Princípio ativo: metildopaAngimet

Laboratório

Bergamo

Referência

Metildopa

Apresentação de Angimet

Angimet 250 mg – emb. c/ 20, 30, 200 ou 500 unidades Angimet 500 mg – emb. c/ 20, 30, 200 ou 500 unidades

Contra-indicações de Angimet

Hipersensibilidade a metildopa ou a qualquer componente da fórmula. Pacientes com antecedentes de hepatite medicamentosa, com hepatopatias ativas tais como: hepatite aguda e cirrose hepática. Anemia hemolítica. Pacientes que fazem uso dos inibidores da MAO (monoamino oxidase). Anúria. ESTE PRODUTO CONTÉM O CORANTE AMARELO DE TARTRAZINA QUE PODE CAUSAR REAÇÕES DE NATUREZA ALÉRGICA, ENTRE AS QUAIS ASMA BRÔNQUICA, ESPECIALMENTE EM PESSOAS ALÉRGICAS AO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO.-

Reações adversas / Efeitos colaterais de Angimet

No período inicial do tratamento ou sempre que aumentar a dose pode ocorrer sedação, geralmente transitória. Cefaléia e astenia podem ser notadas como sintomas iniciais e transitórios. Angimet (metildopa) é geralmente bem tolerado: raramente ocorrem efeitos colaterais significativos, têm sido relatadas as seguintes reações: Sistema Nervoso Central – Sedação (geralmente transitória), cefaléia, astenia, parestesia, parkinsonismo, paralisia de Bell, movimentos coreoatetícos involuntários. Distúrbios psíquicos compreendendo pesadelos, redução da acuidade mental e depressão ou psicose leves e reversíveis. Tontura, aturdimento e sintomas de insuficiência vascular cerebral (podem ser devidos à redução da pressão arterial). Cardiovascular – Bradicardia, hipersensibilidade prolongada do seio carotídeo, agravamento de angina do peito, hipotensão ortostática (reduz a posologia diária), edema (e aumento de peso) geralmente aliviados pelo uso de diuréticos (suspenda o uso de Angimet se o edema progredir ou se aparecerem sinais de insuficiência cardíaca). Gastrointestinais – Náusea, vômito, distensão, prisão de ventre, flatulência, diarréia, colite, suave sequidão bucal, língua dolorida ou preta-, pancreatite, sialadenite. Hematológicos – Teste de Coombs positivo, anemia hemolítica, depressão de medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia. Testes positivos para anticorpo antinuclear, células L.E. e fator reumatóide. Alérgicos – Febre de origem medicamentosa e anormalidades nas provas funcionais hepáticas, com icterícia e lesão hepatocelular (vide precauções) síndrome similar ao lúpus, miocardite. derm.s – Exantema cutâneo como no eczema ou na erupção liquenóide; necrólise epidérmica tóxica. Outros – Obstrução nasal, elevação da uréia nitrogenada do sangue, aumento do volume de mama, lactação, hiperprolactenemia, amenorréia, impotência, diminuição da libido, astralgia suave e mialgia. Interferências em exames laboratoriais: A metildopa pode interferir na dosagem do ácido úrico urinário pelo método do fosfotungstato, na creatinina sérica pelo método de picrato alcalino e na TGO pelo método colorimétrico. Não há menção de interferências na análise de TGO pelos métodos espectrofotométricos. Uma vez que a metildopa causa fluorescência em amostras de urina, nos mesmos comprimentos de onda que as catecolaminas podem relatar-se concentrações falsamente elevadas de catecolaminas urinárias. Isto interfere no diagnóstico de feocromocitoma. É importante tomar conhecimento deste fenômeno antes de submeter-se à cirurgia paciente com possível feocromocitoma. A metildopa não interfere na dosagem do AVM (ácido vanililmandélico) pelos métodos, que convertem o AVM em vanilina. A metildopa não é recomendada no tratamento de pacientes com feocromocitoma. Raramente, quando exposta ao ar após a micção, a urina pode escurecer como resultado da decomposição da metildopa ou de seus metabólicos.

Angimet – Posologia

Início da terapia: A posologia usual de início do tratamento com Angimet é 250 mg duas a três vezes ao dia, nas primeiras 48 horas. A seguir, a posologia diária pode ser aumentada ou diminuída preferencialmente à intervalos de pelo menos dois dias, até se obter uma resposta adequada. Para minimizar a sedação, iniciar o aumento na dosagem à noite. Pelo ajuste da dose, a hipotensão matutina pode ser prevenida sem prejuízo do controle da pressão arterial à tarde. Quando Angimet é administrado à pacientes junto com outros anti-hipertensivos, a dose desses agentes pode precisar ser ajustada para efetuar uma transição gradativa. Quando Angimet é administrado junto com outro anti-hipertensivo que não os diuréticos tiazídicos, a dose inicial de Angimet deve ser limitada a 500 mg diários em tomadas divididas. Quando Angimet é adicionado a uma tiazida, a dosagem do tiazídico não precisa ser alterada. Terapia de manutenção: A dose diária usual de Angimet é 500 mg a 2 g em 2 a 4 doses. Embora pacientes ocasionais tenham respondido a doses maiores, a dosagem máxima diária recomendada é 3 g. Uma vez que uma faixa de dosagem efetiva seja alcançada, a resposta gradual da pressão arterial ocorre na maioria dos pacientes em 12 a 24 horas. Uma vez que Angimet tem uma duração de ação relativamente curta, a sua retirada é seguida do retorno da hipertensão, normalmente dentro de 48 horas. Isto não é complicado por uma hipertensão de rebote. Ocasionalmente pode ocorrer tolerância, normalmente entre o segundo e o terceiro mês de tratamento. Adicionando um diurético ou aumentando a dose de Angimet, freqüentemente será restabelecido o efetivo controle da pressão arterial. Um diurético tiazídico pode ser associado a qualquer momento durante a terapia com Angimet. É recomendado caso a terapia não tenha sido iniciada com uma tiazida, ou se um eficiente controle da pressão arterial não pode ser obtido com 2 g diárias de Angimet. A metildopa é amplamente excretada pelo rim e os pacientes com insuficiência renal podem responder a doses menores.

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