Princípio ativo: citarabinaAracytin

Composição – ARACYTIN

cada frasco- ampola de Aracytin 100 mg contém:citarabina FEU 100 mg; cada frasco-ampola de Aracytin 500 mg contém: citarabina FEU 500 mg; cada frasco-ampola de Aracytin 1 g contém: citarabina FEU 1 g. Cada ml do diluente contém: álcool benzílico FN (5% de excesso) 9,45 mg; água para injeção FEU q.s.p. 1 ml.

Posologia e Administração – ARACYTIN

Aracytin (citarabina) não é ativo por via oral. A maioria dos investigadores administraram a droga por infusão ou injeção endovenosa. Administração subcutânea é satisfatória para manutenção das remissões; o valor da terapia de indução por essa via é incerto. Em alguns pacientes ocorreu tromboflebite no local da injeção ou infusão; raramente foi notado o aparecimento de dores e inflamação no local da injeção subcutânea. Na maioria dos casos, a droga tem sido bem tolerada. Os pacientes podem tolerar doses totais maiores, quando recebem a droga por injeção endovenosa rápida do que quando a recebem por infusão lenta. Este fenômeno está relacionado com a rápida inativação da droga e exposição curta das células normais e neoplásicas sensíveis a níveis significativos da droga, após injeção rápida. Células normais e neoplásicas aparentemente respondem de modo paralelo a modos diversos de administração; nenhuma vantagem clínica sensível foi demonstrada para ambos. A experiência clínica acumulada até agora sugere que o sucesso com o Aracytin depende mais da competência em modificar, dia a dia, a dosagem para obter o máximo de extermínio das células leucêmicas com toxicidade tolerável, do que no esquema terapêutico básico escolhido no início da terapia. Quase sempre ocorre toxicidade, exigindo alteração da dosagem. Alguns esquemas terapêuticos relativamente bem sucedidos prevendo esta alteração fornecem a droga na dose máxima tolerada, durante 5 dias, a cada 2 semanas e permitindo que os 9 dias intermediários sirvam para descanso e recuperação. – Esquema de dosagem: injeção rápida: tratamento contínuo: 2 mg/kg/dia é uma dose inicial judiciosa. Administrar diariamente durante 10 dias. Realizar contagens hematológicas diárias. Se não forem observados nem o efeito antileucêmico nem a toxicidade após os 10 dias, aumentar a dose para 4 mg/kg/dia. Manter o tratamento com esta dosagem até que a toxicidade ou a resposta terapêutica sejam evidentes. Com o tratamento contínuo, quase todos os pacientes podem ser levados a toxicidade, com esta dose*. Infusão: tratamento contínuo: iniciar com 0,5 a 1,0 mg/kg/dia. Esta dose pode ser dada em infusão, na duração que se desejar: 1, 4, 12 ou 24 horas. Resultados com infusões de uma hora de duração foram satisfatórios e mais convenientes para a maioria dos pacientes. Conforme acima, continuar a dose inicial por 10 dias, realizando diariamente a contagem hematológica. Se com esta dose não forem observadas respostas nem terapêuticas, nem tóxicas, aumentar a dose para 2 mg/kg/dia, continuando o tratamento até que aparecam sinais de toxicidade ou remissão*. *Observação: em estudo realizado, pacientes que responderam ao Aracytin (citarabina) demonstraram primeiramente sinais de melhora medular, 7 a 64 dias (média de 28 dias) após o início da terapia. Um programa de indução, como o descrito acima, deve ser mantido até que a resposta seja evidente ou até que pareca improvável que o paciente se beneficie com a droga. Modificação da dosagem: a dosagem de Aracytin deve ser modificada ou suspensa quando aparecerem sinais de depressão hematológica grave. Suspender a droga se o paciente estiver com menos de 50.000 plaquetas ou 1.000 granulócitos polimorfonucleares por mm€ na corrente sanguínea periférica. Essas diretrizes podem ser modificadas dependendo dos sinais de toxicidade em outros sistemas ou da velocidade de decréscimo dos elementos figurados do sangue. Reiniciar o tratamento quando houver sinais de recuperação medular e os níveis de plaquetas e granulócitos acima mencionados tiverem sido atingidos. A interrupção do tratamento até que os valores hematológicos do paciente retornem ao normal pode resultar em perda do controle da enfermidade pela droga. Crianças, aparentemente, toleram doses mais altas que adultos e quando as doses estiverem estabelecidas, as crianças devem receber as doses mais altas e os adultos as doses mais baixas. Esquemas de dosagem não contínua também foram usados, com bons resultados. Pacientes sob a terapia em ciclos interrompidos podem tolerar doses maiores que as doses máximas notadas acima. Em geral, se um paciente não mostra evidências nem de toxicidade nem de remissão após uma tentativa razoável a uma dada dose, uma tentativa cautelosa a uma dosagem elevada é bastante justificada. Terapia de manutenção: todas as remissões devem ser mantidas com injeções periódicas. Aplicações semanais ou 2 vezes por semana de injeções subcutâneas de 1 mg/kg provaram ser satisfatórias para esta finalidade.

