Princípio ativo: ampicilina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Amplacilina (Ampicilina)

Amplacilina
(Ampicilina)

Uso pediátrico ou adulto

Composição e apresentações – AMPLACILINA (AMPICILINA)

Cápsulas: Caixa contendo 12 cápsulas de 250 ou 500 mg de ampicilina. Injetável: Frasco- ampola contendo 500 ou 1.000 mg de ampicilina sódica. Suspensão oral: Caixa contendo frasco com pó para preparação. Após reconstituição, o frasco conterá 60 ml de suspensão, sendo que cada colher-medida de 5 ml conterá 250 mg de ampicilina anidra. Comprimidos: Caixa contendo 8 comprimidos de 1.000 mg.

Indicações – AMPLACILINA (AMPICILINA)


AMPLACILINA* está indicada no tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis à ampicilina.

Contra-indicações – AMPLACILINA (AMPICILINA)

Ampicilina está contra- indicada para pacientes com história de reações de hipersensibilidade às penicilinas.

Precauções – AMPLACILINA (AMPICILINA)

Recomenda- se a realização de testes bacteriológicos para determinação dos microrganismos causadores do processo infeccioso, assim como a sensibilidade destes à ampicilina, antes da instituição de qualquer medicação antimicrobiana. Para se determinar a suscetibilidade relativa in vitro pelo método Kirby-Bauer, deve-se utilizar discos de ampicilina de 10 mcg. É conveniente reservar a forma injetável da medicação para casos de infecções de maior gravidade, ou ainda, para pacientes inaptos a receber a forma oral. Reações de hipersensibilidade sérias e ocasionalmente fatais foram registradas em pacientes sob tratamento com penicilinas. Ainda que a anafilaxia seja mais frequente como consequência da terapêutica injetável, há casos em que ocorreu com a administração oral de penicilinas. Indivíduos com hipersensibilidade a múltiplos alérgenos são mais suscetíveis a estas reações. Têm sido descritos casos de indivíduos com história de hipersensibilidade às penicilinas que apresentaram reações intensas quando tratados com cefalosporinas. Antes de iniciar-se terapêutica com penicilinas deve-se realizar anamnese criteriosa sobre história de hipersensibilidade às penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos. Caso ocorram reações alérgicas, deve-se instituir tratamento adequado e considerar a interrupção do uso da ampicilina. Reações anafiláticas intensas requerem tratamento de emergência com adrenalina, oxigênio, corticosteróides endovenosos e controle respiratório, incluindo intubação, se necessário. A possibilidade de superinfecção por patógenos micóticos ou bacterianos deve ser avaliada quando o produto for utilizado por tempo muito prolongado. Nestes casos, deve-se instituir terapêutica adequada. Pode haver acúmulo de ampicilina em pacientes com comprometimento intenso da função renal (clearance de creatinina menor que 30 ml/minuto). Sugere-se maior espaçamento das doses (a cada 12 ou 16 horas) para o tratamento de infecções sistêmicas, embora doses usuais possam ser empregadas para infecções do trato urinário. Uso durante a gravidez: A segurança de ampicilina para uso durante a gravidez  não foi estabelecida. Não deverá ser utilizada por mulheres grávidas, a menos que, a julgamento do médico, os efeitos benéficos esperados sejam substancialmente superiores aos riscos potenciais para o feto. Uso durante a lactação: Pequenas concentrações de ampicilina foram detectadas no leite materno. Os efeitos para o lactente, caso existam, não são conhecidos. Ampicilina deve ser administrada com cautela para mulheres que estão em fase de amamentação. Carcinogênese, mutagênese e prejuízo da fertilidade: A ampicilina demonstrou-se não-mutagênica nos testes de Ames. Não foram realizados estudos de longa duração em animais para avaliar o potencial carcinogênico. Efeitos deletérios sobre a fertilidade humana não são conhecidos. Exames laboratoriais: Assim como para qualquer droga potente, avaliações periódicas das funções renal, hepática e hematopoética deveriam ser realizadas durante tratamentos prolongados.

Reações adversas – AMPLACILINA (AMPICILINA)

Assim como com outras penicilinas, a maioria das reações adversas estão essencialmente limitadas às reações de hipersensibilidade. Estas ocorrem com maior probabilidade em indivíduos que demonstraram reações prévias de hipersensibilidade às penicilinas, ou naqueles com história de alergia, asma, febre do feno ou urticária. As seguintes reações adversas podem ser atribuídas ao uso da ampicilina:
Gastrintestinais: Glossite, estomatite, náusea, vômito, enterocolite, colite pseudomembranosa, diarréia. Estas reações estão geralmente associadas ao uso das formas orais. Reações de hipersensibilidade: Eritema maculopapular, eritema multiforme, urticária, dermatite esfoliativa. Anafilaxia é a reação mais séria ocorrida, tendo sido associada principalmente à administração parenteral. Nota: Urticária, erupções cutâneas e reações semelhantes à doença do soro podem ser controladas com anti- histamínicos e, se necessário, corticosteróides sistêmicos. Sempre que tais reações ocorrerem, o uso da ampicilina deve ser interrompido, a menos que, na opinião do médico, a condição a ser tratada coloque em risco a vida do paciente, e somente possa ser erradicada com o uso da ampicilina. Reações anafiláticas intensas requerem uso imediato de adrenalina, oxigênio e corticosteróides endovenosos. Hepáticas: Uma elevação moderada na transaminase glutâmica-oxalacética (TGO) tem sido ocasionalmente notada, particularmente em crianças, mas seu significado não é conhecido. Hematológicas e linfáticas: Anemia, trombocitopenia, púrpura trombocitopênica, eosinofilia, leucopenia e agranulocitose têm sido ocasionalmente relatadas durante a terapêutica com penicilinas. Estas reações são usualmente reversíveis com a interrupção do tratamento, e acredita-se serem fenômenos de hipersensibilidade

