Princípio ativo: albumina humanaAlbumina Humana 20% Blaüsiegel

MODELO DE BULA
ALBUMINA HUMANA 20%200 mg/ml
Solução Injetável

Somente para uso endovenoso. Uso adulto e pediátrico
Apresentação: frasco- ampola com 50 ml.

COMPOSIÇÃO – ALBUMINA HUMANA

Albumina Humana  20% – solução injetável – é obtida do sangue de doadores saudáveis. Cada 50 ml do produto contém 10 g de albumina sérica extraída de um “pool” de plasma humano normal. É estabilizada com caprilato de sódio e acetiltriptofanato de sódio, esterilizada por filtração e por exposição à temperatura de 60ºC durante 10 horas, no acondicionamento final, o que exclui a possibilidade de transmissão de doenças infecciosas, inclusive hepatite B, C e Aids. O produto é apirogênico e isento de preservativo.

PROPRIEDADES – ALBUMINA HUMANA

A importância fisiológica da albumina, baseia- se na manutenção do equilíbrio coloidosmótico ou oncótico do plasma sanguíneo, mantendo a fluidez nos vasos sanguíneos e estabilizando o volume circulante. Em condições normais, a albumina humana sanguínea é responsável por 80 a 85% da pressão oncótica e coloidal do plasma.Em condições de deficiência da albumina plasmática, a administração intravenosa restaura o volume sanguíneo e restitui as proteínas plasmáticas que permitem a normalização do transporte de substâncias (hormônios, nutrientes, medicamentos, toxinas, etc).
A distribuição intravascular da albumina em relação à quantidade corpórea total é de 42%. Quando utilizada em infusão intravenosa gota- a-gota, mobiliza grande volume de líquido intersticial para o compartimento intravascular.
A albumina distribui- se parcialmente no intestino e área intracelular, aumentando a concentração nos vasos linfáticos e, posteriormente, na circulação venosa.
A Albumina Humana  20%, com baixo teor de sal, apresenta poder coloidosmótico, aproximadamente 4 vezes superior ao do plasma.

INDICAÇÕES – ALBUMINA HUMANA

A albumina humana é indicada nos casos em que se necessite corrigir a volemia e a pressão coloidosmótica.
A Albumina Humana  20% é indicada em edemas (por exemplo, edema cerebral), processos tóxicos (por exemplo, toxemia gravídica e hiperbilirrubinemia), na terapia da substituição do volume sanguíneo e em casos de hipoalbuminemia devida à cirrose hepática e nefroses.

CONTRA-INDICAÇÕES – ALBUMINA HUMANA

De modo geral,  a albumina humana é contra- indicada em pacientes com insuficiência cardíaca.A utilização da Albumina Humana  20% sem prévia diluição é contra- indicada na desidratação.

PRECAUÇÕES – ALBUMINA HUMANA

A monitorização dos eletrólitos é sempre importante em todos os casos nos quais se administra albumina; a frequência dessa monitorização depende do procedimento e do quadro clínico do paciente.
Em pacientes portadores de enfermidades nas quais uma sobrecarga por aumento de volume e/ou pressão pode ser perigoso, tais como insuficiência cardíaca descompensada, hipertensão grave, varizes do esôfago, diásteses hemorrágicas e anúria de causa renal ou pós- renal, a albumina deve ser utilizada sob rigorosa observação médica com infusão lenta e monitorização contínua dos parâmetros clínicos. Nestes casos, usar preferencialmente uma diluição na proporção de 1:4.
O produto contém de 100 a 160 mEq/l de sódio e isto deve ser considerado quando houver a necessidade de se controlar a ingestão do sal.
Aos primeiros sinais de sobrecarga circulatória (dor de cabeça, dispnéia, estase jugular) a infusão deve ser imediatamente interrompida.

ADVERTÊNCIAS – ALBUMINA HUMANA

Podem ocorrer sinais ou sintomas de incompatibilidade, inclusive reações do tipo alérgico.Na ocorrências destas reações recomendam- se as seguintes medidas imediatas:
··    Sintomas subjetivos (dor na nuca, náuseas, rubor, etc.): interromper a infusão.
··    Dispnéia, choque ou sinais isolados de choque: administrar epinefrina por via intravenosa; administrar corticosteróides em altas doses por via intravenosa; restaurar o volume sanguíneo e aplicar oxigênio através de cateter intranasal.
·    Parada cardíaca ou respiratória: reanimar.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS – ALBUMINA HUMANA

A albumina administrada por via intravenosa não interage com medicamentos ou alimentos. Todavia, como tem função no transporte de fármacos, metabólitos e outras substâncias, sua administração modifica o estado fisiológico do paciente com tendência a trazê- lo de volta às condições normais.

