Princípios ativos: espironolactona, hidroclorotiazida

Aldazida®(espironolactona, hidroclorotiazida)


PARTE I

IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO

Nome: Aldazida®

Nome genérico: espironolactona e hidroclorotiazida

Forma farmacêutica e apresentação:

Aldazida® em embalagens contendo 30 comprimidos.

USO PEDIÁTRICO E ADULTO

USO ORAL

Composição:

Cada comprimido de Aldazida® contém 50 mg de espironolactona e 50 mg dehidroclorotiazida.

Excipientes: sulfato de cálcio diidratado, amido de milho, povidona, aroma de hortelãpimenta e estearato de magnésio.

PARTE II

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) é um medicamento diurético e anti-hipertensivo. Aldazida® é indicada no tratamento da hipertensão essencial,insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática (com ascite e/ou edema), síndromenefrótica e outras condições edematosas; edema idiopático, na hipopotassemiainduzida por diurético e no tratamento de pacientes com insuficiência cardíacacongestiva tomando digitálicos quando outras medidas forem consideradasimpróprias ou inadequadas para manter o balanço eletrolítico.

Aldazida® deve ser conservada em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegidoda luz e umidade.

O prazo de validade está indicado na embalagem externa do produto. Não usemedicamento com o prazo de validade vencido, pode ser perigoso para sua saúde.

Não há estudos em mulheres grávidas. Portanto, o uso de Aldazida® em mulheresgrávidas requer a avaliação prévia de seus benefícios em relação aos possíveis riscosque possa acarretar à mãe e ao feto.

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após oseu término.

As tiazidas e a canrenona (metabólito da espironolactona) aparecem no leite materno.Caso o uso do produto seja considerado essencial, deve-se instituir um métodoalternativo de alimentação para o lactente.

Informe ao seu médico se estiver amamentando.

Os comprimidos devem ser ingeridos juntamente às refeições.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e aduração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Aldazida® pode interagir com outros fármacos como antiinflamatórios não-esteróides,colestiramina, colestipol, lítio, carbenoxolona, aspirina, indometacina, ácidomefenâmico, cloreto de amônio, antipirina, digoxina e outros anti-hipertensivos ediuréticos.

É muito importante informar ao seu médico caso esteja usando outros medicamentosantes do início ou durante o tratamento com Aldazida®.

Informe ao seu médico o aparecimento de qualquer reação desagradável durante otratamento com Aldazida®, tais como: vômito, náuseas, distúrbios gastrintestinais,diarréia, dor abdominal, febre, mal-estar, reações alérgicas, erupções cutâneas,dermatite (irritação na pele), aumento da sensibilidade cutânea ao sol, coceira,aumento de pêlos, queda do cabelo, urticária (reação alérgica da pele), tontura, dor decabeça, parestesia (alterações da sensibilidade, como, por exemplo,””formigamentos””), impotência, confusão, alteração do desejo sexual, neoplasma mamário, dor na mama, distúrbios menstruais, cãibras. Foram também relatadosdistúrbios do potássio sangüíneo e de outros íons, alterações das plaquetas e célulasbrancas do sangue, alterações da função hepática e renal, icterícia colestática (pelede cor amarelada decorrente de alterações do fluxo da bile do fígado para o intestino)e pancreatite.

Aldazida® é contra-indicada a pacientes com insuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria, doença de Addison, hipercalcemia significativa, hiperpotassemia, além da hipersensibilidade à espironolactona, aos diuréticos tiazídicos e/ou a outros fármacos derivados da sulfonamida ou a qualquercomponente da fórmula.

Em pacientes diabéticos e pré-diabéticos pode ocorrer aumento dos níveis de açúcarno sangue.

Aldazida® pode aumentar a concentração de ácido úrico no sangue.

Sonolência e tontura ocorrem em alguns pacientes. Durante o tratamento o pacientenão deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podemestar prejudicadas.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

NÃO TOME REMÉDIO SEM O CONHECIMENTO DO SEU MÉDICO. PODE SERPERIGOSO PARA SUA SAÚDE.

PARTE III

INFORMAÇÕES TÉCNICAS

Propriedades Farmacodinâmicas

Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) é uma combinação de dois agentes diuréticoscom diferentes, mas complementares, mecanismos e locais de ação, proporcionando efeitosdiuréticos e anti-hipertensivos aditivos.

Adicionalmente, a espironolactona ajuda a minimizar a perda de potássiocaracteristicamente induzida pelo componente tiazídico.

O efeito diurético da espironolactona é mediado através de sua ação como antagonistafarmacológico específico da aldosterona, principalmente por ligação competitiva dosreceptores no local de troca sódio-potássio, aldosterona-dependente, localizado no túbulocontornado distal. As hidroclorotiazidas promovem a excreção de sódio e água, inibindoprincipalmente a reabsorção pelo segmento cortical de diluição do túbulo renal distal. Osefeitos dessa combinação são aditivos, resultando em aumento da excreção de água esódio, enquanto a espironolactona compensa a perda de potássio e magnésio causada pelatiazida e mantém o balanço eletrolítico.

Propriedades Farmacocinéticas

A espironolactona é rápida e amplamente metabolizada no fígado com umabiodisponibilidade que excede 90%. A alimentação aumenta a biodisponibilidade daespironolactona por aumentar sua absorção e possivelmente diminuir o metabolismo deprimeira passagem. Os principais metabólitos ativos são a canrenona e 7-α-espironolactonaque alcançam níveis-pico entre 2 a 4 horas após administração oral única.

A concentração plasmática de canrenone diminui em duas fases diferentes, sendo maisrápida nas primeiras 12 horas e mais lenta entre 12 a 96 horas. Mais de 90% daespironolactona e da canrenona estão ligadas às proteínas plasmáticas. Os metabólitos daespironolactona são excretados, principalmente, na urina, e também na bile.

A hidroclorotiazida é rapidamente absorvida após a administração oral.

O início da ação da hidroclorotiazida é observado dentro de 1 hora e persiste por 6 a 12horas. A concentração plasmática da hidroclorotiazida atinge os níveis mais altos em 1 a 2horas e diminui com a meia-vida de 4 a 5 horas.

A hidroclorotiazida somente sofre alterações metabólicas leves e é excretada na urina.

Os alimentos podem aumentar a biodisponibilidade como resultado de uma redução notrânsito intestinal.

A hidroclorotiazida é distribuída por todo espaço extracelular sem nenhuma acumulação,exceto no rim.

A espironolactona tem um início de ação diurética gradual atingindo o efeito máximo no 3ºdia do tratamento. A diurese continua por dois ou três dias após o término de seu uso.

Dados de Segurança Pré-Clínicos

A espironolactona demonstrou induzir a formação de tumores nos estudos de toxicidade crônica realizados em ratos, quando administrada em doses altas, com seus efeitos proliferativos manifestando-se nas glândulas endócrinas e no fígado, quando empregada emdoses 25 a 250 vezes maiores do que a dose humana diária (2 mg/kg).

Não foram vistos tumores nos macacos que receberam 20 a 250 mg/kg/dia durante 52semanas.

O significado desses achados em relação ao uso clínico é desconhecido. No entanto,parece que os efeitos nos ratos são secundários à indução das enzimas metabolizadorashepáticas P-450 nessas espécies. Está demonstrado que as vias de eliminação daespironolactona e seus metabólitos nos ratos são diferentes das do homem.

Observou-se leucemia mielocítica dose-dependente (acima de 20 mg/kg/dia) em ratos quereceberam canrenoato de potássio por um ano. A canrenona, principal metabólito docanrenoato de potássio é também um metabólito da espironolactona. Não foi registradoaumento de leucemia nos estudos de toxicidade crônica com a espironolactona em dosesde até 500 mg/kg/dia, em ratos. A espironolactona é destituída de efeito teratogênico noscamundongos (0-20 mg/kg/dia).

A hidroclorotiazida tem demonstrado ser hepatotóxica (degeneração densa, depleçãoglicogênica, inflamação periportal) em ratos. Entretanto, em 4 meses de estudo em ratos ecachorros com uma combinação de espironolactona e hidroclorotiazida de 3:1 comdosagens superiores a 160 mg/kg/dia não foi notada nenhuma toxicidade significativa.

INDICAÇÕES

Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) é indicada no tratamento da hipertensãoessencial, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose hepática (com ascite e/ou edema),síndrome nefrótica e outras condições edematosas; edema idiopático, na hipopotassemiainduzida por diurético e no tratamento de pacientes com insuficiência cardíaca congestivatomando digitálicos quando outras medidas forem consideradas impróprias ou inadequadaspara manter o balanço eletrolítico.

A aldosterona pode ser um fator etiológico em alguns casos de derrames de naturezamaligna e resultados benéficos têm sido relatados com o uso de Aldazida®.

CONTRA-INDICAÇÕES

Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) é contra-indicada a pacientes cominsuficiência renal aguda, diminuição significativa da função renal, anúria, doença deAddison, hipercalcemia significativa, hiperpotassemia, além da hipersensibilidade àespironolactona, aos diuréticos tiazídicos e/ou a outros fármacos derivados dasulfonamida ou a qualquer componente da fórmula.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O uso concomitante de espironolactona e outros diuréticos poupadores de potássio, inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), antagonistas da angiotensina II, bloqueadores da aldosterona, suplementos de potássio, uma dieta rica em potássio ousubstitutos do sal contendo potássio podem levar à hiperpotassemia grave.

É aconselhável realizar uma avaliação periódica dos eletrólitos séricos tendo em vista apossibilidade de hipo ou hiperpotassemia, alcalose hipoclorêmica, hiponatremia e umapossível elevação transitória da uréia sérica, especialmente em pacientes idosos e/ou comprejuízo preexistente da função hepática ou renal, nos quais a relação risco-benefício deveser sempre considerada. Cuidados devem ser tomados no tratamento de pacientes cominsuficiência hepática aguda ou grave, especialmente pacientes com volume plasmáticoefetivo baixo. Pode haver também um aumento potencial de risco em precipitar o comahepático em tais pacientes.

Pode ocorrer hiponatremia, especialmente quando Aldazida® (espironolactona,hidroclorotiazida) for combinada com outros diuréticos.

Relatou-se acidose metabólica hiperclorêmica reversível, geralmente associada comhiperpotassemia em alguns pacientes com cirrose hepática descompensada, mesmo comfunção renal normal. Deve-se ter cuidado no tratamento de pacientes com comprometimentohepático agudo ou grave, uma vez que a terapia vigorosa com diuréticos pode precipitarencefalopatia hepática.

Ficou demonstrado que a espironolactona aumenta a meia-vida plasmática da digoxina.Este fato pode resultar na elevação dos níveis de digoxina sérica, com a conseqüentetoxicidade digitálica. Pode ser necessário reduzir as doses de digitalização e de manutençãodigitálica, quando se associa a espironolactona. Além disso, o paciente deve sercuidadosamente acompanhado para que se evite tanto a subdigitalização, quanto aintoxicação digitálica. A espironolactona pode interferir na dosagem da concentraçãoplasmática de digoxina (vide "Interações Medicamentosas").

A hiperpotassemia também tem sido associada com o uso de indometacina. Pode-sedesenvolver hipopotassemia como resultado de uma diurese profunda, especialmentequando a Aldazida® é usada concomitantemente com diuréticos de alça, glicocorticóide, ouACTH.

A hipopotassemia pode agravar os efeitos da terapia com digitálicos. A depleção de potássiopode induzir a sinais de intoxicação por digitálicos com níveis de doses previamentetoleradas.

A hidroclorotiazida pode aumentar a concentração do ácido úrico no sangue. Pode-se fazernecessário um ajuste da dosagem nas medicações anti-gota.

As tiazidas podem aumentar as concentrações da glicose sanguínea em pacientesdiabéticos e pré-diabéticos. Podem ser necessários ajustes nas dosagens de insulina ou demedicação hipoglicêmica nesses pacientes.

A elevação dos níveis de colesterol e triglicérides pode estar associada ao uso dahidroclorotiazida.

Uso na Gravidez

Espironolactona não apresentou efeitos teratogênicos em camundongos. Coelhos que receberam espironolactona apresentaram taxa de concepção reduzida, aumento da taxa de reabsorção e número menor de nascimentos vivos. Nenhum efeito embriotóxico foi observado em ratos aos quais houve administração de altas doses de espironolactona, no entanto, houve relato de hipoprolactinemia limitada e relacionada à dose, assim como diminuição dos pesos da próstata ventral e da vesícula seminal em machos e aumento da secreção de hormônio luteinizante e dos pesos ovariano e uterino em fêmeas. Feminizaçãoda genitália externa em fetos masculinos foi relatada em um outro estudo em ratos.

