Princípio ativo: amicacina

Antibióticos – Receituário simples em duas vias

Amicacina
Classe terapêutica dos Antibióticos Sistêmicos
Princípio ativo Amicacina.

Indicações de Amicacina

Como os outros aminoglicosídeos é usado normalmente em combinação, para o tratamento de infecções sistêmicas severas devido a microorganismos sensíveis, gram-negativos e outros. Isto inclui infecções do trato biliar, brucelose, cistite fibrosa, endocardites, (estreptocócicas, enterocócicas e estafilocócicas), endometrites, gastrenterites, listerioses, meningites, otites externas e médias, peritonites, pneumonia, septicemia, desordens da pele, tais como: queimaduras e úlceras, infecções do trato urinário, assim como profilaxia de infecções cirúrgicas e no tratamento de pacientes com comprometimento imunológico e os que já estão em cuidados intensivos.
Amicacina é freqüentemente usada concomitantemente com outros agentes para estender seu espectro de ação ou aumentar sua eficácia. Assim, é usado com penicilina para infecções entero e estreptococais ou um -lactâmico antipseudomonial para infecções respectivas, ou Metronidazol ou Clindamicina para infecções mistas aeróbica-anaeróbica. Amicacina é também usado com agentes antimicobacterianos no tratamento de infecções típicas micobacterianas.

Efeitos Colaterais de Amicacina

Ototoxicidade irreversível (efeito maior que gentamicina) e nefrotoxicidade, se não grave, reversível, são os principais efeitos adversos no uso prolongado ou repetido e concentrações altas, por isso é recomendado o monitoramento de concentrações plasmáticas e controle das funções renais.
Os aminoglicosídeos, agindo também bloqueando a ação neuromuscular, podem provocar depressão respiratória e paralisia muscular. Podem ocorrer reações de hipersensibilidade. Efeitos não freqüentes como discrasias sangüíneas, púrpuras, náuseas e vômito, estomatites, sinais de disfunção hepática e aumento da concentração sérica de bilirrubina, são citados.

Apresentação

Amicacina de 100 mg: caixa com 50 ampolas com 1 ml. Amicacina de 250 mg: caixa com 50 ampolas com 2 ml. Amicacina de 500 mg, caixa: com 50 ampolas com 2 ml.

Composição

Amicacina de 100 mg: amicacina (na forma desulfato) 100 mg; veículo q.s.p. 1,0 ml; Amicacina de 250 mg: amicacina (na forma de sulfato) 250 mg; veículo q.s.p. 2,0 ml; Amicacina de 500 mg: amicacina (na forma de sulfato) 500 mg; veículo q.s.p. 2,0 ml.

Contraindicações

Embora seja raro ainda microorganismos resistentes à Amicacina, está contra-indicada nesta situação. Está contra-indicada a pacientes com história de hipersensibilidade a aminoglicosídeos ou em pacientes com ototoxicidade e nefrotoxicidade a aminoglicosídeos já manifestas. Neste caso o uso seria por total falta de opção de outro antimicrobiano e por predominância de benefício na relação risco-benefício.

Modo de Uso

As doses de sulfato de Amicacina são expressas em termos de Amicacina base. A dose sugerida para adultos e crianças é equivalente a 15 mg de Amicacina/kg de peso corporal diariamente dividida igualmente em doses de 8 a 12 horas, por injeção intramuscular, até o máximo 1,5 g diariamente em adultos. Uma dose de 250 mg, duas vezes ao dia é sugerida para infecção não complicada do trato urinário para adultos.
Recém-nascidos devem receber dose de ataque de 10 mg/kg, seguindo de 15 mg/kg de peso corporal diariamente em duas doses de 7,5 mg/kg por dia. As infusões venosas seguem os mesmos critérios de dosagem das musculares, tendo que se usar um veículo de 100 a 200 ml de solução estéril compatível/500 mg de Amicacina para aplicação durante um período de 30 a 60 minutos para cada dose.

Laboratório

Lab. Neo Quím. Com. e Ind. Ltda.

Remédios da mesma Classe Terapêutica

Ambezetal, Amikin, Amoxicilina (genérico), Amoxil, Ampicil

Remédios que contém o mesmo Princípio Ativo

Amicilon, Amikin

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