REAÇÕES ADVERSAS – ALBUMINA HUMANA

A Albumina Humana  20%, é isotônica e pode causar hipervolemia. Embora com baixa incidência de acontecimento existe o risco de insuficiência circulatória por hipervolemia ou grave reação de incompatibilidade com choque. Ambas as situações podem levar à parada cardíaca e morte. Durante ou pós infusão de soluções que afetam o volume sanguíneo, podem ocorrer reações urticariformes transitórias, hipotensão temporária, aumento da temperatura e/ou calafrios. Tais reações são raras e a experiência mostrou que desaparecem rapidamente com a interrupção da infusão.

CUIDADOS DE ADMINISTRAÇÃO, POSOLOGIA, MODO DE USAR: – ALBUMINA HUMANA

Uso endovenosoO equipo deve ser descartável para prevenir contaminações.
O conteúdo do frasco de infusão, uma vez aberto, deve ser utilizado imediatamente.
Não é necessário a determinação prévia do tipo sanguíneo pois a albumina humana é isenta de isoaglutininas.
Somente devem ser utilizadas soluções claras, sem turvação.
A solução de albumina humana não deve ser utilizada em temperatura muito abaixo da temperatura corpórea.

POSOLOGIA – ALBUMINA HUMANA

A quantidade do produto, a diluição adequada e a duração do tratamento dependem do quadro clínico. Quando utiliza- se Albumina Humana  20% sem diluição, deve-se promover a hidratação do paciente, se necessário.
Recomenda- se o seguinte esquema posológico:
··    Cirrose hepática ou nefrose, doenças e cirurgias gastrointestinais. Pré e pós- operatório: Usar albumina não diluída (20%) na velocidade de 35 a 70 gotas/minuto, ou diluída 1:4 em soro fisiológico na velocidade de 125 gotas/minuto. A quantidade a ser utilizada e a duração do tratamento dependem do quadro clínico. É necessário controlar regularmente a albumina sérica.
·    Queimaduras: usar albumina não diluída (20%) na velocidade de 125 gotas/minuto, no volume total de 50 a 100ml, ou diluída à 1:4 em soro fisiológico. Em casos graves, utilizar a infusão rápida: 500 ml em 15 a 30 minutos.
·    Edema cerebral: usar albumina não diluída na velocidade de 35 a 70 gotas/minuto, no volume de 50 a 100ml. Utilizar concomitantemente solução hipertônica e/ou diuréticos e reduzir a administração de líquidos.
·    Toxemia gravídica: usar albumina não diluída na velocidade de 125 gotas/minutos, no volume de 50 a 300ml.
·    Hemorragia, perda de plasma e choque hipovolêmico: no início do tratamento, usar albumina não diluída na velocidade de 125 gotas/minuto, no volume de 50 a 100ml. Em casos graves, pode ser utilizada a albumina diluída em infusão rápida: 500 ml em 15 a 30 minutos.
Na manutenção, utilizar albumina diluída 1:4 em soro fisiológico, na velocidade de 125 gotas/minuto ou cerca de 500 ml/hora. Caso o valor do hematócrito fique menor que 25%, deve- se utilizar adicionalmente sangue total ou concentrado de hemácias.
··    Desidratação com deficiência de albumina e estabilização do volume circulante pré, intra e pós operatória: Usar albumina diluída 1:4 em soro fisiológico ou glicosado a 5%, na velocidade de 125 gotas/minuto. A quantidade infundida e a duração do tratamento dependem do quadro clínico.
·    Perfusão extracorpórea (auxílio à circulação): administrar em quantidade proporcional à solução de perfusão.
·    Hiperbilirrubinemia do recém- nascido: administrar albumina não diluída de 5 a 14 ml/kg de peso corporal, 30 minutos antes de iniciar a exsanguíneo transfusão.

SUPERDOSAGEM – ALBUMINA HUMANA

Um aumento passageiro de albumina é auto- regulável através de extravasamento protéico vascular, aumento da degradação e inibição da síntese, até que os valores retornem a níveis normais. A administração excessiva pode levar à sobrecarga circulatória e, em casos extremos, à insuficiência cardíaca e morte.

VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA.USO RESTRITO A HOSPITAIS.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO LONGE DO ALCANCE DA CRIANÇAS.
Lote, fabricação e validade: vide cartucho. Mantenha em local fresco e ao abrigo da luz.

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BLAUSIEGEL

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