Não está estabelecido o uso seguro de espironolactona durante a gravidez.

A espironolactona e seus metabólitos podem atravessar a barreira placentária.

As tiazidas atravessam a barreira placentária, podem diminuir a perfusão placentária,aumentar a inércia uterina e inibir o trabalho de parto.

Não há estudos em mulheres grávidas. Portanto, o uso de Aldazida® em mulheres grávidasrequer a avaliação prévia de seus benefícios em relação aos possíveis riscos que possaacarretar à mãe e ao feto.

Uso durante a Lactação

As tiazidas e a canrenona (metabólito da espironolactona) aparecem no leite materno. Casoo uso do produto seja considerado essencial, deve-se instituir um método alternativo dealimentação para o lactente.

Efeitos na habilidade de Dirigir e Operar Máquinas

Sonolência e tontura ocorrem em alguns pacientes. Durante o tratamento o paciente nãodeve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estarprejudicadas.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Foi relatada hiperpotassemia grave em pacientes que fazem uso de diuréticos poupadoresde potássio, incluindo espironolactona e inibidores da ECA (vide “”Advertências ePrecauções””). A Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) potencializa o efeito deoutros diuréticos e agentes anti-hipertensivos quando administrados concomitantemente.Pode ser necessária a redução da dose desses fármacos quando a Aldazida® é acrescidaao regime de tratamento.

A espironolactona e a hidroclorotiazida podem reduzir a capacidade de resposta vascular ànorepinefrina. Portanto, deve-se ter cuidado na sua administração a pacientes sujeitos àanestesia local ou geral enquanto tratados com este medicamento.

Colestiramina e colestipol reduzem a absorção da hidroclorotiazida e podem reduzir seusefeitos diuréticos.

Como a carbenoxolona pode causar retenção de sódio e provocar uma diminuição daeficácia da Aldazida®, o uso concomitante desses dois agentes deve ser evitado.

Na literatura médica aparecem vários relatos sobre uma possível interferência daespironolactona ou seus metabólitos nos radioimunoensaios de digoxina. O alcance e osignificado clínico potencial destes fatos não foram completamente determinados. Aespironolactona demonstrou aumentar a meia-vida da digoxina (vide "Advertências ePrecauções").

A hidroclorotiazida pode aumentar a responsividade aos relaxantes de músculosesqueléticos (exemplo: tubocurarina).

Os fármacos antiinflamatórios não-esteróides podem atenuar a eficácia natriurética dosdiuréticos pela inibição da síntese intrarenal de prostaglandinas.

Agentes diuréticos tiazídicos reduzem o clearance renal de lítio e aumentam o risco detoxicidade. Pode ser necessário um ajuste na dose de lítio.

Foi demonstrado que aspirina, indometacina e ácido mefenâmico atenuam o efeito diuréticoda espironolactona.

A espironolactona aumenta o metabolismo da antipirina.

Acidose metabólica hipercalêmica foi relatada em pacientes que receberam espironolactonaconcomitantemente a cloreto de amônio ou colestiramina.

REAÇÕES ADVERSAS

Pode-se desenvolver ginecomastia em associação com o uso de espironolactona. Odesenvolvimento da ginecomastia parece estar relacionado tanto à posologia quanto àduração da terapêutica e é normalmente reversível com a descontinuação do tratamentocom espironolactona. Em raras ocasiões, pode persistir algum aumento das mamas.

Os seguintes efeitos adversos têm sido relatados em experiências pós-comercializaçãotanto da espironolactona quanto da associação espironolactona, hidroclorotiazida, comfrequência ≥ 1%:

Trato gastrintestinal: vômitos, náuseas, distúrbios gastrintestinais incluindo cólica, diarréia edor abdominal.

Geral: astenia, febre, mal estar, reação anafilactóide.

Pele e apêndices: erupções cutâneas eritematosas ou maculopapulares, rash cutâneo,dermatite, fotossensibilidade, prurido, hipertricose, alopecia, urticária.