Infecção        Adultos*    Crianças**    
Vias respiratórias    250- 500mg     25-50    mg/kg/dia em doses
            a cada 6 horas     iguais a cada 8 a 8horas

Trato gastrintestinal    500 mg a cada 50- 100    mg/kg/dia em doses
            6 horas        iguais a cada6 a 8horas    

Vias geniturinárias    500 mg a cada 50- 100    mg/kg/dia
            6 horas        em doses iguais
                    a cada 6 a 8 horas    

Meningite bacteriana    8 a 14 g     100 a 200 mg/kg/dia    
            cada 24 horas    

*    Podem ser necessárias doses maiores para infecções graves.
**    As doses recomendadas para crianças destinam- se àquelas cujo peso não resulte em doses mais altas que para adultos.

Posologia – AMPLACILINA (AMPICILINA)


A garantia de níveis sanguíneos eficazes em virtude de sua estabilidade no meio gastrintestinal indica a via oral para a administração da ampicilina. Nos impedimentos, usar a via injetável, passando para a oral assim que possível. Recomenda- se a critério médico, e de acordo com a maior ou menor gravidade da infecção, a seguinte posologia: Doses menores que as recomendadas na tabela acima não devem ser utilizadas. Em infecções graves o tratamento poderá ter que prolongar-se por várias semanas, e mesmo doses mais elevadas poderão ser necessárias – Os pacientes devem continuar o tratamento pelo menos por 48 a 72 horas após cessarem todos os sintomas ou tornarem-se negativas às culturas. As infecções por estreptococos hemolíticos requerem um mínimo de 10 dias de tratamento para evitar manifestações de febre reumática ou glomerulonefrite. Nas infecções crônicas de vias geniturinárias e gastrintestinais são necessárias frequentes avaliações bacteriológicas e clínicas, assim como exames pós-tratamento repetidos por vários meses, para confirmação de cura bacteriológica. Infecção por Neisseria gonorrhoeae: infecções uretrais, cervicais, retais e faringeanas em adultos podem ser tratadas com dose oral única de 3,5 g de ampicilina associada a 1,0 g de probenecida administrados simultaneamente. Deve-se realizar seguimento, por meio de culturas, de 4 a 7 dias em homens e de 7 a 14 dias em mulheres, após o tratamento. Todos os pacientes com gonorréia deveriam ter teste sorológico para sífilis na época do diagnóstico. Pacientes com sorologia negativa, que não apresentem lesão suspeita de sífilis, deveriam fazer seguimento de controle com sorologia mensal durante 4 meses, para detectar possível sífilis mascarada pelo tratamento da gonorréia. Pacientes com gonorréia, que apresentam sífilis concomitante, devem receber tratamento adicional apropriado para sífilis de acordo com seu estágio. Recomendações para reconstituição a suspensão oral: Para reconstituição, adicionar água filtrada diretamente dentro do frasco, aos poucos, e ir agitando até que a suspensão atinja a marca indicada no rótulo. Após reconstituição, cada colher-medida de 5 ml conterá 250 mg de ampicilina. mantendo-se estável por 7 dias à temperatura ambiente. Administração intramuscular: Diluir com o diluente (água estéril para injeção) que acompanha cada frasco e aplicar em injeção intramuscular profunda. A solução deve ser utilizada em até uma hora após a reconstituição. Administração endovenosa direta: Diluir cada frasco de 500 mg com 2 ml do diluente e cada frasco de 1.000 mg com 3 ml do diluente e injetar lentamente, de modo que a injeção demore no mínimo por 3 a 5 minutos para a concentração de 500 mg e 10 a 15 minutos para a de 1.000 mg. Administrações mais rápidas podem resultar em convulsões. Administração endovenosa contínua: Diluir cada frasco de 500 mg com 2 ml do diluente e cada frasco de 1.000 mg com 3 ml do diluente. A seguir, a solução resultante deve ser misturada com fluidos próprios para infusão endovenosa, de tal forma que se obtenha uma concentração entre 2 e 30 mg/ml. Estudos de estabilidade com a ampicilina sódica. em várias soluções para infusão endovenosa, indicam que a droga perderá menos de 10% de sua atividade, à temperatura de 21ºC, nas seguintes soluções, concentrações e nos tempos indicados:

Solução endovenosa    Concentração    Tempo    
Água estéril para
injeção            até 30 mg/ml    5 horas    

solução isotônica
de cloreto de sódio    até 30 mg/ml    8 horas    

solução Mislactato
de sódio        até 30 mg/ml    5 horas    

soro glicosado 5%    até 2 mg/ml    4 horas    

soro glicosado 5%    10- 20 mg/ml    2 horas    

soro glicosado 10%    aié 2 mg/ml    4 horas    

soro glicofisiológico
a 5%            até 2 mg/ml    4 horas    

solução Ringer lactato    ate 30 mg/ml    8 horas    

Nota:    As penicilinas. incluindo a ampicilina sódica. não devem ser misturadas com aminoglicosídeos seja na mesma seringa ou no mesmo fluido para injeção, visto que pode ocorrer inativação física da droga

Venda Sob Prescrição Médica.
Informações adicionais, á disposição da classe médica, mediante solicitação.

LABORATÓRIO

EUROFARMA

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *