Princípio ativo: arnica
ARNICA MONTANA
Nome Científico: Arnica Montana
FAMÍLIA: Compositae
Nome Popular: arnica das montanhas, tabaco das montanhas, quina dos pobres.
Parte Utilizada: flor e rizoma
Princípio Ativo: Óleo essencial, triterpenos, princípio amargos, flavonóides, taninos, resinas, cumarinas, ceras, carotenóides, inulina, arnicina, alcalóide, fitosterina, ácidos orgânicos, poliacetilenos e helenalina.
Indicação: Antiinflamatório, vulneraria, tônica, estimulante, revulsiva, anti-séptica, analgésica. Para uso externo usa-se para tratamento de condições pós-reumáticas e pós-operatórias, tais como hematomas, torções, escoriações, contusões, edemas relacionado à fratura e dores reumáticas dos músculos e articulações. Processos inflamatórios da orofaringe, furunculose, picadas e ferroadas de insetos e flebite superficial.
Contra-Indicação / Posologia: Evitar o uso em gestantes devido ao risco de atividade ocitócica uterina e à falta de conhecimentos sobre o potencial teratogênico da planta. Indivíduos sensíveis à planta, gravidez e lactação. O uso interno não é indicado por ser potencialmente tóxica, exceto em preparações homeopáticas. A tintura não deve ser aplicada pura sobre a pele e sim diluída em água.
Reação Colateral: Dermatite alérgica (uso tópico), distúrbios nervosos, gastrenterite, insuficiência hepática, cardiotoxicidade, arritmias, hipertensão arterial, fraqueza muscular, colapso e morte, náusea, vômito, lesão orgânica e morte em decorrência da ingestão de flores ou raízes de arnica.
Interação: Usada juntamente com hamamelis para contusões e entorses ou com jaborandi para tratamento capilar. Agentes anti-hipertensivos: possível redução da efetividade destes agentes, evitar uso concomitante.
Forma Galênica / Posologia: Infuso: 20g de flores em 1 litro de água (gargarejos, banhos, bochechos) Tintura ou extrato glicólico: 2 a 10% (loções, gel, xampus, sabonetes) Somente tintura pode ser utilizada para uso interno. Pó: 250- 500 mg dia
Referências Bibliográficas:
1.FETROW, C.W.; AVILA, J.R.; Manual de Medicina Alternativa para o profissional. Guanabara Koogan, 2000.
2.SCHULZ, HÄNSEL, TYLER. Fitoterapia Racional – Um guia de fitoterapia para as ciências da saúde; 4ºedição, Editora Manole, 2002.
3.NEWALL, C.A; ANDERSON L.A. PHILLIPSON, J. D. Plantas Medicinais – Guia para profissional de saúde. Editora Premier, 2002.
4.TESKE, M.; TRENTINI, A M.M. Herbarium – Compêndio de Fitoterapia, 3ºedição revisada, Curitiba.