Sistema nervoso: tontura, dor de cabeça, parestesia.

Distúrbios psiquiátricos: impotência, confusão e alteração na libido.

Distúrbios endócrinos: neoplasma mamário, incluindo malignidade, dor na mama.

Distúrbios metabólicos e nutricionais: distúrbios eletrolíticos, hiperpotassemia.

Sistema reprodutivo: distúrbios menstruais.

Distúrbios hematológicos: trombocitopenia e leucopenia (incluindo agranulocitose).

Distúrbios hepáticos e urinários: função hepática anormal, insuficiência renal aguda.

Musculoesquelética: cãibras em membros inferiores.

Outros efeitos adversos relatados com o uso de tiazidas, incluindo associação deespironolactona, hidroclorotiazida, foram pancreatite e icterícia colestática.

Existem relatos de que os derivados sulfonamídicos, incluindo os tiazídicos, exacerbam ouativam o lupus eritematoso sistêmico.

As reações adversas são geralmente reversíveis após a descontinuação do tratamento comAldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida).

POSOLOGIA

Os comprimidos deverão ser administrados juntamente com as refeições.

Uso em Adultos

Hipertensão Essencial

A administração de ½ a 2 comprimidos diários será adequada para a maioria dos pacientesdesde que o tratamento seja mantido por duas semanas ou mais. A dose dos outrosmedicamentos anti-hipertensivos associados deve, em primeiro lugar, ser reduzida pelomenos em 50% quando Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) é adicionada aoesquema terapêutico e, então, reajustada conforme a necessidade individual. Se desejado,a dose diária poderá ser administrada em uma só tomada ou dividida em 2 doses, nomínimo por 2 semanas. A dose deverá ser ajustada para cada caso.

Insuficiência Cardíaca Congestiva e Outras Condições Associadas à Edema

A administração diária de 2 comprimidos de Aldazida® em doses fracionadas seráadequada à maioria dos pacientes, desde que o tratamento seja mantido por duas semanasou mais; todavia, a dose terapêutica pode variar entre meio até quatro comprimidos diários.Se desejado, a dose diária poderá ser administrada em uma só tomada. A dose diária deveser ajustada para cada caso.

Uso em Crianças

Para edema em crianças, a dose diária de manutenção de Aldazida® deve ser aquela queforneça 1,5 a 3,0 mg de espironolactona por quilo de peso. A dose deverá ser determinadacom base na resposta e tolerabilidade.

Uso em Idosos

Aos pacientes idosos aplicam-se todas as recomendações acima descritas.

SUPERDOSAGEM

A superdosagem aguda poderá manifestar-se por vômito, náusea, tontura, confusão mental, erupção cutânea eritematosa ou maculopapular, sonolência ou diarréia. Podem ocorrer desequilíbrio eletrolítico e desidratação. Caso os digitálicos tenham sido administrados, ahipopotassemia pode acentuar arritmias cardíacas.

O tratamento da superdosagem deve ser sintomático e direcionado à reposição de líquidose eletrólitos.

Não existem antídotos específicos. No caso de ingestão acidental, instituir as medidasassistenciais necessárias.

Se houver desequilíbrio eletrolítico ou depleção de fluidos tratar adequadamente.

A hiperpotassemia poderá ser tratada pela rápida administração de glicose (20% a 50%) einsulina regular, usando 0,25 a 0,5 unidades de insulina por grama de glicose.

Pode-se administrar diuréticos excretores de potássio e resinas de troca iônica, repetindoconforme necessário.

Deve-se descontinuar o uso de Aldazida® (espironolactona, hidroclorotiazida) restringindose a ingestão de potássio (inclusive pela dieta).

PARTE IV

MS – 1.0216.0170 Farmacêutica Responsável: Raquel Oppermann ? CRF-SP nº 36144

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA

Número de lote e data de fabricação: vide embalagem externa.

LABORATÓRIOS PFIZER LTDA.Av. Monteiro Lobato, 2270 CEP 07190-001 ? Guarulhos ? SPCNPJ nº 46.070.868/0001-69Indústria Brasileira.

Fale Pfizer 0800-16-7575www.pfizer.com.br

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