USO DESTE MEDICAMENTO.

PERGUNTE A SEU PACIENTE SE ELE ESTÁ FAZENDO USO DE ALGUM OUTRO MEDICAMENTO.

O USO DESTE PRODUTO EM PACIENTES GRÁVIDAS OU DURANTE A AMAMENTAÇAO DEVE SER FEITO SQB CONTROLE DO PROFISSIONAL DE SAUDE RESPONSÁVEL.

CONSERVAR O PRODUTO EM SUA EMBALAGEM ORIGINAL. PROTEGER DA LUZ. EVITAR CALOR EXCESSIVO (TEMPERATURA SUPERIOR A 40°C).

NÃO USE O MEDICAMENTO COM PRAZO DE VALIDADE VENCIDO. ANTES DE USAR, OBSERVE O ASPECTO DO MEDICAMENTO. CARPULES (TUBETES) PARCIALMENTE USADOS NÃO DEVERÃO SER REAPROVEITADOS.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS PARA OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE

1. Características farmacológicas Cloridrato de Articaína Classificação: Amida.

Sinônimos: Carticaína.

Fórmula química: Cloridrato de 3-N-propilaniino-propionilamino-2-carbometoxi-4-metil-tiofeno.

Potência: 1,5 vez a potência da lidocaína.

Toxicidade: Semelhante à da lidocaína e procaína.

Modo de ação: O cloridrato de articaína estabiliza a membrana neuronal inibindo o fluxo de íons necessários ao início e condução dos impulsos, causando por isto um efeito de anestesia local. Ele possui muitas das propriedades físico-químicas de outros anestésicos locais, exceto pela porção aromática e pelo grau de ligação protéica. Este produto fornece duração de anestesia pulpar entre 60 e 75 minutos e de tecidos moles entre 180 e 360 minutos. Afirma-se que a articaína é capaz de se difundir através dos tecidos moles e rígidos com maior confiabilidade do que outros anestésicos locais. De fato, clinicamente afirma-se que uma infiltração de articaína na superfície vestibular na maxila possa ocasionalmente conferir anestesia dos tecidos moles palatinos, dispensando a necessidade de infiltração palatina, que pode ser traumática.

Absorção: Após injeção por via submucosa de uma solução de articaína contendo epinefrina, a articaína alcança o pico de concentração sanguínea cerca de 25 minutos após a injeção única e 48 minutos após a injeção de 3 doses. Os níveis plasmáticos máximos de articaína alcançados apos as doses de 68 mg e 204 mg são de 385 e 900 ng/mL, respectivamente.

Distribuição: Aproximadanienle 60 a 80% do cloridrato de articaína liga-se à albumina humana plasmática e gama-globulinas na temperatura de 37°C in vitro. Estudos in vitro mostram que 5-10% da articaína é metabolizada pela isoenzima P450 do sistema microssomal hepático em humanos.

Metabolismo: A articaína é o único aneslésico local do tipo amida que contém um grupamento tiofeno. Além do mais, o cloridrato de articaína é o único anestésico local do tipo amida amplamente usado que também contém um grupamento éster, o que faz com que sua biotransformação ocorra tanto no plasma (hidrólise pela esterase plasmática) quanto no fígado (enzimas microssomais hepáticas). A degradação da articaína é iniciada pela hidrólise dos grupos carboxílicos e ésteres, o que libera ácido carboxílico. Seu melabólito principal, o ácido articaínico, é farmacologicamcnte inativo e sofre biotransformação adicional em ácido glucoride articaínico. Estudos in vitro mostram que a isoenzima P450 do sistema microssomal hepático em humanos metaboliza aproximadamente 5 a 10% da articaína disponível com conversão aproximadamente quantitativa em ácido articaínico.

Metabólitos adicionais têm sido demonstrados em estudos em animais. A partir desse ponto, a reação pode seguir várias vias: clivagem do ácido carboxílico, formação de um grupo aminoácido por ciclização interna e oxidação.

Excreção: A articaína é excretada pelos rins, sendo aproximadamente de 5 a 10% na forma inalterada c aproximadamente 90"o na fornia de metabólitos. 53 a 57% da dose administrada é elinii nada nas primeiras 24 horas após a administração submucosa. Propriedades Vasodilatadoras: A articaína apresenta um efeito vasodilatador equivalente ao da lidocaína.

Início da Ação: Por infiltração, de 1 a 2 minutos e por bloqueio mandibular, de 2 a 2 A

minutos.

Meia-vida: A hora.

Epinefrina

Sinônimo: Adrenalina.

É uma amina simpatomimética, sendo reconhecida quimicamente como álcool 3,4-dihidroxi (metilamino) metil benzílico Atua nos receptores alfa e beta adrenérgicos, predominando os efeitos beta . Tem sido usada em concentrações mínimas que diminuem a absorção do anestésico na circulação e permitem o efeito anestésico prolongado, necessário para longas ciruigias e/ou quando ocorre um sangramento importante.

2.    Resultados de eficácia

Foram realizados inúmeros estudos clínicos com a articaína para avaliar a eficácia em produzir anestesia e a segurança no uso, dentre os quais destacam-se:

–    Malamed SF, GagnonS, LeblancD: Safety ofarticaine: anewamide local anesthetic. J Am Dent Assoe 132:177-185,2001.

–    Malamed SF, Gagnon S, Leblanc D: Articaine hydrochloride in pediatric dentistry: safety and efíicacv of a new amide-type local aneslhetic. Pediatric Dent 22:307-311. 2000.

–    Malamed SF, Gagnon S, Leblanc D: Efficacy of articaine: a new amide local anesthetic, JAm Dent Assoe 131:535-642,2000.

–    Knoll-Kohler E, Rupprecht S: Articaine for local anaesthesia in destistry: a lidocaine controlled double blindeross-over, EurJPain 13:59-63,1992.

–    Schulze-Husmann M: Experimentalevaluation ofthenewlocalanesthetic Ultracaine (articaine HC1) in dental practice, doctoral dissertation, Bonn, 1974, University of Bonn.

3.    Indicações

O produto é indicado para a anestesia local, por bloqueio de nervo ou por infiltração, em procedimentos periodontais simples e complexos.

4.    Contra-indicações

O uso do produto é contra-indicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do grupo amida, a sulfitos ou a qualquer outra substância presente na fórmula e em pacientes sendo tratados com fármacos que produzem alterações na pressão arterial, como os inibidores da MAO, antidepressivos tricíclicos e fenotiazinas. D uso deste produto em pacientes grávidas, durante a amamentação ou em pacientes asmáticos deve ser feito sob supervisão do profissional responsável (Veja Advertências).

5.    Modo de usar e cuidados de conservação depois de aberto

Este produto destina-se exclusivamente ao uso profissional. Devem ser usadas as técnicas e procedimentos específicos recomendados de anestesia local na cavidade oral. O produto deve ser conservado em sua embalagem original, protegido da luz e do calor excessivo (temperatura superior a 40°C). Aconselha-se desinfetar a capta do caroule (tubete) que entrara em contato com a agulha com algodão embebido em álcool a 70° o. Não imergir os carpules (tubetes) em hipótese nenhuma, qualquer que seja a solução Durante a aplicação, recomenda-se fazer aspiração, piara evitar os riscos de uma injeção intravascular indesejável.

Carpules (tubetes) parcialmente usados não deverão ser reaproveitados.

6.    Posologia

Como ocorre com todos os anestésicos locais, a dosagem varia e depende da área a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos, do número de segmentos nervosos a serem bloqueados, da tolerância individual e da técnica anestésica usada. Deve-se usar a menor dose necessária e suficiente para propxircionar uma anestesia eficaz. A dosagem necessária deve ser determinada individualmente piara cada paciente. Em adultos saudáveis normais, a dose máxima de cloridrato de articaína administrada por meio de infiltração submucosa e/ou bloqueio nervoso NÃO DEVE ULTRAPASSAR 7 mg/kg de peso corporal (ou o equivalente a 0,175 mL do produto/kg).

Dose Máxima: 7,0 mg de cloridrato de articaína/Kg (Cada carpule de 1,8 mL contém 72 mg de Cloridrato de Articaína)

Peso

(Kg)

N° Carpules do Produto (Dose máx. de cloridrato de articaína)

10

0,5 (70 mg)

20

1,5 (140 mg)

30

2,5 (210 mg)

40

3,5 (280 mg)

50

4,5 (350 mg)

60

5,5 (420 mg)

70

6,5 (490 mg)

80

7,5 (560 mg)

90

8,5 (630 mg)

100

9,5 (700 mg)

A tabela a seguir resume as concentrações e volumes usualmente recomendados do produto piara vários tipxis de procedimentos anestésicos. As dosagens sugeridas nesta tabela são piara adultos normais e saudáveis, administradas pior infiltração submucosa e/ou bloqueio nervoso.

