Princípio ativo: alfentanila
Alfast 0,544mg/mL-10ap. 5mL
ALFAST 0,544MG/ML- 10ap. 5ml
ALFAST(
Cloridrato de Alfentanila Solução Injetável
FORMA FARMACÊUTICA E DE APRESENTAÇÃO – ALFAST
Solução Injetável – 0,544 mg/mlCaixa contendo 25 ampolas de 10 ml
Caixa contendo 10 ampolas de 5 ml
USO PEDIÁTRICO OU ADULTO
COMPOSIÇÃO – ALFAST
Cada ml da Solução Injetável contém:
Cloridrato de Alfentanila (DCB 1411.02- 0) ……………….. 0,544 mg
Veículo estéril qsp ……………….. 1,0 ml
(Veículo: cloreto de sódio, água para injetáveis)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS – ALFAST
O Alfast( é um analgésico narcótico de ação rápida e de curta duração, potente, quimicamente relacionado ao citrato de fentanila.Conservar a embalagem fechada, em temperatura ambiente, entre 15 e 30º C, protegida da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação, impressa na embalagem. Não utilize medicamento vencido.
O médico deve estar informado sobre a ocorrência de gravidez ou se a paciente estiver grávida, durante o tratamento com este medicamento, para que o mesmo avalie se o benefício justifica o possível risco para o feto. Não deve ser usado se a paciente estiver amamentando.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
Durante o tratamento com o produto o paciente não deve ingerir bebidas alcoólicas.
Durante o tratamento o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar prejudicadas.
Atividade Analgésica: 140 vezes mais potente que a petidina, 72 vezes mais potente que a morfina e 4 vezes menos potente que o citrato de fentanila.
Margem de Segurança: maior do que o citrato de fentanila, morfina e petidina.
Início de Ação: excepcionalmente rápido (1 minuto), portanto útil na indução anestésica ou no restabelecimento do controle cardiovascular após estímulos dolorosos. Quando administrado em “bolus”, seu início de ação é usualmente o tempo de circulação braço- cérebro.
O Cloridrato de Alfentanila é 4 vezes mais rápido que o citrato de fentanila e sua duração é 3 vezes mais curta.
Duração de Ação: com 2 vezes a dose mínima eficaz (DE50) , o tempo de duração é de 11 minutos, a do citrato de fentanila é de 30 minutos e a da morfina é de 90 minutos. Com 4 vezes a DE50, a duração dessas substâncias passa a ser , respectivamente, para 17,55 e 150 minutos.
Meia Vida: é mais curta que a do citrato de fentanila, favorecendo recuperação mais rápida, mesmo após injeções repetidas ou infusão contínua. Apresenta também um menor volume de distribuição, refletindo sua menor solubilidade lipídica e um menor potencial de acumulação.
Farmacologia Clínica:
Em procedimentos cirúrgicos de até 30 minutos, com dose de 8 a 40 (g/kg, ocorre proteção analgésica contra as respostas hemodinâmicas decorrentes do trauma cirúrgico. O tempo de recuperação é geralmente equivalente ao citrato de fentanila quando administrado nas mesmas doses.
Em procedimentos de longa duração, doses de até 75 (g/kg atenuam as respostas hemodinâmicas a laringoscopia, intubação e incisão, com tempo de recuperação comparável ao citrato de fentanila.
Com dose de 50 a 75 (g/kg, seguidas de infusão contínua de 0,5 a 3,0 (g/kg/minuto, atenua a resposta à catecolaminas com recuperação mais rápida, reduzindo a necessidade de analgésico no pós- operatório, comparando com pacientes que utilizaram enflurano.
A biodisponibilidade apresentou grande variabilidade entre diferentes pacientes e em um mesmo paciente.
A farmacocinética, pode ser descrita como do tipo de três compartimentos: a meia- vida de distribuição varia de 0,4 a3,1 minutos; a meia-vida de redistribuição varia de 4,6 a 21,6 minutos; e a meia-vida terminal de eliminação varia de 64,1 a 129,3 minutos, sendo que a meia-vida terminal do citrato de fentanila é de aproximadamente 219 minutos. Os níveis plasmáticos seguem uma cinética linear apenas com concentrações plasmáticas de até 1.000 ng/ml. A administração repetida ou contínua do Cloridrato de Alfentanila produz concentrações plasmáticas mais elevadas e um acúmulo da droga, principalmente em pacientes com eliminação plasmática diminuída.
O fígado é o principal órgão de biotransformação. O Cloridrato de Alfentanila tem um volume de distribuição aparente de 0,6 a 1 l/kg, correspondendo cerca de ¼ do volume obtido com o citrato de fentanila. A velocidade de eliminação plasmática varia de 1,7 a 17,6 ml/kg/minuto e a do citrato de fentanila é de 12,6 ml/kg/minuto.
Cerca de 81% da dose administrada são excretados num período de 24 horas e 0,2% são eliminados como droga inalterada. Os metabólitos são eliminados pela urina. A ligação protéica plasmática é de 92%.
Doses de aproximadamente 105 (g/ml produzem hipnose, demonstrado por eletroencefalograma.
Em pacientes sem pré- medicação foi determinado que a DE90 anestésica é de 182 (g/kg, demonstrado pela capacidade de bloqueio de resposta à introdução de sonda nasofaringeana.
A necessidade de administração de anestésicos voláteis fica reduzida de 30% a 50% durante os primeiros 60 minutos de manutenção em pacientes que receberam doses anestésicas de Cloridrato de Alfentanila acima de 130(g/kg, quando comparada com a dos pacientes que receberam doses de 4 a 5 mg/kg de tiopental como anestésico de indução.
Em doses de indução anestésica o Cloridrato de Alfentanila promove um nível de anestesia profundo durante a primeira hora de manutenção anestésica, promovendo atenuação das respostas hemodinâmicas durante a intubação e incisão.
Após uma dose para indução anestésica com Cloridrato de Alfentanila, as doses necessárias para infusão com o Cloridrato de Alfentanila ficam reduzidas em 30% a 50% durante a primeira hora de manutenção.
Os pacientes com função hepática comprometida e em idosos com mais de 65 anos, a velocidade de eliminação plasmática está diminuída e a eliminação terminal é prolongada, podendo prolongar o período de recuperação no pós- operatório.
INDICAÇÕES – ALFAST
Como analgésico narcótico: É indicado para anestesia geral, em procedimentos cirúrgicos de curta duração e de longa duração, com injeções na forma de bolus, suplementadas por injeções adicionais ou por infusão contínua. É indicado também para procedimentos cirúrgicos de curta duração e cirurgias ambulatoriais.
Como suplemento analgésico: Em procedimentos cirúrgicos de média e longa duração, uma vez que estímulos altamente dolorosos podem ser facilmente controlados através de pequenas doses suplementares de Cloridrato de Alfentanila, ou pela adaptação do fluxo de infusão.
Como agente primário: Na indução da anestesia onde sejam necessárias a intubação endotraqueal e a ventilação mecânica.
CONTRA-INDICAÇÕES – ALFAST
O Alfast( é contra- indicado em pacientes com hipersensibilidade à droga ou aos componentes da fórmula e opióides em geral.
PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS – ALFAST
O produto somente deve ser administrado por pessoas treinadas no uso dos agentes anestésicos intravenosos e no manuseio dos efeitos respiratórios de opióides potentes. Antagonistas opióides, como a naloxona, e equipamentos de ressuscitação e intubação devem estar prontamente disponíveis.O paciente deve ser monitorado mesmo após a cirurgia, devido a possibilidade de depressão respiratória tardia.
O Cloridrato de Alfentanila administrado em doses iniciais de até 20 (g/kg, pode causar rigidez muscular do tronco em particular, de intensidade e incidência em geral dose- dependente.
A administração do Cloridrato de Alfentanila em doses indutoras de 130 (g/kg, produzirá rigidez muscular de início imediato e mais precoce do que com outros opióides. Esta rigidez pode envolver todos os músculos esqueléticos, incluindo os do pescoço, extremidades e músculos torácicos.
Esta incidência de rigidez pode ser reduzida com a administração rotineira de bloqueadores neuromusculares. Pode ser reduzida também com administração de até ¼ da dose total paralisante de um agente bloqueador neuromuscular, imediatamente antes da administração do Cloridrato de Alfentanila. Ocorrendo perda de consciência, a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular deve ser administrada.
Pode também ser utilizado uma administração simultânea de Cloridrato de Alfentanila com a dose paralisante total do bloqueador neuromuscular, quando o produto for usado em doses anestésicas administradas rapidamente. O bloqueador neuromuscular deve ser apropriado para o estudo cardiovascular do paciente e equipamentos adequados para depressão respiratória devem estar disponíveis. Podem ocorrer movimentos mioclônicos não- epilépticos.
