Princípio ativo: alprazolam

B1 – Psicotrópicos – Receituário de controle especial

Apraz
Classe terapêutica dos Ansiolítico
Princípio ativo Alprazolam.

Indicações de Apraz

APRAZ é indicado no tratamento de transtornos de ansiedade.

APRAZ não deve ser administrado como substituição do tratamento apropriado de psicose.

Os sintomas de ansiedade podem variavelmente incluir: ansiedade, tensão, medo, apreensão, intranqüilidade, dificuldades de concentração, irritabilidade, insônia e/ou hiperatividade neurovegetativa, resultando em manifestações somáticas variadas.

APRAZ também é indicado no tratamento dos transtornos de ansiedade associados a outras manifestações como a abstinência ao álcool.

APRAZ também está indicado no tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia, cuja principal característica é a crise de pânico não esperada, um ataque súbito de apreensão intensa, medo ou terror.

Efeitos Colaterais de Apraz

Os eventos adversos de APRAZ, se presentes, geralmente são observados no início do tratamento e habitualmente desaparecem com a continuidade do tratamento ou diminuição da dose.
As reações adversas mais comuns relatadas por pacientes foram sedação/sonolência, sensação de cabeça vazia (confusão mental) e tontura. As reações adversas menos comuns foram visão borrada, cefaléia, depressão, insônia, nervosismo/ansiedade, tremor, alteração do peso, comprometimento da memória/amnésia, ataxia/falta de coordenação motora, vários sintomas gastrintestinais, dermatite e manifestações autonômicas.
Além desses, os seguintes eventos adversos foram relatados em associação ao uso de alprazolam: distonia, irritabilidade, anorexia, fadiga, fala pastosa, icterícia, fraqueza músculo-esquelética, alterações da libido, irregularidades menstruais, incontinência, retenção urinária, função hepática anormal e hiperprolactinemia. Raramente, relatou-se aumento da pressão intra-ocular.

Apresentação

Apraz apresenta-se em embalagens contendo 30 comprimidos de 0,25 mg, 0,5 mg, 1,0 mg ou 2,0 mg de alprazolam.

Composição

APRAZ Comprimidos 0,25 mg – Cada comprimido contém 0,25 mg de alprazolam.

Excipientes: docusato de sódio, lactose, dióxido de silício, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio.

APRAZ Comprimidos 0,5 mg – Cada comprimido contém 0,5 mg de alprazolam
Excipientes: docusato de sódio, lactose, dióxido de silício, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio, corante amarelo crepúsculo.

APRAZ Comprimidos 1 mg – Cada comprimido contém 1 mg de alprazolam.

Excipientes: docusato de sódio, lactose, dióxido de silício, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio, corante azul indigotina.

APRAZ Comprimidos 2 mg – Cada comprimido contém 2 mg de alprazolam.

Excipientes: docusato de sódio, lactose, dióxido de silício, celulose microcristalina, amido de milho, estearato de magnésio, corante azul indigotina, corante amarelo crepúsculo.

Contraindicações

APRAZ é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade conhecida ao alprazolam, a outros benzodiazepínicos ou a qualquer componente do produto, e em pacientes portadores de miastenia gravis, glaucoma de ângulo estreito agudo, doenças hepáticas, renais, obesidade e doença pulmonar severa.

Interações Medicamentosas

Os benzodiazepínicos, incluindo o alprazolam, produzem efeitos depressores aditivos do sistema nervoso central, quando co-administrados com álcool ou outros fármacos que produzem depressão do sistema nervoso central.

Podem ocorrer interações farmacocinéticas quando alprazolam é administrado com fármacos que interferem no seu metabolismo. Compostos que inibem determinadas enzimas hepáticas (particularmente o citocromo P450 3A4) podem aumentar a concentração de alprazolam e acentuar sua atividade. Os dados obtidos a partir de estudos clínicos com alprazolam, estudos in vitro com alprazolam e estudos clínicos com fármacos metabolizados similarmente ao alprazolam mostram interações de variados graus e possibilidade de interação com alprazolam para uma quantidade de fármacos. Baseando-se no grau de interação e no tipo de dados disponíveis, recomenda-se o seguinte:
A co-administração de alprazolam com cetoconazol, itraconazol e outros antifúngicosazólicos não é recomendada.

Modo de Uso

Uso em adultos – A dose ótima de APRAZ deve ser individualizada com base na gravidade dos sintomas e na resposta individual do paciente. A dose habitual (vide quadro) é suficiente para as necessidades da maioria dos pacientes. Nos pacientes que requeiram doses mais elevadas, essas deverão ser aumentadas com cautela, a fim de evitar reações adversas. Em geral, os pacientes que não tenham sido previamente tratados com medicamentos psicotrópicos necessitarão de doses menores que aqueles previamente tratados com tranqüilizantes menores, antidepressivos ou hipnóticos.

Uso em crianças – A segurança e a eficácia de APRAZ em indivíduos com menos de 18 anos de idade não foram estabelecidas.

Uso em pacientes idosos ou debilitados – Recomenda-se usar a menor dose eficaz para os pacientes idosos ou debilitados para evitar sedação excessiva ou ataxia.

Precauções e Advertências

Habituação e dependência emocional/física podem ocorrer com benzodiazepínicos, inclusive com APRAZ. Assim como com todos os benzodiazepínicos, o risco de dependência aumenta com doses maiores e utilização a longo prazo e é ainda maior em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas.

Superdosagem

As manifestações de superdose do alprazolam são extensões da sua ação farmacológica e incluem sonolência, fala arrastada, comprometimento da coordenação motora, coma e depressão respiratória. Seqüelas graves são raras exceto quando há ingestão concomitante de outros fármacos e/ou etanol.

Tratamento geral da superdose – Como em todos os casos de superdose, a respiração, o pulso e a pressão arterial devem ser monitorados. Devem ser instituídas medidas gerais de suporte, juntamente com lavagem gástrica imediata. Devem ser administrados líquidos intravenosos e a permeabilidade das vias aéreas deve ser mantida.

Laboratório

Mantecorp

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