Procedimento

Volume do Produto (mL)

N° de Carpules do Produto

Dose total de cloridrato de articaína (mg)

Infiltração

0,5 – 2,5

0

u>

1

20,0 – 100,0

Bloqueio

Nervoso

0,5 – 3,4

0 u>

1

20,0- 136,0

Cirurgia Oral

1,0-5,1

0,5 – 2,8

40,0 – 204,0

OS VOLUMES SUGERIDOS ACIMA SERVEM APENAS COMO ORIENTAÇÃO. PODEM SER USADOS OUTROS VOLUMES DESDE QUE A DOSE MÁXIMA TOTAL RECOMENDADA (7,0 mg/Kg)NÃO SEJA EXCEDIDA.

Em crianças com menos de 10 anos de idade, com massa corpioral magra normal e desenvolvimento normal, a dose máxima piode ser determinada pela aplicação de uma das fórmulas padrão piara administração de medicações em piediatria (p. ex., a regra de Clark). Não e recomendado o uso em piacientes pediátricos com menos de 4 anos de idade. A quantidade a ser injetada deve ser determinada em função da idade e peso da criança, além da dimensão da cirurgia. Não deve ser excedido o equivalente a 7 mg/kg (0,175 ml/kg) de pieso corpioral.

A dose máxima recomendada em pacientes sensíveis á epinefrina, como os pacientes ASA III e ASA IV, e os pacientes com sintomas clínicos de hiper tireoidism o, é 0,04 mg de epinefrina (ou o equivalente a 2 tubetes de Articaine 1:100.000 ou 4 tubetes deÀrticaine 1:200.000) para cada procedimento realizado.

Durante a administração, recomenda-se realizar aspiração, piara evitar os riscos de injeção intravascular. Para a realizar a aspiração, a agulha deve serrepxisicionadaatéque não ocorra nenhum retomo de sangue com a aspiração. Entretanto, a ausência de sangue na seringa não garante que a injeção intravascular tenha sido evitada.

As doses indicadas são o máximo sugerido para indivíduos saudáveis normais; as doses devem ser reduzidas nos pacientes debilitados, idosos, em crianças e em piacientes com doença cardíaca e/ou hepatica. (Vej a Advertências e Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco).

O início e a duração da anestesia são propiorcionais ao volume e à concentração (isto é, dose total) do anestésico local usado. E necessário ter cautela ao usar grandes volumes, uma vez que a incidência de efeitos colaterais pode ser relacionada à dose.

7.    Advertências

A segurança e a eficácia dos anestésicos locais depiendem da dosagem recomendada, da técnica correta, de uma anamnese previamente realizada, das precauções adequadas e da rapidez e habilidade do profissional na intervenção nos casos emeigenciais. Deve-se usar a menor dosagem capaz de proporcionar uma anestesia eficaz. A administração de doses freqüentes do produto pode causar acentuado aumento nos níveis plasmáticos devido à absorção sistêmica, ao aumento da quantidade de droga e seus metábolitos ou ainda devido à lenta degradação metabólica. A tolerância pode variar de acordo com o estado do piaciente, já que pacientes debilitados, com idade avançada e portadores de doenças graves e enanças devem receber doses reduzidas, calculadas de acordo com a idade e suas condições físicas. Recomenda-se cuidado espiecial na administração freqüente em piacientes com distúrbios hepáticos ou renais graves, uma vez que o metabolismo nestes piacientes está comprometido. Atenção especial deve ser tomada na administração de anestésicos locais em pacientes com histórico de sensibilidade ou alergia aos compionentes da fórmula. Sérias arritmias cardíacas podem ocorrer se preparações contendo vasoconstritores forem empregadas em piacientes durante ou após a administração de halotano, tricloroetileno, ciclopropiano ou clorofórmio. Este produto também deve ser usado com cautela em pacientes com redução da função cardiovascular, pois estes pacientes piodem ser menos capiazes de compiensarem as alterações funcionais associadas ao atraso da condução A-V causada pçr estes fármacos. Em piacientes com doenças vasculares pieriféricas há um piequeno risco potencial de vasoconstritores, como a epinefrina, causarem isquemia ou necrose local. A presença de metabissulfito de sódio na formulação, um sulfito que pode causar reações alérgicas, incluindo sintomas anafiláticos e com riseo de vida ou episódios menos graves de asma em algumas pessoas suscetíveis, deve ser levada em conta. Esta sensibilidade ao sulfito é observada eom maisfreqüêneiaem indivíduos asmáticos do que em não asmáticos O piaciente deve ser informado previamente sobre a possibilidade de perda temporária da sensibilidade e da função muscular, após infiltrações e bloqueios dos nervos. Os responsáveis pior crianças ou pacientes eom distúrbios mentais devem ser aleitados piara observar os mesmos, a fim de evitar piossíveis traumas indesejados nos lábios. Devem ser monitorados de maneira cuidadosa e contínua os sinais vitais cardiovasculares e respiratórios (suficiência da ventilação), assim como o estado de consciência do aciente após cada injeção de anestésico iocal. Inquietação, ansiedade, tinido, tontura, orramento visual, tremores, depressão ou sonolência piodem ser os sinais precoces de toxicidade do sistema nervoso central. Pequenas doses de anestésicos locais injetadas em bloqueios dentários piodem produzir reações adversas similares à toxicidade sistêmica observada nas injeções intravasculares não intencionais de doses maiores. Há relatos de confusão mental, convulsões, depressão respiratória e/ou piarada respiratória, e estimulação ou depressão cardiovascular. Essas reações piodem ser causadas piela injeção mtra-arterial de anestésico local com fluxo retrógrado na circulação cerebral. Os pacientes nos quais são realizados estes bloqueios devem ser observados continuamente.