Precauções – ARACYTIN

Aracytin é um potente supressor da medula óssea. Pacientes que receberem esta droga deverão estar sob rigorosa supervisão médica e, durante a terapia de indução, a contagem de leucócitos e plaquetas deverá ser feita diariamente. Deverão estar à disposição do paciente os recursos para o tratamento de eventuais complicações advindas da supressão da medula óssea (infecção resultante da granulocitopenia e outras defesas orgânicas prejudicadas, bem como hemorragia devido a trombocitopenia). O Aracytin é sabidamente teratogênico para algumas espécies. Assim, seu emprego em mulheres com gravidez, provada ou provável, deve ser somente após a devida avaliação dos benefícios e riscos potênciais a mãe e a crianca. Pacientes que recebam Aracytin devem ser cuidadosamente monitorizados. Contagem frequente de plaquetas e leucócitos é essencial. Deve- se suspender ou modificar o tratamento se a depressão da medula óssea, iatrogenicamente induzida, resultar em valores plaquetários inferiores a 50.000 ou se a contagem dos granulócitos polimorfonucleares for de valores inferiores a 1.000 mm€. Os elementos figurados do sangue podem continuar diminuindo após a suspensão da droga e alcançar valores mais baixos, após períodos de 5 a 7 dias da interrupção do tratamento. Se for indicado, reiniciar a terapia quando aparecerem sinais definitivos de recuperação medular (evidenciados por avaliações sucessivas da medula óssea). Quando a droga é administrada rapidamente em altas doses pela via endovenosa, os pacientes frequentemente sentem náuseas e vomitam por várias horas após a injeção. Esse problema pode ser menos severo se a droga for administrada por infusão. O fígado humano aparentemente desintoxica uma parte substancial da dose administrada, razão por que a droga deve ser usada com cautela e em doses reduzidas nos pacientes com função hepática prejudicada. Avaliações periódicas da função medular, hepática e renal deverão ser efetuadas em pacientes sob tratamento com Aracytin. A segurança desta droga para uso em lactentes ainda não foi estabelecida. Como as demais drogas citotóxicas, o Aracytin pode induzir hiperuricemia após lise rápida de células neoplásicas. O clínico deve observar os níveis de ácido úrico no sangue de seu paciente e estar em alerta para o uso de medidas de suporte ou farmacológicas necessárias para contornar o problema.

Reações adversas – ARACYTIN

estudos completos de duração adequada revelaram os seguintes efeitos colaterais: em adultos leucêmicos: leucopenia, trombocitopenia, supressão da medula óssea, náusea, megaloblastose, vômitos, anemia, diarréia, inflamação ou ulceração oral, tromboflebite, disfunção hepática e febre. Com frequência bem menor, foram observados: disfunção renal, dores abdominais, anorexia, hemorragia gastrintestinal, sepsia, celulite no local da injeção, pneumonia, neurite ou neurotoxicidade, erupções, aparecimento de sardas, esofagite, sangramento cutâneo e das mucosas, dores torácicas, dores articulares, dores de garganta e redução de reticulócitos. Em crianças: leucopenia (maior incidência), trombocitopenia, vômitos, náuseas, supressão de medula óssea, inflamação ou ulceração oral, anemia, megaloblastose, sangramentos (todos os locais), diarréia, disfunção hepática, erupções e anorexia. Foram ainda registrados, com menor frequência: sepsia, esofagite ou ulceração esofágica, ulceração da pele, ulceração da mucosa, dor no local da injeção, tromboflebite, retenção urinária, febre, icterícia, tontura, dores de garganta, púrpura, redução dos reticulócitos e alopecia. Vários princípios surgiram dessas observações, Aracytin é precipuamente tóxico para a medula óssea, produzindo leucopenia periférica, trombocitopenia, anemia e megaloblastose. Este último quadro não está representado neste estudo; ele ocorre, provavelmente, em 100% dos pacientes tratados com Aracytin e foi notado em menos de 24 horas após administração endovenosa. Como se trata de uma complicação de pouca gravidade, a maioria dos investigadores ignoraram- na ou omitiram a menção de sua ocorrência. Além de produzir substancial supressão da medula óssea, o Aracytin também influencia profundamente os aspectos qualitativos do quadro de supressão medular óssea. Descrições das alterações qualitativas da medula óssea induzidas pelo Aracytin têm sido publicadas. Há ocorrência de náuseas e vômitos, especialmente após injeção endovenosa rápida. Esses problemas foram mais comuns nas crianças deste estudo porque a maioria delas recebeu a droga desse modo. Disfunção hepática (conforme indicado nos valores da função hepática anormal) ocorreu em 7,1% no estudo com pacientes adultos e em 5,5% das crianças. Como alguns desses pacientes eram portadores de hepatite sérica e, em algumas ocasiões, a disfunção hepática foi o evento terminal, há suspeitas de que o Aracytin seja hepatotóxico, sem que haja comprovação do fato.

Indicações – ARACYTIN

remissão de leucemias granulocíticas agudas de adultos, sendo indicado secundariamente em outras formas de leucemia aguda de adultos e crianças. As respostas em outras formas de leucemia aguda foram pouco comparáveis àquelas obtidas na leucemia granulocítica.

Apresentação – ARACYTIN

Aracityn 100 mg: caixa com 1 frasco- ampola com principio ativo e uma ampola contendo 5 ml do diluente. Aracityn 500 mg: caixa com 1 frasco-ampola com princípio ativo e uma ampola contendo 10 ml do diluente. Aracityn 1 g: caixa com 1 frasco-ampola com princípio ativo e uma ampola contendo 10 ml do diluente.

LABORATÓRIO

PFIZER

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