Os sinais vitais devem ser monitorados continuamente pois podem ocorrer depressão respiratória, parada respiratória, bradicardia, assistolia, arritmias e hipotensão.
A dose inicial do Cloridrato de Alfentanila deve ser reduzida em idosos e pacientes debilitados. Em obesos, ou seja, pacientes com mais que 20% do peso ideal, a dose deve ser determinada baseada no peso ideal. Em pacientes com a função hepática debilitada e pacientes idosos, o clearance plasmático pode ser reduzido e a recuperação pós- operatória, retardada. As doses indutoras, devem ser administradas lentamente, acima de 3 minutos, pois podem ocorrer hipotensão e queda do tônus vascular, podendo haver a necessidade de infusão intravenosa de líquidos antes da indução, principalmente em pacientes hipovolêmicos. O diazepam aplicado antes ou concomitantemente com altas doses de Cloridrato de Alfentanila, pode produzir vasodilatação e hipotensão, resultando numa recuperação demorada.
Recomenda- se administrar por via intravenosa uma pequena dose de um anticolinérgico antes da indução, para que não ocorra a bradicardia.
Ocorrendo a bradicardia, ela pode ser tratada com atropina e a parada respiratória com os métodos de ressuscitação usuais. Os efeitos hemodinâmicos do relaxante muscular e o grau de relaxamento desejado devem ser considerados na escolha do bloqueador neuromuscular. A administração do Cloridrato de Alfentanila deve ser descontinuada pelo menos de 10 a 15 minutos antes do término da cirurgia.
A depressão respiratória pode ser revertida com o uso de antagonista opióide, como a naloxona, mas pelo fato de que a depressão causada pelo Cloridrato de Alfentanila, pode ser mais prolongada do que a ação do antagonista opióide, devem- se usar doses adicionais do antagonista opióide.
Como com todos os opióides potentes , a analgesia profunda é acompanhada por depressão respiratória e uma menor sensibilidade à estimulação pelo CO2, podendo persistir durante o período operatório ou recorrer no período pós- operatório. A hiperventilação operatória pode posteriormente alterar a resposta pós-operatória ao CO2. O monitoramento adequado deve ser empregado após o uso de altas doses ou infusão de Cloridrato de Alfentanila, para se assegurar de que uma respiração espontânea tenha se estabelecido e se mantido sem estimulação, antes de se encaminhar o paciente para a sala de recuperação.
Caso houver a necessidade de se manter a respiração espontânea, em muitos casos pode- se empregar a dose de 7 (g/kg (1 ml/70 kg) ou menos, injetada lentamente; neste caso os incrementos de dose sugeridos são de 3,5 (g/kg (0,5 ml/70 kg).
O Alfast( pode mascarar a evolução clínica de traumas de crânio.
Em pacientes com comprometimento intracerebral, a diminuição transitória na pressão arterial média ocasionalmente tem sido acompanhada por uma breve redução na pressão da perfusão cerebral.
O produto deve ser usado com cuidado em pacientes com doença pulmonar ou com reserva respiratória diminuída, pois os opióides podem diminuir o fluxo inspiratório e aumentar a resistência pulmonar. Isto pode ser controlado durante a anestesia com uso de ventilação assistida ou controlada.
Deve- se ter cautela em pacientes com insuficiência renal ou hepática, hipotireoidismo não controlado ou alcoolismo. Pacientes em tratamento crônico com opióides ou com história de abuso de opióides podem necessitar de doses maiores de Cloridrato de Alfentanila.
O paciente só poderá dirigir veículos ou operar máquinas quando tiver transcorrido um tempo suficiente após a administração do Alfast(. As reações variam de paciente a paciente. Em média deve- se esperar de 3 a 6 horas após ter recebido doses de 1 a 3 ml e de 12 a 24 horas após altas doses e infusão.
Carcinogenicidade, Mutagenicidade e Fertilidade:
Ainda não foram realizados estudos suficientemente longos para se avaliar o potencial carcinogênico do Cloridrato de Alfentanila. Estudos realizados demonstram que doses únicas aplicadas por via intravenosa, aproximadamente 40 vezes a dose humana mais alta, cerca de 20 mg/kg, não produziram alterações cromossômicas ou mutações letais.
Uso na Gravidez e Amamentação:
Estudos realizados em ratas e coelhas demostraram que o Cloridrato de Alfentanila tem efeito embriotóxico quando usado em doses 2,5 vezes a dose humana mais alta, continuamente, por um período de 10 dias e mais de 30 dias. Estes efeitos podem ser devidos à toxicidade materna em virtude da administração prolongada da droga. Efeitos teratogênicos não foram observados em ratas e coelhas.