A injeção intravascular acidental piode ser associada à ocorrência de convulsões, seguidas pior depressão do sistema nervoso central ou cardio-respiratória e coma, progredindo finalmente para piarada respiratória. Os cirurgiões-dentistas e/os clínicos que utilizam anestésicos locais devem ser bem treinados no diagnóstico e tratamento de emergências que piossam surgir decorrente do seu uso. Equipamentos de reanimação, oxigênio e outros medicamentos devem estar disponíveis piara o uso imediato. Não foram realizados estudos para avaliar o potencial carcinogênico do cloridrato de articaína em animais. Cinco testes piadrão sobre a imunogenicidade, incluindo 3 testes in vitro (o teste de Ames em animais não mamíferos, o teste de aberração cromossômica em ovário de hamster chinês e o teste de mutação genética em mamíferos com o uso de cloridrato de articaína) e dois testes de micronucleo in vivo realizados em camundongos (um teste usando articaína 4% e outro usando apienas cloridrato de articaína) não mostraram efeitos mutagênicos. Não foram observados efeitos sobre a fertilidade em ratos machos e fêmeas que receberam a administração de articaína 4% por via subcutânea em doses de ate 80 mg/kg/dia (aproximadamente duas vezes a dose máxima recomendada em homens e mulheres com base em mg/m2).

8.    Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Em estudos clínicos, 54 piacientes entre 65 e 75 anos de idade, e 11 pacientes com 75 anos ou mais de idade receberam articaína a 4%. Em todos os piacientes entre 65 e 75 anos de idade, as doses de 0,43 mg/kg a 4,76 mg/kg (0,9 a 11,9 ml) foram administradas de maneira segura a 35 piacientes para a realização de procedimentos simples e doses entre 1,05 mg/kg a 4,27 mg/kg (1,3 a 6,8 ml) foram administradas de maneira segura a 19 piacientes piara a realização de procedimentos complexos. Entre os 11 piacientes com 75 anos ou mais de idade, as doses de 0,78 mg/kg a 4,76 mg/kg (1,3 a 11,9 ml) foram administradas de maneira segura a 7 pacientes piara a realização de procedimentos simples e doses entre 1,2 mg/kg a 2,1/ mg/kg (1,3 a 5,1 ml) foram administradas a 4 piacientes piara a realização de procedimentos complexos. Não foram observadas diferenças globais em termos de segurança ou eficácia entre os indivíduos idosos e os mais jovens, e outros relatos de experiências clínicas não haviam identificado diferenças nas respostas entre pacientes idosos e jovens, embora não piossa ser afastada a maior sensibilidade de alguns indivíduos idosos, já que nestes piacientes, as funções metabólicas, renais e hepáticas encontram-se geralmente diminuídas. Aproximadamente 6% dos pacientes entre 65 e 75 anos de idade e nenhum dos 11 piacientes 75 anos ou mais de idade necessitaram de injeções adicionais de anestésico piara a anestesia completa, em comparação com 11% dos piacientes entre 17 e 65 anos de idade que necessitaram de injeções adicionais.

Este produto deve ser administrado com cautela em piacientes com disfunção hepiática, disfunção renal e em pacientes asmáticos. Pacientes com hipertensão arterial, distúrbios coronarianos ou cardiovasculares (principialmente se relacionados a uma seqüela de febre reumática aguda) devem evitar o uso de anestésicos contendo vasoconstritores, como este produto.

Em estudos clínicos, 61 piacientes entre 4 e 16 anos de idade receberam a articaína 4%. Nesses piacientes piediátncos, doses entre 0,76 mg/kg e 5,65 mg/kg (0,9 a 5,1 ml) foram administradas de maneira segura a 51 piacientes piara a realização de procedimentos simples e doses entre 0,37 mg/kg e 7,48 mg/kg (0,7 a 3,9 ml) foram administradas de maneira segura a 10 piacientes piara a realização de procedimentos complexos. Entretanto, houve expiosição insuficiente à articaína a 4% com doses maiores que 7,00 mg/kg com o objetivo de avaliar a sua segurança em piacientes piediátricos. Não foram observados eventos adversos incomuns nesses piacientes. Aproximadamente 13% desses pacientes pediátricos necessitaram de injeções adicionais de anestésicos piara a obtenção da anestesia completa. Ainda não foram determinados os dados de segurança e eficácia em pacientes pediátricos com menos de 4 anos de idade, por isso o uso deste produto nestes pacientes não é recomendado.

Este produto é enquadrado na Categoria C quanto aos efeitos teratogênicos na gravidez. A toxicidade embriofetal com a administração de articaína 4% em doses de até

40 mg/kg por via subcutânea durante todo o processo de organogênese em coelhos e a dose de 80 mg/kg em ratos (aproximadamente duas vezes a dose máxima recomendada em homens e mulheres com base em mg/m2) não foi observada em estudos do desenvolvimento. Em coelhos, a dose de 80 mg/kg (aproximadamente 4 vezes a dose máxima recomendada em humanos com base em mg m2) causou morte fetal e aumento das variações esqueléticas fetais, mas esses efeitos podem ser atribuíveis à toxicidade materna grave, incluindo a ocorrência de convulsões, observada com essa dose. Quando o cloridrato de articaína foi administrado por via subcutânea em ratas durante toda a gestação e lactação, a dose de 80 mg/kg (aproximadamente duas vezes a dose máxima recomendada em humanos com base em mg/m2) aumentou o número de natimortos e teve um efeito adverso na evitação passiva, uma medida da aprendizagem, em filhotes. Essa dose também produziu toxicidade materna grave em alguns animais. A dose de 40 mg/kg* (aproximadamente igual à dose máxima recomendada em humanos com base em mg/rn ) não produziu esses efeitos. Um estudo semelhante utilizando este produto (cloridrato de articaína 40 mg/mL + epinefrina 10 mcg/mL) ao invés de apenas o cloridrato de articaína, produziu toxicidade materna, mas não causou efeitos na prole. Não existem estudos adequados e bem controlados em gestantes e os estudos sobre a reprodução cm animais nem sempre são preditivos das respostas em seres humanos. A recomendação é de que este produto seja usado durante a gravidez apenas se os possíveis benefícios justificarem o possível risco ao feto.

Não há dados ainda disponíveis sobre a possível excreção da articaína no leite humano e, como muitos fármacos são excretados desta forma, recomenda-se especial cautela quando este produto for administrado em mães durante o período da amamentação.

9.    Interações medicamentosas

] )e acordo com os estudos realizados por P. Henry e J. Van der Driessche do laboratório de farmacologia do Rennes University Hospital Center, o uso de anestésico local associado ao consumo de álcool e/ou medicação sedativa interfere diretamente na eficácia do anestésico, potencialmente aumentando ou diminuindo o seu tempo de ação e a sua potência.

Este produto não deve ser usado em pacientes que estão sendo tratados com medicamentos que sabidamente alteram a pressão arterial, como os inibidores da monoamino-oxidase, antidepressivos tricíclicos ou fenotiazinas. Podem ocorrer arritmias cardíacas graves caso as preparações contendo vasoconstritores sejam usadas em pacientes durante ou após a administração de halotano, tricloroetileno, ciclopropano ou clorofórmio. A administração concomitante de vasopressores ou agentes oxitócicos do tipo ergot pode causar hipertensão grave e persistente, ou acidente vascular cerebral.

10.    Reações adversas

Os efeitos colaterais após a administração deste produto são semelhantes aos efeitos observados em outros anestésicos do tipo amida. As reações adversas são normalmente o resultado dos altos níveis plasmáticos causados por cfose excessiva, rápida absorção ou injeção intravascular não intencional, ou pode resultar de reações de hipersensibilidade, idiosincrasia, ou tolerância reduzida por parte do paciente. Podem ocorrer efeitos envolvendo o sistema cardiovascular e o sistema nervoso central. As reações presentes no SNC incluem excitação e/ou depressão e podem ser caracterizadas por fotolobia, irritabilidade, apreensão, euforia, contusão, tontura, sonolência, zumbido nos ouvidos, borramento visual, vômitos, sensação de queimação, frio ou dormência, perda de consciência, depressão e parada respiratória. As reações cardiovasculares são normalmente depressivas e caracterizadas por bradicardia, hipertensão e colapso cardiovascular, que pode levar à parada cardíaca. Os sinais e sintomas de depressão do sistema cardiovascular são comumente o resultado da reação vaso-vagal mas também pode ser o resultado de um efeito direto do fármaco. O profissional da saúde deve possuir tratamentos de suporte facilmente disponíveis nos casos dessas reações para poder atuar rapidamente, sc necessário. Equipamentos de reanimação, oxigênio e outros fármacos usados na reanimação devem estar disponíveis para o uso imediato. A alergia aos anestésicos locais do tipo amida é praticamente inexistente; as reações alérgicas verdadeiras, documentadas e reproduzíveis são extremamente raras, embora sejam possíveis. As reações alérgicas leves podem incluir lesões cutâneas, prurido e edema. As reações anafiláticas são extremamente raras. As reações neurológicas, como a deficiência neurológica persistente, associado ao uso de anestésicos locais pode eslar relacionada à técnica usada, a dose total administrada do anestésico, a via de administração e o estado físico do paciente.

11.    Superdose

As reações generalizadas no SNC ou as reações cardiovasculares são geralmente relacionadas aos altos níveis plasmáticos causados pela injeção intravenosa adicional ou superdose (Veja Advertências e Reações adversas).

Tratamento das emergências causadas por anestésicos locais: a primeira consideração é a prevenção, mais bem realizada por meio da monitorização cuidadosa e contínua dos sinais vitais cardiovasculares e respiratórios, assim como do nível de consciência do paciente após cada injeção de anestésico local. O oxigênio deve ser administrado logo após o primeiro sinal de alguma alteração. O primeiro passo no tratamento das convulsões, assim como a hipoventilação, consiste na atenção imediata à manutenção de vias respiratórias permeáveis e a ventilação assistida ou controlada, conforme necessário. Deve ser avaliada ainda a suficiência da circulação. O tratamento com anticonvulsivante está indicado caso as convulsões persistam apesar do suporte respiratório adequado. O profissional deve estar familiarizado com o uso de agentes anticonvulsivantes. O tratamento de suporte da depressão circulatória pode necessitar a administração de líquidos por via intravenosa e, quando necessário, um vasopressor. Se não tratadas imediatamente, as convulsões e a depressão cardiovascular podem resultar em hipóxia, acidose, bradicardia, arritmias e parada cardíaca. No caso de parada cardíaca, devem ser instituídas as medidas padrão de reanimação cardiopulmonar.

12.    Condições de armazenamento

Este produto deve ser mantido em sua embalagem original. Evitar o calor excessivo (temperatura superior a 40°C) e proteger da luz.

O prazo de validade desse produto é de 24 meses, contados a partir da data de fabricação.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.

PRODUTO DE USO EXCLUSIVAMENTE PROFISSIONAL.

Fabricado e distribuído por/Fabricado y distribuído por/Manufactured and distributed by:

DFLINDÚSTRIAE COMÉRCIO S.A.

I ístrada do Guerenguê, 2059 Rio de Janeiro, RJ, Brasil CEP/Código Postal/Postal Code: 22713-002 CNPJ: 33112665/0001-46

Indústria I irasileira/ Industria Brasilena/Made in Brazil SAC: 0800 602 68 80 Fax: 55-21-3342-4009 www.dfl.com.brsac@dfl.com.br

Farmacêutico responsável/Farmacéutico responsable/Pharmacist in charge:

1 ivaldo Rodrigues de Oliveira CRF/RJ: N° 2897

ANVISA/MSN": 101770025

Número do lote, data de fabricação e prazo de validade: Vide cartucho. Número do Lote, Fecha de fabricación y validez (mes/ano): Ver el Cartucho. Lot #, manufecturing date and expire date: See Product Box.

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