Ainda não foram bem estabelecidas a segurança do uso de Cloridrato de Alfentanila, com relação a ocorrência de possíveis efeitos adversos sobre o desenvolvimento fetal. Portanto o uso de Alfast( só deve ser usado durante a gravidez, quando, a critério médico, os benefícios superarem os possíveis riscos envolvidos.
Não é recomendado a administração do produto por via intramuscular ou via intravenosa durante o parto, incluindo a cesariana, pois o Cloridrato de Alfentanila atravessa a barreira placentária e também pelo fato de que o centro respiratório fetal e sensível aos opióides.
O Cloridrato de Alfentanila é excretado no leite materno. Estudos demostram que após 4 horas da administração de 60(g/kg do produto, foram detectados altos níveis da droga no colostro, não sendo detectada mais após 28 horas.
Devido o potencial para sérias reações adversas para o recém- nascido, deve ser tomada a decisão em descontinuar a amamentação ou a droga, levando-se em consideração a importância do mesma para a mãe.
Uso em Pediatria:
Em crianças a dose deve ser aumentada devido ao menor volume de distribuição e à meia- vida mais curta nestes pacientes.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – ALFAST
A administração concomitante com outros depressores do SNC tais como barbitúricos, tranquilizantes, outros opióides, inalação de anestésicos gerais e depressores centrais não- sedativos
como por exemplo o álcool, pode aumentar a magnitude e a duração dos efeitos sobre o SNC e sistema cardiovascular.
A depressão respiratória pós- operatória pode ser aumentada ou prolongada por tais agentes. Assim em tais casos a dose de um ou de ambos deve ser reduzida. A experiência clínica indica que as necessidades de anestésicos voláteis são reduzidas de 30% a 50% para os primeiros 60 minutos após a indução com o Cloridrato de Alfentanila.
A administração perioperatória de medicamentos que afetam o fluxo sanguíneo hepático ou a função enzimática pode reduzir o “clearance” plasmático e prolongar a recuperação, portanto doses menores devem ser usadas.
Geralmente recomenda- se suspender o uso de inibidores da MAO duas semanas antes de qualquer procedimento cirúrgico ou anestésico. Entretanto existem trabalhos na literatura que relatam não haver problemas no uso de fentanila, um opióide correlato, durante procedimentos cirúrgicos em pacientes que usam inibidores da MAO.
REAÇÕES ADVERSAS / COLATERAIS – ALFAST
As reações adversas mais frequentemente observadas são uma extensão dos efeitos farmacológicos característicos dos opióides, basicamente traduzidos por depressão respiratória e rigidez muscular. Foram também observadas as seguintes reações adversas: depressão respiratória, parada respiratória, bradicardia, assistolia arrítmica e hipotensão. Outras reações adversas incluem hipotensão leve e transitória, tonturas, náuseas e vômito pós- operatório. Outras reações adversas relatadas com incidência menor que 1% são: laringoespasmo, broncoespasmo, confusão no pós- operatório, cefaléia, calafrios, euforia no pós-operatório, hipercapnia, dor no local da injeção, urticária e prurido.
POSOLOGIA – ALFAST
A dose de Cloridrato de Alfentanila deve ser individualizada, estritamente à critério médico, levando- se em consideração o peso corpóreo, condições físicas, patologias subjacentes, concomitância de outras drogas, tipo de anestesia e duração do procedimento cirúrgico.
Pacientes Obesos: Pacientes com mais de 20% de acréscimo sobre o peso ideal, a dose deverá ser calculada com base no peso ideal.
Pacientes Idosos ou Debilitados: A dose deve ser reduzida.
Crianças: A dose deve ser aumentada.
O efeito da dose inicial deve ser considerado para doses suplementares. Os sinais vitais do paciente devem estar adequadamente monitorados como rotina.
Para procedimentos de curta duração e emprego em pacientes ambulatoriais:
Em pequenas doses o Alfast( é muito útil nos procedimentos cirúrgicos pequenos e de curta duração, porém dolorosos, desde que estejam disponíveis equipamentos para monitorização. Para procedimentos com menos de 10 minutos de duração, administrar um “bolus” intravenoso de 7 a 15 mg/kg ( 1 a 2 ml/70 kg).
Quando esta dose é injetada lentamente, em muitos casos a respiração espontânea pode ser mantida. Quando a duração do procedimento cirúrgico exceder 10 minutos e quando houver necessidade, podem ser administradas doses suplementares de 7 a 15 (g/kg (1 a 2 ml/70 kg) a cada 10 ou 15 minutos.
Para se evitar a bradicardia, é recomendado a utilização de pequena dose de um anticolinérgico por via intravenosa, imediatamente antes da indução ao invés de uma dose intramuscular como pré- medicação.
É preferível não se administrar droperidol ou benzodiazepínicos em pacientes ambulatoriais, para não se prolongar o período de recuperação.
Neste tipo de paciente a melhor conduta consiste em um anticolinérgico, indução por hipnótico de ação curta, Cloridrato de Alfentanila e N2O/O2. Se ocorrer náusea pós- operatória ela é de fácil controle através de medidas habituais e de curta duração.
Para procedimentos de média duração:
A dose inicial do “bolus” intravenoso será administrada segundo a expectativa de duração do procedimento cirúrgico tendo como base o seguinte:
Cirurgias de 10 a 30 minutos de duração: 20 a 40 (g/kg (3 a 6 ml/70 kg)
Cirurgias de 30 a 60 minutos de duração: 40 a 80 (g/kg (6 a 12 ml/70 kg)
Cirurgias com tempo de duração maior do que 60 minutos: 80 a 150 (g/kg ( 12 a 20 ml/70 kg)
Quando a cirurgia for mais prolongada ou agressiva, a analgesia deverá ser mantida com um dos seguintes procedimentos:
Doses suplementares de 15 (g/kg (2 ml/70 kg) de Cloridrato de Alfentanila, quando necessário. Para se evitar a depressão respiratório pós- cirúrgica, a última dose não deverá ser administrada dentro dos últimos 10 minutos da cirurgia.
Infusão de Cloridrato de Alfentanila na base de 1 (g/kg/minuto (0,14 ml/70 kg/minuto) até 5 a 10 minutos antes do final da cirurgia. As fases operatórias de estímulos dolorosos muito intensos podem ser controladas por pequenas doses adicionais de Cloridrato de Alfentanila ou pelo aumento temporário da velocidade de infusão.
Para procedimentos de longa duração:
O Cloridrato de Alfentanila pode ser usado como componente analgésico de anestesia para procedimentos cirúrgicos de longa duração, especialmente quando se deseja uma extubação rápida.
As condições ótimas de analgesia e de estabilidade autonômica são mantidas através de uma dose intravenosa inicial adaptada individualmente e por uma variação na velocidade de infusão de acordo com os estímulos cirúrgicos e as reações clínicas do paciente.
Indução anestésica:
Recomenda- se um “bolus” intravenoso de 120 (g/kg (17 ml/70 kg) administrado lentamente durante 3 minutos, podendo ser utilizado como agente indutor em cirurgias com duração superior a 45 minutos.
SUPERDOSAGEM – ALFAST
Dependendo da sensibilidade individual, o quadro clínico é determinado pelo grau de depressão respiratória, podendo variar de bradipnéia a apnéia.
Na presença de hipoventilação ou apnéia, deverá ser administrado oxigênio e a respiração deverá ser assistida e controlada . Caso haja depressão respiratória associada com rigidez muscular, poderá ser aplicado um bloqueador neuromuscular intravenoso, para facilitar a respiração assistida ou controlada. O paciente deverá ser cuidadosamente observado, o corpo aquecido com uma hidratação adequada. Ocorrendo hipotensão grave ou persistente, a possibilidade de hipovolemia deverá ser observada e controlada com terapia parenteral apropriada.
Os antagonistas narcóticos específicos como a nalorfina ou naloxona devem estar sempre disponíveis para uso em caso de depressão respiratória.
Atenção – Este produto é um novo medicamento e embora as pesquisas realizadas tenham indicado eficácia e segurança quando corretamente indicado, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ainda não descritas ou conhecidas. Em casos de suspeita de reação adversa, o médico responsável deve ser notificado.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
PODE CAUSAR DEPENDÊNCIA FÍSICA OU PSÍQUICA
USO HOSPITALAR
N.º do Lote, Data de Fabricação e Prazo de Validade: Vide Caixa.
Reg. MS N.º 1.0298.0132
Farm. Resp.: Dr. Joaquim A. dos Reis – CRF-SP N.º 5061
SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente): 0800- 7011918
Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira- Lindóia, km 14 – Itapira – SP
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Indústria Brasileira
REVISADO EM 14/09/01
LABORATÓRIO
CRISTALIA